Sem querer explicar a origem, personalidade é o ego de cada ser, o id, que é a parte mais profunda da psique, receptáculo dos impulsos instintivos, dominados pelo princípio do prazer e pelo desejo impulsivo. Portanto, querer conduzir a vida do próximo, principlamente de um filho, é o mesmo que ignorar a individualidade.
É falta, de conhecimento humano, é falta de inteligência, é ignorância, é tirania, é burrice, é falta de um monte de qualidade que deve estar inserto no caráter de cada pessoa.
2006-09-06 04:42:31
·
answer #2
·
answered by Anonymous
·
0⤊
0⤋
Desculpe, mas seu pai está totalmente errado e ainda vai responder por seus atos.
O ser humano não pode valorizar só os bens materiais, pois eles não são os responsáveis pela felicidade de ninguém.
É claro que um amor e uma cabana também não sobrevivem!
Não podemos esquecer que para sobreviver o dinheiro é importante, mas não pode estar acima de tudo e principalmente em detrimento dos sentimentos.
O dinheiro a pessoa pode ter ou não, mas o mais importante é a integridade, o caráter, pois esses são os reais valores que podem ser 'exigidos' tanto por nós, quanto pelos nossos pais em um relacionamento.
Se a pessoa trabalha, mesmo que não ganhe muito hoje, poderá melhorar de vida amanhã. Se parou de estudar pode retomar seus estudos ou pode ser um bom profissional e não ganhar tanto, nem fazer questão disso, mas alguém cheio de méritos e será uma ótima companhia, que nos acrescenta, que evolue conosco, que nos traz alegria de viver. Conta muito, pois não adianta ter muito dinheiro e ser infeliz, mesmo podendo 'curtir sua fossa em Paris!'
Passei por uma situação de preconceito bem grande com relação a um namorado que tive, por parte da mãe dele, 'quatrocentona', família com brasão, me destratava, por minha família ser de classe média.
'Arrumaram' uma namorada para ele, cujo pai era fabricante de jóias e morava numa mansão na Avenida Brasil. Fizeram uma festa, fui convidada e ele me falou que era só uma reunião. Fui modestamente vestida e quando cheguei lá as meninas estavam todas de plumas e paetés. Você já imagina o que passei. Fiquei lá algum tempo e ao sair disse para ele namorar a menina. Ele não quis, mas insisti e disse que não continuaria com ele se não deixasse claro para todos que estava comigo por opção e não por falta dela. Tinha que sair com ela e depois que voltasse ou não, ficaria a critério dele. Insisti e não teve jeito, dele me fazer mudar de idéia. Saiu dois dias com ela e voltou dizendo que não aguentava mais tanta futilidade, que ela era insuportável e que ficou claro para todos.
Antes de me formar, por estar entre 2% dos melhores alunos, fui convidada a trabalhar num Centro de Pesquisas, escrever para um jornal, fui contratada como professora pelo Governo de Santa Catarina para dar curso, saí na primeira página de dois jornais, passei a receber um bom salário.
Ele se formou em medicina e fez uma festa em sua casa. Fui e estava super bem vestida, uma tia dele veio com o marido que era frances, conversei muito com ele (estudei frances e ingles). Sem ter programado foi a minha desforra, "arrasei".
Um dia ele me levou na casa de uma senhora espírita, onde a mãe dele costumava ir. Ela segurou nas minhas mãos e começou a chorar, falando para mim: "Você não merecia o que te fizeram!"
Estava tudo bem, o pai dele nunca me destratou, embora fosse uma pessoa de muito prestígio era bem simples e era muito bom comigo.
Passado um tempo, já estavamos namorando há dois anos e ele me disse que no carnaval ia para a fazenda em Mato Grosso, eu já havia ido lá. Disse que só iam homens. Tudo bem fiquei em Santos na casa da minha mãe. Morava com uma tia em São Paulo, quando voltei a mulher do meu primo me chamou para ir na casa dela e me contou que ele havia ido para Itanhaém e ficou com a filha adotiva da minha tia, com a qual eu dividia o quarto. Foi terrível, um pesadelo, não tinha mais chão! Para ela falei 'que nem uma prostituta teria feito aquilo!' Ele disse que os primos dele insistiram pois ela era rica e "estava na dele", mas que se arrependeu até o 'último fio de cabelo'.
Passei a dormir em outro quarto e tinha que ficar, pois ia me formar aquele ano. Dele não quis mais saber, cansou de me ligar e ir lá, mas era muita mágoa.
O tempo passou, no último semestre passei a ser Professora Assistente. Me formei. No começo do ano seguinte meu pai faleceu e ele fez 'tudo' que podia por mim, me deu um super apoio. Voltamos. No final daquele ano tive oportunidade de fazer um curso no exterior. Fui, pois ele antes disso me fez desistir de uma viagem para a Argentina e foi logo depois para os Estados Unidos, 'pois seu pai não ia poder ir'. Ficamos noivos. Ele não me ligou nenhuma vez, embora tivesse dado a ele o telefone de onde estaria. Duas semanas depois conheci outra pessoa, fiz o possível para me afastar e as "coincidências" nos aproximavam. Me apaixonei, deixei tudo e fiquei com ele. A mãe de meu ex ligou para minha tia, ele ligou para minha mãe, veio falar comigo. Não teve jeito de reverter a situação.
Ainda me ligou depois de meu filho nascer.
Ele morreu 5 anos depois, casou e sua mulher perdeu o nenê. Quando ele morreu sonhei que ele estava do meu lado e disse 'nossa o que faz aqui? Vou ter problema com meu marido!' Ele respondeu, 'não se preocupe, fique tranqüila que ele não vai brigar com você porque eu estou aqui'. A porta do meu carro abriu sózinha, com testemunha e um tempo depois meu acelerador disparou. Ele faleceu em acidente de carro.
Me separei 4 anos depois.
Aí você vai me dizer e daí? Daí que se não fossem as pessoas insistirem no 'fator grana' ele talvez não tivesse feito o que fez e eu não teria feito o que fiz. Meu ex marido me falava que casei com ele por vingança. Talvez, mas não foi consciente.
Ele tinha dois irmãos, mas era o filho que a mãe mais gostava e perdeu. Senti muito, mas fiz o que senti que devia fazer. Fui contra todos, 'me ferrei', mas não me arrependo de nada.
Acho mil vezes preferível a gente errar pela nossa cabeça do que acertar pela dos outros. A vivência é nossa e estamos aqui para aprender. Namorei uma pessoa muito rica e deixei-o para ficar com um outro desempregado, com o qual estou há 14 anos. Passamos pedaços difíceis, ele arrumou trabalho. Eu fui trabalhar de onibus 2 anos e deixei meu carro com ele, que ia bem mais longe trabalhar. O tempo passou ele me deu um carro importado, que tinha 3 anos, não era novo, (agora tem 10)mas jamais esperava, fruto do trabalho honesto dele, pois é uma pessoa de excelente nível em todos os sentidos, mas quando o conheci estava num momento bem ruim. Estamos juntos há 14 anos e somos felizes, embora não sejamos ricos e nem possamos realizar nossos sonhos, mas temos animo para enfrentar a vida e ainda querer realizá-los. Deus é quem determinará. Fazemos a nossa parte, com ambição, mas sem a mínima ganância, pois essa é uma doença terrível no nosso conceito. Compartilhamos dos mesmos princípios.
Antes de ser noiva namorei um rapaz que era contra o relacionamento da irmã, socióloga, por ela gostar de um desquitado. Fiz o que podia para ele aceitar, mas não teve jeito, era uma pessoa muito difícil. Terminei. Algum tempo depois ela teve leucemia e faleceu, ele que era super machão me ligou em prantos e dizia 'Ah se eu pudesse voltar atrás!'
Um outro que proibiu a filha de namorar, fez com que ela fugisse com o namorado, que trabalhava no DEIC. Ficou 2 meses sem saber do paradeiro da filha, que havia resolvido acompanhar o namorado numa missão na Ilha dos Amores, perto de Recife e foram assasssinados.
O único Domínio é o de Deus e com Ele não se discute, as pessoas não podem quere 'forjar' o destino dos outros, nem que sejam seus filhos. A mão de Deus é pesada, o tempo se incumbe de dar lições aos que 'truncam' o livre arbítrio, o caminho de evolução dos outros.
2006-08-30 14:29:58
·
answer #9
·
answered by santista 6
·
0⤊
0⤋