Bom, há diversos lugares em que você pode encontrar esse material. Um deles é uma boa livraria, onde decerto haverá um livro totalmente apropriado às suas questões.
de todo modo, adianto que há muito países envolvidos nos conflitos do Oriente Médio. O petróleo não é a causa original, mas certamente possui importância decisiva. Em princípio, a razão maior dos conflitos é a divergência religiosa, visto que na região temos diversos grupos (cristãos, judeus e muçulmanos, esses últimos divididos em vários subgrupos, como sunitas e xiitas). Mas escrever sobre isso demandaria muito tempo, já que há uma multiplicidade de outras causas (apoio norte americano a Israel, desrespeito à soberania dos povos locais, necessidade de controle das reservas petrolíferas, et cetera).
Não acredito em riscos de guerra nuclear ou em terceira guerra mundial. Com efeito, o poderio bélico norte americano é muito superior ao de outros países hoje, e os homens do Tio Sam são capazes de aniquilar qualquer adversário em pouquíssimo tempo, antes que o conflito ganhe proporções. Foi, basicamente, o que ocorreu no Afesganistão e Iraque.
2006-09-07 06:29:38
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answer #1
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answered by Ganso 2
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-Para notícias atualizadas, visite http://www.deolhonamidia.org.br
ou http://brasilia.mfa.gov.il
Seguem dois textos. Um em relação ao atual problema de Gaza ( o texto é de julho mas o soldado continua sequestrado)
E outro em relação aos EUA, Irã e Israel!
---- Original Message -----
From: Embaixada de Israel Brasil
Sent: Tuesday, July 11, 2006 9:20 AM
Subject: SHALIT E GAZA - PERGUNTAS FREQUENTES
Para seu conhecimento, enviamos perguntas e respostas freqüentes acerca do seqüestro do cabo Gilad Shalit e dos acontecimentos recentes em Gaza.
SEQÜESTRO DO CABO GILAD SHALIT E ACONTECIMENTOS RECENTES EM GAZA - PERGUNTAS E RESPOSTAS FREQÜENTES
Pergunta: Se Shalit for solto, vocês sairão de Gaza? E os foguetes kassam?
Resposta: Se Shalit for solto com sua integridade física preservada, as Forças de Defesa de Israel não terão mais que efetuar uma missão de resgate em seu favor. Se os grupos terroristas palestinos cessarem o lançamento de foguetes kassam contra a população civil israelense, Israel não terá mais necessidade de agir em auto-defesa para evitar o lançamento desses foguetes.
P.: A forte resposta de Israel não é desproporcional?
R.: A resposta de Israel foi planejada com o intuito de evitar a morte de civis, mas também tem o propósito de pressionar o governo da Autoridade Palestina dirigido pelo Hamas, no sentido de conseguir a libertação de Gilad Shalit, e cessar o lançamento de foguetes kassam contra as cidades israelenses. O fato de os terroristas palestinos continuarem a manter Shalit preso e dispararem foguetes kassam de Gaza, apesar da operação das Forças de Defesa de Israel, indica a natureza gradual e não desenfreada da resposta israelense.
P.: Se Israel deseja realmente salvar a vida de Shalit, por que não concorda com uma troca de prisioneiros?
R.: Shalit foi seqüestrado enquanto prestava seu serviço militar obrigatório em território israelense, guardando cidadãos israelenses de ataques hostis. Os prisioneiros cuja libertação está sendo exigida pelos seqüestradores terroristas, são companheiros de terrorismo, que foram devidamente condenados e sentenciados nas cortes israelenses por crimes contra civis israelenses. Muitos desses prisioneiros são assassinos condenados. Não existe uma equação moral entre trocar um grande número de assassinos terroristas por um único militar israelense. Ceder à extorsão terrorista os encorajaria a cometer outros seqüestros no futuro.
P.: O seqüestro de um soldado justifica a criação de uma crise em toda a região?
R.: O seqüestro é o sintoma, não a causa da crise. A região está em crise devido à recusa contínua dos palestinos em cumprir sua obrigação frente à comunidade internacional para acabar com o terrorismo, e do fato do governo do Hamas não reconhecer Israel e os acordos já assinados entre Israel e os palestinos. Tradicionalmente, o povo judeu deve valorizar a vida de um único indivíduo como se fosse o mundo inteiro. Por essa razão, os soldados israelenses sabem que não serão deixados para trás no campo de batalha se estiverem feridos ou forem mortos. Entretanto, Israel já trocou centenas de prisioneiros terroristas para recuperar os corpos de alguns poucos soldados mortos, quando não havia outros meios para garantir seu retorno.
P.: O que vocês farão se Shalit for morto?
R.: O assassinato de um refém sem defesa é um ato hediondo imperdoável. Aqueles que praticariam ato tão bárbaro teriam que se responsabilizar inteiramente por tal ato, incluindo a certeza de que Israel levaria os perpetradores a responder perante à justiça. Israel considera o Hamas responsável pelo bem-estar e pelo destino de Gilad Shalit.
P.: Por que Israel está criando uma crise humanitária na Faixa de Gaza?
R.: Ao contrário do que os palestinos têm dito, não existe "crise humanitária" na Faixa de Gaza. Desde que todos os suprimentos passam pelas passagens sob supervisão israelense, Israel tem dados precisos sobre a quantidade de suprimentos básicos disponíveis para a população palestina. Por exemplo, há farinha de trigo suficiente na Faixa de Gaza hoje para durar mais de um mês, e os postos de gasolina de Gaza têm mais de 1,3 milhões de litros de diversos combustíveis. A partir do dia 2 de julho, a passagem de Karni estará aberta para caminhões levando suprimentos de alimentos e remédios para a população de Gaza. Dezenas de caminhões passam por Karni todos os dias. A transferência de suprimentos é coordenada pelas ONGs que auxiliam os palestinos. Esses procedimentos têm sido realizados apesar de inúmeras tentativas de grupos terroristas de atacar esses locais - sem consider o impacto que o fechamento dessas passagens criaria na população desasisstida.
P.: Por que todo o povo palestino deve sofrer?
R.:Os terroristas palestinos fabricam, armazenam e tendo como alvo civis israelenses, disparam foguetes do meio de sua própria população. São eles mesmos que trazem sofrimento ao seu próprio povo, usando-o como escudos para seu terrorismo. Entretanto, deve-se lembrar que foi o próprio povo palestino quem elegeu um governo dirigido pelo Hamas, uma organização terrorista assassina que assumiu cumplicidade tanto nos ataques de foguetes como no seqüestro de Gilad Shalit. Quando Israel precisa defender-se da violência do Hamas, o povo palestino também tem um certo grau de responsabilidade por sua escolha.
P.: Vocês ainda têm esperança de que a diplomacia egípcia obtenha sucesso?
R.: Israel continua esperando que o Egito consiga persuadir os seqüestradores do cabo Shalit a libertá-lo. Israel aprecia muito os esforços do Presidente Hosni Mubarak para resolver a crise pacificamente, e compartilha seu desejo de estabelecer a paz e segurança na região.
P.: Por que Israel envolveu a Síria em sua resposta ao terror palestino?
R.: O regime sírio apadrinha a campanha terrorista palestina contínua contra Israel hospedando o quartel-general do Hamas na capital Damasco, e outras organizações terroristas. De lá, o líder do Hamas Khaled Mashaal formula e dirige as operações terroristas do Hamas (incluindo o seqüestro de Shilat), e mantém contato direto com a infraestrutura terrorista do Hamas em Gaza. O Presidente sírio Assad lançou também uma campanha internacional para conseguir fundos para o Hamas, organizando uma rede de "comitês populares" para arrecadar fundos.
P.: Qual o melhor caminho para sair da crise?
R.: Os terroristas devem parar de disparar foguetes contra as cidades israelenses, e libertar Gilad Shalit com sua integridade física preservada, sem impor condições. São eles que criaram a crise com seus ataques não provocados, e são eles que podem acabar com a mesma imediatamente, libertando Shalit e cessando seu bombardeio indiscriminado.
P.: Há ainda esperança de que isso possa ser resolvido pacificamente?
R.: Como um estado judeu, Israel sempre espera por uma solução pacífica para o conflito. As negociações são sempre melhores do que a luta e são eventualmente, a maneira para se chegar a um acordo. A comunidade internacional já estabeleceu os termos para a Autoridade Palestina e o governo do Hamas voltarem ao processo de paz: cessar o terrorismo, reconhecer o Estado de Israel e concordar com os acordos prévios estabelecidos. Israel ainda tem esperança de que os palestinos concordem e retornem ao processo de paz.
P.: Por que Israel retornou a Gaza aproximadamente um ano após o Desengajamento?
R.: Israel saiu da Faixa de Gaza no ano passado na esperança de que isso serviria como abertura para a paz e segurança para ambos os povos. Foi criada uma oportunidade genuína para atender as aspirações declaradas dos palestinos por um governo autônomo e uma economia florescente. Entretanto, a reação dos palestinos ao Plano de Desengajamento foi aumentar o terrorismo e agravar o conflito. Além de ser responsável pelo lançamento de mais de 600 foguetes kassam em centros populacionais israelenses desde o Desengajamento, o Hamas foi responsável por uma série de ataques terroristas, culminando com a incursão perto do Kibutz Kerem Shalom, na qual dois soldados foram mortos, e outro, o cabo Gilad Shalit, foi seqüestrado e continua ainda sendo mantido refém. Já que o governo do Hamas falhou em libertar Shalit e em cessar o lançamento de foguetes, Israel não teve outra alternativa a não ser tentar resgatar seu soldado e silenciar o fogo dos foguetes para defender e proteger seus cidadãos.
Atenciosamente,
Assessoria de Comunicação/Communication Department
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A NOVA REALIDADE DO ORIENTE MÉDIO:IRÃ, ISRAEL E OS EUA
Em sua palestra sobre `A Nova Realidade do Oriente Médio`, ontem na B´nai B´rith em São Paulo, com transmissão simultânea para Porto Alegre, o prof. dr. Samuel Feldberg destacou que durante 50 anos a região foi o palco da `guerra fria` entre os EUA e a URSS, com alinhamento de cada pais na esfera de uma ou de outra potência, e que o fim deste período gerou grandes mudanças.
Até 1979, por exemplo, o Irã era importante aliado dos EUA e de Israel recebendo apoio e novos armamentos. Já o Egito, passou a ser aliado dos EUA depois de 79, e mantêm uma `paz fria` com os israelenses, explicou o especialista em Ciência Política, cujo doutoramento foi sobre `Estados Unidos e Israel: uma aliança em questão`.
Feldberg afirmou que o foco dos EUA na região sempre foi o Golfo Pérsico, isto é, garantir a passagem de petroleiros para que o produto pudesse chegar até os mercados do Ocidente.
Assim, o interesse norte-americano por Israel surgiu devido à necessidade de portos para fazer frente à marinha soviética, e garantir o livre fluxo do petróleo. Israel era visto como um elemento de equilíbrio pelos EUA, enquanto que para os israelenses o apoio norte-americano era tido como uma necessidade de sobrevivência.
Que tipo de ameaça Irã representa hoje?
Neste contexto, para os EUA o Irã é uma eventual ameaça ao acesso ao Golfo Pérsico. No entanto, o conferencista considera pouco provável um ataque direto aquele país, devido ao risco de um colapso da economia ocidental. Uma das opções seria fortalecer a oposição iraniana.
Desde o tempo do xá Reza Pahlevi, o Irã almeja se tornar uma potência nuclear, e hoje esta idéia é uma das poucas que encontra apoio em toda a sociedade iraniana. Vendo as forças norte-americanas no Iraque, Afeganistão, e Ásia Central, a energia atômica representa para o Irã, a única forma de dissuasão, de evitar uma possível intervenção direta dos EUA no país.
E como fica esta questão sob a ótica israelense?, indaga Feldberg. O governo tem que considerar a repercussão das declarações do presidente iraniano, lembrando que no início também, Hitler que era visto apenas um louco. Mas, ele não acredita que o país e nem os EUA desfechem um ataque às instalações nucleares iranianas que hoje estão pulverizadas, muitas no subsolo, o que teria como efeito apenas atrasar o desenvolvimento do programa do Irã e fortalecer ainda mais seu presidente.
Relações entre Israel e seus vizinhos, os palestinos
Para o especialista, a saída de Sharon do cenário político levou a uma mudança na sociedade israelense. Quando as pesquisas apontavam uma grande vitória do Kadima, partido criado por ele, este somente obteve 29 cadeiras no Parlamento, dependendo então de uma coalizão para governar com maioria.
O primeiro-ministro Ehud Olmert tem urgência de realizar uma de suas mais importantes plataformas, a da retirada da Cisjordânia, pois o presidente Bush tem apenas mais dois anos de governo. Uma retirada unilateral evitaria a discussão com os palestinos sobre Jerusalém e o retorno dos refugiados, ambos problemas quase insuperáveis, mas não é aceita pelos demais membros do Quarteto.
Por outro lado, o Hamás se elegeu com uma margem incontestável, em um voto baseada na plataforma de combate à corrupção e de melhoria da qualidade de vida. O conferencista destacou o fato de nos últimos meses têm se mantido uma trégua não declarada, isto é, houve apenas um ataque a Israel, reivindicado por outros grupos e a reação israelense também não foi de uma retaliação imediata.
Feldberg afirma que Israel tem que exigir do Hamás o fim dos ataques ao país e no entanto, este não tem condições de evitar ataques realizados por outros grupos. E que a tendência é que o Hamás siga o caminho do Hezbolhah no Líbano, ingressando no Parlamento, mesmo sem deixar de ter um braço armado.
Ao responder às diversas perguntas, Feldberg destacou que a Al Qaida é um inimigo potencial do Hamás e da Jihad Islâmica, pois não apóia a criação de um Estado Palestino e sim a de um califado islâmico muito mais amplo. E que os países árabes também não têm interesse em fortalecer os palestinos, que consideram nacionalistas e laicos.
2006-09-07 13:34:54
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answer #3
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answered by wolf_ir 5
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