Olha o que eu achei:
"Lima Barreto é considerado um autor Pré-modernista por causa da forma com que encara os verdadeiros problemas do Brasil. Dessa forma, critica o nacionalismo ufanista surgido no final do séc. XIX e início do XX."
Espero que tenha ajudado...!!! bjo
2006-09-10 12:31:38
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answer #1
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answered by Linda Lu 2
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Lima Barreto é considerado um autor Pré-modernista por causa da forma com que encara os verdadeiros problemas do Brasil. Dessa forma, critica o nacionalismo ufanista surgido no final do séc. XIX e início do XX. Apesar de Lima Barreto não ter sido reconhecido, em seu tempo, como um grande escritor, é inegável que pelo menos o romance "Triste Fim de Policarpo Quaresma" figure entre as obras primas da nossa literatura.
2006-09-10 17:02:22
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answer #2
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answered by Esperança 4
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Pré-Modernismo (fim séc. XIX e início XX)
Esta época apresenta, na literatura, um entrecruzar de várias correntes estéticas. Por um lado, tem-se a queda da proposta realista-naturalista-parnasiana, e de outro uma afirmação da poesia simbolista. Na mesma época, então, vai surgir uma prosa de ficção que, ligada à tradição realista, vai revelar criticamente as tensões da sociedade brasileira.
Não pode ser considerada uma escola literária, mas sim um período literário de transição para o Modernismo.
Características:
Na prosa, tem-se Euclides da Cunha, Graça Aranha, Lima Barreto e Monteiro Lobato que se posicionam diante dos problemas sociais e culturais, criticando o Brasil arcaico e negando o academicismo dominante. Na poesia, Augusto dos Anjos modifica o Simbolismo, injetando-lhe traços expressionistas e revelando uma visão escatológica (cenas de fim do mundo) da vida.
Quanto às características, percebe-se um individualismo muito forte, ainda assim pode-se destacar alguns pontos de aproximação desses autores.
-ruptura com o passado, principalmente em Augusto dos Anjos que afronta a poesia parnasiana ainda em vigor;
-denúncia da realidade brasileira, mostrando o Brasil não oficial do sertão, dos caboclos e dos subúrbios;
-regionalismo N e NE com Euclides; Vale do Paraíba e interior paulista com Lobato; ES com Graça Aranha e subúrbio carioca com Lima Barreto;
-tipos humanos marginalizados (sertanejo, nordestino, mulato, caipira, funcionário público);
-apresentação crítica do real na ficção.
Lima Barreto (1881/1922)
Nascido de pai português e mãe escrava, era mulato e pobre. Afilhado do Visconde do Ouro Preto, conseguiu estudar e ingressar aos 15 anos na Escola Politécnica. Lá sofreu toda sorte de humilhações e preconceitos e, quando estava no 3º ano, teve de trabalhar e sustentar a família, pois o pai enlouquecera. Presta concurso para escriturário no Ministério da Guerra, permanecendo nessa modesta função até aposentar-se.
Socialista influenciado por autores russos, Lima Barreto vive intensamente as contradições do início do século, torna-se alcoólatra e passa por profundas crises depressivas, sendo internado por duas vezes. Em todos os seus romances, percebe-se traço autobiográfico, principalmente através de personagens negros ou mestiços que sofrem preconceitos.
Mostra um perfeito retrato do subúrbio carioca, criticando a miséria das favelas e dos cortiços. Posiciona-se contra o nacionalismo ufanista, a educação recebida pelas mulheres, voltada para o casamento, e a República com seu exagerado militarismo. Utiliza-se da alta sociedade para desmacará-la, desmitificá-la em sua banalidade.
Seus personagens são humildes funcionários públicos, alcoólatras e miseráveis.. Sua linguagem é jornalística e até panfletária.
Triste Fim de Policarpo Quaresma é a obra que lhe garante notoriedade. Antes de falir, o editor Monteiro Lobato publica Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá e, pela primeira vez, Barreto é bem pago por algum original.
Obras principais:
Romance:
Recordações do Escrivão Isaías Camnha (tematiza preconceito racial e crítica ao jornalismo carioca - 1909)
Triste Fim de Policarpo Quaresma (inicialmente publicado em folhetins - 1915)
Numa e Ninfa (1915)
Vida e Morte de M. J. Gonzaga e Sá (1919)
Clara dos Anjos (1948)
Conto:
História e Sonhos (1956)
Sátira Política e Literária:
Os Bruzundangas (1923)
Coisas do Reino do Jambon (1956)
Humorismo:
Aventuras do Dr. Bogoloff (1912)
Artigos e Crônicas:
Feiras e Mafuás (1956)
Bagatelas (1956)
Crônicas sobre Folclore Urbano:
Matginália (1956)
Vida Urbana (1956)
Memórias:
Diário Íntimo (1956)
Cemitério dos Vivos (1956)
2006-09-10 13:08:33
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answer #3
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answered by sabes190023 2
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