Antoine de Saint-Exupéry nasceu em Lyon, França em 29/06/1900 e morreu em 1944 (local ignorado). Foi aviador de profissão e escritor por devoção. Foi piloto do correio aéreo que na década de 30 voava das possessões francesas na Ãfrica para Argentina e Chile, fazendo escala em Natal, o ponto sul-americano mais próximo do continente africano. Um dos pioneiros da aviação comercial francesa, organizou as linhas da Patagônia e empreendeu vôos de Paris à Saigon e de New York à Terra do Fogo. Atuou de maneira intensa durante a 2ª Guerra Mundial unindo-se à aviação Aliada em 1942. De espÃrito audaz, sentia-se melhor do que nunca quando estava no ar e, de preferência realizando os vôos mais arriscados.
As experiências que viveu em suas missões heróicas, soube transportar para seus livros de maneira profunda. Seu livro mais conhecido O Pequeno PrÃncipe é um convite à reflexão para que as pessoas se humanizem, se cativem e se percebam.
Antoine foi oficialmente contra o governo nazista. Quando o Pequeno PrÃncipe foi publicado em 1943, a França estava ocupada pelo exército alemão. Saint-Exupéry foi muito ativo na Resistência Francesa, e seu livro "Flight to Arras" foi proibido na França, ocupada em 1942 pela Alemanha. Então, parece improvável que um soldado alemão iria adquirir uma cópia dos livros de Antoine, mesmo quando surgiu uma tradução para o alemão de O Pequeno PrÃncipe em 1944, quando Saint-Exupéry desapareceu.
Exupéry enfrentou problemas delicados de saúde que o impediam de continuar voando. Mas para ele, não voar significava não viver. Contrariando ordens médicas, em 1944 decolou pela última vez rumo ao infinito. Deixou nosso planeta quando seu avião foi derrubado por um piloto alemão. Seu avião jamais foi encontrado. Alguém disse que o piloto Alemão que derrubou Exupéry tinha uma cópia de O Pequeno PrÃncipe em sua casa, mas acredito eu que isso não possa ser verdade.
Numa carta encontrada na sala de Antoine depois que seu avião desapareceu, ele tinha escrito o seguinte:
"Eu não me preocupo se eu morrer na guerra (...) Mas se eu voltar vivo desse 'trabalho' ingrato, mas necessário, haverá apenas uma questão para mim: O que dizer da humanidade? O que dizer para a humanidade?"
Na certa, as edições em alemão de O Pequeno PrÃncipe são parte das respostas para sua questão. Alguém tem que mostrar aos Homens o que é realmente importante, em qualquer lÃngua, sendo que a lÃngua e o paÃs realmente não são o mais importante.
O Pequeno PrÃncipe - Antoine de Saint-Exupéry
O Pequeno PrÃncipe foi escrito e ilustrado por Antoine de Saint-Exupéry um ano antes de sua morte, em 1944. Piloto de avião durante a Segunda Grande Guerra, o autor se fez o narrador da história, que começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara. Certa manhã, é acordado pelo Pequeno PrÃncipe, que lhe pede: "Desenha-me um carneiro"? à aà que começa o relato das fantasias de uma criança como as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade. O principezinho havia deixado seu pequeno planeta, onde vivia apenas com uma rosa vaidosa e orgulhosa. Em suas andanças pela Galáxia, conheceu uma série de personagens inusitados – talvez não tão inusitados para as crianças!
Um rei pensava que todos eram seus súditos, apesar de não haver ninguém por perto. Um homem de negócios se dizia muito sério e ocupado, mas não tinha tempo para sonhar. Um bêbado bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber. Um geógrafo se dizia sábio mas não sabia nada da geografia do seu próprio paÃs. Assim, cada personagem mostra o quanto as “pessoas grandes” se preocupam com coisas inúteis e não dão valor ao que merece. Isso tudo pode ser traduzido por uma frase da raposa, personagem que ensina ao menino de cabelos dourados o segredo do amor: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisÃvel aos olhos”.
Antoine de Saint-Exupéry via os adultos como pessoas incapazes de entender o sentido da vida, pois haviam deixado de ser a criança que um dia foram. Entendia que é difÃcil para os adultos (os quais considerava seres estranhos) compreender toda a sabedoria de uma criança.
Desta fábula foram feitos filmes, desenhos animados, além de adaptações. Muitos adultos até hoje se emocionam ao lembrar do livro. Talvez porque tenham se tornado “gente grande” sem esquecer de que um dia foram crianças.
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" As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém... Quero dizer: quando olhares o céu de noite, (porque habitarei uma delas e estarei rindo), então será como se todas as estrelas te rissem! E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá). Terás vontade de rir comigo. E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto... e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu. Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!"
"O Amor é a única coisa que cresce à medida que se reparte".
"O amor não consiste em olhar um para o outro, mas sim em olhar juntos para a mesma direção."
"Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que fez tua rosa tão importante."
" Não exijas de ninguém senão aquilo que realmente pode dar."
"Em um mundo que se fez deserto, temos sede de encontrar companheiros."
" Nunca estamos contentes onde estamos."
" Será como a flor. Se tu amas uma flor que se acha numa estrela, é doce, de noite, olhar o céu. Todas as estrelas estão floridas."
"Para enxergar claro, bastar mudar a direção do olhar."
" Só se vê bem com o coração. O essencial é invisÃvel para os olhos."
" Sois belas, mas vazias. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é porém mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus a redoma. Foi a ela que abriguei com o para-vento. Foi dela que eu matei as larvas. Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. à a minha rosa."
" Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
" Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós."
" O amor verdadeiro não se consome, quanto mais dás, mais te ficas."
" Só os caminhos invisÃveis do amor libertam os homens.
" O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem."
"Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões de estrelas, isso basta para que seja feliz quando a contempla."
"Se tu amas uma flor que se acha numa estrela, é doce, de noite, olhar o céu. Todas as estrelas estão floridas." (Antoine de Saint-Exupéry)
"ACASO
"Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "
(Antoine de Saint-Exupéry)
"A civilização é um bem invisÃvel porque inscreve seu nome nas coisas",
E suas últimas palavras antes de embarcar na missão final e fatal: "Se voltar, o que será preciso dizer aos homens?"
Ele escreveria que "durante séculos e séculos a minha civilização contemplou Deus através dos homens. O homem era criado à imagem de Deus. Respeitava-se Deus no homem. Esse reflexo de Deus conferia uma dignidade inalienável ao homem", para concluir que "as relações do homem com Deus serviam de fundamento evidente aos deveres do de cada homem consigo próprio ou para com os outros".
"Havia, em algum lugar, um parque cheio de pinheiros e tÃlias, e uma velha casa que eu amava. Pouco importava que ela estivesse distante ou próxima, que não pudesse cercar de calor o meu corpo, nem me abrigar; reduzida apenas a um sonho, bastava que ela existisse para que a minha noite fosse cheia de sua presença. Eu não era mais um corpo de homem perdido no areal. Eu me orientava. Era o menino daquela casa, cheio da lembrança de seus perfumes, cheio da fragrância dos seus vestÃbulos, cheio das vozes que a haviam animado."
(Antoine de Saint-Exupéry)
2006-08-29 10:31:37
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answer #3
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answered by Bruno2006 5
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Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger de Saint-Exupéry (29 de junho de 1900, Lyon - 31 de julho de 1944, Mar Mediterrâneo) foi um escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial.
Faleceu durante uma missão de reconhecimento sobre Grenoble e Annecy. Em 3 de novembro, em homenagem póstuma, recebeu as maiores honras do exército. Porém, seu corpo e os escombros do avião nunca foram encontrados.
Suas obras foram caracterizadas por alguns elementos em comum, como a aviação, a guerra. Também escreveu artigos para várias revistas e jornais da França e outros países, sobre muitos assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.
No entanto, deve-se dar uma atenção a este último, O pequeno príncipe (O Principezinho, em Portugal) (1943), romance de maior sucesso de Saint-Exupéry. Foi escrito durante o exílio nos Estados Unidos e para muitos era difícil imaginar que um livro assim pudesse ter sido escrito por um homem como ele.
O pequeno príncipe é uma obra aparentemente simples, mas, apenas aparentemente. É profunda e contém todo o pensamento e a "filosofia" de Saint-Exupéry. Apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geômetra, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O pequeno príncipe vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranqüilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu descobrir o segredo do que é realmente importante na vida.
2006-08-29 10:25:34
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answer #6
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answered by Má 5
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