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2006-09-01 03:35:27 · 3 respostas · perguntado por Anonymous em Educação e Referência Nível Fundamental e Médio

3 respostas

olha ja li um monte de livro dele....uns 3 eu acho.....ele usa uma lingugem mt chata e cansativa.....agora nao posso negar....que a teoria da paz perpetua dele é fenomenal.....

2006-09-01 03:39:15 · answer #1 · answered by rafaelzizou 3 · 0 0

Se está interessado na vida e obra de Immanuel Kant, a coleção "Os pensadores" no volume dedicado à ele tem uma boa introdução de sua vida e obra, mas se está interessado em alguma obra especificamente, há um livro de Georg Pascal, acho que o nome do livro O pensamento de Kant, que é uma boa introdução sobre ele. É um pouco difícil a leitura de Kant, mas é também muito proveitosa. Vá em frente.....

2006-09-01 10:50:40 · answer #2 · answered by roderik761 2 · 0 0

Immanuel Dealer Kant ou Emanuel Kant (Königsberg, 22 de Abril de 1724 — Königsberg, 12 de Fevereiro de 1804) foi um filósofo prussiano, geralmente considerado como o último grande filósofo dos princípios da era moderna, um representante do Iluminismo, indiscutivelmente um dos seus pensadores mais influentes. Kant teve um grande impacto no Romantismo alemão e nas filosofias idealistas do século XIX, tendo esta sua faceta idealista sido um ponto de partida para Hegel.

Aparte essa vertente idealista que iria desembocar na filosofia de Hegel (e Marx), alguns autores consideram que Kant fez ao nível da epistemologia uma síntese entre o Racionalismo continental (de René Descartes e Gottfried Leibniz, onde impera a forma de raciocínio dedutivo), e a tradição empírica inglesa (de David Hume, John Locke, ou George Berkeley, que valoriza a indução).

Kant é famoso sobretudo pela sua concepção conhecida como idealismo transcendental - todos nós trazemos formas e conceitos a priori (que não necessitam de experiência) para a experiencia crua do mundo, os quais seriam de outra forma impossíveis de determinar. A filosofia da natureza e da natureza humana de Kant é historicamente uma das mais determinantes fontes do relativismo conceptual que dominou a vida intelectual do século XX. No entanto, é muito provável que Kant rejeitasse o relativismo nas suas formas contemporâneas, como por exemplo o Pós-modernismo.

Kant é também conhecido pela sua filosofia moral pela sua proposta, a primeira moderna, de uma teoria da formação do sistema solar, conhecida como a hipótese Kant-Laplace.

Vida

Kant nasceu, viveu e morreu em Königsberg (atual Kaliningrado), na altura pertencente à Prússia. Foi o quarto dos nove filhos de Johann Georg Kant, um artesão fabricante de correias (componente das carroças de então) e de sua mulher Regina. Nascido numa família protestante, teve uma educação austera numa escola pietista, que frequentou graças à intervenção de um pastor. Passou grande parte da juventude como estudante, sólido mas não espetacular, preferindo o bilhar ao estudo. Tinha a convicção curiosa de que uma pessoa não podia ter uma direcção firme na vida enquanto não atingisse os 39 anos. Com essa idade, era apenas um metafísico menor numa universidade prussiana, mas foi então que uma breve crise existencial o assomou. Pode argumentar-se que teve influência na sua posterior direcção.

Kant foi um respeitado e competente professor universitário durante quase toda a sua vida, mas nada do que fez antes dos 50 anos lhe garantiria qualquer reputação histórica. Viveu uma vida extremamente regulada: o passeio que fazia às 15:30 todas as tardes era tão pontual que as mulheres domésticas das redondezas podiam acertar os relógios por ele.

Kant nunca deixou a Prússia e raramente saiu da sua cidade natal. Apesar da reputação que ganhou, era considerado uma pessoa muito sociável: recebia convidados para jantar com regularidade, insistindo que a companhia era boa para a sua constituição física.

Por volta de 1770, com 46 anos, Kant leu a obra do filósofo escocês David Hume. Hume é por muitos considerados um empirista ou um cético, desprezando toda a metafísica, enquanto outros o consideram um naturalista. A sua tese mais famosa é que nada na nossa experiência justifica a existência de "poderes causais" inerentes nas coisas. Por exemplo, quando uma bola de bilhar choca com outra, a segunda "deve" mover-se. Obviamente, as coisas sempre aconteceram assim, e por isso tendemos a pensar, "pelo costume e pelo hábito" que assim seja. Só que não há motivos racionais para isso.

Kant sentiu-se profundamente perturbado, achava o argumento de Hume irrefutável, mas as suas conclusões inaceitáveis. Durante 10 anos não publicou nada e, então, em 1781 publicou o massivo "Crítica da Razão Pura", possivelmente o livro mais influente da moderna filosofia.

Neste livro, ele desenvolveu a sua noção de um argumento transcendental para mostrar que, em suma, apesar de não podermos saber necessariamente verdades sobre o mundo "como ele é em si", estamos forçados a percepcionar e a pensar acerca do mundo de certas formas: podemos saber com certeza um grande número de coisa sobre "o mundo como ele nos aparece": por exemplo, que cada evento estará causalmente conectado com outros, que aparições no espaço e no tempo obedecem a leis da geometria, da aritmética, etc.

Nos cerca de vinte anos seguintes, até à sua morte em 1804, a produção de Kant foi incessante. O seu edifício da filosofia crítica foi completado com a "Crítica da Razão Prática", que lidava com a moralidade de forma similar ao modo que a primeira "crítica" lidava com o conhecimento; e a "Crítica do Julgamento", que lidava com os vários usos dos nossos poderes mentais que nem conferem conhecimento factual nem nos obrigam a agir: o julgamento estético (Do Belo e Sublime) e julgamento teleológico (Construção de Coisas Como Tendo "Fins"). Como Kant os entendeu, o julgamento estético e teleológico conectam os nossos julgamentos morais e empíricos um ao outro, unificando o seu sistema.

Uma de suas obras, em particular, atinge hoje em dia grande destaque entre os estudiosos da filosofia moral. "A Fundamentação da Metafísica dos Costumes" é considerada por muitos filosofos a mais importante obra já escrita sobre a moral. É nesta obra que o filosofo delimita as funções da ação moralmente fundamentada e apresenta conceitos como o Imperativo Categórico e a Boa Vontade.

Aparte isto, Kant escreveu alguns ensaios medianamente populares sobre história, política e a aplicação da filosofia à vida. Quando morreu, estava a trabalhar numa projetada "quarta crítica", tendo chegado à conclusão de que o sistema estava incompleto; este manuscrito foi então publicado como Opus Postumum. Kant faleceu em 1804.

Filosofia
Apesar de ter adoptado a ideia de uma filosofia crítica, cujo objectivo primário era "criticar" as limitações das nossas capacidades intelectuais, Kant foi um dos grandes construtores de sistemas, levando a cabo a ideia de crítica nos seus estudos da metafísica, ética e estética.

Uma citação famosa, "o céu estrelado por sobre mim e a lei moral dentro de mim", é um resumo dos seus esforços: ele pretendia explicar, numa teoria sistemática, aquelas duas áreas. Isaac Newton tinha desenvolvido a teoria da física sob a qual Kant queria edificar a sua filosofia. Esta teoria envolvia a assunção de forças naturais de que os homens não se apercebem, mas que são usadas para explicar o movimento de corpos físicos.

O seu interesse na ciência também o levou a propor em 1755 que o sistema solar fora criado a partir de uma nuvem de gás na qual os objectos se condensaram devido à gravidade. Esta hipótese é amplamente reconhecida como a primeira teoria moderna da formação do sistema solar e é precursora das actuais teorias da formação estelar.

Metafísica e epistemologia de Kant

O livro mais lido e mais influente de Kant é a "Crítica da Razão Pura" (1781), que resulta de uma experiência de pensamento notavelmente simples. Ele disse: tente imaginar alguma coisa que existe fora do tempo e que não tem extensão no espaço. A mente humana não pode produzir tal ideia. Tempo e espaço são formas fundamentais de percepção que existem como estruturas inatas da mente. Nada pode ser apercebido excepto através destas formas, e os limites da física são os limites da estrutura fundamental da mente. Na perspectiva de Kant, há, por isso, qualquer coisa como ideias inatas - conhecimento "a priori" de algumas coisas (espaço e tempo), uma vez que a mente tem de possuir estas categorias por forma a poder compreender a massa sussurrante de experiência crua, não-interpretada que se apresenta às nossas consciências. Em segundo lugar, ela remove o mundo real (a que Kant chamou o mundo numenal ou númeno) da arena da percepção humana - uma vez que tudo o que percepcionamos é filtrado através das formas de espaço e tempo, nós não podemos "conhecer" verdadeiramente o mundo real. Kant denominou a sua filosofia crítica de "idealismo transcendental". Apesar da interpretação exacta desta frase ser contenciosa, uma maneira de a compreender é através da comparação de Kant no segundo prefácio à "Crítica da Razão Pura" da sua filosofia crítica com a revolução de Copérnico na astronomia. Kant escreve: "Até aqui, foi assumido que todo o nosso conhecimento deve conformar-se aos objectos. Mas todas as nossas tentativas de estender o nosso conhecimento de objectos pelo estabelecer de qualquer coisa "a priori" a seu respeito, por meios de conceitos, acabaram, nesta suposição, por falhar. Temos pois, por tentativas, que ver se temos ou não mais sucesso nas tarefas da metafísica, se supusermos que os objectos devem corresponder ao nosso conhecimento" [Bxvi]. Tal como Copérnico revolucionou a astronomia ao mudar o ponto de vista, a filosofia crítica de Kant pergunta quais as condições "a priori" para que o nosso conhecimento do mundo se possa concretizar. O idealismo transcendental descreve este método de procurar as condições da possibilidade do nosso conhecimento do mundo.O "idealismo transcendente" de Kant deverá ser distinguido de sistemas idealistas como os de Berkeley. Enquanto Kant acha que os fenómenos dependem das condições da sensibilidade, espaço e tempo, esta tese não é equivalente à dependência-mental no sentido do idealismo de Berkeley. Para Berkeley, uma coisa é um objecto apenas se puder ser percepcionada. Para Kant, a percepção não é o critério da existência dos objectos. Antes, as condições de sensibilidade - espaço e tempo - oferecem as "condições epistémicas", para usar a frase de Henry Allison, requeridas para que conheçamos objectos no mundo dos fenómenos. Kant tinha querido discutir os sistemas metafísicos mas descobriu "o escândalo da filosofia" - não se pode definir os termos correctos para um sistema metafísico até que se defina o campo, e não se pode definir o campo até que se tenha definido o limite do campo da física primeiro. Física, neste sentido significa, genericamente, a discussão do mundo perceptível. Kant afirma,em síntese,é que não somos capazes de conhecer inteiramente os objetivos reais e que o nosso conhecimento sobre os objetos reais é fruto do que somos capazes de pensar sobre eles.

Kant desenvolve a sua filosofia moral em três obras: Fundamentação da metafísica dos costumes (1785), Crítica da razão prática (1788) e Metafísica dos costumes (1798).

Nesta área, Kant é provavelmente mais bem conhecido pela sua teoria sobre uma obrigação moral única e geral, que explica todas as outras obrigações morais que temos: o imperativo categórico.

O imperativo categórico, em termos gerais, é uma obrigação incondicional, ou uma obrigação que temos independentemente da nossa vontade ou desejos (em contraste com o imperativo hipotético).

As nossas obrigações morais podem ser resultantes do imperativo categórico. O imperativo categórico pode ser formulado em três formas, que ele acreditava serem mais ou menos equivalentes (apesar de opinião contrária de muitos comentadores):

* A primeira formulação (a fórmula da lei universal) diz: "Age somente em concordância com aquela máxima através da qual tu possas ao mesmo tempo querer que ela venha a se tornar uma lei universal".

* A segunda fórmula (a fórmula da humanidade) diz: "Age por forma a que uses a humanidade, quer na tua pessoa como de qualquer outra, sempre ao mesmo tempo como fim, nunca meramente como meio".

* A terceira fórmula (a fórmula da autonomia) é uma síntese das duas prévias. Diz que deveremos agir por forma a que possamos pensar de nós próprios como leis universais legislativas através das nossas máximas. Podemos pensar em nós como tais legisladores autônomos apenas se seguirmos as nossas próprias leis.

2006-09-01 10:42:11 · answer #3 · answered by Daniel 6 · 0 0

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