Reza a lenda que no início do século XVI, em Coimbra, Portugal, um esperto lisboeta se fez passar por parente do Rei D. João com o intuito de arrumar-se na vida. Certo dia, ao tentar vender um lote inexistente de terras a um severo Magistrado local, o vivaldino, que atendia pela incomum alcunha de Manoel Joaquim, se deu mal e acabou indo para o xilindró.
Preso e julgado, o Imperador português, ao saber que Manoel vivia conspirando contra a coroa, por utilizar o nome da família real nos seus negócios escusos, condenou-o, além dos trinta anos de prisão impostos pela Justiça, a receber uma dose semanal de uma espécie de pílula feita de cobre, que, ao invés de ser ministrada via oral, como era comum aos criminosos mais perigosos, deveria sê-la através do ânus.
Foi a primeira e única vez que o comprimido de cobre, também conhecido por “pílula de **” ("**" é a abreviatura química do metal), foi introduzida pela traseira de um condenado, já que o povo começou a ridicularizar o Imperador por protagonizar o grotesco episódio.
A partir daí, os nossos irmãos patrícios sempre que queriam fazer referência a uma tentativa fracassada qualquer, diziam que alguém “tomou a pílula de cobre pelo ânus”, o que, tempos depois passou a ser “tomou a pílula de **”.
Hoje a expressão sobrevive, já tendo, inclusive, cruzado o Atlântico. No Brasil, ao que consta, é usada a mais de três séculos. Depois de passar por várias modificações, hoje ela é uma das frases mais faladas no nosso país, já que por aqui o que não falta é governante querendo mandar o seu povo TOMAR NO ** todos os dias.
2006-08-26 14:40:28
·
answer #1
·
answered by Luiza 2
·
1⤊
0⤋
De uma boca suja, de gente sem formação.
2006-08-26 21:55:24
·
answer #2
·
answered by Jota 2
·
0⤊
0⤋