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Quais são as principais características da escola literária Pós-modernismo?
Os 10 pontos vão para a resposta mais completa e bem embasada.
Quem se arrisca?

2006-09-10 07:51:31 · 17 respostas · perguntado por Fernanda F 2 em Artes e Humanidades Livros e Autores

17 respostas

Fernanda F, puxa... que nome sexy, gata! ssss... lembra Cristiane F, mas... sem estresse, entendeu? E esse avátar que vc escolheu! Meu Deeeeeuuusssss... que loucura, que charme! Vou mandar para vc, primeiro, à guisa de ilustração, um soneto pós-moderno do Igor Christiano Buys, que é... pô, Deus, cara, entendeu? Deus do pós-modernismo.


LEÃO ESTRANGULADO.


(Transborda, desde o osso, a alma de meu braço,
E esculpe-se no ar, baço, um gesto inacabado:
Da dor as mãos sem cor procuram no esfolado
A ausência de tua pele, o esquartejado abraço...

Não te pode deter o imenso e morno laço,
Feito... como de pele e já tão tensionado
Que se rasga entre os passos do vulto imantado...
Rompe-se no ar, lasso, o gesto que não faço.

Da mágoa a áqua mão não tem poder de pulso,
E, sem poder de unha, a dor de um gesto avulso,
Na vitrina do adeus, se espalma no mormaço.

Palavra, pomba morta entre dentes de aço...)
Não podes mais bramar, leão estrangulado...
E lavam-se-me as mãos do sangue do teu brado.

Vou pôr aqui, também, um texto copiado e colado, que é o que a grande maioria faz, infelizmente, mas, pelo menos, eu tentei primar pelo bom-gosto na seleção dos textos.

"Para Gianni Vattino (2001)

“a chamada "pós-modernidade" aparece como uma espécie de Renascimento dos ideais banidos e cassados por nossa modernidade racionalizadora. Esta modernidade teria terminado a partir do momento em que não podemos mais falar da história como algo de unitário e quando morre o mito do Progresso. É a emergência desses ideais que seria responsável por toda uma onda de comportamentos e de atitudes irracionais e desencantados em relação à política e pelo crescimento do ceticismo face aos valores fundamentais da modernidade. Estaríamos dando Adeus à modernidade, à Razão (Feyerabend) Quem acredita ainda que "todo real é racional e que todo real é racional"(Hegel)? Que esperança podemos depositar no projeto da Razão emancipada, quando sabemos que se financeiro submetido ao jogo cego do mercado? Como pode o homem ser feliz no interior da lógica do sistema, onde só tem valor o que funciona segundo previsões, onde seus desejos, suas paixões, necessidades e aspirações passam a ser racionalmente administrados e manipulados pela lógica da eficácia econômica que o reduz ao papel de simples consumidor”.

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O pensador brasileiro Sérgio Paulo Rouanet no seu estudo “As origens do Iluminismo” (1987) oportunamente observa que o prefixo pós tem muito mais o sentido de exorcizar o velho (a modernidade) do que de articular o novo (o pós-moderno). Ou seja, o que há é uma “consciência de ruptura”, que o autor não considera uma “ruptura real”. Rouanet escreve:

“depois da experiência de duas guerras mundiais, depois de Aushwitz, depois de Hiroshima, vivendo num mundo ameaçado pela aniquilação atômica, pela ressurreição dos velhos fanatismos políticos e religiosos e pela degradação dos ecossistemas, o homem contemporâneo está cansado da modernidade. Todos esses males são atribuídos ao mundo moderno. Essa atitude de rejeição se traduz na convicção de que estamos transitando para um novo paradigma. O desejo de ruptura leva à convicção de que essa ruptura já ocorreu, ou está em vias de ocorrer (...). O pós-moderno é muito mais a fadiga crepuscular de uma época que parece extinguir-se ingloriosamente que o hino de júbilo de amanhãs que despontam. À consciência pós-moderna não corresponde uma realidade pós-moderna. Nesse sentido, ela é um simples mal-estar da modernidade, um sonho da modernidade. É literalmente, falsa consciência, porque consciência de uma ruptura que não houve, ao mesmo tempo, é também consciência verdadeira, porque alude, de algum modo, às deformações da modernidade”.

Fernandinha, minha... porr, sei lá, minha Musa inteligente...
Um beijinho gostoso.

PS: a irreverência desta postura pretende ser também ilustrativa da postura pós-moderna em relação ao mundo aos clichês, às verdades predeterminadas e lógicas.

2006-09-10 12:04:36 · answer #1 · answered by Rodrigo A 3 · 0 1

Chama-se de Pós-Modernidade a condição sócio-cultural e estética do estágio do capitalismo pós-industrial, que é o contemporâneo. Teóricos e acadêmicos têm diferentes concepções sobre o termo. Para o crítico marxista norte-americano Fredric Jameson, a Pós-Modernidade é a “lógica cultural do capitalismo tardio”. De acordo com Jürgen Habermas, a Pós-Modernidade estaria relacionada a tendências políticas e culturais neoconservadoras, determinadas a combater os ideais iluministas e os de esquerda. Já o francês François Lyotard prestigia a Pós-Modernidade como verdadeiro rompimento com as antigas verdades absolutas, como marxismo e liberalismo, típicas da Modernidade.

A idéia de "pós-modernismo" surgiu pela primeira vez no mundo hispânico, na década de 1930, uma geração antes de seu aparecimento na Inglaterra ou nos EUA. Perry Anderson, conhecido pelos seus estudos dos fenômenos culturais e políticos contemporâneos, em "As Origens da Pós-Modernidade" (1999), conta que foi um amigo de Unamuno e Ortega, Frederico de Onís, que imprimiu o termo pela primeira vez, embora descrevendo um refluxo conservador dentro do próprio modernismo. Mas coube ao filósofo francês Jean-François Lyotard, com a publicação "A Condição Pós-Moderna" (1979), a expansão do uso do conceito.

Em sua origem, pós-modernismo significava a perda da historicidade e o fim da "grande narrativa" - o que no campo estético significou o fim de uma tradição de mudança e ruptura, o apagamento da fronteira entre alta cultura e da cultura de massa e a prática da apropriação e da citação de obras do passado.

Dentre os traços peculiares presentes em todas as modalidades artísticas, destaca-se a tendência a eliminar as fronteiras entre a arte erudita e a arte popular, com intensa valorização desta última voltada para a cultura de massa. Diluem-se também os critérios tradicionais de definição da estética. O cruzamento de vários textos – a valorização da intertextualidade, a aproximação com obras do passado – determina a confluência de estilos, exibindo e destacando o meio, a mídia, e não o produto final. Alguns autores contudo, tentam listar características específicas da produção literária pós-moderna, como por exemplo Domício Proença Filho (1988).

Características
- As principais características do Pós-Modernismo negam ou incorporam, de alguma forma, traços modernos. São elas:
* Eliminação das fronteiras entre arte erudita e popular - A arte pós-moderna criou um produto de grande aceitação por todas as camadas sociais, sendo ele comunicável, fácil e menos crítico. Só assim a arte seria um mercadoria vendável.
* Ecletismo - Efeito de movimento, desequilíbrio e fantasia. O ecletismo não obedece regras, questionando limites entre o bom e o mau-gosto.
* Intertextualidade - É o aproveitamento intencional de textos do passado, em sua maioria com objetivo irônico e até paródico, sendo mais humorístico que crítico.
* Individualismo narcisista - Individualismo exacerbado, dedicando-se às lutas minoritárias, como a ecologia, as mulheres, os negros, homossexuais, entre outros.
* Niilismo - O indivíduo pós-moderno em nada crê, nada espera, por nada luta e não acredita que haja um sentido para a existência, entregando-se ao prazer do consumo e tirando o máximo que pode do presente.
* Humor - Tentativa de desdramatizar o social, evitando que o indivíduo se preocupe, fique tenso ou deprimido, fazendo que com ele ria sem tensão, para descontrair e relaxar.


Moderno
- "Alta" cultura
- Sentido crítico
- Seriedade
- Realidade
- Obra original
- Subjetivismo
- Hermetismo
- Abstração
- Afirmação da arte

Pós-Moderno
- Culturade mercado
- Visão menos crítica
- Humor
- Hiper-realidade
- Paródia ou pastiche
- Narcisismo
- Facilidade
- Figurativismo
- Desvalorização da arte

>>>>>>>>>>> E aí, serve?
Um bj, se cuida.

2006-09-10 15:30:05 · answer #2 · answered by MaLuKinHa 2 · 1 0

- As principais características do Pós-Modernismo negam ou incorporam, de alguma forma, traços modernos. São elas:
* Eliminação das fronteiras entre arte erudita e popular - A arte pós-moderna criou um produto de grande aceitação por todas as camadas sociais, sendo ele comunicável, fácil e menos crítico. Só assim a arte seria um mercadoria vendável.
* Ecletismo - Efeito de movimento, desequilíbrio e fantasia. O ecletismo não obedece regras, questionando limites entre o bom e o mau-gosto.
* Intertextualidade - É o aproveitamento intencional de textos do passado, em sua maioria com objetivo irônico e até paródico, sendo mais humorístico que crítico.
* Individualismo narcisista - Individualismo exacerbado, dedicando-se às lutas minoritárias, como a ecologia, as mulheres, os negros, homossexuais, entre outros.
* Niilismo - O indivíduo pós-moderno em nada crê, nada espera, por nada luta e não acredita que haja um sentido para a existência, entregando-se ao prazer do consumo e tirando o máximo que pode do presente.
* Humor - Tentativa de desdramatizar o social, evitando que o indivíduo se preocupe, fique tenso ou deprimido, fazendo que com ele ria sem tensão, para descontrair e relaxar.

O Pós-Modernismo se insere no contexto dos extraordinários fenômenos sociais e políticos de 1945, o ano que assistiu ao fim da Segunda Guerra Mundial e ao início da Era Atômica. O mundo passa a acreditar numa paz duradoura, mas logo depois se inicia a Guerra Fria. A prosa brasileira, tanto nos romances como nos contos, aprofunda a tendência em busca de uma literatura intimista, de sondagem psicológica, introspectiva, com destaque para Clarice Lispector (1925-1977). Ao mesmo tempo, o regionalismo adquire uma nova dimensão, com a produção fantástica de João Guimarães Rosa (1908-1967) e sua recriação dos costumes e da fala sertaneja, penetrando fundo na psicologia do jagunço do Brasil central. Na poesia, ganha corpo, a partir de 1945, uma geração de poetas que se opõe às conquistas e inovações dos modernistas de 1922. Essa geração de escritores negou a liberdade formal, as ironias e as sátiras modernistas e partiu para uma poesia mais equilibrada e séria. A preocupação primordial era quanto ao restabelecimento da forma artística e bela. Esse grupo, chamado de Geração de 45, era formado, entre outros poetas, por Lêdo Ivo (1924), Péricles Eugênio da Silva Ramos (1919) e Geir Campos (1924). O final dos anos 40, no entanto, revelou um dos mais importantes poetas da nossa literatura, não filiado esteticamente a qualquer grupo e aprofundador das experiências modernistas anteriores: João Cabral de Melo Neto (1920). Contemporâneos dele, e com alguns pontos de contato com sua obra, destacam-se Ferreira Gullar (1930) e Mauro Mota (1912-1984).

2006-09-10 15:05:57 · answer #3 · answered by Tia Teffy 2 · 1 0

Eu tenho um livro que fala este assunto, mas estou com preguiça de escrever tanto.

2006-09-14 19:40:35 · answer #4 · answered by Veterana. 7 · 0 0

Prefiro ganhar dois pontos ao invés de me matar tentando responder a esta pergunta, fuiiiiiiiiii.rsrsrsrs

2006-09-14 17:24:42 · answer #5 · answered by Solrac 2 · 0 0

2 pts ta bom

2006-09-14 17:05:32 · answer #6 · answered by Renato M 3 · 0 0

Ne..... procura. a Escolinha é dura

2006-09-13 22:02:18 · answer #7 · answered by CAMILO JOSE O 4 · 0 0

Haha você quer que a gente faça seu trabalho de escola né?

2006-09-12 22:20:48 · answer #8 · answered by susi_gaucha 7 · 0 0

Valeu ,mas não estou a fim de responder não!!!

2006-09-10 19:49:31 · answer #9 · answered by Felipe C. 2 · 0 0

Olha, pós-modernismo normalmente é mais associado a um espírito de época do que a qualquer escola. Até porque não está relacionado a qualquer grupo organizado, literário ou de outras artes. Imagine eles chegarem e decidirem: "Ah, agora o modernismo passou e nós somos pós-modernos"!!! Categorias como "pré" ou "pós" alguma coisa são muito contestadas, pois são decididas a posteriori, ou seja, anos depois das manifestações artísticas alguém vai lá e procura colocá-las todas em um mesmo saco, achar características comuns a coisas que, muitas vezes, estão a anos-luz de distância, só por acharem que há a necessidade de colocar tudo em categorias. Exemplo disso é o pré-modernismo, que pode ser muito didático, mas reúne autores tão díspares quanto Lima Barreto, Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos. Se você precisa disso pra lição de casa, tudo bem, as respostas acima estão bem completas. Agora, não leve isso para a vida, por favor, procure ler os autores que estão indicados aí e você vai perceber o quanto é sem sentido uma classificação dessas!

2006-09-10 16:49:04 · answer #10 · answered by Ariadne 4 · 0 0

Não gosto de pesquisar.na web está cheio de respostas.

2006-09-10 16:40:42 · answer #11 · answered by Anonymous · 0 0

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