Cerca de duas mil pessoas cercavam o Cemitério da Consolação, em São Paulo. Repórteres, cinegrafistas, o Governador, o Prefeito, a filha viciada do Prefeito, a mãe hipocondríaca do Zé do Armazém, quenianos albinos. Tudo e todos que você pode imaginar estavam lá, na porta do cemitério. E cada vez mais o número de pessoas aumentava.
De repente descobriu-se o por quê de toda algazarra na casa dos mortos: naquele momento ocorria o funeral de um anão. Não se tratava de um anão famoso, não tinha andado com a Branca de Neve ou algo do tipo. Era um anão qualquer. Mas um blog muito lido, chamado Novo-em-pé, e o jornal do bairro do Grajaú informaram que aconteceria, para deleite do público, o enterro de um anão.
Você pode até achar bizarro, mas diga que seu inconsciente nunca pediu para ver enterro de anão, filho de **** com sobrenome Junior, o Lula sóbrio, a calcinha furada da Monica Belucci, enfim, toda sorte de impossibilidades. Vai, diz que não, diz?
Pois bem, as pessoas estavam na porta do cemitério, com placas e tudo o mais. O anão chamava-se Adamastor e trabalhava como mecânico. Aliás, um bom mecânico. Sempre conseguia arrumar qualquer problema em qualquer carro. Até o fatídico dia em que o Nestor, estagiário novato na oficina, deu partida em um automóvel enquanto Adamastor consertava o motor, lá dentro. Uma tragédia. Nestor quase foi linchado, mas se saiu com um álibi interessante:
- Graças a mim vocês finalmente vão ver o enterro de um anão!
A massa ergueu-o, cantando glórias em seu nome.
Acontece que havia um pequeno problema: o corpo de Adamastor fora dilacerado quando ocorreu o acidente. Para resolver isso, o estagiário da funerária teve uma ótima idéia: colocar dentro do caixão (ou seria da caixinha?) um boneco do Fofão no lugar do corpo.
Quando as portas se abriram e o povaréu entrou, deu-se início a uma tragédia nos moldes daquela do ano de 1576, quando a Ordem dos Pamonheiros Templários de Piracicaba fez a maior greve do setor. Descoberta a farsa de Fofão, a multidão enfurecida depredou todo o cemitério, acabou com a Avenida Doutor Arnaldo e ainda destruiu metade da Avenida Paulista.
2006-08-30 01:29:56
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answer #1
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answered by Julimar Fabricio 2
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sim... o caixao è ede bebe! normal.... nao vejo nada de estranhooooooooooooooooooooooo
2006-08-30 09:45:09
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answer #2
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answered by kaka 3
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menino eu ainda não fui, mas deve ser a mesma sensação, eu não vejo diferença já que eles são seres humanos iguais aos outros, a dor é a mesma.
2006-08-30 09:24:16
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answer #3
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answered by Fiona 6
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São iguas aos interros de Elfos, Duendes e Hobbits.
2006-08-30 08:47:25
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answer #4
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answered by Anonymous
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Não, e nem queria ir. Imagine um adulto com uma estatura de uma criança morta! Não gosto de pensar nem em enterros.
2006-08-30 08:41:57
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answer #5
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answered by SC_ninja 3
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Nunca...a té axo que sÃo seres encantados!
2006-08-30 08:22:30
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answer #6
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answered by Josinha 1
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não fui, e não vejo difereñça de um entero de ana para um de criança , ambos será lamentados por seus familiares
2006-08-30 08:19:32
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answer #7
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answered by Anonymous
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não exite po, anão não morre, vai pro mesmo lugar q os nossos guarda-chuvas q perdemos e as canetas bic tb.
2006-08-30 08:16:28
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answer #8
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answered by kadu 2
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