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2006-09-03 09:43:37 · 6 respostas · perguntado por Cris 1 em Ciências e Matemática Física

6 respostas

Sim.

Depois da lei de Hubble (a lei foi formulada por Edwin Hubble e Milton Humason in 1929 após uma década de observações), ficou mais fácil estimar a distância de galáxias mais distantes, medindo o desvio para o vermelho da luz emitida por elas.

No "plano" da via-láctea (nossa galáxia) nossa visão do Universo é "atrapalhada" por ela, mas temos uma visão clara nos cones inferior e superior.

Até onde podemos observar, as galáxias estão, em larga escala, mais ou menos uniformemente distribuídas pelo Universo visível (ainda que se possa observar "ondas" de galáxias).

Observações recentes indicam que a velocidade com que o Universo está se expandindo está aumentando. Para explicar isto, cosmólogos propuseram 2 teorias da chamada energia escura, que teria densidade NEGATIVA de energia, curvando o espaço-tempo no sentido oposto ao da matéria comum, causando, portanto, repulsão gravitacional.

Não confundir energia escura com matéria escura. Esta última é matéria comum que não emite ou reflete energia eletromagnética (luz visível, raios X, etc) suficiente para a detectemos diretamente, mas cuja presença é revelada pelo seu efeito gravitacional em matéria visível próxima.

A densidade média de matéria do Universo é estimada em 1 próton (ou neutron) por metro cúbico.

2006-09-03 22:29:49 · answer #1 · answered by Alberto 7 · 2 0

Em todo universo existem galáxias, galáxias são feitas de estrelas, e estrelas são feitas de matéria. E entre as estrelas? Existe poeria interestelar. E entre as galáxias? Mesma coisa. Existem também bolhas de gás, e nuvens de poeira, algumas maiores que galáxias. Então, sim, existe matéria em todo Universo.

2006-09-03 22:41:04 · answer #2 · answered by Sr Americo 7 · 1 0

Eu vi respostas muito complicadas para uma pergunta tão simples. Inicialmente temos que demarcar oque é para nós o universo, pesquisas mostram que o universo real é bem mais vasto que se parece, nossa ciência é toda baseada em uma pequena e insignificante parte do universo que chamamos de universo visivel, onde valem todas as nossas teorias e leis existentes até então, existem uma outra parte do universo que é conhecida como universo invisivel que seria onde as nossas teorias e leis não se aplicam e portanto perceber sua existencia é algo bastante sutil. Agora vamos para sua resposta. Se considerarmos apenas a universo visivel a resposta seria SIM, pois o universo é composto de 1% de materia ordinária e 99% de materia escura, isto é aceito pois é matemáticamente comprovado através das teorias cosmológicas e funciona, embora eu particularmente não acredito na existencia da tal materia escura... Agora se levarmos em cosideração o universo como um todo e não apenas o visível, a resposta seria TALVES pois este universo que não é completamante conhecido por nós devido a sua sutileza e também não sabemos as outras diferentes formas de matéria existente, afirmar que não seria muita presução também..... :)

2006-09-05 17:23:42 · answer #3 · answered by Kody 3 · 0 0

Depende do modelo físico. Na concepção mais clássica, o espaço que existe entre um núcleo de átomo e sua eletrosfera é vazio, vácuo, ou seja, não possui matéria.

2006-09-04 23:07:42 · answer #4 · answered by Diego Moreno Quinteiro 2 · 0 0

se tudo eh formado por atomos claro que existe, menos no vacuo

2006-09-04 04:49:29 · answer #5 · answered by The Wolff 2 · 0 1

A palavra universo (do latim universus, "todo inteiro", composto de unus e versus) tem várias acepções, podendo ser designado como "a totalidade das coisas objeto de um estudo que se vai fazer ou de um tema do qual se vai tratar". Portanto, o termo pode ser designado como a "Totalidade das coisas". Na linguagem quotidiana poderíamos dizer "Universo da Política", "Universo dos Jogos", "Universo Feminino"... Isso são particularizações da palavra. Se quisermos designar a totalidade do todo físico e real, a definição aplicada terá carácter cosmológico.

Universo - definição cosmológica
Conjunto de estrelas, planetas, galáxias e outros objetos celestes inseridos no sistema espaço-temporal que obedecem às leis físicas conhecidas.

Esta definição, embora bastante vasta, é ainda incompleta frente aos avanços do conhecimento e da agregação cada vez maior de Cognição|estruturas antes desconhecidas e que passam a ter comprovação científica comprovação empirismo|empírica.

Origem
O Big Bang, ou grande explosão, também conhecido como modelo da grande explosão térmica, parte do princípio de Friedmann, onde, enquanto o Universo se expande, a radiação contida e a matéria se esfriam. Para entender a teoria do Big Bang, deve-se em primeiro lugar entender a expansão do Universo, de um ponto A para um ponto B, assim, podemos, a partir deste momento retroceder no espaço, portanto no tempo, até o Big Bang.

Sabe-se que a matéria primordial (muitos acreditam ser o hidrogênio) ao aglomerar-se gravitacionalmente deu origem às primeiras galáxias, onde surgiram posteriormente estrelas e planetas, num processo de expansão que ainda está em marcha, desde há cerca de 13.7 mil milhões de anos (no Brasil bilhões de anos).

Futuro
Nesta altura é ainda impossível garantir que o Universo continuará a expandir-se infinitamente, levando à desagragação de toda a matéria e à sua morte, ou se eventualmente essa expansão abrandará e se iniciará um processo de condensação. Este última hipótese, que sustenta a possibilidade da ocorrência de um fenómeno inverso ao Big Bang, o Big Crunch, leva à conclusão de que este Universo poderá ser apenas uma instância distinta, de um conjunto mais vasto, a que outros 'Big Bangs' e 'Big Crunches' deram origem. O filósofo alemão Friedrich Nietzsche, propôs a hipótese na sua teoria do Eterno retorno, de que o Universo e todos os acontecimentos que contém, se repetem ou repetirão eternamente da mesma forma.
Presume-se que foi às margens do rio Nilo e do rio Eufrates que se iniciou a observação consciente de nosso sistema solar, quando era vista a mudança de posição de cinco errantes celestes entre uma noite e outra, tendo como fundo os astros estáticos, presos à abóbada.

Aqueles andarilhos foram chamados pelos gregos de planetai, que significa errante, ou andarilho. Parmênides de Eléia no século IV a.C., concebeu o universo como uma massa de uma esfera arredondada que se equilibra em si mesma, em todos os seus pontos. Heráclito de Éfeso via um universo de contínuo movimento e constante vir-a-ser. Albert Einstein, também concebendo o universo esférico, falou da razão poderosa e suprema que se revela no incompreensível universo.
O Universo
A idéia de universo é produto de convicções filosóficas, religiosas, científicas e políticas. A ciência filosófica e a ciência física não são estáticas, de forma dinâmica variam, se expandem, tal qual nossa concepção de universo.

As hipóteses teóricas fazem parte de um processo maior que consiste no estabelecimento da descoberta progressiva da realidade pela razão.

Estas se confundem com o que se poderia chamar de história da razão, mostrando o quanto o saber é um fenômeno histórico e social, que paulatinamente cresce de geração para geração, se expandindo ininterruptamente. Portanto, a realidade também é um processo em expansão, ficando a pergunta: Afinal, o universo criou o homem à sua imagem e semelhança, ou o processo é ao contrário, foi o homem quem criou o universo à sua imagem e semelhança?

A expansão da mente e do universo conhecido

SextanteEm milênios de avanço da ciência e da tecnologia, hoje, a única certeza que se tem é que ambos estão em expansão, criatura e criador. Não necessariamente nesta ordem, isto é, tanto um, quanto outro podem estar em qualquer dos papéis.

Atualmente sabe-se que aqueles andarilhos entre as estrelas não são astros que geram sua própria luz, mas companheiros que estão em órbita do sol e refletindo sua luz.

Sabe-se também que, além destes errantes, existem outros que podem ser vistos e detectados com telescópios. Sempre quando há dúvida quanto aos métodos científicos de descoberta, o princípio maior que norteia os humanos é o postulado básico ao qual deve todo cientista se basear, é o princípio de uniformidade da natureza, segundo o qual, os elementos encontrados na Terra, repetem-se em todo o Universo e obedecem às mesmas leis.

A Via Láctea
Ver artigo principal: Via Láctea.

Via LácteaVer artigo principal: Via Láctea.
Da Terra, enxergando-a como uma nave espacial, quando observamos o firmamento, vimos, aparentemente imóvel a abóbada celeste, e que dentro de uma estreita faixa chamada de Zodíaco pelos antigos, existe uma tênue, leitosa e nebulosa avenida, por onde transitam todos os astros vistos a olho nu. Sabe-se que esta nada mais é do que um sistema de corpos celestes girando e dando forma a um disco achatado que chamamos de galáxia, a Via Láctea.

Muitas gerações de estudiosos foram necessárias para que os humanos tivessem este conhecimento, outras ainda virão pelo que está a porvir.

O grupo local de galáxias
Quando nos afastamos no tempo e no espaço, inicialmente veremos uma luz cor de pé**** envolver nosso frágil habitar; continuando o afastamento hipotético, veremos que a Via Láctea é uma imensa torrente de sóis que, numa explosão de energia iluminam o céu.

O diâmetro total da Via Láctea é em torno de 100.000 anos luz, esta se desloca a uma velocidade de 950.000 quilômetros por hora. A nossa galáxia, nada mais é do que um aglomerado que faz parte de um agregado estelar ainda maior, chamado de grupo local.

Grupo local
O grupo local é um aglomerado de aproximadamente vinte galáxias onde se destacam as duas Nuvens de Magalhães que são galáxias sem forma definida que acompanham a Via Láctea, à semelhança de satélites que giram em torno de planetas.

Entre as galáxias do grupo local está a NCG 598, esta pequena formação galáctica também gira sobre si mesma, porém parece uma explosão de fogos de artifícios. Em relação ao tamanho do universo, esta observação está muito perto do Sol, há apenas 700.000 anos luz.

À medida em que afastamos a distância de observação, notaremos que para muito além das constelações conhecidas, das nuvens estrelares, dos aglomerados mais distantes, das Nuvens de Magalhães e do Grupo Local de galáxias, existe um número crescente de manchas claras sobre o negrume espacial.

Os universos ilhados
As galáxias exteriores são chamadas de Universos Ilhados, cada qual com milhões e milhões de estrelas em seu interior. Indo em direção norte celeste, à Ursa Maior, observamos alguns aglomerados globulares, estes são um grupo semelhante ao grupo local, porém com aproximadamente trezentas galáxias.

A galáxia de galáxias
Mais adiante, um grupo maior com cerca de quinhentos grupos destes de trezentas galáxias cada, ou seja, agora na imensidão observamos uma galáxia de galáxias, e um detalhe, todas, absolutamente todas se afastando umas das outras e da nossa Via Láctea.

Prestando atenção aos detalhes, notaremos alguns lampejos, muito tênues, e estes nada mais são do que galáxias que se encontram em rota de colisão, muitas se entrecruzando, deixando atrás de si a aniquilação de milhões de sóis que se chocaram.

O espaço relativístico
Aumentando ainda mais a distância de observação, observaremos objetos do chamado espaço relativístico, neste as leis da física são de fato provadas. As distâncias de observação são enormes, girando em torno de dois bilhões de anos luz. Nestes locais a gravidade está influindo poderosamente em todas as galáxias, e em galáxias de galáxias. O espaço relativístico está naquele local, e os rastros de luz deixados pelas imensas massas de matéria que por lá passaram também.

Lá o espaço-tempo é de fato provado, o universo é quadridimensional, para todos os eventos estelares, o tempo é uma referência como qualquer dos outros três eixos que o compõem.

A fronteira do Universo
Ao mesmo tempo em que compreendemos o espaço relativístico, vemos mais e mais chegar um paradoxo da cosmologia. Se a dois bilhões de anos luz de distância, nossa velocidade relativa é de 10% da velocidade da luz, de acordo com a Lei Hubble-Humason, quando chegarmos a 20 bilhões de anos luz atingiremos a velocidade da luz, como da Terra alguém conseguiria ver algo acima desta distância?

A luz emitida jamais chegaria até um observador terrestre, portanto, teoricamente, o limite do observável do Universo em expansão é em torno de vinte bilhões de anos luz. Observe na imagem à direita, existem pontos vermelhos apagados que estão marcados por círculos. Presume-se que estes pontos são massas que já atingiram velocidades tão grandes que o efeito Doppler as fez praticamente invisíveis aos comprimentos de onda de luz visível.

Para mais além desta distância observável, somente a imaginação por enquanto, poderá ser aplicada.

2006-09-03 16:54:01 · answer #6 · answered by Paulistano.SP 4 · 0 1

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