Alguns historiadores dizem que foi só no ano de 1223 que se
comemorou pela primeira vez o seu nascimento de Jesus.
Os primeiros indícios de comemoração da data provém, entretanto, do
Egito e era uma festa pagã. Nos paises nórdicos, por ex. a data é
comemorada (data final e principal de um período de comemorações)
porque após o solstício de inverno os dias começavam a ficar maiores
e havia esperança no ar, aliás arvore de natal e enfeites vem daí e
não tem nada a ver com o cristianismo. Os enfeites da árvore eram os
brinquedos das crianças que e davam, as mãos junto com seus pais e
giravam em torno da árvore para verem aonde estavam exatamente os seus
presentes (de outra forma a zorra estaria armada...).
Com o tempo a Igreja Católica 'surrupiou' a data para festejar o
suposto nascimento de Jesus que não sabemos exatamente quando nasceu,
só sabemos que não poderia ser nesta data. "Conforme a própria Bíblia,
quando Jesus nasceu, "Ora, havia naquela mesma região pastores que
estavam no campo, e guardavam durante as vigílias da noite o seu
rebanho." (Lucas 2:8)
Isto nunca poderia ter acontecido na Judéia no mês de dezembro. Os
pastores recolhiam os rebanhos das montanhas e dos campos e
colocavam-nos no curral no mais tardar até o dia 15 de outubro, para
protege-los do frio e da estação chuvosa que se seguia."
Por isso algumas coisas são meio estranhas. "Por ex. não há registro
nas chamadas Sagradas Escrituras de que alguém tenha comemorado uma
festa, ou realizado um grande banquete no dia do seu aniversário.
Somente os pecadores (como Faraó e Herodes), que se rejubilam
grandemente com o dia em que nasceram neste mundo."
Convenhamos que toda aquela festa e comilança não tem muito a ver com
a filosofia alegada a Cristo.
"Não se pode determinar com precisão até que ponto a data da
festividade dependia da brunária pagã (25 de dezembro), que seguia a
Saturnália (17-24 de dezembro) celebrando o dia mais curto do ano e o
"Novo Sol"... As festividades pagãs, Saturnália e Brumária estavam a
demais profundamente arraigadas nos costumes populares para serem
abandonadas pela influência cristã... A festividade pagã acompanhada
de bebedices e orgias, agradavam tanto que os cristãos viram com o
agrado uma desculpa para continuar a celebrá-la em grandes alterações
no espírito e na forma. Pregadores cristãos do Ocidente e do Oriente
próximo, protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se
celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotâmia
acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e de culto ao Sol, por
aceitarem como Cristã a festividade pagã."
(http://www.str.com.br/Atheos/natal.htm)
2006-09-06 12:10:14
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answer #1
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answered by Mauro 3
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O NATAL É DIA 25/12 PQ A IGREJA ADOTOU ESTA DATA PAGÃ.
ERA ANTERIORMENTE A COMEMORAÇÃO DO NASCIMENTO DO DEUS SOL DOS ROMANOS, MAS ANTES TINHA SIDO UMA FESTA DRUIDA.
A CONTAGEM NÃO TEVE ANO "0" (ZERO).
A IGREJA DIVIDIU A HISTÓRIA EM DUAS PARTES, ANTES DE CRISTO, AC, E DEPOIS DE CRISTO, DC. OU ANO DOMMINI, OU ANO DO SENHO (AD).
OS ANOS ANTES DE CRISTO ERAM CONTADO EM ORDEM DECRESCENTE....10,9,8,7,6,5,4,3,2,1.
DEPOIS DO ANO 1 ANTES DE CRISTO, VEIO O ANO 1 DEPOIS DE CRISTO.
E A ORDEM PASSOU A SER CRESCENTE ATÉ O DIA DE HOJE.... 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17,.... ETC.... 2006.
AS FONTES SÃO IMPRECISAS, MAS DIZEM QUE JESUS NASCEU NO ANO 7 AC. OU SEJA, JESUS NASCEU ANTES DE CRISTO !!!!
HUAHUAHUAHUHAUAHUAHUAHAUHUAHAUHUAHAUHAUAH
BRINCADEIRAS A PARTE, O CORRETO DEVERIA SER COMO OUTRAS FONTES DIZEM...
AEC = ANTES DA ERA CONTEMPORANEA (OU ERA COMUM)
EC = ERA CONTEMPORANEA (OU ERA COMUM)
JESUS NASCEU ENTRE 7 E 4 AEC.
COMO ELE FOI CRUCIFICADO AOS 33 ANOS, FAZENDO AS CONTAS DESDE 7 AEC SEM O ANO ZERO, ELE FOI PARA O SUPLICIO NO ANO 27 EC.
OUTRAS FONTES ESOTÉRICA DIZEM QUE JESUS NASCEU NA VIRADA DO DIA 24 PARA O DIA 25 DE FEVEREIRO DO ANO 7 AEC.
OUTROS DIZEM QUE FOI EM 4 AEC.
OS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ BASEADOS NOS ESTUDOS DE ALGUNS ERUDITOS AMERICANOS, DIZEM QUE JESUS NASCEU NO ANO 2 AEC E POR VOLTA DE FINAL DE SETEMBRO OU INÍNIO DE OUTUBRO DAQUELE ANO.
SEI LÁ...
DE QUALQUER FORMA, É IMOSSIVEL SABER A DATA DO NASCIMENTO, POIS OS DOMCUMENTOS QUE REGISTRARAM O NASCIMENTO DELE ESTAVAM EM JERUSALEM QUANDO O GENERAL TITO COM TODO SEU EXERCITO ROMANO EM 70 AEC INVADIU O PAIS JUDAICO E DESTRUIU JERUSALEM E TUDO QUE EXISTIA NELA...
SEGUNDO O EVANGELHO, QUNADO JESUS NASCEU, HAVIA PASTORES NO CAMPO, PASTOREANDO SUAS OVELHAS.
EM ISRAEL, NA ÉPOCA DE NOVEMBRO, DEZEMBRO E JANEIRO É INVERNO, FAZ FRIO E CAI NEVE... E AS OVELHAS FICAM DENTRO DO APRISCO (CURRAL DE OVELHAS), E POR ISSO MESMO, NÃO PODIAM ESTAR NO CAMPO....
NO RELATO BIBLICO, ELES ESTAVAM NO CAMPO, INDICANDO QUE NÃO ERA INVERNO, MAS OUTRA ÉPOCA DO ANO... E ASSIM SENDO, NÃO PODERIA TER NASCIDO NEM EM NOVEMBRO, NEM EM JANEIRO E MUITO MENOS EM DEZEMBRO COMO QUEREM OS TRADICIONALISTAS.
JESUS NUNCA NASCEU EM 25 DE DEZEMBRO...
NEM EM JANEIRO COMO VC PROPÔS.
CERTO?
UM ABRAÇO !!!
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2006-09-06 12:33:52
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answer #3
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answered by Anonymous
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A história real do nascimento de Jesus
REFLITA num acontecimento bem conhecido na história do seu paÃs. Ele é bem documentado, descrito por mais de um historiador. O que aconteceria então se alguém lhe dissesse que este acontecimento nunca ocorreu, que tudo é um mito? Ou, tornando o caso mais pessoal, o que se daria se alguém afirmasse que grande parte do que sua famÃlia disse a você sobre o nascimento e os primeiros anos de vida do seu próprio avô é falso? Em qualquer caso, a mera sugestão disso talvez lhe dê indignação. Você certamente não aceitaria essas alegações só porque alguém as fez!
No entanto, hoje em dia, é comum crÃticos rejeitarem os registros evangélicos de Mateus e Lucas sobre o nascimento de Jesus. Dizem que estes relatos são irremediavelmente contraditórios e irreconciliáveis, e que ambos contêm flagrantes falsidades e disparates históricos. Seria isso verdade? Em vez de aceitarmos tais acusações, examinemos nós mesmos os registros evangélicos. Ao fazermos isso, vejamos o que eles nos podem ensinar hoje.
O objetivo da escrita
De inÃcio, ajuda lembrarmos o objetivo desses relatos bÃblicos. Não são biografias; são Evangelhos. A diferença é importante. Numa biografia, o autor talvez encha centenas de páginas, esforçando-se a mostrar como seu personagem se desenvolveu na figura bem-conhecida. De modo que algumas biografias gastam dezenas de páginas para detalhar a ascendência, o nascimento e a infância do seu personagem. O caso dos Evangelhos é diferente. Dos quatro Evangelhos, Mateus e Lucas são os únicos dois que falam do nascimento e da infância de Jesus. No entanto, seu objetivo não é mostrar como Jesus se tornou o homem que veio a ser. Lembre-se de que os seguidores de Jesus reconheceram que ele havia existido como criatura espiritual antes de vir à Terra. (João 8:23, 58) De modo que Mateus e Lucas não usaram a infância de Jesus para explicar que tipo de homem ele se tornou. Antes, contaram incidentes que se enquadraram no objetivo dos seus Evangelhos.
E qual foi seu objetivo de escrevê-los? A palavra “evangelho” significa “boas novas”. Ambos os homens tinham a mesma mensagem — que Jesus é o prometido Messias, ou Cristo; que ele morreu para pagar os pecados da humanidade; e que ele foi ressuscitado para o céu. Mas os dois escritores tinham formações notavelmente diferentes e escreveram para grupos de leitores diferentes. Mateus, cobrador de impostos, formulou seu relato para os que na maior parte eram leitores judeus. Lucas, médico, escreveu ao “excelentÃssimo Teófilo” — que possivelmente ocupava um cargo elevado — e, por extensão, a mais leitores judeus e gentios. (Lucas 1:1-3) Cada escritor escolheu incidentes mais relevantes e provavelmente mais convincentes para o seu público especÃfico. De modo que Mateus enfatiza as profecias das Escrituras Hebraicas cumpridas com relação a Jesus. Lucas, por outro lado, adota o enfoque histórico mais clássico que seus leitores não-judeus podem ter reconhecido.
Não surpreende assim que seus relatos difiram. Mas os dois não se contradizem, conforme alguns crÃticos afirmam. Complementam um ao outro, combinando-se belamente para apresentar um quadro mais completo.
O nascimento de Jesus em Belém
Tanto Mateus como Lucas registram um notável milagre a respeito do nascimento de Jesus — que ele nasceu duma virgem. Mateus mostra que este milagre cumpriu uma profecia feita séculos antes por IsaÃas. (IsaÃas 7:14; Mateus 1:22, 23) Lucas explica que Jesus nasceu em Belém, porque um registro instituÃdo por César obrigou José e Maria a viajar para lá. (Veja o quadro na página 7.) Que Jesus nasceu em Belém foi significativo. Séculos antes, o profeta Miquéias predissera que o Messias procederia desta aparentemente insignificante cidade perto de Jerusalém. — Miquéias 5:2.
A noite em que Jesus nasceu tornou-se famosa como base para as cenas da natividade. No entanto, a história verdadeira é bastante diferente daquela tantas vezes representada. O historiador Lucas, que nos fala do censo que fez com que José e Maria fossem a Belém, fala-nos também de pastores que passaram essa noite importante ao ar livre com seus rebanhos. Essas duas circunstâncias levaram muitos pesquisadores da BÃblia a concluir que Jesus não podia ter nascido em dezembro. Eles salientam ser improvável que César obrigasse os judeus de temperamento explosivo a viajar à sua cidade natal durante a estação fria e chuvosa, assim enfurecendo ainda mais um povo rebelde. à igualmente improvável, observam os eruditos, que pastores vivessem ao ar livre com seus rebanhos em tal tempo inclemente. — Lucas 2:8-14.
Note que Jeová decidiu anunciar o nascimento do seu Filho não aos lÃderes religiosos, educados e influentes, daqueles dias, mas a simples lavradores que viviam ao relento. à provável que os escribas e os fariseus tivessem pouco contato com pastores, cujos horários irregulares os impediam de observar alguns pormenores da lei oral. Mas Deus favoreceu esses homens humildes e fiéis com uma grande honra — uma delegação de anjos os informou de que o Messias, que o povo de Deus esperava já por milhares de anos, acabava de nascer em Belém. Foram esses os homens, e não os “três reis”, tantas vezes representados nas cenas da natividade, que visitaram Maria e José, e que viram este inocente bebê na manjedoura. — Lucas 2:15-20.
Jeová favorece os humildes que buscam a verdade
Deus favorece os humildes que o amam e que estão vivamente interessados em ver o cumprimento dos Seus propósitos. Este é um tema que se repete nos acontecimentos em torno do nascimento de Jesus. Cerca de um mês depois do nascimento do menino, quando José e Maria o apresentam no templo, em obediência à Lei mosaica, eles oferecem ali “um par de rolas ou dois pombos novos”. (Lucas 2:22-24) A Lei, na realidade, exigia um carneirinho, mas permitia esta opção menos dispendiosa em casos de pobreza. (LevÃtico 12:1-8) Imagine só. Jeová Deus, o Soberano do universo, não escolheu uma famÃlia abastada, mas uma pobre em que seria criado seu amado Filho unigênito. Se você for pai ou mãe, isto deve servir de vÃvido lembrete de que a melhor dádiva que pode dar aos seus filhos — muito melhor do que riqueza material ou uma educação prestigiosa — é um ambiente doméstico que dá o primeiro lugar a valores espirituais.
No templo, dois outros adoradores fiéis e humildes são favorecidos por Jeová. Uma é Ana, uma viúva de 84 anos, que “nunca estava ausente do templo”. (Lucas 2:36, 37) Outro é o fiel homem idoso de nome Simeão. Ambos ficam emocionados com o privilégio que Deus lhes concede — de ver aquele que seria o prometido Messias antes de morrerem. Simeão profere uma profecia a respeito do menino. à uma profecia cheia de esperança, mas com um toque de lamento. Ele prediz que esta jovem mãe, Maria, certo dia seria traspassada pelo pesar por causa do seu filho amado. — Lucas 2:25-35.
Um menino em perigo
A profecia de Simeão é um sombrio lembrete de que este menino inocente se tornaria alvo de ódio. Mesmo enquanto ainda é criancinha, este ódio já está operando. O relato de Mateus pormenoriza como se dá isso. Haviam-se passado alguns meses, e José, Maria e Jesus moram agora numa casa em Belém. Eles recebem uma visita inesperada de alguns estrangeiros. Apesar do que é representado por incontáveis cenas da natividade, Mateus não especifica quantos desses homens vieram, nem os chama de “sábios”, muito menos de “três reis”. Ele usa a palavra grega má·goi, que significa “astrólogos”. Só isso já devia dar ao leitor um indÃcio de que havia ali em andamento algo mau, porque a astrologia é uma arte que a Palavra de Deus condena e que os judeus fiéis evitavam escrupulosamente. — Deuteronômio 18:10-12; IsaÃas 47:13, 14.
Esses astrólogos tinham seguido uma estrela desde o oriente e trazem presentes à quele “que nasceu rei dos judeus”. (Mateus 2:2) Mas a estrela não os leva a Belém. Dirige-os a Jerusalém e a Herodes, o Grande. Nenhum homem no mundo possui tais meios e motivos para prejudicar o menino Jesus. Aquele homem ambicioso e assassino tinha matado diversos dos membros da sua própria famÃlia imediata, que ele havia considerado serem ameaças. Perturbado ao saber do nascimento dum futuro “rei dos judeus”, manda que os astrólogos O descubram em Belém. Enquanto eles estão a caminho, acontece algo estranho. A “estrela” que os havia guiado até Jerusalém parece avançar! — Mateus 2:1-9.
Acontece que não sabemos se se tratava mesmo duma luz no céu ou simplesmente duma visão. Mas sabemos que esta “estrela” não era da parte de Deus. Com precisão sinistra, ela leva esses adoradores pagãos diretamente a Jesus — um menino vulnerável e indefeso, protegido apenas por um carpinteiro pobre e sua esposa. Os astrólogos, joguetes involuntários de Herodes, provavelmente teriam voltado a este monarca vingativo, o que teria levado à destruição do menino. Mas Deus intervém por meio dum sonho e os manda por outro caminho de volta para casa. Portanto, a “estrela” deve ter sido um instrumento do inimigo de Deus, Satanás, que faria todo o possÃvel para ferir o Messias. Como é irônico que nas cenas da natividade a “estrela” e os astrólogos são retratados como emissários de Deus! — Mateus 2:9-12.
Ainda assim, Satanás não desiste. Seu joguete no assunto, o Rei Herodes, manda matar em Belém todos os meninos de dois anos de idade para baixo. Mas, Satanás não consegue vencer a batalha contra Jeová. Mateus observa que Deus previra há muito tempo esta matança impiedosa de meninos inocentes. Jeová frustra novamente a Satanás, avisando José por meio dum anjo que fujam para o Egito em busca de segurança. Mateus relata que, algum tempo depois, José mudou-se de novo com a sua pequena famÃlia e se estabeleceu finalmente em Nazaré, onde Jesus cresceu junto com os seus irmãos e as suas irmãs mais novos. — Mateus 2:13-23; 13:55, 56.
O que o nascimento de Cristo significa para você
Fica um pouco surpreso com este resumo dos acontecimentos em torno do nascimento e da infância de Jesus? Muitos ficam. Eles se surpreendem de ver que os relatos são realmente harmoniosos e exatos, apesar de alguns fazerem firmes asserções contrárias. Ficam surpresos de saber que alguns desses acontecimentos foram preditos com centenas de anos de antecedência. E ficam surpresos de que alguns elementos-chave nos Evangelhos divergem notavelmente do que é retratado em histórias tradicionais da natividade e nos presépios.
Talvez o que mais surpreende, porém, seja que as celebrações tradicionais do Natal despercebem em grande parte os pontos vitais das narrativas evangélicas. Por exemplo, pouco se pensa no Pai de Jesus — não José, mas Jeová Deus. Imagine os sentimentos dele ao confiar seu amado Filho a José e Maria para criá-lo e sustentá-lo. Imagine a agonia do Pai celestial por deixar seu Filho crescer num mundo em que um rei cheio de ódio tramaria a morte dele, mesmo enquanto ainda menino! O que induziu Jeová a fazer este sacrifÃcio foi seu profundo amor à humanidade. — João 3:16.
Nas celebrações do Natal, muitas vezes se perde de vista o verdadeiro Jesus. Acontece que não há registro de que ele alguma vez informasse seus discÃpulos sobre a data do seu nascimento; nem há qualquer indÃcio de que seus seguidores celebrassem o nascimento dele.
O que Jesus mandou que seus seguidores comemorassem não era o nascimento dele, mas a sua morte — e o significado histórico dela. (Lucas 22:19, 20) Não, Jesus não queria ser lembrado como bebê indefeso numa manjedoura, porque ele não é nada disso agora. Mais de 60 anos depois da sua execução, Jesus revelou-se numa visão ao apóstolo João como poderoso Rei, montado a cavalo para a batalha. (Revelação [Apocalipse] 19:11-16) à neste papel, como Governante do Reino celestial de Deus, que temos de chegar a conhecer a Jesus hoje em dia, pois ele é um Rei que mudará o mundo.
ESTAVA LUCAS ERRADO?
COMO é que Jesus, criado em Nazaré e comumente conhecido como o nazareno, pode ter nascido em Belém, a uns 150 quilômetros de distância? Lucas explica: “Ora, naqueles dias [antes do nascimento de Jesus] saiu um decreto da parte de César Augusto, para que toda a terra habitada se registrasse; (este primeiro registro ocorreu quando Quirino era governador da SÃria;) e todos viajaram para se registrarem, cada um na sua própria cidade.” — Lucas 1:1; 2:1-3.
Há crÃticos que atacam muito esta passagem como disparate ou, pior ainda, como invenção. Eles insistem em dizer que este censo e a administração de Quirino ocorreram em 6 ou 7 EC. Se estiverem certos, isso lançaria sérias dúvidas sobre o relato de Lucas, porque a evidência sugere que Jesus nasceu em 2 AEC. Mas esses crÃticos desconsideram dois fatos principais. Primeiro, Lucas reconhece que houve mais de um censo — note que ele menciona “este primeiro registro”. Ele estava bem apercebido de outro registro posterior. (Atos 5:37) Este censo posterior é o mesmo descrito pelo historiador Josefo, feito em 6 EC. Segundo, a administração de Quirino não nos obriga a atribuir ao nascimento de Jesus essa data posterior. Por que não? Porque Quirino evidentemente serviu neste cargo duas vezes. Muitos eruditos reconhecem que seu primeiro termo de serviço foi por volta de 2 AEC.
Alguns crÃticos dizem que Lucas inventou o censo para criar um motivo para Jesus ter nascido em Belém, cumprindo assim a profecia de Miquéias 5:2. Esta teoria faz de Lucas um mentiroso deliberado, e nenhum crÃtico consegue conciliar esta alegação com o historiador escrupuloso que escreveu o Evangelho e o livro de Atos.
Há algo mais que nenhum crÃtico pode explicar: o próprio censo cumpriu uma profecia! No sexto século AEC, Daniel profetizou a respeito de um governante que ‘faria um exator passar pelo esplendoroso reino’. Aplica-se isso a Augusto e à sua ordem de fazer um censo em Israel? Ora, a profecia passa a predizer que o Messias, ou “LÃder do pacto”, seria ‘destroçado’ durante o reinado do sucessor deste governante. Jesus foi deveras executado ‘destroçado’ durante o reinado do sucessor de Augusto, Tibério. — Daniel 11:20-22.
2006-09-13 12:01:24
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answer #9
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answered by Alexandre N 2
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