Uma pergunta que vale a pena responder! Até que enfim!!
Não tenho um raciocínio muito romântico e/ou poético. Minha vida é pautada pela razão. Mesmo assim, vou debater contigo.
Penso que o poeta quis falar do amor, da dor de amar, sendo ou não correspondido, bem como o sofrimento que um amor pode causar.
Acredito que amar alguém que não mereça nosso amor, ou que não o corresponda, é uma dor inevitável, pois não se escolhe de quem gostar.
Por outro lado, a escolha em insistir num relacionamento que não está dando certo, que machuca, é uma opção que fazemos, usando nosso livre arbítrio. Nós escolhemos se vale a pena investir ou não num relacionamento com alguém que nos faz sofrer, ou que não nos ame como merecemos. Optamos por apostar em algo que nos trará sofrimento, ou buscar o amor em outra pessoa. Por isso é, o sofrimento, opcional, pois temos liberdade de escolha, podemos decidir por qual caminho seguir. E às vezes escolhemos o pior, o mais longo, o mais penoso. Mas é a uma escolha, não algo inevitável.
2006-08-30 09:43:56
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answer #1
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answered by Aragorn 4
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Por que haveria Deus de permitir o sofrimento?
Por não terem encontrado uma resposta satisfatória a essa pergunta, muitos perderam a fé em Deus. Acham que ele não está interessado na humanidade. Outros, que aceitam o sofrimento como realidade da vida, ficam amargurados e culpam a Deus por toda a perversidade na sociedade humana. Se é assim que você pensa, sem dúvida estará muito interessado nas declarações da Bíblia a respeito desses assuntos.
A Bíblia nos garante que o sofrimento que vemos ao nosso redor não é causado por Jeová Deus. Por exemplo, o discípulo cristão Tiago escreveu: “Quando posto à prova, ninguém diga: ‘Estou sendo provado por Deus.’ Pois, por coisas más, Deus não pode ser provado, nem prova ele a alguém.” (Tiago 1:13) Assim sendo, Deus não poderia ter causado os numerosos sofrimentos que afligem a humanidade. Ele não traz provações sobre as pessoas a fim de prepará-las para a vida no céu, tampouco faz com que as pessoas sofram por atos maus que supostamente cometeram numa vida anterior. — Romanos 6:7.
Além disso, embora se tenham feito muitas coisas terríveis em nome de Deus ou de Cristo, nada consta na Bíblia que sugira que Deus ou Cristo tivessem aprovado tais ações. Deus e Cristo nada têm a ver com os que afirmam servi-los mas que fraudam e trapaceiam, matam e saqueiam, e fazem muitas outras coisas que causam sofrimento humano. De fato, “o caminho do iníquo é algo detestável para Jeová”. Deus “está longe dos iníquos”. — Provérbios 15:9, 29.
A Bíblia descreve Jeová como ‘mui terno em afeição e misericordioso’. (Tiago 5:11) Ela proclama que “Jeová ama a justiça”. (Salmo 37:28; Isaías 61:8) Ele não é vingativo. Ele zela pelas suas criaturas de maneira compassiva e dá a todas elas o que é melhor para o seu bem-estar. (Atos 14:16, 17) Jeová vem fazendo isso desde o início da vida na Terra.
Todos nós estamos acostumados a ver e sentir dor e sofrimento. Pode, portanto, ser difícil imaginar um tempo sem sofrimento, mas era assim no começo da história humana. Até mesmo as lendas de algumas nações fazem alusão a tal começo feliz. Na mitologia grega, a primeira das “Cinco Eras do Homem” é chamada de “Era de Ouro”. Nela os humanos levavam uma vida feliz, livres da labuta, da dor e das devastações da velhice. Os chineses dizem que durante o reinado do mitológico Imperador Amarelo (Huang-Ti), as pessoas viviam em paz, desfrutando de harmonia até mesmo com os elementos naturais e animais selvagens. Entre os persas, os egípcios, os tibetanos, os peruanos e os mexicanos há lendas a respeito de uma época de felicidade e perfeição no começo da história da humanidade.
Os mitos das nações apenas refletem o mais antigo registro escrito da história humana, a Bíblia. Ela nos informa que Deus colocou o primeiro casal humano, Adão e Eva, num paraíso chamado jardim do Éden, e ordenou-lhes: “Sede fecundos e tornai-vos muitos, e enchei a terra, e sujeitai-a.” (Gênesis 1:28) Os nossos primeiros pais eram perfeitos e tinham a perspectiva de ver a Terra inteira se transformar num paraíso, ocupado por uma família humana perfeita, que teria uma vida de duradoura paz e felicidade. Este era o propósito de Deus ao criar a Terra e a humanidade. — Isaías 45:18.
Para permanecerem no favor de Deus, Adão e Eva teriam de evitar comer da “árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau”. (Gênesis 2:16, 17) Se tivessem obedecido à lei de Jeová, não teria havido sofrimento para estragar a qualidade da vida humana. Por obedecerem à ordem de Deus, teriam demonstrado seu amor a Jeová e sua lealdade a ele. (1 João 5:3) Mas, como vimos no capítulo 6, as coisas não aconteceram dessa maneira. Instigada por Satanás, Eva comeu do fruto daquela árvore. Mais tarde, Adão também comeu do fruto proibido.
Percebe a seriedade do que aconteceu? Satanás estava atacando a posição de Jeová como Altíssimo. Por dizer “positivamente não morrereis”, o Diabo contradisse as palavras de Deus: “Positivamente morrerás.” As palavras adicionais de Satanás davam a entender que Jeová mantinha Adão e Eva ignorantes a respeito da possibilidade de se tornarem como Deus, de forma que não precisariam Dele para decidir o que é bom e o que é mau. Portanto, o desafio de Satanás questionou o direito e a legitimidade da posição de Jeová como Soberano Universal. — Gênesis 2:17; 3:1-6.
Satanás, o Diabo, também insinuou que as pessoas só continuariam obedientes a Jeová enquanto essa obediência lhes fosse vantajosa. Ou seja, a integridade humana foi questionada. Satanás fez a acusação de que nenhum humano permaneceria voluntariamente leal a Deus. Essa afirmação difamadora vem claramente à tona no relato bíblico a respeito de Jó, um servo fiel de Jeová que passou por um grande teste em alguma época antes de 1600 AEC. Ao ler os primeiros dois capítulos do livro de Jó, você poderá entender a razão do sofrimento humano e por que Deus o permite.
Jó, um “homem inculpe e reto”, veio a ser atacado por Satanás. Primeiro, Satanás atribuiu más motivações a Jó, perguntando: “É por nada que Jó teme a Deus?” Daí, o Diabo astutamente difamou tanto a Deus como a Jó, acusando Jeová de ter comprado a lealdade de Jó por protegê-lo e abençoá-lo. “Mas, ao invés disso”, disse Satanás em desafio a Jeová, “estende tua mão, por favor, e toca em tudo o que ele tem, e vê se não te amaldiçoará na tua própria face”. — Jó 1:8-11.
Servia Jó a Jeová simplesmente por causa das boas coisas que recebia de Deus? Resistiria a integridade de Jó a um teste? Por sua vez, tinha Jeová suficiente confiança em seu servo para permitir que fosse testado? Estas perguntas poderiam ser respondidas se Jeová permitisse que Satanás submetesse Jó ao mais severo dos testes. O proceder fiel de Jó sob o teste permitido por Deus, conforme narrado no livro de Jó, mostrou ser uma vindicação cabal da justiça de Jeová e da integridade do homem. — Jó 42:1, 2, 12.
O que aconteceu no jardim do Éden e a Jó, contudo, tem uma implicação mais profunda. As questões que Satanás levantou envolvem toda a humanidade, incluindo nós, hoje. O nome de Deus foi difamado, e sua soberania foi desafiada. A retidão da criação de Deus, o homem, foi questionada. Essas questões tinham de ser resolvidas.
Como ilustração, digamos que você é um pai amoroso de vários filhos, numa família feliz. Suponha que um de seus vizinhos divulgue mentiras, acusando você de ser um mau pai. Que dizer se esse vizinho disser que seus filhos não amam você, que eles só moram com você porque não conhecem outra coisa melhor, e que eles abandonariam o lar se alguém lhes desse uma oportunidade? ‘Absurdo!’, talvez diria. Sim, mas como provaria isso? Alguns pais talvez reagissem com ira. Além de criar mais problemas, tal reação violenta daria credibilidade às mentiras. Uma boa maneira de lidar com tal problema seria dar oportunidade ao acusador de provar a sua afirmação, e aos seus filhos a oportunidade de confirmar o seu amor sincero por você.
Jeová é como o pai amoroso. Adão e Eva podem ser comparados aos filhos, e Satanás se ajusta ao papel do vizinho mentiroso. Deus sabiamente não destruiu a Satanás e a Adão e Eva imediatamente, mas permitiu que esses transgressores continuassem a viver por algum tempo. Isso permitiu que nossos primeiros pais dessem origem à família humana, e deu ao Diabo uma oportunidade de provar se a sua afirmação era verdadeira ou não, de modo que as questões pudessem ser resolvidas. Desde o início, porém, Deus sabia que alguns humanos seriam leais a ele e provariam assim que Satanás é mentiroso. Quão gratos somos de que Jeová tem continuado a abençoar e a ajudar os que o amam! — 2 Crônicas 16:9; Provérbios 15:3.
Durante quase toda a história humana, Satanás teve plena liberdade de executar a sua trama para ganhar o domínio sobre a humanidade. Entre outras coisas, ele tem exercido influência sobre os poderes políticos e tem promovido religiões que sutilmente dirigem a adoração a ele em vez de a Jeová. Assim, o Diabo tornou-se “o deus deste sistema de coisas”, e ele é chamado de “o governante deste mundo”. (2 Coríntios 4:4; João 12:31) De fato, “o mundo inteiro jaz no poder do iníquo”. (1 João 5:19) Significa isso que Satanás provou a sua alegação de que poderia afastar de Jeová toda a humanidade? Certamente que não! Embora permitisse que Satanás continuasse a existir, Jeová tem levado avante a execução de seu propósito. O que, então, revela a Bíblia a respeito da razão de Deus ter permitido a perversidade?
A perversidade e o sofrimento não são causados por Jeová Deus. Visto que Satanás é o governante deste mundo e o deus deste sistema de coisas, ele e os que estão do seu lado são os responsáveis pela atual condição da sociedade humana e por todas as desgraças que a humanidade tem sofrido. Ninguém pode de direito dizer que Deus seja a causa de tais aflições. — Romanos 9:14.
Ter Jeová permitido a perversidade e o sofrimento tem provado que ser independente de Deus não resulta num mundo melhor. Inegavelmente, a História tem sido marcada por uma sucessão de desastres. A razão disso é que os humanos têm preferido seguir seu próprio rumo independente e não têm demonstrado genuína consideração para com a palavra e a vontade de Deus. Quando o antigo povo de Jeová e seus líderes deslealmente seguiram o “proceder popular” e rejeitaram a Sua palavra, os resultados foram desastrosos. Por meio de seu profeta Jeremias, Deus disse-lhes: “Os sábios ficaram envergonhados. Ficaram aterrorizados e serão apanhados. Eis que rejeitaram a própria palavra de Jeová, e que sabedoria é que eles têm?”
(Jeremias 8:5, 6, 9) Tendo deixado de seguir as normas de Jeová, a humanidade em geral tornou-se como um navio sem leme, arrastado de um lado para o outro num mar agitado.
http://www.jw.org/pt/publicacoes/livros/biblia-ensina/por-que-deus-permite-o-sofrimento/
2015-08-07 14:41:55
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answer #2
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answered by ? 7
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Em sua pergunta passa por minha mente, não a dor física, mas sim a dor psicológica. A dor da perda. Passei recentemente por este tipo de dor, morreu minha cachorrinha chamada Mayca. Eu estava no trabalho quando recebi a notícia que ela estava passando mal, todos em minha casa estavam apavorados, minha grande preocupação era saber se ela estava sofrendo, recebi como resposta que aparentemente não, fiquei bem mais aliviada e orientei o que eles deveriam fazer, mas não houve mais tempo hábil para socorrê-la. Depois de 10 anos de convivência em comum,ela nos deixou Quando cheguei em casa o corpinho ainda estava quente. Tomei todas as providências cabíveis e a mesma foi enterrada. Durante estes 10 anos eu fiz tudo o que pude por ela. Gastei o que não tinha para socorrê-la nos momentos difíceis. Em minhas lembranças, guardo que enquanto ela esteve comigo foi muito feliz, chorei na hora e fiquei muito triste, mas se a morte fez com que ela não sofresse mais eu prefiro guardar comigo suas fotos e aprendi que a dor da morte é inevitável, mas o sofrimento é opcional. Agora veja bem, foi um animalzinho e penso que se eu perder alguém que eu ame muito, também vou passar pelo mesmo processo, por isso agora dou mais valor ainda e me dedico totalmente às pessoas que amo, quando estão vivas. Depois que morrerem não adianta ficar se remoendo, pois só a matéria vai embora, é a lei da vida, ficando as lembranças dos bons e maus momentos que passamos juntos. Quanto à dor física, penso que o sofrimento não é opcional, mas sim minimizável, cada caso é um caso.
2006-08-30 09:47:08
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answer #3
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answered by ? 7
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A dor é inevitável pois é algo fisiológico, ocorre a todas as pessoas igualmente.
Primeiro ocorre uma vasodilatação local, essa vasodilatação faz com que as fenestrações dos capilares "se abram mais" "vazando" mais plasma para o liquído extracelular (liquído que fica entre as células do corpo). Nesse plasma que extravaza existem prostaglandinas e dopamina que sensibilizam os receptores da dor (chamados de nociceptores), o que deixa esses nociceptores mais receptivos à ativação por bradicinina e histamina, que são substâncias endógenas indutoras de dor.
Como isso tudo é um processo fisiológico, e fisiologia é igual em todo mundo, todos terão esse estímulo de dor.
No entando, quem interpreta esse estímulo doloroso é o cérebro (mais precisamente o tálamo e o córtex), e o quanto de dor a pessoa irá sentir dependerá dos fatores psicológicos, sociais, culturais, experiências prévias, várias coisas pessoais.
Portanto, obrigatóriamente a pessoa terá o estímulo doloroso, mas não necessáriamente terá sofrimento (terá dor).
2006-08-30 13:50:54
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answer #4
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answered by Michi 1
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Vivie,
Acho que esta afirmação do Carlos Drummond é mais emocional que física.
Ele quer dizer com isso é que a perda de um ente querido ou a perda de um grande amor causará uma dor, porém o sofrimento que esta perda lhe causará é uma opção.
Você pode tentar entender a causa da sua perda e acalentar seu sofrimento, apesar de que no primeiro momento o que você sentirá será a dor da perda.
É por isso que existem terapias que trabalham seu emocional e lhe propicia o "bálsamo" para seu sofrimento.
2006-08-30 09:27:01
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answer #5
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answered by Anonymous
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Vivie - chega uma hora em que o corpo por algum motivo doí, isso é inevitável, e para cessar essas dores só com médicos e analgésicos, se preferires o sofrimento esqueça o médico e o analgésico e fique com a dor. Abraços
2006-08-30 09:05:58
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answer #6
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answered by munchausen 7
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A dor, vc vai sentir de um jeito ou de outro. Mas sofrer vc escolhe..pois se modificar, ou desviar seu pensamento do que te faz sofrer, o sofrimento cessa... A dor não controlamos, mas o sofrimento pode ser superado a partir do pensamento. Sofrer é opcional quando vc fica remoendo sabe? Se tentar esquecer, talvez doa, mas vc não sofre. Por exemplo, se vc quebrar um braço, vai doer, mas vc pode optar em ficar sofrendo pq colocou gesso, ou fazer disso um acontecimento chamando quem vc mais gosta pra deixar mensagens no gesso. Entendeu a diferença? Vc vai escolher sofrer ou não pelo braço quebrado. Mas ele vai doer de qualquer jeito.
É o que eu acho.
2006-08-30 08:58:15
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answer #7
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answered by Iaiá 4
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quem sabe amanhã
2006-08-30 11:03:55
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answer #8
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answered by Anonymous
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problema gaial .
2006-08-30 09:21:52
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answer #9
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answered by tel 4
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Amor ñ correspondido.
2006-08-30 08:59:39
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answer #10
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answered by juceliovalentimjv 1
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