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1º poesia
Título: Ser e não ser

O racismo que existe,
O racismo que não existe.
O sim que é não,
O não que é sim.
É assim o Brasil
ou não?


2° poesias
Título: Raça e Classe

Nossa pele teve maldição de raça
e exploração de classe
duas faces da mesma diáspora e desgraça

Nossa dor fez pacto antigo com todas as estradas do
mundo
e cobre o corpo fechado e sem medo do sol

Nossa raça traz os selos dos sóis e lua dos séculos
A pele é mapa de pesadelos oceânicos
E orgulhosa moldura de cicatrizes quilombolas.

2006-09-02 12:42:59 · 3 respostas · perguntado por Anonymous em Educação e Referência Ajuda para Lição de Casa

3 respostas

Efeitos colaterais

Para mim essa propaganda do não acismo faz de tudo para parecer real enquanto igual a muitos medicamentos que prometen ser a cura total nos producem danos colaterais ao serem ingeridos, no caso aquí citado “a hipocrisia”que todo o mundo sabe que existe más que ninguém quer admitir, dessa maneira a sociedade de um modo geral padece do mesmo y único mal que é proseguir arquitetando um futuro falso e de racismo.
A poesia continua dizendo que ninguém quer se envolver no assunto do racismo mesmo que conviva com ele dia tras dia e você sabe que quem cala esta consentindo com o asunto não falado.
Por outra parte declara que os negros são considerados de um modo geral por aqueles racistas, como pessoas impuras em qualquer coisa que façam ou falem mesmo pondo a alma nisso ao que o pais (aquí chamado Brasil) responde negando uma e outra vez.

Menino Br

Nessa poesia consigo ler desde o título uma simples denominação da matéria que sobra, que já não parece necessária pois denomina à crianca “menino Br” como se estívese sendo rotulado (rótulo: Pequeno impresso que se cola em embalagens e recipientes para indicar-lhes o conteúdo) como alguma COISA de qualidade simples, ordinária, inferior ou vulgar. Uma coisa que o mesmo autor define por sus partes tal vez impedido ou com incapacidade de ve-lo como um todo, completo, por isso o chama de “dentes” ”orelhas” “olhos” e “cabelo”, um menino mais para pivete (ladrão) que para anjo.
Más, ainda tenta reconhecer (o autor) que essa COISA tem além de orgãos como qualquer ser biológico: fantasia, música, tristezas e que espera os meios para resolver suas carências.
Finalmente o autor culpa à cidade pela traição sofrida pelo menino e ao próprio menino por estar só (remedando a hipocrisia do resto da sociedade) e condenado a ter uma lua falsa com pequeno brilho de metal que vem de cima enquanto ele (o menino) permanece na escuridão da desatenção alheia.

2006-09-05 03:37:29 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

Na minha opinião, a primeira poesia fala sobre a hipocrisia brasileira. O Brasil é mestiço, bate no peito para mostrar sua cultura e sociedade miscigenada, mas no fundo há um preconceito e racismo velado, dissimulado. Quem tem a pele mais clara, tem mais chances na vida. Fica a pergunta do autor: "É assim o Brasil ou não?".

A segunda, ainda na minha opinião, versa sobre o negro. A cor da pele que é (e foi) discriminada e explorada. Cor essa que justificou a escravidão e a subjugação. A dor é antiga, vem de longe e marca a saga do negro no mundo: sempre ligada à escravidão, à injustiça, ao domínio. A raça negra traz consigo um emblema de luta contra isso tudo, não só no Brasil, mas em todo o mundo e é moldura das lutas pela liberdade e pela resistência representada pelos quilombos.

2006-09-03 16:49:15 · answer #2 · answered by LunAthena 3 · 0 0

A primeira poesia fala da pouca importancia q existe no brasil quanto ao assunto do racismo. Não so a indiferença mas faz vista grossa quanto ao preconceito racial.
A segunda fala da tragetoria da escravidão q atravessou os oceanos para sastifazer a gana dos senhores feudais.
"A pele é mapa de pesadelos oceânicos "

TOMARA Q EU TENHA ACERTADO .

2006-09-02 20:09:30 · answer #3 · answered by luka 2 · 0 0

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