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2006-08-28 00:45:33 · 3 respostas · perguntado por Sr. X 2 em Notícias e Eventos Eventos Atuais

3 respostas

O Hizbollah, palavra que significa o Partido de Deus em árabe, é uma organização política e militar fundada em 1982, por religiosos muçulmanos xiitas, para combater a ocupação do Sul do Líbano por Israel e que tem entre seus objetivos a destruição do Estado de Israel. O grupo, além disso, combateu também, nos anos 1980, as forças multinacionais ditas de "estabilização" do Líbano, formadas por soldados dos EUA, França e Itália.

O Hizbollah é considerado no mundo árabe e no mundo islâmico em geral, e por alguns países da União Européia, como um legítimo partido político xiita, e por Israel e pelos EUA, além de outros países ocidentais, como uma organização terrorista. O que se pode constatar, no entanto, é que ao longo dos anos, de fato, o Hizbollah se modificou: passou da ênfase na luta armada para a ênfase na ação política.

2006-08-28 00:50:57 · answer #1 · answered by Ð♀Þ®☼© 7 · 0 0

O Hezbollah é um grupo de guerrilha do Líbano que ataca Israel por não reconhecer sua autonomia. Eles atacam Israel pelo sul do Líbano.

2006-08-28 07:55:26 · answer #2 · answered by NOXALI 4 · 0 0

O Hizbollah, Hezbollah ou Hizbullah (conforme a transliteração significa "Partido de Deus") é uma organização política e militar dos muçulmanos xiitas do Líbano, criada em 1982 no contexto da invasão de Israel ao sul do Líbano. Desde 2005 o Hizbollah conta com catorze deputados na Assembleia Nacional do Líbano. O secretário-geral da organização é o xeque Hassan Nasrallah, que ocupa este cargo desde 1992.
Considerado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos da América e por Israel, esta classificação não é contudo partilhada pela União Europeia, que se recusa a incluir o grupo na sua lista de organizações terroristas. Para muitos habitantes do Líbano (incluindo cristãos) e do mundo islâmico, o Hizbollah é uma organização de resistência a Israel.

Atuação do Hizbollah
Integrada ao povo libanês, o Hizbollah é formado inteiramente por libaneses, embora exista uma tendência mundial de ajuda, até agora não foi detectada a presença de sírios e/ou iranianos em suas fileiras como muitos afirmam.

O Hizbollah constitui-se em um dos principais movimentos de combate à presença israelense no Oriente Médio e já possui objetivos declarados: a luta contra o estado sionista de Israel, que é o deslocamento integral do Estado de Israel e expulsão da população israelita para outras regiões do planeta.

Desenvolve também uma série de atividades em cinco áreas: ajuda a familiares de "mártires", saúde (possui uma rede de hospitais em todo o Líbano), educação religiosa xiita (possui uma rede de escolas), reconstrução e agricultura.

O Hizbollah conta com cinco hospitais, 43 clínicas e duas escolas de enfermagem. Segundo a ONU, ao menos 220 mil pessoas em 130 cidades libanesas se tratam nesses locais. O Hizbollah possui 12 escolas com sete mil alunos e setecentos professores e centros culturais franceses auxiliam no aperfeiçoamento do corpo docente. Tudo isso com apoio financeiro do Irã, há muitos anos atrás o Hizbollah vem conseguindo com sucesso se tornar independente financeiramente.

Na reconstrução, existe uma instituição exclusiva para reparar danos causados por ataques israelenses, motivados em represálias por ataques terroristas, enquanto que na agricultura engenheiros agrônomos formados em Beirute, na Síria, no Irã e na Alemanha, desenvolvem projetos agrícolas para garantir a base da economia de subsistência do sul do país.

Todos esses projetos ajudam o grupo a conquistar apoio popular e político, influência ideológica e a recrutar membros entre a população local.

Descrição
A posição é contraditória: O Conselho da União Européia inclui o oficial superior dos serviços de informações Hezbollah Imad Fa' iz Mughniyah (aliás Mughniyah, Imad Fayiz) sobre a sua lista de terroristas[3]. Sobre o movimento considerado como um todo, o Conselho da União até agora tem julgado que o Hezbollah não se alistava entre os movimentos terroristas, apesar dos vários pedidos norte-americanos. Certos diplomatas europeus consideram que a última recusa em Março de 2005 de o inscrever na lista dos movimentos terroristas era fundamentada pelo fato de que a União Européia não desejava, neste período de instabilidade do Líbano, agravar a situação e, também porque seria desinteressante politicamente para a relação diplomática com países produtores de petróleo. Ao contrário do Conselho da União Européia, o Parlamento Europeu adotou em 10 de Março de 2005 uma resolução (por 473 votos a favor e 33 contra)[4] declarativa e não vinculativa para os Estados-Membros que qualificam Hezbollah como terrorista ("7. considera que existem provas irrefutáveis da ação terrorista do Hizbollah e que convém que o Conselho tomasse todas as medidas que se impõem para pôr um termo à esta ação"). Atualmente a ONU não classifica mais o grupo Hizbollah na sua lista das organizações terroristas, mas o Conselho de Segurança da ONU continua insistindo para que entreguem as armas.

Atualmente goza de certa popularidade no mundo árabe-muçulmano por ter assumido a responsabilidade de levar Israel a deixar o sul do Líbano em Junho de 2000. Reconhece o princípio do welayet-al-faqih, ou seja, a primazia do guia da revolução iraniana sobre a comunidade xiita.

2006-08-28 07:50:51 · answer #3 · answered by Pandora 5 · 0 0

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