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me dêem um auxílio, é para um trabalho escolar.

1º poesia: Título: Efeitos Colaterais

Na propaganda enganosa
paraíso racial
hipocrisia faz mal
Nosso futuro num saco
sem fundo

A gente vê
e finge que não vê
a ditadura da brancura

negros de alma negra se inscrevem
naquilo que escrevem
mas o Brasil nega
Negro que não se nega.

2º poesia
Título: Menino Br

Dentes de Brasil, orelhas de abril
olhos d'águas claras, peito juvenil
cabelo pixaim, dono do amendoim

Menino pro que der, pivete pro que vier
destino que o mundo fez

Nos olhos, ilusão, nos pés, uma canção
Nas mãos, uma aflição
(pronta pra uma solução)

Traído no arranha-céu
Culpado da solidão
Lua de zinco, prato de alcatrão!

2006-09-02 12:29:05 · 9 respostas · perguntado por Anonymous em Artes e Humanidades Livros e Autores

9 respostas

Efeitos colaterais

Para mim essa propaganda do não acismo faz de tudo para parecer real enquanto igual a muitos medicamentos que prometen ser a cura total nos producem danos colaterais ao serem ingeridos, no caso aquí citado “a hipocrisia”que todo o mundo sabe que existe más que ninguém quer admitir, dessa maneira a sociedade de um modo geral padece do mesmo y único mal que é proseguir arquitetando um futuro falso e de racismo.
A poesia continua dizendo que ninguém quer se envolver no assunto do racismo mesmo que conviva com ele dia tras dia e você sabe que quem cala esta consentindo com o asunto não falado.
Por outra parte declara que os negros são considerados de um modo geral por aqueles racistas, como pessoas impuras em qualquer coisa que façam ou falem mesmo pondo a alma nisso ao que o pais (aquí chamado Brasil) responde negando uma e outra vez.

Menino Br

Nessa poesia consigo ler desde o título uma simples denominação da matéria que sobra, que já não parece necessária pois denomina à crianca “menino Br” como se estívese sendo rotulado (rótulo: Pequeno impresso que se cola em embalagens e recipientes para indicar-lhes o conteúdo) como alguma COISA de qualidade simples, ordinária, inferior ou vulgar. Uma coisa que o mesmo autor define por sus partes tal vez impedido ou com incapacidade de ve-lo como um todo, completo, por isso o chama de “dentes” ”orelhas” “olhos” e “cabelo”, um menino mais para pivete (ladrão) que para anjo.
Más, ainda tenta reconhecer (o autor) que essa COISA tem além de orgãos como qualquer ser biológico: fantasia, música, tristezas e que espera os meios para resolver suas carências.
Finalmente o autor culpa à cidade pela traição sofrida pelo menino e ao próprio menino por estar só (remedando a hipocrisia do resto da sociedade) e condenado a ter uma lua falsa com pequeno brilho de metal que vem de cima enquanto ele (o menino) permanece na escuridão da desatenção alheia.

Um abraço,
Manilkara

2006-09-04 16:32:27 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

1ª poesia (que de poesia não tem nada)
Descreve a existência do preconceito racial no Brasil.
Comentários: o Brasil ainda é o melhor país para se viver em termos de racismo; experimenta morar nos EUA ou na Grécia; na Grécia, por exemplo, desde pequena a criança é ensinada a ter medo dos negros como se fossem bicho-papão.

2ª poesia
Descreve a existência de uma pobreza que assola o Brasil ao impor uma dura realidade a milhares de crianças e jovens que se marginalizam devido às atuais circunstâncias sócio-econômicas.
Comentários: falta vontade política para erradicar a pobreza.

2006-09-06 13:25:11 · answer #2 · answered by Vert 2 · 0 0

Os poemas querem dizer, e dizem muito bem, que a chaga do racismo está viva no Brasil, a dispeito da "propaganda enganosa" que diz que neste País não há racismo, pois é um "paraíso racial". Entretanto, em meio a toda hipocrisia, os meninos de "cabelo pixaim", que, oriundos da população carente e majoritariamente negra do Brasil, não têm porvir, nascendo à margem do acesso à educação, à saúde, à urbanização e mesmo à alimentação.

2006-09-02 20:57:13 · answer #3 · answered by Rodrigo A 3 · 0 0

ambos falam da indiferença do brasileiro em relação a sua situação.
falam sobre o fechar dos olhos, o ignorar, o ver e fingir que não vê. Fala sobre a incapacidade que temos de exigir, de mudar. Fala sobre a falta de conciência, e a arrogância em alguns casos, como morar em palácio de ouro sem ter sequer um pão pra comer.
Enfim, fala sobre cada um de nós, negando a realidade e vivendo do que se cria na nossa cabeça.

2006-09-02 20:53:51 · answer #4 · answered by missdih 2 · 0 0

Há preconceito dissimulado dos brancos contra os negros.Não há uma perspectiva de futuro para os negros e o país não aceita o negro que não se reconhece como tal.
A segunda fala sobre os meninos de rua.
Quem é o autor da segunda? Achei de péssimo gosto e sem ritmo.

2006-09-02 20:26:42 · answer #5 · answered by Carlos 13 3 · 0 0

Tá relatando o racismo,e crianças de Rua,Faróis da vida. L

2006-09-02 19:37:21 · answer #6 · answered by Paulo 7 · 0 0

Ambas se referem a classe social,problemas de probeza e falta de recursos

2006-09-02 19:36:38 · answer #7 · answered by Analu 4 · 0 0

parece-me que o poeta esta tentando mostrar a verdadeira origem de nossa nação "AFRO" e que a mesma busca reconhecimento e não preconceito...

2006-09-02 19:33:37 · answer #8 · answered by Janaína_ Valmir 2 · 0 0

A mim, nada.

2006-09-02 19:37:01 · answer #9 · answered by Josias C 4 · 0 1

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