A maioria das pessoas parece achar que as teorias científicas são criadas por alguém que não tem nada menlhor a fazer. Não é bem assim. A teoria do Big Bang foi proposta por gente que é cética, e não crédula, e eles estão engolindo esta teoria por que não aparece nada melhor, nenhuma outra teoria explica tão bem o Universo como ele é hoje. Se um dia aparecer uma teoria que explique tudo que o Big Bang explica, e explicar alguns problemas que ainda não foram explicados pela teoria do Big Bang, ela pode vir a ser adotada como a explicação mais plausível da origem do Universo.
Apenas para recapitular, no século passado os astrônomos descobriram que as galáxias estão se afastando não só da Via Láctea, mas entre si também. Em outras palavras, o Universo está se expandindo.
Não só isto, mas também existe o problema da radiação de fundo. Um dos proponentes da teoria do Big Bang imaginou que o Universo, depois de um tempo, ainda apresentaria um calor residual, e este calor se apresentaria na forma de radiação de fundo. Bom, a descoberta da radiação de fundo na década de 80, e na faixa de freqüência calculada pela teoria do Big Bang deu maior força à esta teoria.
Existem outros aspectos do Universo que são explicados pelo Big Bang, e outros que carecem de explicação ainda, a ciência está sempre em crescimento, sempre descobrindo fatos novos e corrigindo teorias, ou mesmo descartando-as.
Veja a última correção à teoria do Big Bang, esta feita por cientistas brasileiros:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u15124.shtml
2006-09-08 01:25:12
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answer #1
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answered by Sr Americo 7
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Houve realmente um começo?
ATRAVÉS das eras, muitos já se maravilharam com um céu luminoso coberto de estrelas. A imensidão e a espantosa beleza do maravilhoso Universo são extasiantes. A quem, ou a que, atribuir tudo isso? Por que ele existe? Sempre existiu, ou houve um começo?
O professor de astronomia David L. Block escreveu: "Que o Universo nem sempre existiu - que teve um começo - nem sempre foi um conceito geral." Mas, em décadas recentes, as evidências obrigaram a maioria dos que estudam o Universo a crer que ele realmente teve um começo. "Hoje, praticamente todos os astrofísicos concluem", disse a revista U.S.News & World Report em 1997, que "o Universo começou com uma big-bang (grande explosão) que impeliu matéria para todos os lados".
Sobre essa conclusão quase unânime, Robert Jastrow, professor de astronomia e geologia na Universidade de Colúmbia, escreveu: "Poucos astrônomos poderiam ter previsto que esse evento - o nascimento súbito do Universo - se tornaria um fato científico comprovado, mas a observação dos céus por meio de telescópios obrigou-os a chegar a essa conclusão."
Será que "o nascimento súbito do Universo" é mesmo "um fato científico comprovado"? Vejamos as evidências históricas que levaram à conclusão de que é.
Evidências de que houve um começo
Na teoria geral da relatividade, de Albert Einstein, publicada em 1916, era implícito que o Universo está se expandindo, ou, então, se contraindo. Mas essa idéia contrariava frontalmente o conceito então prevalecente de que o Universo é estático, o que Einstein também aceitava naquele tempo. Assim, ele introduziu nos seus cálculos o que chamou de "constante cosmológica". Esse ajuste foi feito para tentar harmonizar a sua teoria com a crença geral de que o Universo é estático e imutável.
Contudo, as evidências que se acumularam nos anos 20 levaram Einstein a chamar de sua 'maior asneira' o ajuste que fizera na teoria da relatividade. A instalação do enorme telescópio de 2,54 metros no monte Wilson, na Califórnia, tornou possível reunir essas evidências. As observações feitas com esse telescópio nos anos 20 provaram que o Universo está se expandindo!
Antes disso, os maiores telescópios podiam identificar apenas estrelas individuais dentro de nossa própria galáxia, a Via-Láctea. É verdade que os observadores haviam notado difusas manchas de luz conhecidas como nebulosas, mas, em geral, pensava-se que fossem espirais de matéria gasosa dentro de nossa galáxia. Com esse telescópio mais poderoso, do monte Wilson, porém, Edwin Hubble identificou estrelas dentro dessas nebulosas. Essas difusas manchas de luz foram por fim identificadas como galáxias semelhantes a nossa Via-Láctea. De fato, estima-se agora que existam de 50 bilhões a 125 bilhões de galáxias, cada qual com centenas de bilhões de estrelas!
Em fins dos anos 20, Hubble descobriu também que essas galáxias estão se afastando de nós e que, quanto mais distantes estiverem, mais velozmente se afastam. Os astrônomos determinam o ritmo do recuo de uma galáxia com um espectrógrafo, que mede o espectro da luz emitida por objetos estelares. A luz vinda de estrelas distantes é direcionada através de um prisma que dispersa a luz em seus vários componentes de cor.
A luz de um objeto que se afasta do observador é avermelhada, sendo chamada de desviada para o vermelho. Por outro lado, a luz de um objeto em aproximação é chamada de desviada para o azul. Significativamente, com exceção de poucas galáxias próximas, todas as galáxias conhecidas têm linhas espectrais desviadas para o vermelho. Disso os cientistas deduzem que o Universo se expande de modo ordeiro. O ritmo dessa expansão é determinado por medir o grau em que as linhas no espectro estão desviadas para o vermelho.
A que conclusão se chegou em vista do fato de que o Universo está se expandindo? Bem, certo cientista convidou as pessoas a considerar o reverso desse processo. Em outras palavras, a ver um filme do Universo em expansão rodado de trás para frente, de modo que o espectador veja o começo da história do Universo. Visto assim, o Universo pareceria estar recuando ou se contraindo, em vez de se expandindo. Dessa forma, o Universo acabaria voltando a um único ponto de origem.
Em seu livro Buracos Negros, Universos-Bebês e Outros Ensaios, publicado em 1993, o renomado físico Stephen Hawking concluiu que "a ciência poderia prever que o universo deve ter tido um início".
Contudo, alguns anos atrás, muitos não criam que o Universo teve um começo. Fred Hoyle foi um dos cientistas famosos que discordou do conceito de que o Universo veio a existir por meio do que, desdenhosamente, chamou de 'big-bang'. Entre outras coisas, Hoyle argumentou que, se tivesse havido tal começo dinâmico, deveria existir algum vestígio desse evento preservado em algum lugar no Universo. Deveria existir no espaço algum fóssil de radiação, digamos assim, algum minguante reflexo da explosão. O que revelou a pesquisa em busca dessa radiação de fundo?
O jornal The New York Times (8 de março de 1998) publicou que, por volta de 1965, "os astrônomos Arno Penzias e Robert Wilson descobriram a onipresente radiação de fundo, o que restou do clarão da explosão primordial". O artigo acrescentou: "A teoria [do big-bang] parecia estar comprovada."
No entanto, nos anos seguintes à descoberta de Penzias e Wilson, alguns questionaram: se a teoria do big-bang fosse realmente correta, por que não foram observadas pequenas irregularidades no sinal de radiação? Para a formação de galáxias, o Universo teria tido necessidade de ter áreas mais frias e mais densas, onde a matéria pudesse ter-se aglutinado. Contudo, as experiências realizadas a partir da superfície da Terra por Penzias e Wilson não revelaram a existência dessas irregularidades.
Por conseguinte, em novembro de 1989 foi lançado ao espaço o satélite Cobe (Explorador de Radiação Cósmica de Fundo) pela Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço, dos Estados Unidos. As suas descobertas foram chamadas de monumentais. O professor Block explicou: "As ondulações detectadas pelo Radiômetro Diferencial de Microondas a bordo do Cobe eram as próprias flutuações desencadeadas no nosso cosmos que há bilhões de anos levaram à formação de galáxias."
As implicações das evidências
O que se pode deduzir do fato de que o Universo teve um começo? Robert Jastrow disse: "Você pode chamar isso de big-bang, ou também, acertadamente, de momento da criação." Penzias, que participou na descoberta da radiação de fundo no Universo, observou: "A astronomia nos leva a um evento ímpar, a criação de um universo a partir do nada." E o líder da equipe do Cobe, George Smoot, observou: "O que descobrimos é evidência do nascimento do Universo."
É razoável concluir que - se houve um início, ou criação, do Universo - houve também um Iniciador ou Criador? Muitos acham que sim. Smoot disse a respeito das descobertas feitas pelo Cobe: "É como estar vendo Deus."
Naturalmente, mesmo sem as evidências científicas que surgiram em décadas recentes, milhões têm crido na declaração inicial da Bíblia: "No princípio Deus criou os céus e a terra." - Gênesis 1:1.
Mas nem todos desejam aceitar essa declaração simples da Bíblia. "Muitos cientistas não gostam da idéia de que o Universo teve um começo, um momento de criação", observou o físico Stephen Hawking. Eles "não gostaram das implicações extracientíficas da teoria", escreveu Michael J. Behe, "e esforçaram-se para elaborar alternativas".
2006-09-08 15:12:24
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answer #3
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answered by Marcelo Pinto 4
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