Poeiras Galácticas
Desde 1992 que a sonda espacial Ulysses da ESA (Agência Espacial Europeia), tem acompanhado a torrente de poeira espacial que continuamente percorre o Sistema Solar. Esta poeira espacial faz parte da nuvem galáctica que o Sol atravessa neste momento da sua órbita em torno do centro da Via Láctea, a uma velocidade de 26 quilómetros por segundo. Como resultado deste movimento relativo, uma partícula de poeira leva cerca de 20 anos a atravessar o Sistema Solar.
Observações levadas a cabo pela experiência DUST que se encontra a bordo da Ulysses, vieram revelar que as poeiras espaciais são altamente afectadas pelo campo magnético do Sol. Durante a década de 90 o campo magnético solar, que se estende pelo espaço suportado pelos jactos de vento solar, conseguia manter grandes quantidades de poeira fora do Sistema Solar, mas os dados obtidos até o final de 2002 mostram que o campo magnético solar tem vindo a perder grande parte desta sua capacidade. Neste momento entra no Sistema Solar cerca de 3 vezes mais poeira do antes.
A razão por detrás do enfraquecimento do campo magnético solar é o aumento da actividade do Sol, o que tem como resultado alterações importantes na configuração do campo magnético da nossa estrela. Em meados da década de 90, durante o último mínimo solar, o campo magnético do Sol assemelhava-se a um dipolo, com os pólos magnéticos muito bem definidos (Norte positivo, Sul negativo), à semelhança da Terra. No entanto, ao contrário da Terra, o Sol inverte a sua polaridade a cada 11 anos. Esta inversão tem lugar durante o máximo solar, que é quando o campo magnético se encontra mais desordenado, permitindo a entrada de uma maior quantidade de poeira no Sistema Solar.
Interessante é também o facto de após a inversão de polaridade ter acontecido durante o último máximo (Norte negativo, Sul positivo), a poeira estelar ser canalizada de forma mais eficiente na direcção do Sistema Solar do que acontecia na anterior configuração do campo magnético. Assim, podemos esperar a entrada de alguma mais poeira estelar no Sistema Solara partir de 2005, quando todas as mudanças da última inversão de polaridade se tornarem permanentes e se atingir um novo equilíbrio.
Embora os grãos de poeira espacial sejam de pequenas dimensões - cerca de 100 vezes menores do que o diâmetro de um cabelo humano - e não afectarem directamente os planetas, movem-se muito rapidamente produzindo grandes quantidades de poeiras quando colidem com asteróides ou cometas. É provável que um aumento na quantidade de poeiras espaciais no Sistema Solar leve a um aumento de poeiras cósmicas. Sabe-se que cerca de 40 000 toneladas de poeiras provenientes de asteróides e cometas entram na atmosfera da Terra a cada ano, sendo possível que este número venha a aumentar consideravelmente nos próximos anos.
2006-08-19 13:43:42
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answer #1
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answered by Marquinho 5
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Poeira espacial sao os restos gastos de cometas e asteroides que vagam pelo universo, geralmente sao toxicas mas nao tem perigo de cair sobre nosso planeta pela proteçao da camada de ozonio. A poeira espacial podem ser tambem pequenas estrelas que se desintegraram pelo alto calor do sol ou pela sua idade.
2006-08-19 21:06:15
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answer #2
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answered by !nikolsdoidao! 2
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simplesmente poeira, na verdade fragmentos de astros e outros corpos celestes em tamanho infimo, estao presente desde a formaçao do universo;
2006-08-21 18:07:01
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answer #3
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answered by enio007 2
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Explosões gigantescas de estrelas superpesadas são "fábricas de sujeira" desde que a primeira geração de estrelas se formou, vários milhões de anos após o Big Bang, de acordo com um estudo publicado no Science Express, serviço online que antecipa trabalhos de destaque que sairão na revista Science.
A equipe de cientistas apontou seus telescópios para a supernova 2003gd, que explodiu na galáxia NGC 628, a 30 milhões de anos-luz da Terra. A luz de 2003gd chegou à Terra, pela primeira vez, em 17 de março de 2003. Na intensidade máxima, o clarão pôde ser visto num telescópio amador. Várias supernovas são descobertas a cada ano, mas esta ganhou destaque por estar relativamente próxima e porque pôde ser seguida pelo Telescópio Espacial Spitzer.
O astrofísico Doug Welch, um dos 17 cientistas envolvidos no estudo, diz que essa supernova é a "prova cabal". "As partículas de poeira de carbono e silício da explosão supernova tornam possíveis as muitas gerações de estrelas de grande massa e todos os elementos pesados que produzem. Esses são os elementos que compõem a maior parte de que existe ao nosso redor na Terra, incluindo você e eu".
A produção de poeira espacial requer elementos mais pesados que o hidrogênio e o hélio, os únicos existentes após o Big Bang. Uma vez que a poeira tenha se formado, as estrelas passam a surgir de forma mais rápida e eficiente. Até agora, a eficiência e velocidade das supernovas como fábricas de poeira eram desconhecidas.
"Finalmente demonstramos que as supernovas podem ter sido grandes fontes da poeira presente nos primórdios do Universo", disse outro astrônomo ligado ao estudo, Ben Sugerman. "Até agora, a evidência disponível parecia apontar na direção contrária".
Super novas expandem-se e dissipam-se no espaço muito rapidamente, e por isso os cientistas precisam de telescópios extremamente sensíveis para estudá-las, mesmo que se tenham passado poucos meses da explosão inicial. A poeira não começa a se formar antes de dois anos após a explosão.
2006-08-19 21:30:12
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answer #4
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answered by Bruno 1
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É exatamente isso, poeira que esta no espaço. Ela pode ter se originado de explosões de estrelas que já morreram ou da cauda de cometas ou mesmo de choque entre astros com asteróides e planetas. A Terra e os demais planetas do sistema solar foram formados desta poeira e dos gases que haviam numa nuvem gigantesca que também formou o Sol há bilhões de anos.
2006-08-19 20:42:00
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answer #5
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answered by Zeca 54_anos de experiência!!! 7
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é o que escapou do aspirador do super homem
2006-08-21 17:26:32
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answer #6
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answered by zacauva 1
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