English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

4 respostas

ação de extratos das madeiras de ipê (tabebuia sp., bignoniaceae) e de itaúba (mezilaurus sp., lauraceae) sobre o cupim-de-madeira-seca cryptotermes brevis (isoptera, kalotermitidae)*

R. R. Cabrera, A. T. Lelis, E. Berti Filho

RESUMO

Este trabalho teve como objetivo verificar a ação de extratos clorofórmicos das madeiras de Ipê (Tabebuia sp.) e Itaúba (Mezilaurus sp.) em cupins-de-madeira-seca (Cryptotermes brevis), analisando o consumo de substrato impregnado com esses extratos, a mortalidade dos cupins e a ação sobre os simbiontes intestinais. Os extratos foram testados na concentração 0,1 g/mL. Os resultados obtidos para o consumo e a mortalidade, foram analisados, ao final de 30 dias de exposição aos cupins, pelo teste não-paramétrico, Kruskal-Wallis. A ação sobre os simbiontes foi analisada após 7 e 30 dias de exposição aos cupins. Verificou-se o número de dois simbiontes xilófagos - Calonympha sp. e Devescovina sp., e a presença e ausência dos outros simbiontes intestinais. Os resultados indicaram uma ação fagoinibidora para os cupins e tóxica para esses insetos e seus simbiontes.

PALAVRAS-CHAVE: Extratos, madeiras, ipê, itaúba, cupins, simbiontes.

BIOMONITORAMENTO DA ATIVIDADE TRIPANOMICIDA DE MICONIA FALLAX (MELASTOMATACEAE).




Camila Martins (IC)1; Wilson Roberto Cunha (PQ)1; Sérgio Albuquerque(PQ)2




1Departamento de Química da Universidade de Franca. 2Departamento de Ciências da Saúde de Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto -USP.




Palavras-chave: Melastomataceae, Miconia, tripanomicida.




O Trypanossoma cruzi é um protozoário, agente etiológico responsável pela doença de Chagas, e vem sendo um sério problema em países sul americanos, dentre eles o Brasil. A doença é normalmente transmitida através de seu vetor, um inseto hematófago popularmente conhecido como “barbeiro”, o qual, após a sua picada, é capaz de inocular o T. cruzi no sangue de hospedeiros. Segundo o Ministério da Saúde, esse modo de transmissão está sob controle em nosso país, restringindo-se apenas a algumas áreas endêmicas(CHIARI, 1994). Entretanto, uma outra maneira de se contrair a doença, ainda mais preocupante por atingir grande centros urbanos, é através de transfusões de sangue contaminado.

Além de testes sorológicos, a adição de substâncias químicas no sangue armazenado é realizada com a finalidade de se eliminar o parasita. A violeta genciana tem sido o agente profilático usado em bancos de sangue, mas há sérias restrições ao seu uso. Por esta razão, um comitê de especialistas da Organização Mundial de Saúde recomenda a procura por outras substâncias ativas que possam ser empregadas como agentes quimioprofiláticos (WENDEL, 1992)

Nos últimos anos um esforço na tentativa de se encontrar novos tripanomicidas, mais ativos e menos tóxicos, levou ao ensaio de aproximadamente 1000 drogas existentes no mercado, mas nenhuma substituiu a violeta genciana. Por outro lado, diferentes classes de produtos naturais revelaram-se ativos contra T. cruzi, porém estas substâncias naturais ativas apresentaram o inconveniente da insolubilidade em água, o que impossibilita a sua adição ao sangue e, portanto, sua utilização. Desta forma, a busca por novos tripanomicidas para a profilaxia da transmissão transfusional da doença de Chagas ainda continua.

O gênero Miconia (Melastomataceae) conta com aproximadamente 1000 espécies, distribuídas ao longo da América tropical. No Brasil estão representadas cerca de 250 espécies, das quais 64 ocorrem no estado de São Paulo (MARTINS, 1996).

O objetivo de nosso trabalho consiste em investigar quimicamente a espécie Miconia fallax e avaliar a atividade tripanomicida dos extratos brutos e substâncias isoladas,

As partes aéreas do vegetal, coletadas em cerrado próximo à cidade de Franca-SP, foram secas em estufa de ar circulante (40°C) e posteriormente pulverizadas em moinho de martelo. Os extratos brutos foram obtidos por maceração, respectivamente com hexano, clorofórmio e etanol.

Os extratos obtidos foram testados para avaliação da atividade tripanomicida. Os ensaios são realizados utilizando-se sangue de camundongos albinos infectados, obtidos por punção cardíaca, sete dias após a infecção com cepa Y do Trypanossoma cruzi. As soluções dos extratos e frações (4mg/mL) são dissolvidas no sangue e incubadas a 4°C durante 24 horas. A determinação da atividade é verificada quantitativamente através da contagem das formas tripomastigotas, (BRENER, 1962) e determinação da porcentagem de lise parasitária através da comparação com o grupo de controle sem tratamento.

Os extratos em clorofórmio e etanol apresentaram 100% de lise das formas tripomastigotas, enquanto que o extrato em hexano apresentou 65% de lise parasitária (MARTINS, 1999).

Dando continuidade ao nosso trabalho, o extrato em clorofórmio foi fracionado através de cromatografia em coluna (VLC) com sílica gel, eluída com gradiente de polaridade crescente utilizando hexano, acetato de etila e etanol e misturas destes. Foram retiradas dessa coluna 60 frações, que após análise através de cromatografia em camada delgada comparativa, foram agrupadas obtendo-se 8 frações. Com estas frações foi feita nova avaliação da atividade tripanomicida. Os resultados obtidos deste biomonitoramento estão apresentados na Tabela I.

A próxima etapa do trabalho consiste em se isolar das frações as possíveis substâncias responsáveis pela atividade.




Tabela I: Atividade tripanomicida de frações obtidas do fracionamento do extrato em clorofórmio , resultados em porcentagem de lise parasitária.

Frações % de lise
observações

1
9,49
Hemácias crenadas, tripomastigotas normais

2
13,91
Hemácias crenadas, tripomastigotas normais

3
31,63
Hemácias crenadas, tripomastigotas normais

4
100
Hemácias crenadas

5
100
Hemácias crenadas

6
100
Lise total

7
100
Lise total

8
100
Lise total
controle
0
Hemácias crenadas, tripomastigotas normais





REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHIARI, E. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 89, (suppl.I), 40-41, 1994.

WENDEL, S. ; DIAS, J. C. P. ISTB Brazil 92, Wendel, S. ; Brener, Z. ;Camargo, M. E.; Rossi, A. (eds), cap. 7, 103-133, 1992.

MARTINS, A. B. ; SEMIR, J. ; GOLDENBERG, R. & MARTINS, E. Acta bot. bras. 10, 267-313, 1996.

BRENER, Z. Rev. Inst.Trop. 4, 389, 1962.

MARTINS, C. ; CUNHA, W. R. ; ALBUQUERQUE, S. 12° Encontro Regional de Química, outubro de 1999, FFCLRP- USP, Ribeirão Preto-SP.

2006-08-24 14:14:09 · answer #1 · answered by TIOZIM 5 · 0 0

As substâncias que possuem atividade "tripanomicida" são as quinonas

2006-08-28 11:43:12 · answer #2 · answered by Márcio Guerra 3 · 0 0

tripanomissida eu não sei; mas se for TRIPANOSSOMICIDA, o lapachol é uma delas.

2006-08-26 04:42:58 · answer #3 · answered by mariana s 3 · 0 0

Isto me parece ter sido tirado de bula de remédio contra a picada do barbeiro.

2006-08-24 14:13:36 · answer #4 · answered by Josias C 4 · 0 0

fedest.com, questions and answers