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7 respostas

Olá Paulo,

Acho que o processo de avaliação deve encorajar os alunos a expressar todo o seu potencial. Havendo uma boa abordagem situacional, todas as modalidades de avaliação que você citou podem ser úteis.

Contudo, a melhor forma de avaliação na minha opinião é aquela que pode materializar a expressão dos esforços, habilidades, talentos e conhecimentos de um aluno ou de um grupo.

Entendo que o estudo deve expressar valor prático e capacitação para a vida.

Acho que nosso modelo educacional sofre de uma miopia mortal onde poucos estudantes e mestres conseguem encontrar discernimento, rumo e estímulo para produzir resultados diferenciais.

É preciso valorizar, capacitar e estimular o professor, para ser um amigo, mestre, conselheiro e exemplo de pessoa capaz e realizadora, um grande referencial de inspiração para seus alunos.

Um grave equívoco em minha opinião é o fato de nosso modelo de ensino não ser focado em experimentação e sim na apresentação e avaliação da absorção de conceitos.

Entendo que a necessidade de buscar maior resultado de seus esforços no trabalho, levou o homem através dos séculos a aprimorar suas técnicas, pelo exercício da percepção, criando conhecimento.

O trabalho é a verdadeira forja do Conhecimento, através da Experimentação, Observação e Interação Direta.

Veja como uma criança se desenvolve nos primeiros anos.

Utiliza a observação, experimentação e prática para aprender coisas desafiadoras como andar, correr, sentar, falar e interagir no mundo a sua volta.

Tudo o que aprendemos na escola foi fruto do trabalho, esforço e experimentação de alguém. A escola contudo, nos dá o peixe e não nos ensina a pescar (experimentar, observar e interagir).

O trabalho é o laboratório onde é sintetizado o saber.

No modelo educacional atual, as pessoas estudam muitos anos para só depois ter contato com o trabalho.

O trabalho através da experimentação deveria ser o nosso principal quadro negro, não com fins lucrativos mas sim de aprendizado.

A pessoa deveria aprender a ser útil, capaz e produtiva ainda na infância, adquirindo maior consciência do seu real valor e potencial, procurando aprimorar seus conhecimentos, pesquisar, estudar e experimentar para agregar maior valor aos seus esforços, desenvolvendo habilidades.

Veja como o trabalho é realizado nas empresas.

Utilizamos os melhores recursos disponíveis e consultamos todas as fontes de informação ao alcance, procurando uma melhor solução para os problemas.

Trabalhamos em grupo procurando compartilhar recursos e informações da forma mais harmônica possível, procurando viabilizar um clima organizacional saudável, aprendendo a ser flexíveis, negociar e ceder quando necessário.

Veja como é estimulado hoje o trabalho em equipe entre os alunos numa escola, quando há.

Numa empresa existe a figura do lider de projeto, que planeja e coordena as atividades do grupo. Na maioria das escolas isto é deixado a critério dos alunos, sem disciplina e claras diretrizes, impossibilitando o exercício da liderança.

Resultado: Baixo nível interação, resultados e sinergia dos grupos.

Além disso, na escola você é condicionado a assimilar conteúdo e fazer provas desprovido de quaisquer fontes de recursos auxiliares de consulta ou facilitação.

Me diga, em que empresa se trabalha assim? Como é possível dar o máximo de si mesmo, construir e agregar valor, sendo condicionado em toda a vida acadêmica sempre trabalhar com recursos mínimos.

A subnutrição educacional não faz bem à ninguém, havendo hoje enormes contingentes de pessoas com diploma e sem emprego.

Nas organizações trabalha-se para fazer o máximo com uso estratégico dos meios, principalmente do tempo.

Não basta fazer a tarefa ou a lição, é preciso produzir excelência e agregar valor.

Isto só é possível quando se foi educado para aprender a dar o máximo de si, exercitando superação ao longo de toda a carreira escolar, não faltando recursos para expressá-los.

Ninguém no ambiente de trabalho leva prova dos alunos para corrigir em casa. A avaliação é contínua e em tempo real, observando-se atitudes, habilidades, conhecimentos, comprometimento e resultados.

A escola atualmente vive no mundo da lua, a realidade do mundo profissional é um duro choque para a maioria de nossos estudantes.

A educação deveria construir pessoas capazes e confiantes, primeiro no âmbito do lar, depois no da sociedade e, finalmente, no trabalho profissional.

Muitos estudantes com 2º grau completo hoje em dia, não foram sequer capacitados para administrar bem a própria casa.

Habilidades básicas como fazer uma boa limpeza, organizar as coisas nos lugares, cozinhar, passar e lavar e que são básicas para que o indivíduo sinta-se útil, capaz e mais independente, deixando de ser um peso na rotina familiar, não é ensinado na escola, pois lá ainda não se descobriu a importância da experimentação, disciplina e formação de hábitos.

A educação deve priorizar por parte do aluno o reconhecimento de seu próprio valor, capacidade e potencial de realização.

Atividades básicas como varrer e lavar o chão, arrumar um quarto, lavar os pratos, organizar o ambiente, fundamentais para uma interação saudável entre as pessoas no dia a dia, não são consideradas no plano pedagógico, focado mais em conhecimento e menos em capacitação para a vida no âmbito familiar, social e profissional.

O relacionamento estável, útil e agregador entre as pessoas é um conhecimento diferencial, que traduz-se em comportamento, gestos e atitudes saudáveis.

Deve ser desenvolvido, estimulado e avaliado ao longo de toda a vida escolar pois expressá-lo é muito mais complexo do que ler e responder perguntas.

Como podemos esperar que nossos estudantes sejam diferenciais num ambiente tão desafiador como é o do trabalho profissional se eles não são capacitados para cuidar de suas necessidades básicas como indivíduo.

Por não exercitar o trabalho experimentalmente em seu aprendizado escolar, vemos que fazer um trabalho profissional diferenciado é um desafio fora do alcance dos esforços normais da maioria de nossos estudantes.

Faço votos que cada pessoa tome para si o desafio de ser o principal artífice do desafio de sua educação e capacitação, não delegando para outros, 100% desta crucial missão.

Um grande abraço !!!

2006-09-09 06:45:11 · answer #1 · answered by Peregrino 6 · 3 0

Cumpádi, a intenção dos testes é justamente "testar" se o aluno apreendeu o suficiente e se o professor conseguiu passar de forma clara o conteúdo desejado (uma coisa leva a outra). Qualquer que seja o formato é válido e quanto mais formatos, na minha humilde opinião, melhor para "testar".

2006-09-12 17:00:44 · answer #2 · answered by Mago (marido da Maga) 2 · 0 0

Sim , concordo , pelos motivos descritos abaixo :
Teste com consulta, acredito ser uma forma de ajudar o aluno a estudar. A nota(todo teste tem que ser avaliado) seria o estímulo, e na sala de aula, ele naõ teria a tentaçaõ de ir brincar como geralmente deve acontecer em casa.Trabalho em grupo, treina para seu futuro, onde hoje as empresas procuram pessoas sociáveis, e um ajuda o outro, opinando.Importante o professor observar de perto se TODOS participam e não sobrecarregam apenas um dos colegas do grupo. Já a prova sem consulta, serve para saber o que o aluno apreendeu .

2006-09-10 15:52:20 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

Não concordo, pq vc não está capacitando um aprendizado forte com os alunos, pq eles nãoterão força de raciocinio, concorda? Poer eles terem td facíl não serão bem sucessidos aí fora no mercado de trabalho!

2006-09-09 12:21:09 · answer #4 · answered by ge 1 · 0 0

concordo, cada professor adota uma pedagogia, e metodos de avaliacao que julgam ser melhores para o aprendizado de seus alunos.

2006-09-09 12:07:42 · answer #5 · answered by Romão 1 · 0 0

Concordo, desde que cada aluno entregue o seu trabalho individualmente.

2006-09-09 11:59:28 · answer #6 · answered by andarilho errante 3 · 0 0

não concordo, nem discordo,muito pelo contrário

2006-09-09 11:56:52 · answer #7 · answered by MariaCrissssss 7 · 0 0

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