TV de plasma ou de cristal líquido (LCD, de Liquid Cristal Display)? Até há pouco, a escolha era simples: o plasma servia para telas maiores (mais de 42 polegadas) e o LCD, para as menores. Só que já é possível produzir telas de LCD maiores. No Brasil, os displays de plasma têm 42 polegadas ou mais; os de LCD, de 17 a 40 polegadas.
As TVs de LCD são mais leves que as de plasma e consomem menos energia. Há quem diga que o LCD é uma tecnologia mais promissora, que tende a substituir o plasma. A Sony já decidiu que apostará suas fichas no LCD. Já Philips, Samsung e LG apostam nas duas tecnologias.
Por enquanto, as telas de plasma são mais baratas do que as de LCD de dimensões equivalentes. Há várias TVs de plasma de 42 polegadas na faixa de R$ 9.999, com resolução de 852 × 480 pixels (ou 480 linhas horizontais). As imagens são de boa qualidade, mas, a rigor, não podem ser consideradas de alta definição, pois para isso teriam que ter resolução de 720 linhas horizontais. Existem displays de plasma com alta definição à venda, mas custam mais caro.
Por R$ 9.999 é possível comprar TVs de LCD, mas com 32 polegadas. A resolução dessas telas já é de alta definição. “As TVs de LCD podem até parecer mais caras, mas estão realmente prontas para a TV de alta definição (HDTV)”.
Não há absoluta certeza de quanto tempo dura uma TV de plasma ou de LCD. Mas os fabricantes garantem cerca de 60 mil horas.
Tanto o plasma como o LCD podem ter pixels mortos (dead pixels), um problema que acontece quando pontos digitais da tela deixam de funcionar. Para verificar se há pontos defeituosos, deve-se analisar a tela com uma imagem totalmente branca ou preta. Um número elevado de pixels mortos prejudica a homogeneidade da imagem exibida.
No caso dos displays de plasma, há ainda o problema de latência de imagem, ou “burn-in”, que acontece quando uma imagem exibida por muito tempo acaba marcando a tela. Para amenizar o problema, os fabricantes desenvolveram novas soluções. “Cada fabricante tem sua versão desse tipo de sistema. Nas TVs de plasma da LG, usamos a tecnologia Orbiter, que gera uma vibração imperceptível na tela, evitando o problema de burn-in.
Algumas telas de LCD apresentavam rastros na imagem em cenas muito rápidas, os chamados “fantasmas”. “Isso acontecia porque o tempo de resposta das telas de LCD era de 50 milissegundos. Hoje, está em torno de 8 milissegundos”.
2006-08-29 13:27:45
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answer #1
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answered by Ð♀Þ®☼© 7
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A TV de Plasma usa um gás ionizado para emitir radiação que sensibilizará uma película de Fósforo logo a frente.
Para cada ponto da tela existe uma pequena célula que contém este gás ionizado. Mudando a tensão sobre esta célula, ela enviará mais ou menos radiação para a camada de fósforo que brilhará numa intensidade proporcional.
O LCD - Liquid Crystal Display - funciona de um modo mais interessante: entre as camadas de vidro existe o famoso cristal líquido. Cada ponto da tela tem uma pequena porção deste material; o que se faz é induzir uma corrente elétrica sobre ele, que mudará suas propriedades de absorção da luz (importante: o cristal líquido não produz luz; ele é iluminado por uma luz existente no fundo do aparelho!)
HDTV e Digital não são exatamente sinônimos: HDTV - High Definition TeleVision - se refere a transmissões e televisores com imagens de alta resolução (uma TV comum tem cerca de 500 linhas horizontais; uma HDTV tem mais de 1000!)
Digital refere-se a forma de transmissão e tratamento do sinal.
Ainda usamos o sistema Analógico, mas teoricamente seria possível um sistema Analógico de alta definição (HDTV); da mesma forma, a transmissão digital não precisa ser em alta resolução. Por isso que eu disse que Digital e HDTV não são sinônimos.
Apesar de o Brasil enfim ter escolhido o padrão de transmissão - usaremos o sistema japonês - demorará quase uma década para estar em todo o nosso território, mas tenha certeza que a espera valerá a pena!
2006-08-29 11:29:05
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answer #2
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answered by Tsunami 5
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