SOBRE AS RÃS
Nome: Rana catesbeiana shaw
É de origem norte-americana
Vive em média 16 anos (para reprodução em cativeiro deve permancer no máximo quatro anos no ranário)
Postura média de 3.000 ovos na primeira ovulação, e de 20.000 ovos nas ovulações seguintes.
1) A carne de rã possui todos os aminoácidos essenciais para o ser humano. O homem não sintetiza 10 aminoácidos e precisa consumi-los para viver. A carne de rã possui esses aminoácidos e é ideal para atletas que precisam ganhar e manter a musculação. Por ser uma proteína de alto valor biológico, é excelente para a recuperação de doentes diminuindo o período de convalescença, pois aumenta a resistência corporal.
2) Não possui gordura intercelular. Toda a gordura da rã praticamente se localiza no abdômem, diferente dos mamíferos onde a localização da gordura é também entre as células. Assim, a carne de rã possui baixíssimos níveis de colesterol e, comparado com a carne de boi possui 20 vezes menos gordura.
3) Possui alta digestibilidade (mais de 97%). Come-se menos e alimenta-se mais.
4) Não causa alergias. Indicada para pessoas com problemas alérgicos alimentares.
5) A rã brasileira é criada em cativeiro. Não é um produto de caça. Assim, não há agressão ao meio ambiente (desde que ela não fuja do ranário já que, por ser um animal exótico à nossa fauna, poderá causar desequilíbrio ambiental). Na Índia, por exemplo, a caça à rã foi proibida pelo Governo pois os gastos dos agricultores com inseticidas nas lavouras, devido ao desequilíbrio ecológico, estavam superando os ganhos com a exportação da carne de rã.
É um anfíbio: animal com duas fases distintas de vida (do grego anfi = dupla; bio = vida); nasce na água, faz uma metamorfose e passa a viver também na terra.
Tem circulação sanguínea dupla e fechada (coração com sangue venoso e arterial).
É um vertebrado (com coluna dorsal, esqueleto e mandíbulas).
É um animal ectotérmico: sua temperatura corporal varia 1ºC acima da temperatura do meio ambiente (ECTO= fora; TÉRMICO = temperatura).
Fonte: ranashaw.com
2014-01-31 05:00:44
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answer #4
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answered by Anonymous
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COMO FAZER E MANTER UM RANÀRIO
Manutenção
A manutenção do ranário consiste em limpezas semanais e limpeza dos comedouros sempre que necessário.
Também optamos por azulejar as canaletas e deixar que o limbo se crie nos pisos para evitar que as rãs se machuquem. Esse detalhe foi observado quando deixamos uma das baias nessas condições, mostrando que o número de machucaduras caiu para zero, as pernas quebradas também quase que acabaram com o piso mais liso.
Outro cuidado importante é as triagens periódicas nas baias, para que ocorra padronização nos lotes de rãs.
Temos também uma idéia de montar um sistemas de aquecimento para a água, já que esta é a responsável pela diminuição das atividades das rãs durante o inverno, que em dias de sol, a temperatura fica em torno de 24°C. É baixa a temperatura mas dá para se trabalhar, porém a água fica em torno de 6°C, dificultando a criação.
Esse sistema vai consistir em uma fornalha para queimar serragem (abundantemente encontrada na região, vinda, em sua maioria de serraria de pinus). No interior dessa fornalha vai ser implantado um sistemas de "serpentina", muito usado antigamente no sul do país; então aquece-se a água e diminui-se a sua circulação nas canaletas. Pretendemos aquecer a água durante o dia de 30 a 40°C para compensar o frio do ambiente. Vamos ver se funciona!!!
Atualmente, trabalhamos com venda de carne de rã, venda de húmus, imagos e girinos. Pretendemos futuramente, entrar no comércio voltado para exportação, em um prazo de uns 10 anos. Meu irmão e eu achamos que a ranicultura está melhorando dia a dia para aqueles que se dedicam e têm paciência, ainda fazem controle de gastos e de lucros.
Mesmo que o criador tenha outra fonte de renda, o ranário deve ser calculado à parte, para não dar prejuízo já que o valor de venda da carne ilude um pouco e esquece-se de tudo o que foi investido. No nosso caso fechamos todos os meses com um lucro que é investido em rãs, caminhão, áreas de terra, etc. Enfim, tudo é revertido em outras coisas que geram lucro, sem gastar desnecessariamente.
Estamos dispostos a conversar com interessados e criadores já existentes.
Alimentação
A alimentação fornecida às rãs consiste em ração com 36% de proteínas para rã e no início da alimentação das ranzinhas, após a absorção da calda, são fornecidas larvas, obtidas no galinheiro de poedeiras de meu pai, e minhocas obtidas em nosso minhocário, já que também temos uma produção mensal de húmus. Isso é muito importante. Para minimizar perdas no primeiro mês de vida das rãs onde o canibalismo é mais acentuado.
A alimentação é servida de uma a duas vezes por dia.
A Carne
O primeiro país a explorar comercialmente a carne de rã foi Cuba, já que em 1919 foram levados para o país exemplares da Rã Touro, que se alastraram facilmente devido ao clima da ilha. Este país chegou a exportar 900 toneladas de carne em 1968, mas como as rãs eram simplesmente caçadas na natureza, logo se extinguiram. O Japão também foi grande exportador, nos mesmos moldes de Cuba, através da caça, e hoje é importador, pois houve extinção das rãs.
O Brasil, entretanto, desenvolveu técnicas para a criação de rãs em cativeiro, garantindo uma produção sem a extinção da espécie.
A rã utilizada para a criação é a Rã Touro (rana catesbeiana), proveniente da América do Norte. A rã touro atinge, em cativeiro, aproximadamente 200 gramas.
EXPERIMENTE CARNE DE RÃ
A carne de rã, classificada como pescado, é uma das fontes menos gordurosas de proteína animal e possui excepcional valor biológico. Alimento saboroso e de fácil digestão, com alto teor de proteínas e sais minerais e baixo teor de gorduras e calorias. Em 100 gramas de carne de rã, há 60 calorias, enquanto que na carne de porco, galinha e bovina, há 181, 111 e 149 calorias, respectivamente. Estas características, além da sua peculiar composição - presença de aminoácidos que não podem ser formados pelo organismo, e essenciais à vida humana - fazem da carne de rã um excelente agente terapêutico. É, também utilizada no combate ao colesterol e à hipertensão. Tem sido muito indicada para tratamento de distúrbios gastrointestinais, na dieta de atletas, convalescentes e crianças em fase de crescimento e alérgicas a proteína animal.
BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE
Por ser pobre em gorduras é indicada para a saúde cardiovascular, e seu uso terapêutico como alimento hipolargênico em dietas de recuperação, melhorando o nível de resistência às infecções.
A carne de rã é vendida congelada, sendo que a coxa é o produto de melhor aceitação. As outras partes recebem cortes denominados petiscos.
SUBSTÂNCIA ALIMENTAR
Calorias
(100 g)
Glicídios (g)
Proteínas (g)
Lipídios (g)
Cálcio
(mg)
Fósforo (mg)
Ferro (mg)
Carne de Rã
64,0
0,00
16,40
0,20
16
196
1,00
Pata de Rã
68,3
0,00
16,40
0,30
20
198
1,00
ESPAÇO FISICO
Começamos de forma inadequada, já que usamos tijolos e reboco nas paredes que divide as baias, ainda telhas plásticas para cobertura do ranário, o que encareceu muito e desnecessariamente. A obra com 48 metros quadrados e com 6 baias de engorda, cada uma com 3X2 metros e com a canaleta de água no centro; o que ocasiona alguns problemas.
Esse sistema tem como inconveniente o fato de as rãs se acumularem no piso inferior da baia, concentrando-se, desta forma, muitos animais por metro quadrado. Isso ocorre porque o comedouro fica nesse piso e também porque as rãs são "ariscas", ou seja, sensíveis à presença de pessoas; ficam intimidadas cada vez que são alimentadas.
Com nossa visita em Atibaia, descobrimos um modelo de baias onde a canaleta de água fica logo na parte anterior da baia, sobrando assim um piso de 2 metros para os animais ficarem e se alimentarem, sendo obrigados a virem até a água cada vez que precisam.
Esse novo modelo usamos com a ampliação do ranário em 1998, onde aumentamos a área de 48m² para 240m², e a capacidade passou de 1800 rãs para quase 8000 rãs, com matrizante, tanques de retenção e transformação. E por incrível que pareça, para fazer essa ampliação, tivemos gastos inferiores aos da construção antiga. Economizamos porque ao invés de fazer uma estrutura de madeira e cobrir com telhas plásticas, fizemos uma estrutura de bambú, com cobertura de lona plástica. Para a divisão das baias, que antes era feita com paredes de tijolo, usamos painéis de tela com 0,6m de altura.
As diferenças com os ranários paulistas ficam por conta da cobertura e do paisagismo no interior do ranário, onde deixamos entre uma baia e outra, um espaço de 10cm e aí colocamos plantas decorativas. Isso foi feito também ao redor dos tanques e no matrizário, ou seja, o ranário ficou como uma espécie de mini floresta tropical, tudo isso para que as rãs fiquem à vontade e sintam-se como se estivessem em seu habitat natural.
2006-08-29 05:43:18
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answer #7
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answered by anaufabetu 3
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