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2006-09-07 11:07:05 · 9 respostas · perguntado por Menina30 2 em Ciências e Matemática Biologia

9 respostas

Cuidado com a Vitamina A.
É muito perigosa ingestão do excesso.
Ou seja, o contrário de sua pergunta. Mas vale como alerta.

A Vitamina A é necessária para o organismo humano, mas também é tóxica.
O organismo humano não consegue eliminar o excesso de vitamina A, aquele ingerido a mais que o ideal.
Quando há excesso e devido à dificuldade do nosso organismo em eliminar a vitamina A, o fígado é um dos órgãos mais afetados.
Pode-se até mesmo desenvolver uma cirrose hepática, com conseqüências diversas.
O ideal é ingerirmos a pré-vitamina A. Chama-se Betacaroteno.
O organismo humano consegue eliminar o excesso de betacaroteno. Quando o ingerimos, nosso organismo transforma o betacaroteno presente em vitamina A, na quantidade necessária.
O excesso de betacaroteno é então eliminado pelas vias excretoras.
omo a vitamina A tóxica e nosso organismo não a elimina seu excesso, isto pode provocar séríssimos danos ao organismo humano.

2006-09-07 11:11:34 · answer #1 · answered by ? 5 · 0 0

é a falta de vitamina A no organismo

2006-09-09 01:30:20 · answer #2 · answered by jobatera69 1 · 0 0

Ela pode provocar ressecamento da córnea e da pele, cegueira noturna, podendo mesmo levar a pessoa a ficar totalmente cega.
É causada por falta de vitamina A. Para evitar essa doença deve-se ingerir cenouras, abóbora, batata doce, milho, pêsego, gema de ovo, fígado, manteiga entre outros.

espero q isso ajude!!

2006-09-07 19:46:53 · answer #3 · answered by Bruninha 2 · 0 0

a hipoavitaminose A é a falta de vitA na dieta...
pode causar ressecamento da pele e mucosas... da córnea (chgando à cegueira), dificuldade em enxergar em locais escuros, cabelos e unhas fracos e quebradiços...

2006-09-07 18:22:24 · answer #4 · answered by BilicaVet 3 · 0 0

O baixo consumo prolongado de alimentos fontes de vitamina 'A', leva o organismo de desnutrido a baixas reservas hepáticas de retinol, sua forma de utilização, cuja depleção produz a hipovitaminose 'A' e esta, as lesões oculares (xeroftalmia) e a cegueira, baixa resistência às infecções e esterilidade masculina.

A vitamina 'A' é lipossolúvel e os alimentos considerados fontes principais de vitamina 'A' são: as gorduras, o fígado, o leite integral e seus derivados, e a gema de ovo. Os vegetais de cor vermelho e amarelo intenso como o caju e a manga, são fontes do beta-caroteno a pró-vitamina, enquanto que os de origem animal contêm o retinol, a forma direta de absorção dessa vitamina.

Alguns estudos comprovam a ocorrência isolada dessa carência, em crianças normais do ponto de vista da desnutrição energético-protéica. Esse percentual tem baixa razão de prevalência no universo estudado e carece uma avaliação de maior significância para observar até que ponto, essa carência se mantém, sem que ocorram as demais. Principalmente quando se trata de crianças altamente espoliadas pela sua condição social onde o baixo consumo da vitamina, associado a qualquer agressão patológica, esgotam suas reservas. Do ponto de vista epidemiológico, a deficiência alimentar de fontes de vitamina 'A' é a causa principal dessa hipovitaminose. Uma carência que representa a terceira causa de cegueira no mundo. A importância de sua conseqüência patológica mais grave, a xeroftalmia, atinge níveis alarmantes de prevalência no semi-árido nordestino (Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição -INAN-, 86). Estudos realizados sobre a hipovitaminose 'A' por sete universidades (*) entre 1982-1986, promovidos pelo INAN e CNPq, encontraram altas prevalências de xeroftalmia e baixos níveis de retinol sérico acima dos índices críticos estipulados pela OMS, como critério para determinação de problema de saúde pública.
Os índices de prevalência encontrados nas dosagens de retinol sérico abaixo de 30 mcg/dl vão desde 1,8% - 17% deficientes nas amostras estudadas: 1,8% em São Paulo, 3,6% na Paraíba, 8,9% em Minas Gerais, 13% no Pará e 17% no Rio Grande do Norte. Em Ribeirão Preto, São Paulo por exemplo 47% de uma amostra de 500 crianças apresentou baixos índices desse retinol. Embora o ponto de corte nesses estudos tenha oscilado entre 30 e 10 mcg/dl, a magnitude do problema está comprovado, até porque existe uma tendência de se elevar esse ponto para trinta. Na cidade do Recife, a dosagem do retinol hepático em 478 amostras de fígado de crianças falecidas detectou-se que 2,9% tinham reservas de retinol consideradas críticas e 1,9% ausentes.

2006-09-07 18:19:43 · answer #5 · answered by bilu2 1 · 0 0

Hipovitaminose A
--------------------------------------------------------------------------------

A Hipovitaminose A é a deficiência de Vitamina A em nível dietético, bioquímico ou clínico, com repercussões sistêmicas que afetam as estruturas epiteliais de diferentes órgãos, sendo os olhos os mais atingidos. O termo mais atual, usado em substituição a Hipovitaminose A, é Deficiência de Vitamina A.

Apresentação dos Transtornos da Deficiência de Vitamina A

Funções:


A Vitamina A é essencial ao crescimento e desenvolvimento do ser humano. Atua também na manutenção da visão, no funcionamento adequado do sistema imunológico (defesa do organismo contra doenças, em especial as infecciosas), mantém saudáveis as mucosas (cobertura interna do corpo que recobre alguns órgãos como nariz, garganta, boca, olhos, estômago) que também atuam como barreiras de proteção contra infecções.

Estudos mais recentes vêm mostrando que a Vitamina A age como antioxidante (combate os radicais livres que aceleram o envelhecimento e estão associados a algumas doenças). Porém, recomenda-se cautela no uso de vitamina A, mediante o uso de megadoses por exemplo, uma vez que, em excesso, ela também é prejudicial ao organismo.



Consequências da deficiência de Vitamina A:


A deficiência de Vitamina A (Hipovitaminose A) é uma doença nutricional grave e é a causa mais frequente de cegueira prevenível entre crianças. Além das alterações oculares que podem levar a cegueira, a deficiência contribui para o aumento das mortes e doenças infecciosas na infância.



Sinais da carência:


O diagnóstico da Deficiência de Vitamina A só pode ser confirmado por profissionais de saúde pois muitos dos sinais são comuns a outras doenças como pele seca e fadiga, embora outros sejam mais característicos da Hipovitaminose A:

Um dos epitélios severamente afetado é o do revestimento ocular, levando à xeroftalmia. A xeroftalmia é o nome genérico dado aos diversos sinais e sintomas oculares da hipovitaminose A. A forma clínica mais precoce da xeroftalmia é a cegueira noturna onde a criança não consegue boa adaptação visual em ambientes pouco iluminados; manifestações mais acentuadas da xeroftalmia são a mancha de Bitot, normalmente localizada na parte exposta da conjuntiva, e a xerose; nos estágios mais avançados a córnea também está afetada constituindo a xerose corneal, caracterizada pela perda do brilho assumindo aspecto granular, e ulceração da córnea; a ulceração progressiva ode levar à necrose e destruição do globo ocular provocando a cegueira irreversível, o que é chamado de ceratomalácia.
Infecções frequentes podem indicar carência, pois a falta de Vitamina A reduz a capacidade do organismo de se defender das doenças.



Causas da Deficiência:


A deficiência de Vitamina A pode ser causada por:

falta de amamentação ou desmame precoce: o leite materno é rico em vitamina A e é o alimento ideal para crianças até seis meses de idade.
consumo insuficiente de alimentos ricos em vitamina A;
consumo insuficiente de alimentos que contêm gordura: o organismo humano necessita de uma quantidade de gordura proveniente dos alimentos para manter diversas funções essenciais ao seu bom funcionamento. Uma delas é permitir a absorção de algumas vitaminas, chamadas lipossolúveis (Vitaminas A, D, E e K).
infecções frequentes: as infecções que acometem as crianças levam a uma diminuição do apetite: a criança passa a ingerir menos alimentos podendo surgir uma deficiência de Vitamina A. Além disso, a infecção fazcom que as necessidades orgânicas de Vitamina A sejam mais altas, levando a redução dos estoques no organismo e desencadeando ou agravando o estado nutricional.



Principais fontes alimentares de Vitamina A:


A vitamina A pré-formada (retinol) ("pronta para ser usada pelo organismo") é encontrada em alimentos de origem animal: vísceras (principalmente fígado), gemas de ovos e leite integral e seus derivados (manteiga e queijo).

Os vegetais são fontes de vitamina A sob a forma de carotenóides (precursores de vitamina) os quais, no organismose converterão em vitamina A. Em geral, frutas e legumes amarelos e alaranjados e vegetais verde-escuros são ricos em carotenóides: manga, mamão, cajá, caju maduro, goiaba vermelha, abóbora/jerimum, cenoura, acelga espinafre, chicória, couve, salsa etc.... Alguns frutos de palmeira e seus óleos também são muito ricos em vitamina A: dendê, buriti, pequi, pupunha, tucumã.

Recomendações dietéticas de Vitamina A (segundo RDA):


--------------------------------------------------------------------------------
Estágio de Vida Idade Recomendação
(retinol)


--------------------------------------------------------------------------------
Bebês 0 a 1 ano 375 µg
Crianças 1 a 3 anos 400 µg
4 a 6 anos 500 µg
7 a 10 anos 700 µg
Homens > 11 anos 1.000 µg
Mulheres > 11 anos 1.000 µg
Gestantes 800 µg
Lactantes Pimeiros 6 meses 1.300 µg
Segundos 6 meses 1.200 µg

--------------------------------------------------------------------------------
RDA, 1989.


Conversão da Unidade de Medida do Retinol

Ações para o Controle da Hipovitaminose A

Desde 1994 (Portaria nº 2.160, de 29 de Dezembro de 1994 - Programa de Vitamina A) o Ministério da Saúde vem atuando em ações de intervenções visando a eliminação da deficiência de Vitamina A no Brasil. As estratégias de intervenções são estabelecidas através da suplementação com megadoses de Vitamina A às crianças de 6 a 59 meses de idade residentes em áreas consideradas de risco, associadas a ações educativas implementadas pelos Agentes Comunitários de Saúde e também através dos meios de comunicação de massa, disponibilizando informações à população que visem à seleção de alimentos ricos em retinol (vitamina A de origem animal) e carotenóides (vitamina A de origem vegetal), na composição de sua alimentação diária.

Atualmente, o Programa vem sendo desenvolvido no Nordeste e no Vale do Jequitinhonha/MG, regiões reconhecidas como "bolsões endêmicos" da deficiência de Vitamina A.

É preconizado que a suplementação de megadoses de Vitamina A seja feita com intervalo de 4 a 6 meses. Isto porque o fígado é capaz de armazenar cerca de 90% da Vitamina A consumida. Assim, forma-se uma reserva corporal da vitamina que garante o aporte orgânico, em situações quando o consumo, via alimentação, não é suficiente para suprir as necessidades diárias da Vitamina.

Considerando essas características, o Programa distribui cápsulas de 100.000 UI para crianças de 6 a 11 meses de idade e de 200.000 UI para crianças de 12 a 59 meses de idade. Essas megadoses são suficientes para garantir uma boa reserva hepática de Vitamina A, por um período médio de 6 meses, quando, então, a criança deve receber nova suplementação. Desde 2001 o programa foi ampliado para atendimento as puérperas no pós parto imediato, através de suplementação com cápsulas de 200.000 UI na maternidade, como estratégia para garantir a adequação das reservas corporais maternas. Desta forma, o aporte de Vitamina A, através do leite materno, garantirá um suprimento suficiente da vitamina, entre as crianças menores de 6 meses de idade, que estão sendo amamentadas.


A distribuição das cápsulas de Vitamina A é de responsabilidade das Secretarias Estaduais da Saúde. Uma estratégia que vem sendo adotada, com pleno êxito, pelas Secretarias, é a distribuição das megadoses por ocasião das Campanhas de Multivacinação, além da distribuição no atendimento de rotina nas unidades de saúde e pelos agentes do PACS e do PSF.

Em 2000 o Ministério da Saúde encaminhou para as áreas consideradas de risco 4,6 milhões de cápsulas de vitamina A, sendo administradas 2.184.927 doses. Em 2001 foram encaminhadas 5,5 milhões de cápsulas e administradas 2.142.073 doses. Em 2002 foram encaminhadas 6,8 milhões de cápsulas e administradas 3.575.634 doses.

Programa de Controle da Hipovitaminose A
Em 2001 foram suplementadas 46.380 puerperas no pós-parto imediato nos estados de Alagoas, Minas Gerais (Vale do Jequitinhonha e Belo Horizonte), Paraíba e Rio Grande do Norte. Em 2002 os estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco e Piauí também aderiram ao Programa de Suplementação de Vitamina A em Puérperas, sendo suplementadas 59.664 mulheres no pós parto imediato.

Os estados e ou municípios interessados em implantar o Programa de Suplementação de Vitamina A em Puérperas deverão entrar em contato com a Coordenação Estadual de Alimentação e Nutrição do seu estado ou com a Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição (CGPAN) do Ministério da Saúde.

Projeto Suplementação de megadose de Vitamina "A" no Pós-parto imediato nas Maternidades/Hospitais.
Apresentação do Projeto Suplementação de megadose de Vitamina "A" no Pós-parto imediato nas Maternidades/Hospitais.
Pretende-se ampliar a coberturada suplementação de Vitamina A para outras Regiões do País que sejam apontados como área de risco pela Pesquisa Nacional sobre Deficiências de Micronutrientes, em fase final de planejamento, que disponibilizará informações mais atualizadas sobre a Deficiência desse micronutriente, com representatividade nacional.

2006-09-07 18:16:32 · answer #6 · answered by Rosilene PC 4 · 0 0

no wikipedia

2006-09-07 18:15:46 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

.
HIPOVITAMINOSE 'A':



Epidemiologia



Maria do Socorro Quirino Escoda

Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais: A Determinação Social da Fome e a Intervenção do Estado,

Cap. II, mimeo, UFRN, 1989. Revisão 09/2000.




O baixo consumo prolongado de alimentos fontes de vitamina 'A', leva o organismo de desnutrido a baixas reservas hepáticas de retinol, sua forma de utilização, cuja depleção produz a hipovitaminose 'A' e esta, as lesões oculares (xeroftalmia) e a cegueira, baixa resistência às infecções e esterilidade masculina.

A vitamina 'A' é lipossolúvel e os alimentos considerados fontes principais de vitamina 'A' são: as gorduras, o fígado, o leite integral e seus derivados, e a gema de ovo. Os vegetais de cor vermelho e amarelo intenso como o caju e a manga, são fontes do beta-caroteno a pró-vitamina, enquanto que os de origem animal contêm o retinol, a forma direta de absorção dessa vitamina.

Alguns estudos comprovam a ocorrência isolada dessa carência, em crianças normais do ponto de vista da desnutrição energético-protéica. Esse percentual tem baixa razão de prevalência no universo estudado e carece uma avaliação de maior significância para observar até que ponto, essa carência se mantém, sem que ocorram as demais. Principalmente quando se trata de crianças altamente espoliadas pela sua condição social onde o baixo consumo da vitamina, associado a qualquer agressão patológica, esgotam suas reservas. Do ponto de vista epidemiológico, a deficiência alimentar de fontes de vitamina 'A' é a causa principal dessa hipovitaminose. Uma carência que representa a terceira causa de cegueira no mundo.






Hipovitaminose A
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A Hipovitaminose A é a deficiência de Vitamina A em nível dietético, bioquímico ou clínico, com repercussões sistêmicas que afetam as estruturas epiteliais de diferentes órgãos, sendo os olhos os mais atingidos. O termo mais atual, usado em substituição a Hipovitaminose A, é Deficiência de Vitamina A.

Apresentação dos Transtornos da Deficiência de Vitamina A

Funções:


A Vitamina A é essencial ao crescimento e desenvolvimento do ser humano. Atua também na manutenção da visão, no funcionamento adequado do sistema imunológico (defesa do organismo contra doenças, em especial as infecciosas), mantém saudáveis as mucosas (cobertura interna do corpo que recobre alguns órgãos como nariz, garganta, boca, olhos, estômago) que também atuam como barreiras de proteção contra infecções.

Estudos mais recentes vêm mostrando que a Vitamina A age como antioxidante (combate os radicais livres que aceleram o envelhecimento e estão associados a algumas doenças). Porém, recomenda-se cautela no uso de vitamina A, mediante o uso de megadoses por exemplo, uma vez que, em excesso, ela também é prejudicial ao organismo.



Consequências da deficiência de Vitamina A:


A deficiência de Vitamina A (Hipovitaminose A) é uma doença nutricional grave e é a causa mais frequente de cegueira prevenível entre crianças. Além das alterações oculares que podem levar a cegueira, a deficiência contribui para o aumento das mortes e doenças infecciosas na infância.



Sinais da carência:


O diagnóstico da Deficiência de Vitamina A só pode ser confirmado por profissionais de saúde pois muitos dos sinais são comuns a outras doenças como pele seca e fadiga, embora outros sejam mais característicos da Hipovitaminose A:

Um dos epitélios severamente afetado é o do revestimento ocular, levando à xeroftalmia. A xeroftalmia é o nome genérico dado aos diversos sinais e sintomas oculares da hipovitaminose A. A forma clínica mais precoce da xeroftalmia é a cegueira noturna onde a criança não consegue boa adaptação visual em ambientes pouco iluminados; manifestações mais acentuadas da xeroftalmia são a mancha de Bitot, normalmente localizada na parte exposta da conjuntiva, e a xerose; nos estágios mais avançados a córnea também está afetada constituindo a xerose corneal, caracterizada pela perda do brilho assumindo aspecto granular, e ulceração da córnea; a ulceração progressiva ode levar à necrose e destruição do globo ocular provocando a cegueira irreversível, o que é chamado de ceratomalácia.
Infecções frequentes podem indicar carência, pois a falta de Vitamina A reduz a capacidade do organismo de se defender das doenças.



Causas da Deficiência:


A deficiência de Vitamina A pode ser causada por:

falta de amamentação ou desmame precoce: o leite materno é rico em vitamina A e é o alimento ideal para crianças até seis meses de idade.
consumo insuficiente de alimentos ricos em vitamina A;
consumo insuficiente de alimentos que contêm gordura: o organismo humano necessita de uma quantidade de gordura proveniente dos alimentos para manter diversas funções essenciais ao seu bom funcionamento. Uma delas é permitir a absorção de algumas vitaminas, chamadas lipossolúveis (Vitaminas A, D, E e K).
infecções frequentes: as infecções que acometem as crianças levam a uma diminuição do apetite: a criança passa a ingerir menos alimentos podendo surgir uma deficiência de Vitamina A. Além disso, a infecção fazcom que as necessidades orgânicas de Vitamina A sejam mais altas, levando a redução dos estoques no organismo e desencadeando ou agravando o estado nutricional.



Principais fontes alimentares de Vitamina A:


A vitamina A pré-formada (retinol) ("pronta para ser usada pelo organismo") é encontrada em alimentos de origem animal: vísceras (principalmente fígado), gemas de ovos e leite integral e seus derivados (manteiga e queijo).

Os vegetais são fontes de vitamina A sob a forma de carotenóides (precursores de vitamina) os quais, no organismose converterão em vitamina A. Em geral, frutas e legumes amarelos e alaranjados e vegetais verde-escuros são ricos em carotenóides: manga, mamão, cajá, caju maduro, goiaba vermelha, abóbora/jerimum, cenoura, acelga espinafre, chicória, couve, salsa etc.... Alguns frutos de palmeira e seus óleos também são muito ricos em vitamina A: dendê, buriti, pequi, pupunha, tucumã.

Recomendações dietéticas de Vitamina A (segundo RDA):


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Estágio de Vida Idade Recomendação
(retinol)


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Bebês 0 a 1 ano 375 µg
Crianças 1 a 3 anos 400 µg
4 a 6 anos 500 µg
7 a 10 anos 700 µg
Homens > 11 anos 1.000 µg
Mulheres > 11 anos 1.000 µg
Gestantes 800 µg
Lactantes Pimeiros 6 meses 1.300 µg
Segundos 6 meses 1.200 µg

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RDA, 1989.


Conversão da Unidade de Medida do Retinol

Ações para o Controle da Hipovitaminose A

Desde 1994 (Portaria nº 2.160, de 29 de Dezembro de 1994 - Programa de Vitamina A) o Ministério da Saúde vem atuando em ações de intervenções visando a eliminação da deficiência de Vitamina A no Brasil. As estratégias de intervenções são estabelecidas através da suplementação com megadoses de Vitamina A às crianças de 6 a 59 meses de idade residentes em áreas consideradas de risco, associadas a ações educativas implementadas pelos Agentes Comunitários de Saúde e também através dos meios de comunicação de massa, disponibilizando informações à população que visem à seleção de alimentos ricos em retinol (vitamina A de origem animal) e carotenóides (vitamina A de origem vegetal), na composição de sua alimentação diária.

Atualmente, o Programa vem sendo desenvolvido no Nordeste e no Vale do Jequitinhonha/MG, regiões reconhecidas como "bolsões endêmicos" da deficiência de Vitamina A.

É preconizado que a suplementação de megadoses de Vitamina A seja feita com intervalo de 4 a 6 meses. Isto porque o fígado é capaz de armazenar cerca de 90% da Vitamina A consumida. Assim, forma-se uma reserva corporal da vitamina que garante o aporte orgânico, em situações quando o consumo, via alimentação, não é suficiente para suprir as necessidades diárias da Vitamina.

Considerando essas características, o Programa distribui cápsulas de 100.000 UI para crianças de 6 a 11 meses de idade e de 200.000 UI para crianças de 12 a 59 meses de idade. Essas megadoses são suficientes para garantir uma boa reserva hepática de Vitamina A, por um período médio de 6 meses, quando, então, a criança deve receber nova suplementação. Desde 2001 o programa foi ampliado para atendimento as puérperas no pós parto imediato, através de suplementação com cápsulas de 200.000 UI na maternidade, como estratégia para garantir a adequação das reservas corporais maternas. Desta forma, o aporte de Vitamina A, através do leite materno, garantirá um suprimento suficiente da vitamina, entre as crianças menores de 6 meses de idade, que estão sendo amamentadas.


A distribuição das cápsulas de Vitamina A é de responsabilidade das Secretarias Estaduais da Saúde. Uma estratégia que vem sendo adotada, com pleno êxito, pelas Secretarias, é a distribuição das megadoses por ocasião das Campanhas de Multivacinação, além da distribuição no atendimento de rotina nas unidades de saúde e pelos agentes do PACS e do PSF.

Em 2000 o Ministério da Saúde encaminhou para as áreas consideradas de risco 4,6 milhões de cápsulas de vitamina A, sendo administradas 2.184.927 doses. Em 2001 foram encaminhadas 5,5 milhões de cápsulas e administradas 2.142.073 doses. Em 2002 foram encaminhadas 6,8 milhões de cápsulas e administradas 3.575.634 doses.

Programa de Controle da Hipovitaminose A
Em 2001 foram suplementadas 46.380 puerperas no pós-parto imediato nos estados de Alagoas, Minas Gerais (Vale do Jequitinhonha e Belo Horizonte), Paraíba e Rio Grande do Norte. Em 2002 os estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco e Piauí também aderiram ao Programa de Suplementação de Vitamina A em Puérperas, sendo suplementadas 59.664 mulheres no pós parto imediato.

Os estados e ou municípios interessados em implantar o Programa de Suplementação de Vitamina A em Puérperas deverão entrar em contato com a Coordenação Estadual de Alimentação e Nutrição do seu estado ou com a Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição (CGPAN) do Ministério da Saúde.

Projeto Suplementação de megadose de Vitamina "A" no Pós-parto imediato nas Maternidades/Hospitais.
Apresentação do Projeto Suplementação de megadose de Vitamina "A" no Pós-parto imediato nas Maternidades/Hospitais.
Pretende-se ampliar a coberturada suplementação de Vitamina A para outras Regiões do País que sejam apontados como área de risco pela Pesquisa Nacional sobre Deficiências de Micronutrientes, em fase final de planejamento, que disponibilizará informações mais atualizadas sobre a Deficiência desse micronutriente, com representatividade nacional.

2006-09-07 18:14:36 · answer #8 · answered by TIOZIM 5 · 0 0

Pesquise em um site de medicina.

2006-09-07 18:12:45 · answer #9 · answered by Leone 6 · 0 0

fedest.com, questions and answers