Claro que sou, não ha necessidade de citar nome de ninguem, porque todo mundo já sabe de tudo. Vou citar um brasileiro, ja falecido que nos deixou o legado de um ditado que tem tudo a ver com o que esta ocorrendo hoje no Brasil --LEIA ABAIXO
© Rui Barbosa ( escritor e senador da república do Brasil )
1849 - 1923
Credo Político
Meu País conhece o meu credo político, porque o meu credo político está na minha
vida inteira. Creio na liberdade onipotente, criadora das nações robustas; creio na
lei, emanação dela, o seu órgão capital, a primeira das suas necessidades; creio que,
neste regímen, não há poderes soberanos, e soberano é só o direito, interpretado
pelos tribunais; creio que a própria soberania popular necessita de limites, e que
esses limites vêm a ser as suas Constituições, por ela mesma criadas, nas suas horas de inspiração jurídica, em garantia contra os seus impulsos de paixão desordenada; creio que a República decai, porque se deixou estragar confiando-se ao regímen da força; creio que a Federação perecerá, se continuar a não saber acatar e elevar a justiça; porque da justiça nasce a confiança, da confiança a tranqüilidade, da tranqüilidade o trabalho, do trabalho a produção, da produção o crédito, do crédito a opulência, da opulência a respeitabilidade, a duração, o vigor; creio no governo do povo pelo povo; creio, porém, que o governo do povo pelo povo tem a base da sua legitimidade na cultura da inteligência nacional pelo desenvolvimento nacional do ensino, para o qual as maiores liberalidades do tesouro constituíram sempre o mais reprodutivo emprego da riqueza pública; creio na tribuna sem fúrias e na imprensa sem restrições, porque creio no poder da razão e da verdade; creio na moderação e na tolerância, no progresso e na tradição, no respeito e na disciplina, na impotência fatal dos incompetentes e no
valor insuprível das capacidades.
Rejeito as doutrinas de arbítrio; abomino as ditaduras de todo o gênero, militares
ou científicas, coroadas ou populares; detesto os estados de sítio, as suspensões de
garantias, as razões de Estado, as leis de salvação pública; odeio as combinações
hipócritas do absolutismo dissimulado sob as formas democráticas e republicanas;
oponho-me aos governos de seita, aos governos de facção, aos governos de
ignorância; e, quando esta se traduz pela abolição geral das grandes instituições
docentes, isto é, pela hostilidade radical à inteligência do País nos focos mais altos
da sua cultura, a estúpida selvageria dessa fórmula administrativa impressiona-me
como o bramir de um oceano de barbaria ameaçando as fronteiras de nossa
nacionalidade.
* "Resposta a César Zama". Discurso no Senado Federal em 13 de outubro de 1896.
Obras Completas de Rui Barbosa, Vol. XXIII, 1896, tomo V, p. 37-38.
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Rui Barbosa ( escritor e senador da república do Brasil )
1849 - 1923
"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de
tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes
nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da
honra, a ter vergonha de ser honesto."
Senado Federal. Rio de Janeiro, DF
Observações: Trecho do discurso "Requerimento de Informações sobre o
Caso do Satélite - II". Não há original no Arquivo da FCRB.
2006-09-06 20:00:47
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answer #2
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answered by lourenço l 4
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É complicado essa questão.
Penso que deveria ser estimado um valor máximo para que uma pessoa ocupe tais cargos ( 2 ou 3 mandatos por exemplo). Trocar 100% dos políticos a cada nova eleição, com certeza, não seria uma coisa muito boa a ser feita. E também aguentar esses caciques que já estão a beira do 4º - 5º mandato é difícil.
2006-09-06 17:37:31
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answer #3
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answered by Lucas 1
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29 DE MARÃO DE 2006
"BANHO DE ÃTICA" SUSPEITO
Alckmin diz que não teme, mas
sua base abafa CPI da Nossa Caixa
As duas faces de Alckmin no traço de Bira
O governador de São Paulo e presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, garantiu para a imprensa nesta terça-feira (28) que não vê problema na abertura de uma CPI na Assembléia Legislativa para apurar as denúncias do jornal Folha de S. Paulo sobre seu governo. "Nenhum problema que a Assembléia investigue, chame as pessoas, abra CPI. O governo é absolutamente transparente", assegurou Alckmin.
No entanto, horas depois, a base de sustentação de Alckmin na Assembléia votou em bloco contra o pedido de abertura da CPI, feito pelo lÃder do PT, Enio Tatto. Os lÃderes dos dez partidos que formam a base pró-Alckmin consideraram que o pedido de CPI "teria caráter eleitoral", segundo o lÃder do governo na Casa, deputado Edson Aparecido (PSDB).
O deputado também propôs — e a base governista também impediu — a convocação de quatro suspeitos de envolvimento nas fraudes da Nossa Caixa. O banco estadual, segundo a Folha, direcionou sua publicidade para favorecer órgãos ligados aos aliados de Alckmin. Entre os quatro nomes está o de Roger Ferreira, assessor especial de Comunicação de Alckmin, que o governador prometeu não demitir mas que caiu no dia seguinte
2006-09-06 13:46:45
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answer #7
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answered by marina sousa s 4
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