Li mais ou menos aos 16 e reli depois de adulta já na faculdade de letras (the catcher in the rye - JD Salinger). Descobri esse livro na minha fase fã dos Beatles quando eu tinha curiosidade de saber tudo que se relacionava a música deles, alguns especialistas costumavam usar esse livro como referência para explicar o comportamento da juventude nos anos 50, 60, parece que de alguma forma essa obra revolucionou o chamado establishment . É uma história pra refletir, existencialista até. Trata-se de um adolescente tentando entender sua vida,descobrindo o seu poder de jovem (yeah) , um pouco revoltado, é verdade, mas quem não estaria, reprovado em todas as matérias(rsrs) . Experimente. Comece a gostar de ler...
O "Louco" do Mark Chapman (assassino de John Lennon) era fã da obra, segundo a imprensa, teria pedido que ele autografasse o livro poucas horas antes de matá-lo)
2006-09-03 12:18:20
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answer #1
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answered by rossanadebora 3
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O livro O Apanhador no Campo de Centeios é considerado um marco na literatura americana e foi escrito no pós guerra em 1951, obra máxima de J.D.Salinger , pois este é seu único romance, inclusive Salinger ainda é vivo e não concede entrevistas, após a publicação de O Apanhador Salinger escreveu alguns contos, há diversas simbologias contidas neste livro, e mesmo que você esteja apenas curioso (a) vale a pena lê-lo pois só assim você conseguirá tirar suas próprias conclusões, quero esclarecer que nada que escrevi aqui copiei da internet , pois há alguns comentários feitos nas outras respostas claramente feitos desta maneira, eu particularmente acho uma falta de respeito você buscar a resposta e simplesmente copiá-la, o que posso adiantar é que este livro conta a história de um adolescente pertencente a elite americana, morador de Nova York , muito mentiroso e extremamente frágil, este livro é revolucionário, pois seu autor desconstrói a maneira de como eram escritos os romances na época, a narração começa de trás para frente, e a narração é toda na linguagem adolescente, com suas gírias e contestações. Leia...você vai adorar, é uma leitura facílima, e muito agradável...sou suspeita para insistir nisso pois este livro fez parte de minhas aulas sobre literatura americana na universidade.Espero que eu tenha ajudado!Boa Sorte!
2006-09-04 00:18:19
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answer #2
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answered by Estudante Teosófica 1
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Já li, várias vezes, e gostei imensamente! Só dá pra sentir como é bom, no inglês. O livro é "cabeça" (não sei se ainda se usa este termo!). A resposta do Gibi é excelente; você deveria escolhê-la como melhor resposta. Se você não gosta de ler, acho que vai achar meio complicado o livro. Sugiro que você leia: "Os Meninos da Rua Paulo". Depois me conta.
2006-09-03 21:13:51
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answer #3
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answered by Vovó (Grandma) 7
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Eu li...leia também!
2006-09-03 19:34:12
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answer #4
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answered by regina o 7
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Mark Chapman pediu a John Lennon que autografasse uma cópia de The Catcher in the Rye, e no mesmo dia assassinou o ex-Beatle. Um livro para pessoas instáveis e violentas? O bem-sucedido publicitário brasileiro Washington Olivetto sempre tem em sua casa dezenas de exemplares de The Catcher in the Rye para oferecer a amigos e conhecidos. Um livro para pessoas criativas e generosas? O que tem de extraordinário este The Catcher in the Rye (no Brasil, O Apanhador no Campo de Centeio, editado pela Brasilivros), obra máxima de J.D. Salinger, que atrai legiões de admiradores dos mais diferentes perfis e é cultuado nos mais diversos círculos?
Jerome David Salinger, o autor, é uma figura estranha. Nascido em 1919, desde sempre foi avesso à imprensa ou outras formas de divulgação da sua figura, tornando-se paranoicamente recluso. Ainda na época do lançamento de The Catcher in the Rye, na década de quarenta, fez o seu editor prometer que não lhe enviaria quaisquer críticas que fossem publicadas sobre o livro. Reclamou também que a sua foto na contra-capa estaria muito grande. Solicitou que não fosse feita qualquer publicidade do livro aludindo à sua pessoa, alegando que não queria correr o risco de acreditar no que leria.
The Catcher in the Rye conta, numa narrativa em primeira pessoa, alguns dias na vida do adolescente Holden Caulfield, que acaba de ser expulso da sua terceira escola bem às vésperas do natal, nos EUA do pós-guerra. Numa linguagem simultaneamente criativa e coloquial (o que dificulta a vida dos tradutores), Caulfield vai revelando, aos poucos, algo sobre o seu passado, sua família e seus conhecidos, ao mesmo tempo em que vagueia por New York pulando de uma encrenca para outra. E, para alguém entediado e deprimido como ele, nada melhor que uma encrenca para manter o interesse.
O texto segue a linha joyceana do fluxo de consciência, com as frases jorrando aos borbotões como se saídas diretamente da cabeça do narrador, saltando de um assunto para o outro sem grande cerimônia, parecendo obra do acaso. (Na verdade, tudo isto é planejadíssimo, e existe até mesmo um capítulo no qual, sob uma sutil máscara, é discutido o papel das digressões na narrativa.) Em The Catcher in the Rye o fluxo de consciência funciona particularmente bem, pois permite expressar a instabilidade emocional do protagonista não somente no conteúdo da narrativa mas também em sua forma.
Holden Caulfield é ao mesmo tempo o herói e o vilão da história. Vítima de si próprio e de sua sensibilidade ao que o cerca, divertidamente mentiroso, assumidamente covarde, parece buscar uma espécie de redenção ajudando desconhecidos e cultuando sua irmãzinha de dez anos. Mas o que realmente o incomoda é o vazio e a falsidade das pessoas, que por mais promissoras que pareçam sempre acabarão por se revelar como mais uma decepção. Isto não faz de The Catcher in the Rye exatamente uma leitura animadora, mas ainda assim existe algum resquício de inocência e ingenuidade infantil em Holden Caulfield, e também um humor (negro, é claro), que não deixam o livro afundar num poço de pessimismo e depressão.
Pode ser que você não resolva oferecer o livro a todos os seus amigos e conhecidos. Mais improvável ainda que depois da leitura você resolva assassinar um astro da música pop. Mesmo assim, The Catcher in the Rye é um daqueles livros que não pode faltar na estante de quem gosta de literatura, pois deixa uma semente de inquietação e a incômoda sensação de que temos em nós muito de Holden Caulfield.
2006-09-03 18:03:02
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answer #5
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answered by Gibi 6
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Muita gente lá nos Estados Unidos também tem essa curiosidade. O livro ficou famoso porque o cara que matou John Lennon o estava lendo.
2006-09-03 17:42:00
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answer #6
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answered by Anonymous
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