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O Fernando vende tudo estava para ser candidato mas foi barrado na convenção de seu partido, ou acharam que para bater o Lula o rei do não sabia de nada seria imbatível com o FHC.

2006-09-08 14:51:00 · 7 respostas · perguntado por Domingos 4 em Governo e Política Outras - Governo e Política

7 respostas

FHC não concorreu com o Alkcmin, o Serra é que concorreu. Pense nisso.

2006-09-15 06:45:34 · answer #1 · answered by Armando 1 · 0 0

Com a barba cada vez mais branca e acompanhado de uma estrela cada vez menos vermelha, Luiz Inácio Lula da Silva, aos 60 anos, disputa sua quinta eleição presidencial.

Busca a reeleição, mas este é um Lula diferente daquele eleito em 2002, com o respaldo de 52,8 milhões de votos. Ele que prometia um "Brasil decente" viu seu governo ser vítima de muitas acusações no campo da ética. Denúncias de corrupção e caixa 2 lhe tiraram a bandeira da moralidade. Os argumentos brandidos pelo ex-metalúrgico e ex-retirante para justificar um novo mandato eleitoral são outros.

O presidente tem muitos feitos na área econômica para mostrar aos eleitores. Cinco dias antes do início da campanha eleitoral, o Risco-Brasil chegou a 205, o menor da história. Algo inimaginável há quatro anos, quando chegava a 4 mil. O dólar está na casa dos dois reais. Em maio, o salário mínimo passou de R$ 300 para R$ 350, o maior dos últimos 20 anos. As exportações batem recordes e o superávit da balança comercial superou US$ 100 bilhões.

Além da economia estabilizada, Lula tem ações sociais concretas para mostrar no horário eleitoral gratuito. O PróUni levou jovens carentes à Universidade, um sonho até então inatingível. A Farmácia Popular vende remédios a preços ínfimos. E há o Bolsa Família, o mais forte cabo eleitoral de Lula.

Sob o comando de Patrus Ananias, ex-prefeito de Belo Horizonte, o programa de transferência de renda foi implantado com sucesso, levando 8 milhões de famílias a receber uma ajuda mensal da ordem de R$ 100. Dinheiro que, em cidades pobres do Nordeste, passa a ser uma forte alavanca na economia.

E é uma fortíssima alavanca na candidatura Lula. No início da campanha eleitoral, para cada eleitor de Geraldo Alckmin havia, no Nordeste, seis eleitores de Lula. Uma vantagem enorme em uma região responsável por 27% do eleitorado brasileiro.

Uma vantagem construída tendo como base o carisma de Lula. Ele fala diretamente com as pessoas mais pobres, sem “intermediários”. Suas metáforas abordando futebol, seus erros de português, sua origem pobre fazem o presidente ter uma comunicação direta com o eleitorado mais pobre, aquele que não merece o título de “formador de opinião”, mas que dá a Lula o favoritismo nas eleições. Lula vence, mesmo com Alckmin tendo cabos eleitorais fortíssimos como Antonio Carlos Magalhães, na Bahia, e Jarbas Vasconcellos em Pernambuco.

Um favoritismo impensável há um ano. As denúncias de corrupção ameaçavam a estabilidade do governo. A oposição se dividiu entre pedir ou não o impeachment de Lula. Decidiu que não seria preciso e que se aproveitaria de um governo fraco, “sangrando até o fim” para vencer facilmente as eleições em 2006.

Faltou combinar com Lula. Ao se ver acuado, lançou-se em janeiro em uma cruzada popular sem tamanho. Foi fazer o que mais gosta: buscar o contato direto com a população, falando a linguagem do povo, com erros de português, que lhe rendem críticas entre os mais ricos e votos entre os mais pobres.

Inaugurou obras - algumas mais de uma vez - lançou pedras fundamentais e investiu no Bolsa Família. Afastou José Dirceu, seu poderoso chefe da Casa Civil e Antonio Palocci, mentor da política econômica conservadora com que conseguiu afastar turbulências na economia.

Mostrava aí o pragmatismo de sempre, característica sua desde os tempos de movimento sindical. Nunca se ligou totalmente a uma corrente, nunca aceitou ser tutelado. Basta lembrar a história de Frei Chico, seu irmão, militante sindical do antigo Partido Comunista Brasileiro. Foi ele que levou Lula ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. E não consegui levá-lo ao PCB. Lula dirigiu os metalúrgicos de forma independente, criou o PT e fez História.

Voltou a ter índices de intenção de votos muito robustos. E chega à fase final da eleição com o slogan “Lula de novo, com a força do povo”, muito forte e de imediata assimilação. Afastou-se do PT – nos cartazes de propaganda, as estrelinhas são verdes e amarelas – e, em um eventual segundo mandato buscará apoio também no PMDB.

Enfim, um Lula diferente do que concorreu a governador do Estado em 1982, ficando em quarto lugar, com 10% dos votos. Em 1984, comandou, com Franco Montoro e Ulysses Guimarães, a campanha pelas Diretas Já. O PT não foi ao Colégio Eleitoral, expulsando deputados como Airton Soares, Bete Mendes e José Eudes, que votaram em Tancredo Neves. Em 1986, Lula foi eleito deputado constituinte, com mais de 650 mil votos. A terceira votação nominal para esse cargo, em São Paulo, perdendo para Paulo Maluf, em 1986 e Enéas Camargo, em 2002.

Em 1989, Lula chegou ao segundo turno contra Fernando Collor de Mello, depois de superar Leonel Brizola por pequena margem. Diminuiu bastante a diferença e esteve a pique de vencer a eleição, apesar da barba desarrumada e da falta de ternos. Sobrava militância. A derrota veio em grande parte por conta de uma contestada até hoje edição do último debate contra Collor.

Em sua segunda participação, Lula era o favorito destacado, depois das viagens que fez pelo País, com suas caravanas da Cidadania. Foi derrotado pelos efeitos do Plano Real que catapultaram Fernando Henrique Cardoso, ainda no primeiro turno. Foi aprovada a reeleição e Lula perdeu novamente no primeiro turno em 1998.

Em 2002, iniciou a virada que o levaria à Presidência. Exigiu carta branca do PT para negociar. Levou o empresário José de Alencar, do PL, a ser seu vice, lançou a “Carta aos Brasileiros” onde prometia segurança na condução da economia e venceu, depois de quatro tentativas.

Lula volta às eleições com a bandeira da esperança. Diz que o Brasil é governado há 500 anos pelas mesmas pessoas, uma elite perversa que não aceita pessoas como ele. Mais do que um sobrevivente, é um vencedor e o povo sabe disso. Aí está a força de seu favoritismo.

2006-09-08 15:01:00 · answer #2 · answered by Efeoitomeia 4 · 1 0

Não foi FHC. Foi Geraldo e Serra na convenção.

2006-09-15 16:17:16 · answer #3 · answered by Saturno 2 · 0 0

Na verdade a convenção em si, ocorrida em Belo Horizonte, somente serviu para homologar o único candidato tucano: Geraldo Alckmin. Esta candidatura já havia sido estabelecida em reuniões anteriores e, portanto, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não disputou a convenção porque não quis, ou porque seus correligionários desaconselharam, ou porque não julgou conveniente, mas não "perdeu". Talvez tenha perdido o país uma excelente opção, pelo menos melhor que a do molusco cefalópode.

2006-09-15 03:50:50 · answer #4 · answered by Observador 3 · 0 0

??????????????? perdeu convenção ?????????????
Voce bebeu ?

2006-09-14 09:47:23 · answer #5 · answered by atalaia 5 · 0 0

O FHCEBOSO TAMBÉM NÃO SABIA QUE O PSDB ESTAVA DANDO MESADÃO PRA VOTAR PROJETO DA REELEIÇÃO DELE. QUEM DISSE QUE LULA NÃO SABIA FOI O DELATOR ROBERTO JEFFERSON, MAS O QUE IMPORTA É QUE QUANDO LULA FICA SABENDO, MANDA INVESTIGAR TUDO, NÃO ESCONDE NADA. FHC ABAFOU 12 CPIS E ALCKMIN MAIS DE 71 EM SP.

2006-09-08 16:29:26 · answer #6 · answered by opovonobesta 1 · 0 0

fhc não é candidato, esquece o cara! vc sabe de que partido é o afif domingos?

2006-09-08 15:00:22 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 1

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