Calendário Gregoriano
Mesmo após a reforma juliana, havia algumas incorreções que só se tornaram apreciáveis depois de muitos séculos.
Com a reforma juliana passou-se a considerar o ano com 365 dias, havia a intercalação de quatro em quatro anos de um ano com 366 dias, o que tornava na média a duração do ano com 365,25 dias. Mas como o ano trópico tem 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 47,5 segundos , restando, portanto, uma diferença de 11 minutos e 12,5 segundos, a cada quatro anos aumentava-se 24 horas, quando na verdade deveria aumentar-se 23 horas, 15 minutos e 10 segundos.
Com essa diferença temos, a cada 128,5 anos, um atraso de um dia nas datas dos equinócios e solstícios.
Em 325 d. C., quando o Concílio de Nicea se reuniu para definir a época da Páscoa, entre outros assuntos, já se havia percebido que o equinócio da primavera, fixado por Júlio César para 25 de março, estava ocorrendo já em 21 de março . Os bispos então refixaram o equinócio da primavera para 21 de março nos anos comuns, e 20 de março nos anos bissextos. Mas isso apenas atualizava o equinócio, não corrigindo ainda a duração do ano.
Foi somente em 1582 que o papa Gregório XIII (1512 –1586) efetuou a reforma no calendário, quando já havia um atraso de 10 dias da data do equinócio (estava ocorrendo em 11 de março, ao invés de 21 de março).
As modificações introduzidas com a reforma gregoriana foram as seguintes:
Supressão de dez dias do calendário. O dia seguinte à quinta-feira, 4 de outubro de 1582, passou a ser sexta-feira, 15 de outubro de 1582, para que o equinócio voltasse a concordar com a deliberação do Concílio de Nicea.
Ausência de anos bissextos durante três anos em cada período de 400 anos. O primeiro destes ciclos começou em 1600, que foi bissexto, mas 1700, 1800 e 1900 não foram bissextos, já 2000 será. Desse modo, após três anos seculares comuns, haverá um bissexto. Assim só serão bissextos os anos seculares divisíveis por 400. No calendário juliano, todos os anos seculares eram bissextos.
Contagem dos dias através da designação dos números cardinais 1, 2, 3, ... pela ordem e seguidamente (e não mais por calendas, nonas e idos).
Há ainda uma diferença residual de 2 horas, 43 minutos e 2 segundos a cada 400 anos, o que produz um acréscimo de um dia a cada 3.532 anos. Isso deverá tornar bissexto o ano 400, embora esta questão não tenha sido tratada pela reforma gregoriana.
Algumas publicações usam a expressão “velho estilo” e “novo estilo”, referindo-se a ano juliano ou gregoriano, respectivamente.
A reforma gregoriana não foi aceita de imediato. Vários povos se opuseram a ela, principalmente os não católicos.
Os católicos, como Portugal e Espanha, aceitaram de imediato, em outubro de 1582; a França, em dezembro de 1582; já a Alemanha e a Áustria, em 1584; Hungria, em 1587; Inglaterra, em 1752; Suécia, em 1753 e a Rússia, em 1923. Esta última teve que eliminar 13 dias do seu calendário.
2006-08-30 02:59:01
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answer #1
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answered by Giba 3
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o calendario que nos utilizamos, foi um papa que inventou,
e o meses sao baseados no ciclo lunar, leva 30 dias, como ciclo do sol leva 365 dias, temos 365/30, isso da mais ou menos 12 que é o nº de meses
2006-08-30 10:02:48
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answer #6
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answered by gabriel nazario 2
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