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dança como manifestação social

2006-08-30 07:14:51 · 3 respostas · perguntado por josilane_15 1 em Artes e Humanidades Dança

3 respostas

A Dança – quer como manifestação social e cultural, quer como forma de expressão da realidade do indivíduo e da comunidade constitui um veículo privilegiado para o seu desenvolvimento e integração.

A Dança, independente do estilo, cria interesse para as pessoas se expressarem. Essa manifestação social age de uma forma educadora e aí se faz cidadania.

Um exemplo é o hip hop, um conjunto que envolve música, dança e elementos visuais, é segmentado em quatro partes: o DJ, que toca; o MC, que canta; os B-Boys, dançarinos que fazem movimentos acrobáticos; e o Grafite, que é diferente da pichação e representa um forma de expressão.

2006-08-30 08:00:35 · answer #1 · answered by Arioli 4 · 0 0

Dançar com e para a vida
Desde os primórdios da humanidade, a dança se fez presente na vida do ser humano. Talvez seja a mais antiga forma de manifestação de que se tem notícia. E não só entre os humanos. No mundo animal são inúmeras as espécies que utilizam a expressão do corpo para a conquista, para o acasalamento e para a luta.
A dança chega a ser uma expressão da alma, daquilo que desejamos manifestar sem o uso da palavra. Passamos energia, sensualidade, agressividade, leveza, equilíbrio, tristeza, alegria e auto-confiança. Na dança também podemos perceber o quanto uma pessoa está travada ou o quanto está eufórica ou ainda com total equilíbrio sobre suas emoções.
Não estamos tratando de técnicas de dança, mas de emoção, de expressão das nossas sensações. Mas também na opção pelo tipo de dança podemos detectar qual o estilo da pessoa: clássica, conservadora, arrojada, agressiva, questionadora, revolucionária. Ao indicarmos uma modalidade de dança também podemos contrapor emoções, de modo a tornar a pessoa equilibrada.
Outra característica da dança é que ela é determinante na formação de grupos. Tem a turma do funk, do rap, do street dance, do samba, da capoeira, da dança de salão, aeróbica, ioga, sapateado, flamenco, danças folclóricas... de onde as pessoas se identificam umas com as outras em objetivos, desejos e modo de vida. Me desculpem pelas formas de dança que esqueci, pois estou querendo citar neste artigo todo trabalho de movimento físico seja qual for, da natação solitária até o futebol.
A dança também revela sensações impressionantes quando se transforma num espetáculo. As pessoas, mesmo as mais "sem-graça", ficam admiradas com uma performance bem feita, bem ensaiada. Dá vontade de sair voando, como que se ali naquele momento não houvesse problemas financeiros, políticos ou do patrão exigente que vai nos ver daqui a pouco no trabalho.
E quem tem medo de dançar? São tímidos? Talvez sim, mas certamente inseguros. Têm medo ou vergonha de se expor, de ser visto como um ridículo. São pessoas introspectivas, sem confiança. Portanto, a dança é uma forma de a pessoa se tornar mais segura, capaz de se expor, independente do que os outros estarão pensando ou não. Na realidade, quem se atreve a dançar é admirado - ou invejado - por aqueles que não arriscam um passo sequer.
Quem sabe dançar também dá um passo importante na conquista do ser desejado. Desenvoltura, desinibição, sensualidade, sociabilidade, alegria são refletidos nos passos e compassos das evoluções. Quantos namoros nasceram num baile ou numa academia ou ainda num clube, até mesmo em sua casa? Mas alto lá: há um limite entre a desenvoltura e o apelo gratuito. Tudo em excesso faz mal, não é mesmo?
A dança é, portanto, uma valiosa e agradável manifestação social, psicológica e até política (lembram-se da deputada que dançou no Congresso Nacional?). Libera endorfina que ajuda a eliminar a depressão e é um estimulante natural, sem esquecer de comentar que os que possuem excesso de adrenalina necessitam de esportes radicais, que também são uma forma de dança.
Não posso deixar de citar que para o dependente químico ou emocional é a melhor forma de deslocamento da dependência. Nada como a geração saúde e melhora de qualidade de vida em todos os sentidos.
Estou impressionada com o quadro da "Dança dos Famosos", de um programa dominical, que tem transformado mentalidades das mais diversas, mostrando que todos podem e conseguem superar a si mesmos. Basta querer.
As culturas mudaram, as concepções de vida também. O homem saiu da caverna e hoje já busca outros mundos para morar. Saiu da pedra lascada para equipamentos os mais sofisticados e assim cada vez mais evoluídos cientificamente. A fé mudou. Os objetivos são cada vez mais ambiciosos... Até a dança mudou. Mas ela continua sendo dança como lá nos primórdios da humanidade. Se é assim, é porque ela está na nossa vida, faz parte do nosso ser e como tal deve ser vivida, exercitada. Vamos dançar para a vida e com a vida, sem dançar na vida.
Ana Stuart
é psicóloga e terapeuta familiar

2006-08-31 00:13:25 · answer #2 · answered by Anonymous · 0 0

Não a vejo como "manifestação" e sim como "reflexo" do que se vive, da mesma forma, a música que embala essas danças.

Tome como exemplo:

Ditadura - Geraldo Vandré, Chico Buarque, Elis Regina e milhares de outros.

Hoje - Zezé di camargo, funkeiros, Calcinha Preta, e milhares de outros

Demosntra a diferença de interesse e a cultura atual, a nível social, educacional e de alienação total!

O que vale hoje é uma mulher pelada balançando a bunda e não a qualidade da dança ou da música que a embala!!!

2006-08-30 07:55:53 · answer #3 · answered by regina o 7 · 0 0

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