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E QUAL FOI A SUA DESCULPA?

2006-09-01 08:35:52 · 5 respostas · perguntado por aninha 6 em Governo e Política Militares

5 respostas

Jânio da Silva Quadros (Campo Grande, 25 de janeiro de 1917 — São Paulo, 16 de fevereiro de 1992) foi um político e décimo-sétimo presidente do Brasil; entre 31 de janeiro de 1961 e 25 de agosto de 1961 — data em que pediu a renúncia, alegando que "forças OCULTAS" o obrigavam a esse ato.



Em 31 de janeiro de 1961, Juscelino entregou o poder ao novo presidente eleito. Desde a campanha eleitoral, Jânio demonstrava um estilo político diferente, de caráter populista e conservador. Utilizou a vassoura como símbolo de seu programa de ação; depois de eleito, adotou uma série de medidas que despertaram violenta oposição contra seu governo. Do ponto de vista da política interna, Jânio tomou algumas providências enérgicas de combate à inflação e à ineficiência da burocracia.


A oposição do Congresso Nacional e da imprensa ao governo federal intensificava-se à medida que Jânio promovia a aproximação com os governos de Cuba e da União Soviética. A pressão contra o governo de Jânio Quadros atingiu o apogeu quando o presidente entregou a condecoração da Ordem do Cruzeiro do Sul ao líder guerrilheiro Ernesto "Che" Guevara, que lutara ao lado de Fidel Castro na Revolução Cubana e que era ministro daquele país.

Em 25 de agosto de 1961, por motivos até hoje insuficientemente esclarecidos, Jânio renunciou ao poder. Deveria assumir a Presidência da República o vice-presidente João Goulart. Como este se encontrava na República Popular da China em missão oficial, assumiu interinamente o cargo o presidente da Câmara dos Deputados, Pascoal Ranieri Mazzilli. Ao que tudo indica, a renúncia fazia parte de um plano maior do presidente, que esperava retornar ao posto com apoio do Exército e do povo para ampliar seus poderes. Nada disso aconteceu, pois não houve mobilização popular ou militar pela permanência de Jânio, e o Congresso aceitou imediatamente a renúncia.


Jânio Quadros
1961
Jânio assumiu a presidência da República em 31 de janeiro de 1961, herdando de Juscelino Kubitschek um país em acelerado processo de concentração de renda e inflação. Muito embora a vice-presidência houvesse ficado para o PTB, com João Goulart, finalmente a UDN conseguia chegar ao poder. Isso foi conseguido graças ao estilo ímpar de Jânio, que constituía o chamado populismo caricato: atacava as elites com denúncias de corrução e acenava em defesa das camadas oprimidas. Sua ligação com a UDN, entretanto, tornava seu discurso contraditório, já que ela (a UDN) era a representante das elites a que ele atacava.

Uma vez empossado, Jânio tomou medidas um tanto controvertidas. A proibição do uso de biquínis nas praias é o maior exemplo desses atos governamentais. No plano externo, exerceu uma política não alinhada. Apoiou Fidel Castro diante da tentativa fracassada de invasão da Baía dos Porcos pelos norte-americanos. Em 18 de agosto de 1961, condecorou o ministro da indústria de Cuba, Ernesto "Che" Guevara, com a Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, a mais alta comenda brasileira. Além disso, Jânio rompeu com o partido que o elegeu, a UDN, provocando enorme insatisfação.

Economia - Para derrotar a inflação, Jânio adotou uma política econômica ditada pelo FMI (Fundo Monetário Internacional): restringiu o crédito e congelou os salários. Com isso, obteve novos empréstimos, mas desagradou ao movimento popular e aos empresários. No entanto, a inflação não foi extirpada.

Crise Política - Pressões norte-americanas e da UDN provocaram freqüentes atritos entre o Presidente e o Congresso Nacional. No dia 24 de agosto de 1961, Carlos Lacerda, Governador da Guanabara, denunciou pela TV que Jânio Quadros estaria articulando um golpe de Estado. No dia seguinte, o Presidente surpreendeu a nação: em uma carta ao Congresso, afirmou que estava sofrendo pressões de "forças terríveis" e renunciou à presidência. Quando da renúncia, o Vice-presidente João Goulart estava fora do país, em visita oficial à China. O Presidente da Câmara, Ranieri Mazilli, assumiu a presidência como interino, no mesmo dia, 25 de agosto. A UDN e a cúpula das Forças Armadas tentaram impedir a posse de Jango, por estar ele ligado ao movimento trabalhista. Os ministros da Guerra, Odílio Denys, da Marinha, vice-almirante Silvio Heck, e o brigadeiro Gabriel Grún Moss, da Aeronáutica, pressionaram o Congresso para que considerasse vago o cargo de Presidente e convocasse novas eleições.

O governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, encabeçou a resistência legalista, apoiado pela milícia estadual. Em seguida, criou a Cadeia da Legalidade: encampou a Rádio Guaíba, de Porto Alegre, e, transmitindo em tempo integral, mobilizou a população e as forças políticas para resistir ao golpe e para defender a Constituição. As principais emissoras do país aderiram à rede, e a opinião pública respaldou a posição legalista. Em 28 de agosto de 1961, o general Machado Lopes, comandante do 3º Exército, sediado no Rio Grande do Sul, também declarou apoio a Jango. Em 2 de setembro, o problema foi contornado: o Congresso aprovou uma emenda à Constituição (Emenda No. 4) que instituiu o regime parlamentarista, no qual os poderes se concentram primordialmente nas mãos do Primeiro-ministro, esvaziando sobremaneira os poderes presidenciais. Jango tomou posse, mas sem os poderes imanentes ao regime presidencialista.

2006-09-01 15:25:26 · answer #1 · answered by regina o 7 · 0 0

25 de agosto de 1961...... alegou forças terriveis...
as quais nunca chegou a revelar..

2006-09-01 15:44:52 · answer #2 · answered by XiruRod 2 · 1 0

25 de agosto de 1961, alegando que "forças terríveis" o obrigavam a esse ato.
Aqui está a CARTA-RENUNCIA dele:

"Fui vencido pela reação e assim deixo o governo. Nestes sete meses cumpri o meu dever. Tenho-o cumprido dia e noite, trabalhando infatigavelmente, sem prevenções, nem rancores. Mas baldaram-se os meus esforços para conduzir esta nação, que pelo caminho de sua verdadeira libertação política e econômica, a única que possibilitaria o progresso efetivo e a justiça social, a que tem direito o seu generoso povo.
"Desejei um Brasil para os brasileiros, afrontando, nesse sonho, a corrupção, a mentira e a covardia que subordinam os interesses gerais aos apetites e às ambições de grupos ou de indivíduos, inclusive do exterior. Sinto-me, porém, esmagado. Forças terríveis levantam-se contra mim e me intrigam ou infamam, até com a desculpa de colaboração.
"Se permanecesse, não manteria a confiança e a tranqüilidade, ora quebradas, indispensáveis ao exercício da minha autoridade. Creio mesmo que não manteria a própria paz pública.
"Encerro, assim, com o pensamento voltado para a nossa gente, para os estudantes, para os operários, para a grande família do Brasil, esta página da minha vida e da vida nacional. A mim não falta a coragem da renúncia.
"Saio com um agradecimento e um apelo. O agradecimento é aos companheiros que comigo lutaram e me sustentaram dentro e fora do governo e, de forma especial, às Forças Armadas, cuja conduta exemplar, em todos os instantes, proclamo nesta oportunidade. O apelo é no sentido da ordem, do congraçamento, do respeito e da estima de cada um dos meus patrícios, para todos e de todos para cada um.
"Somente assim seremos dignos deste país e do mundo. Somente assim seremos dignos de nossa herança e da nossa predestinação cristã. Retorno agora ao meu trabalho de advogado e professor. Trabalharemos todos. Há muitas formas de servir nossa pátria."
Brasília, 25 de agosto de 1961.
Jânio Quadros"

Bjkss...

2006-09-01 15:40:01 · answer #3 · answered by Anonymous · 1 0

Ele renunciou em 1960,após 8 meses de mandato (agosto de 1960).

2006-09-01 15:39:05 · answer #4 · answered by Carlos E. T. Fernandez 3 · 1 0

25 de Agosto de 1961.
Olha , infelizmente ninguém vai conseguir saber quais foram os reais motivos da sua renúncia.
O mais plausível , seria a intenção de Jânio Quadros em dar um golpe "branco" , ou seja , apresentava sua renúncia , o Senado não aceitava , e então ele só permaneceria no cargo , dotado de amplos poderes , uma Ditadura consentida , é claro com o apoio do povo. Porém o senado aceitou a renúncia , o povo não se manifestou , e Jânio Quadros se mandou para Londres , e nada mais disse.
O problema de Jânio Quadros , é que ele era chegado numa cachacinha , e muitos alegam ter sido um personagem bastante instável , e a bebida potencializava esta instabilidade , daí suas atitudes tresloucadas. Uma de suas respostas mais célebres a respeito entrou para o folclore etílico-político , quando ao ser indagado porque bebia , respondeu : - bebo por que é líquido , se fosse sólido , comeria.

2006-09-01 16:03:57 · answer #5 · answered by Claret. 6 · 0 0

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