"Kaputt" (do hebraico Koppâroth, vítima, ou do francês Capot, lama): arruinado, partido".
Essa etimologia levou Malaparte a interpretar o destino do povo alemão como "koppâroth", como vítima, durante a Segunda Guerra Mundial.
A palavra "kaputt" é usada correntemente no alemão, com o significado de quebrado, destruído, acabado, partido em pedaços.
Considerado um clássico da literatura sobre o maior conflito da história da humanidade, para refrescar a memória dos mais velhos e abrir os olhos dos mais jovens sobre os horrores da Segunda Guerra .
Com a eclosão da Guerra, Malaparte passou a ser correspondente de guerra (do maior jornal italiano, o "Corriere della Sera").
Por ser fascista e correspondente de guerra da imprensa italiana, Curzio Malaparte testemunhou, de dentro do lado nazi-fascista, cenas de horror e absurdo durante a guerra que poucos escritores do lado aliado puderam ver.
Trata-se de um dos livros mais marcantes entre aqueles escritos na ressaca da Grande Guerra, uma epopéia terrível em que o autor mistura ficção e realidade de forma tão bem casada que se torna difícil identificar onde começa e onde acaba cada uma.
Curzio Malaparte tem uma trajetória muito peculiar, a começar por seu próprio nome literário: seu nome verdadeiro era Kurt Erich Suckert. Ao adotar um nome italiano, brincou com o nome do italiano que tinha sido imperador da França e conquistado a Itália, Napoleão Bonaparte. Curzio virou Malaparte. A ficção se mistura com a realidade também na vida do autor.
2006-09-02 08:03:44
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answer #2
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answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7
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