Que tal esta resposta, com uma boa explicação científica, e dados ainda.
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A Lua cai em direção ao centro da Terra, mas não se aproxima dele porque existe outro movimento, que tende a afastá-la deste mesmo centro. Esses dois movimentos se compensam e a Lua descreve um movimento circular uniforme (MCU) com a Terra no centro.
Tomando um referencial inercial fixo no centro da Terra, vamos mostrar agora que a Lua cai na direção da Terra porém sem jamais alcançá-la. Consideremos um certo intervalo de tempo Dt durante o qual a Lua se movimenta de A para B sobre o arco de circunferência tracejado. Como estamos interessados em tomar os pontos A e B muito próximos um do outro, esse movimento pode ser pensado como a soma de dois movimentos simultâneos e aproximadamente perpendiculares: um movimento retilíneo uniforme (MRU), de A para C, e um movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV), de C para B. Este último, aproximado, já que a aceleração correspondente, sendo a aceleração gravitacional, só é aproximadamente constante. O triângulo AOC é um triângulo retângulo, com o ângulo reto em A. Então, pelo teorema de Pitágoras:
[R + h]2 = R2 + d2
ou:
d2 = 2Rh + h2
onde h representa a distância entre B e C e d, a distância entre A e C. Como estamos tomando os pontos A e B muito próximos um do outro, podemos considerar h << R, de modo que, também, h2 << Rh, e podemos desprezar o segundo termo do lado direito da igualdade na expressão acima e escrever, de modo aproximado:
d2 = 2Rh
Levando em conta que o movimento de A para C é um MRU e o movimento de C para B é um MRUV (aproximado), temos:
d = v Dt e h = a (Dt)2 / 2
onde v representa o módulo da velocidade linear orbital da Lua e a, o módulo da sua aceleração centrípeta. Com estes resultados, a equação acima fica:
v2 (Dt)2 = 2R [a/2] (Dt)2
e daí:
a = v2 / R
Se os pontos A e B, considerados até aqui como estando muito próximos um do outro, forem considerados infinitesimalmente próximos, ou seja, se tomarmos o limite A --> B, ou seja, Dt --> 0, os dois movimentos considerados (de A para C e de C para B) passam a ser realmente perpendiculares entre si, o movimento de C para B passa a ser um MRUV exato e todas as expressões matemáticas aproximadas passam também a ser exatas. Em particular, a aceleração a fica exatamente igual a v2/R, como deve ser, já que representa a aceleração centrípeta do MCU descrito pela Lua ao redor da Terra.
Considerando um intervalo de tempo infinitesimal, o MRUV de C para B pode ser considerado como um movimento de queda da Lua em direção ao centro da Terra porque é vertical e causado pela força gravitacional da Terra sobre a Lua. Mas, apesar deste movimento de queda, a Lua não se aproxima da Terra mais do que o suficiente para compensar o seu afastamento devido ao MRU de A para C. Portanto, a Lua cai em direção ao centro da Terra, mas não se aproxima dele porque existe outro movimento, que tende a afastá-la deste mesmo centro. Os dois movimentos se compensam e a Lua descreve um MCU com aceleração centrípeta a = v2/R
2006-08-17 03:01:00
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answer #1
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answered by Leandro Padilha Ribeiro 2
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Por medo.
2006-08-20 20:05:24
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answer #2
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answered by raimundodavino 3
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Para entender isso é preciso entender o que significa estar em órbita.
Estar em órbita é cari sempre "para frente", "errando" o astro central.
Imagine um canhão no topo de uma montanha. Se ele dá um tiro fraco a bala cai logo adiante mas vamos aumentar a força do tiro aos poucos. A bala vai cair cada vez mais distante até que chega um ponto em que ela ao cair não encontra mas a Terra logo abaixo, ela começa a fazer a curva na esfera terrestre. Ou seja, só depende da velocidade com que a bala é disparada para que ela "erre" a Terra e caia além da curvatura dela. Mas como a Terra continua exercendo sua atração gavitacional a bala continuará caindo sempre para frente "errando " a Terra mas sem conseguir se afastar para se livrar da atração gravitacional. Claro que se o tiro for muito forte a bala vai escapar da atração gravitacional e se perder no espaço. A velocidade limite entre ficar em órbirta e se perder no espaço se chama "velocidade de escape".
A Lua e todos os astros fazem o mesmo, eles tem uma velocidade tangencial a sua órbita - que é menor que a velocidade de escape mas grande o suficiente - que a leva para frente o suficiente para "errar" o astro central e "cair" eternamente numa curva que chamamos de órbita.
Por isso também dizemos que em órbita estamos numa situação de "queda livre".
2006-08-17 10:33:30
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answer #3
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answered by Zeca 54_anos de experiência!!! 7
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Mário ,a explicação está nessa fonte!!
2006-08-17 10:29:46
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answer #4
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answered by Leoninha 2
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Ela bem que tenta. E a Terra também tenta "cair" nela. Só que ambas estão girando com uma velocidade angular bastante razoável em torno de um mesmo ponto. Este ponto fica a uns 1200 km dentro da superfície da Terra e faz com que esta tenha mais um movimento além da rotação e translação bastante citadas... chama-se rotação conjugada. É como se duas crianças brincassem de roda: uma pesa 60 kg (gordinha) e a outra 12 kg. Chega uma hora em que a gordinha tira a magrinha do chão e parece que só a magrinha gira. Mas a gordinha também é afetada e é um pouco puxada pela magrinha, ou seja, não fica num único ponto. Como a Terra tem muito mais massa, parece que somente a Lua gira em torno da mesma. São as velocidades de cada uma que fazem o equilíbrio e hoje a Lua está na órbita na qual está porque ela tem atração rumo à Terra,
mas também a velocidade com que se desloca tenta fazer com que saia pela tangente e se afaste pelo espaço até achar uma nova situação ou vagar infinitamente. Mas como há equilíbrio, então você poderá ficar em tranquilidade e esperar pela lua à noite no céu - desde que não seja lua nova...
2006-08-17 10:16:10
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answer #5
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answered by Paulo V 3
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Verdade, tem a gravidade. Porém, também temos a força centrífuga. Essa força tenta "libertar" a lua da "opressão" terrestre.
Porém, a Gravidade faz o papel de "corrente" e segura a Lua em torno do nosso planeta.
Para explicar melhor, vamos ao seguinte... Imagine que você prenda uma pedra em uma linha e começe a girá-la. A Lua seria a pedra. A Terra seria a sua mão. A Força centrífuga (que dá à pedra a tendência de fugir da sua mão) tenta afastar a pedra de você (no caso, tenta afastar a Lua da Terra), porém a linha (que no caso do eixo Lua/Terra seria a força gravitacional) impede.
Compreendeu???
2006-08-17 10:15:04
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answer #6
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answered by hvolksfuhrer 3
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Mário já caiu, deu muito trabalho colocarem ela no lugar, claro não éramos nascidos ainda, faz uns 192 anos, mas deu tudo certo como pode ver, e em 1969, os astronautas foram corrigir uns defeitos que tinham ficado, eles não contam para ninguém que ia cair de novo, podia dar pânico que nem da última vez, enfim tudo corre as mil maravilhas. ( por em quanto )
2006-08-17 10:03:01
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answer #7
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answered by Cesinha ♂ 7
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pq nao tem um buraco para cair...ela esta flutuando
a gravidade esta ali no bar da esquina comendo uma coxinha!
2006-08-17 10:01:47
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answer #8
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answered by Setin 2
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Deve ser por que está amarrada por uma cordinha.
2006-08-17 10:01:26
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answer #9
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answered by Karen 3
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POR QUE EXISTE UMA LEI DA FÍSICA "AÇÃO E REAÇÃO"
A ORBITA DA LUA EMPURRA A TERRA E A TERRA EMPURRA COM MESMA INTENSIDADE A LUA, POR ISSO QUE ELA NÃO CAI NA TERRA.
2006-08-17 10:00:59
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answer #10
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answered by Andrew M 2
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