É uma abreviação do têrmo "oh, gente!", muito usada pelos nordestinos. Utilizam-na em situações para exteriorizarem sua admiração, espanto pelo fato. Podem ter referência ao fato falado, ao fato escutado ou ainda no sentido de solicitar empatia do outro, ao qual se está falando.
Há inúmeras expressões do tipo, por todas as regiões do Brasil, peculiares a cada uma delas. Tem um ditado que diz: "cada povo tem seu fuso, cada fuso tem seu uso". Ou seja, de acordo com a cultura popular, do meio em que vive, a pessoa se expressa e adqüire vícios de linguagem. Fazem parte dos estudos de folclore. O que se diz é que a origem de "forró", vem dos americanos, que estando no nordeste, davam festa e falavam "for all", ou seja "para todos", como não entendiam falavam "forró", pois estrangeiros tem dificuldade na pronúncia do 'r' duplo ou inicial, como por ex. cahorro ou rato, sua pronúncia é fraca.
Isso acontece também com pessoas de nível cultural mais alto, que dependendo do meio em que convivam acabam utilizando têrmos que são incorretos, podem até escrever certo, mas falam errado. Um ex. 'tá', ao invés de está, outro 'p'ra' (já incorporado na escrita e considerado correto) ao invés de para e muitos outros, é só pensar se você e todos ao seu redor pronunciam tudo como se escreve. Mineiros 'comem' o final dos diminutivos, por ex.: bonitinho, falam 'bunitin'; trenzinhi, falam 'trenzin' e assim vai.
Hoje em dia o que mais me chama a atenção entre pessoas que estudaram é utilizarem o 'onde', completamente desconectado do texto ou do contexto, de maneira totalmente incorreta. Ouça com atençao e logo identificará uma situação dessas, seja falando ou escrevendo. Na escrita é usar e e , (vírgula), pois e é usado para unir, vírgula para separar (até na Bíblia há esse conflito).
Você não deveria discriminar as pessoas mais humildes, que não tiveram, como nós, a oportunidade de estudar.
Mário Covas, pouco antes de morrer ao inaugurar uma escola
disse que devíamos "dar graças", agradecer muito, aos que com seu trabalho naquela construção, iam possibilitar a tantas pessoas que realizassem o que eles não tiveram a oportunidade de fazer.
Abençoados os humildes e puros de coração, pois sem ele não seríamos nada. Se não tivessem os lixeiros, muitos médicos sanitaristas (sem lhes tirar os méritos e valor), não conseguiriam nos salvar das epidemias. O que deviam é ganhar melhor, todos esses profissionais e não serem explorados e ter um salário tão baixo.
No dia em que todos tiverem nível universitário estaremos no 'caos', aí tem que arrumar 'guerra', para dar uma equilibrada e 'importar' mão de obra para serviços técnicos ou braçais, como ocorre com o Tio Sam. Ao invés de ir atrás do 'sonho americano' é melhor tentarmos evitar essa de 'macaquitos', como dizem os argentinos de nós, brasileiros. Conscientizar-nos que todos os trabalhadores são importantes e necessários, que tenham um nível de estudo é desejável e um preparo para o ofício que exerçam, para que não venham a correr riscos pela sua ignorância, graças ao semelhantes, que sabem, estudaram e não orientam ou resguardam a vida de um outro 'ser humano'.
Sem cometer o crime proposto pela elitização, pois fazer/incentivar a pessoa a estudar, mesmo que seja ensino Público, vai gastar muito (material, transporte, alimentação), empenhar tempo e não terá absorção pelo mercado de trabalho, aí vemos que para o concurso de 'gari' na Prefeitura de São Paulo, uma alta porcentagem dos inscritos era de ex universitários.
Ensino privado, então nem se fale. O que deveria é o Governo Planejar as necessidades do País e não deixar 'rolar', fazendo exigências e não entrando no cerne da questão.
Acho que devemos nos preocupar com esse tipo de questão e deixar as pessoas se expressarem do jeito que sabem, pois o que vale é se a pessoa é íntegra ou não, pois se Deus tem algum critério, que diferencia os homens, pode crer que é a bondade. O resto é 'envernizar casca de cebola', superficial.
Ame mais ao seu próximo e não se ache melhor por ter tido mais oportunidade do que ele, só Deus sabe o que vai no coração de cada um.
Desculpe se 'peguei pesado', espero que mude sua linha de pensamento, pois parece bem jovem e acredito, pela sua espontaneidade, que vai amadurecer suas idéias, mudar essa linha de pensamento e se eu puder contribuir estarei feliz, pois independente do que possa pensar, faço-o de coração por acreditar, senão nem teria dado importância à sua pergunta.
2006-09-05 12:12:43
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answer #1
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answered by santista 6
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