Não trata-se de um problema geográfico: ser comum no Brasil, nos EUA, na França ou onde seja... já que o ser humano é o mesmo ser humano com problemas psicológicos onde quer que esteja.
É comum sim, faz parte da formação da identidade ou é um reflexo do relacionamento parental (pai-mãe).
Vou fazer uma síntese de um processo psíquico complicado, mas antes é necessário apreender que a sexualidade não começa na puberdade: o ser humano é um ser sexual e o desejo sexual apenas acelera-se na puberdade, mas ele já existia, porém, pela não maturação completa de todas as zonas erógenas apresenta-se falsiforme.
Enfim, o menino durante a infância elege um objeto de amor [o pai ou a mãe], e dessa forma vai haver identificação com um ou outro sexo. Porém, quando percebe que o relacionamento filho-pai ou filho-mãe é impossível e precisa destruir os laços que tinha criado, dá-se uma ruptura traumática que até certo grau nunca será resolvida. Mais tarde, esse menino por meio de projeção irá ver na figura do professor, até pelas características de imponência e hierarquia, a figura daquele pai ou daquela mãe que outrora ela desejara ter conluiado um relacionamento. E nesse caso, é mais difícil [senão impossível] que o teste da realidade obrigue-o a destruir os laços que construiu em relação a esse professor: uma vez que não trata-se aqui de incesto. Claro que isso tudo merece análise mais detalhada e especificidade caso a caso.
Agora, quanto à sua atitude, sempre prefira destruir com a verdade que iludir com a mentira: ainda que a verdade seja dolorosa, é a melhor saída em qualquer caso. Deixe claro que o relacionamento amoroso é impossível mas que pode encontrar em você um amigo, nada além disso. Veja também que esse aluno por meio de uma chantagem emocional [ainda que não consciente] lhe faz ameaça: "caso você não me queira como amante então deixarei a escola": sugiro que você proponha um tratamento psicoterapêutico para esse aluno (não há psicólogo escolar na instituição que poderia orientá-lo sobre?) pois percebo que um especialista resolveria melhor a situação, haja vista o enredo todo.
2006-08-25 02:17:17
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answer #1
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answered by Anonymous
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Talvez seja melhor conversar, porque sempre se optarmos pelo caminho do entendimento é melhor e ainda não perderas um aluno, que possivelmente mais tarde darão risadas juntos do acontecido e será ate uma amizade ainda maior entre os envolvidos.
Um abraço
2006-08-24 17:21:45
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answer #2
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answered by filosofo 6
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E o mais sério mesmo, é o fato de ser um "aluno" e um "professor"...
Digo "sério", não pelo fato do aluno propor uma relação homossexual não... até normal, isto...
Mas acho que se fosse uma aluna, seria algo mais fácil de ser recusado.
Ou pelo menos, o professor teria mais argumentos, para "rejeitar" a proposta, sem magoar a pessoa que enviou a carta..
Pois o professor, ao recusar, pode ser entendido como estar recusando pelo fato dele ser um "menino" e não uma "menina"...
Pode sair magoado duas vezes...
Não sei se me fiz entender, mas é o que acho...
Recusar um relacionamento homem/mulher acho ser mais fácil de ser explicado do que recusar um relacionamento deste tipo...
Ainda mais para um adolescente...
Pode "pirar" de vez, a cabecinha dele... rs....
Tem-se que ter muito tato, na argumentação.
Eduardo
2006-08-24 17:39:43
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answer #3
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answered by maloquero_zona_leste 3
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O comum é apaixonarmo-nos por quem admiramos, e numa sala de aula supõe-se que o professor é o detentor do conhecimento, tem autoridade, e se ele é bem apessoado os casos tendem a se avolumar.
Se o aluno é maior de idade e houver reciprocidade é um caso como outro qualquer, pode ser o caso de investir (leia ditado popular abaixo), caso não, é interessante ignorar o fato, pois acredito que o diálogo aumentará a aproximação e poderá acentuar a paixão.
Há um ditado que diz: "Onde se ganha o pão, não se come a carne". Pode ter alguma verdade.
2006-08-24 17:33:50
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answer #4
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answered by Anonymous
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Muito mais comum do que parece.
Principalmente entre os adolescentes. Que já estão numa fase de mudança e aprendizado, os sentimentos ficam confusos e aí as coisas acontecem.
A melhor maneira é conversar. Explicar que as coisas não são bem assim, elogiar o aluno, que há bem próx. deste aluno alguém especial pra ele(a), que vai corresponder com os sentimentos dele(a), que não pode deixar de estudar jamais.
2006-08-24 17:18:51
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answer #5
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answered by K 4
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sim muito comum acredito que isso aconteça por afinidade com o(a) professor(a) e também a convivência
2006-08-27 13:11:48
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answer #6
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answered by Anonymous
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ja varios casos desses deve ser normal
2006-08-24 20:29:07
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answer #7
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answered by Anonymous
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Comum não é...mais acontece, né...
Beijos.
2006-08-24 19:47:12
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answer #8
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answered by Anonymous
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Sou professora e já passei por essa situação.
A dica que dou é você tratar como se nada tivesse acontecendo e ser fundamentalmente profissional ao máximo, pois essa perseguição é baseada de um sentimento criado pela cabeça que não sabemos que passa e não tem como se irritar ou se envolver, pois em muitos casos a pessoa é muito carente e bastou dar uma atenção.
Dei uma dica de como agir, mais sei que cada caso é um caso.
Grande abraço.
2006-08-24 17:24:58
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answer #9
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answered by Anonymous
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Isso é muito comum, falo por experiência própria. Cuidado para vc não machucar os sentimentos da pessoa. Eu tive um prof que fez isso, e dependendo do grau, da seriedade deste sentimento pode ser causados danos irreparáveis.
Não conheço muito bem a sua historia, porem sei q por um motivo d ética profissional vc não poderá corresponder ao sentimento da pessoa( pelo menos não enquanto for seu prof), + não a magoe.
Poderia lhe falar + (n) coisas + infelizmente o tempo e o espaço não permitem. + ai vai um ultimo conselho: converse sobre esse sentimento com a pessoa.
Espero ter t ajudado
Boa sorte
2006-08-24 17:24:14
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answer #10
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answered by naninha 2
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