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Com quem foi casada a escritora Zélia Gatai? Cite alguns dos seus livros e dê sua opinião.

2006-08-20 12:59:25 · 9 respostas · perguntado por dragon 2 em Artes e Humanidades Livros e Autores

9 respostas

A escritora Zélia Gattai (com dois "t"), nascida em São Paulo e filha de imigrantes italianos, foi casada com o escritor Jorge Amado. Seu livro mais famoso é "Anarquistas Graças à Deus", um livro de memórias de sua infância, muito agradável de ler. depois desse há mais alguns onde ela continua contando sua história de vida, fala do casamento com Jorge Amado, do exílio, de suas andanças pela Europa após a II guerra... Não lembro da ordem: "Um chapéu para viagem", "Senhora dona do baile"... Adoro seus livros!

2006-08-20 13:09:00 · answer #1 · answered by m4r74 6 · 2 0

Zelia Gattai, foi casada com Jorge Amado, hoje ela ocupa a cadeira de numero 23 que perteceu a Jorge Amado na Academia Brasileira de Letras.
Alguns livros de Zelia Gattai: A casa do rio vermelho (1999), Anarquista, Graças a Deus (1979), Um Chapeu para a Viagem (1982), Senhora Dona do Baile (1984) e seu lançamento Memorial do Amor.

2006-08-20 20:36:53 · answer #2 · answered by Anonymous · 1 0

Zélia participava, com a família, do movimento político-operário anarquista que tinha lugar entre os imigrantes italianos, espanhóis, portugueses, no início do século XX. Aos vinte anos, casou-se com Aldo Veiga. Deste casamento, que durou oito anos, teve um filho, Luís Carlos, nascido em São Paulo, em 1942.
Zélia Gattai (São Paulo, 2 de julho de 1916) é uma escritora brasileira, viúva do também escritor Jorge Amado.
O livro de estréia, Anarquistas, graças a Deus.
Sua obra é composta de nove livros de memórias, três livros infantis, uma fotobiografia e um romance.

A escritora Zélia Gattai, mulher de Jorge Amado, começou sua carreira quando a maioria já pensa em se aposentar: aos 63 anos. Incentivada pelo marido, resolveu transformar em romance as histórias de sua família. O livro seguinte foi Um Chapéu para Viagem (1982), no qual fala sobre o fim da 2ª Guerra Mundial.

Nas últimas semanas li, um pouco de "Anarquistas Graças a Deus".

Eu não consigo lembrar se tinha lido o livro antes; enquanto lia, me veio a impressão de que sim. Mas com certeza vi a minissérie da Globo baseada nele, e por isso Ernesto vai ter sempre a cara de Ney Latorraca, enquanto dona Angelina é igualzinha à Débora Duarte.

Nesses dias, me certifiquei de uma coisa: a imortalidade da Zélia Gattai é mais do que merecida.

Entre os 40 membros da Academia estão nomes fundamentais para a nossa cultura como Evanildo Bechara, João de Scantimburgo e Padre Fernando Bastos de Ávila. Gente que, independente de seu valor individual, não parece ter exercido um impacto grande ou duradouro na cultura brasileira. Eu não sei quem eles são. Nunca ouvi falar deles, que me perdoem a ignorância.

Em compensação, Zélia Gattai escreveu uma das mais deliciosas memórias que um brasileiro já escreveu. Certo, seu estilo deixa a desejar, e em algumas partes mostra uma contaminação excessiva pelo estilo de Jorge Amado sem o seu talento rítmico, o que é perfeitamente natural. Mas são a simplicidade e a verdade que deixa transparecer, além de um retrato extremamente acurado de uma São Paulo que não existe mais, e que paradoxalmente teve seu testamento escrito por Antonio de Alcântara Machado -- que pensava estar escrevendo a crônica de seu auge --, que fazem de "Anarquistas Graças a Deus" um livro de verdade, na melhor acepção do termo.

2006-08-20 20:15:32 · answer #3 · answered by neisimples 5 · 1 0

Zélia Gattai (São Paulo, 2 de julho de 1916) é uma escritora brasileira, viúva do também escritor Jorge Amado.

Zélia participava, com a família, do movimento político-operário anarquista que tinha lugar entre os imigrantes italianos, espanhóis, portugueses, no início do século XX. Aos vinte anos, casou-se com Aldo Veiga. Deste casamento, que durou oito anos, teve um filho, Luís Carlos, nascido em São Paulo, em 1942.

Leitora entusiasta de Jorge Amado, Zélia Gattai o conheceu em 1945, quando trabalharam juntos no movimento pela anistia dos presos políticos. A união do casal deu-se poucos meses depois. A partir de então, Zélia Gattai trabalhou ao lado do marido, passando a limpo, à máquina, seus originais e o auxiliando no processo de revisão.

Em 1946, com a eleição de Jorge Amado para a Câmara Federal, o casal mudou-se para o Rio de Janeiro, onde nasceu o filho João Jorge, em 1947. Um ano depois, com o Partido Comunista declarado ilegal, Jorge Amado perdeu o mandato, e a família teve que se exilar.

Viveram em Paris por três anos, período em que Zélia Gattai fez os cursos de civilização francesa, fonética e língua francesa na Sorbonne. De 1950 a 1952, a família viveu na Checoslováquia, onde nasceu a filha Paloma. Foi neste tempo de exílio que Zélia Gattai começou a fazer fotografias, tornando-se responsável pelo registro, em imagens, de cada um dos momentos importantes da vida do escritor baiano.

Em 1963, mudou-se com a família para a casa do Rio Vermelho, em Salvador, na Bahia, onde tinha um laboratório e se dedicava à fotografia, tendo lançado a fotobiografia de Jorge Amado intitulada Reportagem incompleta.

Aos 63 anos de idade, começou a escrever suas memórias. O livro de estréia, Anarquistas, graças a Deus, ao completar vinte anos da primeira edição, já contava mais de duzentos mil exemplares vendidos no Brasil. Sua obra é composta de nove livros de memórias, três livros infantis, uma fotobiografia e um romance. Alguns de seus livros foram traduzidos para o francês, o italiano, o espanhol, o alemão e o russo.

Anarquistas, graças a Deus foi adaptado para minissérie pela Rede Globo e Um chapéu para viagem foi adaptado para o teatro.

Baiana por merecimento, Zélia Gattai recebeu em 1984 o título de Cidadã da Cidade do Salvador.

Na França, recebeu o título de Cidadã de Honra da Comuna de Mirabeau (1985) e a Comenda des Arts et des Lettres, do governo francês (1998). Recebeu ainda, no grau de comendadora, as ordens do Mérito da Bahia (1994) e do Infante Dom Henrique (Portugal, 1986).

A prefeitura de Taperoá, no estado da Bahia, homenageou Zélia Gattai dando o nome da escritora à sua Fundação de Cultura e Turismo, em 2001.

Em 2001, foi eleita para a Academia Brasileira de Letras, para a cadeira 23, anteriormente ocupada por Jorge Amado, que teve Machado de Assis como primeiro ocupante e José de Alencar como patrono. No mesmo ano, foi eleita para a Academia de Letras da Bahia e para a Academia Ilheense de Letras. Em 2002, tomou posse nas três.

Ao lançar seu primeiro livro, Anarquistas graças a Deus, Zélia Gattai recebeu o Prêmio Paulista de Revelação Literária de 1979. No ano seguinte, recebeu o Prêmio da Associação de Imprensa, o Prêmio McKeen e o Troféu Dante Alighieri. A Secretaria de Educação do Estado da Bahia concedeu-lhe a Medalha Castro Alves, em 1987. Em 1988, recebeu o Troféu Avon, como destaque da área cultural e o Prêmio Destaque do Ano de 1988, pelo livro Jardim de inverno. O livro de memórias Chão de meninos recebeu o Prêmio Alejandro José Cabassa, da União Brasileira de Escritores, em 1994.
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Obra

* Anarquistas Graças a Deus, 1979 (memórias)
* Um Chapéu Para Viagem, 1982 (memórias)
* Pássaros Noturnos do Abaeté, 1983
* Senhora Dona do Baile, 1984 (memórias)
* Reportagem Incompleta, 1987 (memórias)
* Jardim de Inverno, 1988 (memórias)
* Pipistrelo das Mil Cores, 1989 (literatura infantil
* O Segredo da Rua 18, 1991 (literatura infantil)
* Chão de Meninos, 1992 (memórias)
* Crônica de Uma Namorada, 1995 (romance)
* A Casa do Rio Vermelho, 1999 (memórias)
* Cittá di Roma, 2000 (memórias)
* Jonas e a Sereia, 2000 (literatura infantil)
* Códigos de Família 2001
* Um Baiano Romântico e Sensual 2002

2006-08-20 20:06:08 · answer #4 · answered by lleonardoll 5 · 1 0

Casada com Jorge Amado, formaram um dos mais lindo casais de celebridades, do Brasil.
Tornou-se escritora na idade madura, escreve muito bem. Li quase tudo dela e recomendo: Anarquistas ,graças a Deus, Um chapeu para viagem e Senhora dona do baile.

2006-08-20 22:49:35 · answer #5 · answered by Princesa Mitiko 4 · 0 0

esposa do falecido Jorge Amado, escreveu Anarquista, Graças a Deus. a Globo transformou em mini serie. Genero literário regionalista e de época, ofuscada pelo talento do falecido

2006-08-20 20:11:41 · answer #6 · answered by bob 4 · 0 0

Foi casada com o escritor baiano Jorge Amado. Livros: Anarquistas Graças a Deus, Senhora Dona do Baile, dentre outros. Anarquistas Graças a Deus é um bom livro, virou até seriado da Globo, mas o nome de Jorge Amado também foi uma grande ajuda para que os livros dela fossem divulgados. Não desmerecendo os seus valores. Como um bom baiano, eu dou nota 7 para os livros dela e 10 para os livros de Jorge Amado.

2006-08-20 20:11:07 · answer #7 · answered by Agnaldo 2 · 0 0

Jorge Amado. Dizem que o melhor dela é o "Anarquistas, graças a Deus", mas eu só li um livro bem pra adolescentes dela, quando eu tinha uns 16 anos, o "Crônica de uma namorada". É legalzinho até, mas é para adolescentes mesmo, não espere muito mais!

2006-08-20 20:08:27 · answer #8 · answered by Ariadne 4 · 0 0

Não tenho certeza, mas acho que foi com Jorge Amado.

2006-08-20 20:05:00 · answer #9 · answered by Zac W 6 · 0 0

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