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Quem me mostrar a melhor biografia do Elvis ganha 10 pontos!!!

2006-08-17 00:46:07 · 18 respostas · perguntado por Anonymous em Artes e Humanidades História

18 respostas

Elvis Aaron Presley (East Tupelo, Mississippi, 8 de janeiro de 1935 — Memphis, Tennessee, 16 de agosto de 1977) foi um famoso cantor, músico, ator e dançarino norte-americano, sendo mundialmente denominado O Rei do Rock.

Outros porém, conhecedores de sua obra, fãs propriamente, o chamam de A Voz, devido ao seu alcance vocal, que atingia, segundo esses, notas consideradas dificílimas para um cantor popular. A crítica especializada reconhece seu expressivo ganho, em extensão, com a maturidade; além de virtuoso senso rítmico e força interpretativa.

Elvis tornou-se um dos maiores ícones não apenas da cultura pop norte-americana, mas do mundo inteiro.

Entre seus sucessos musicais estão, "Hound Dog", "Don't Be Cruel", "Love me Tender", "All Shook up", "Teddy Bear", "Jailhouse Rock", "It's Now or Never", "Can´t Help Falling in Love", "Surrender", "Crying In The Chapel", "In The Ghetto", "Suspicious Minds", "Burning Love" e "Moody Blue". Especificamente na Europa, canções como "Wooden Heart", "The Wonder of You", "You Don't Have To Say You Love Me" e também "Moody Blue", foram também marcantes.

Particularmente no Brasil, foram bem-sucedidas os singles "Kiss me Quick", "Bossa Nova Baby", "Bridge Over Troubled Water", "Sylvia" e "My Boy" (esta última também nos EUA e principalmente na Europa), dentre outras que também marcaram época. Após sua morte, novos sucessos advieram, como "Way Down" (lançada logo após seu falecimento), "Always On My Mind", "Guitar Man", "A Little Less Conversation" e "Rubberneckin". Ainda hoje, quase 30 anos após sua morte, é o detentor de maior número de "hits" nas paradas mundiais e o recordista de vendagem de discos em todos os tempos.

Tabela de conteúdo [esconder]
1 Biografia
1.1 Primeiros Anos
1.2 Anos 50
1.3 Anos 60
1.4 Anos 70
1.5 Depois de sua morte
2 Polêmicas
2.1 Covers
2.2 Drogas e medicamentos
2.3 Elvis não morreu
2.4 Cinebiografia definitiva
3 Roupas dos espetáculos
4 A voz de Elvis
5 Curiosidades
5.1 Vida pessoal
5.2 Artísticas
6 Cronologia
7 Marca registrada
8 Discografia
8.1 Anos 70
8.2 Anos 60
8.3 Anos 50
9 Videografia Recomendada
9.1 Outros
10 Bibliografia
10.1 Brasil
10.2 Estados Unidos
11 Ver também
12 Ligações externas
12.1 Em inglês
12.2 Em português



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Biografia
A Wikipédia possui o
Portal de biografias
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Primeiros Anos
Elvis Aaron Presley nasceu na cidade de East Tupelo (East Tupelo seria agregada mais tarde à cidade de Tupelo, formando assim uma única cidade), no Estado do Mississippi, no dia 8 de janeiro de 1935. Na pequena cidade do interior dos EUA, ele aprendeu com a mãe e o pai a ser respeitoso generalizada e indiscriminadamente; independentemente de aspectos de qualquer ordem, quer étnicos, sexuais e/ou sócio-econômico-financeiros. Em seus primeiros anos de vida, cresceu em meio aos destroços de um furacão que devastou sua cidade, no ano de 1936. Em parte de sua primeira infância, esteve privado da figura de seu pai, preso em 1937, devido à estelionato. Vernon seria libertado no ano de 1941. Em 1945, Elvis participou de um concurso de novos talentos na "Feira Mississippi-Alabama", onde conquistou o segundo lugar e o prêmio de 5 dólares, mais ingressos para todas as diversões. Elvis, na ocasião, cantou "Old Shep", canção que retrata o desespero de um menino pela perda de seu cão. No mesmo ano, seu pai o presenteou com um violão, que passou-lhe a companhia constante, inclusive na escola. Elvis e a família se mudaram para Memphis no dia 12 de setembro de 1948. No período de 1948 até 1954, Elvis trabalhou em várias atividades. Foi lanterninha de cinema e motorista de caminhão. Concluiu seus estudos em 1953. Nas horas vagas, cantava e tocava seu violão e, eventualmente, onde possível, arriscava alguns acordes ao piano. Reza a lenda que apreciava cantar na penumbra e até em breu total. Suas influências musicais foram o pop da época, particularmente Dean Martin; o country; a música gospel, ouvida na igreja; o R&B, capturado na histórica "Beale Street", em sua adolescência, na cidade de Memphis; além de seu apreço pela música clássica, particularmente a ópera. Um de seus maiores ídolos era o tenor Mario Lanza e, naturalmente, cantores gospel como J. D. Sumner, seu preferido.

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Anos 50
Começo da carreira profissional
Em julho de 1954, Elvis iniciou sua carreira profissionalmente. Em 18 de Julho de 1953 e em 4 de Janeiro, 5 de Junho e 26 de Junho de 1954, já gravara algumas músicas, experimentalmente, no Memphis Recording Service, filial da Sun Records. No dia 5 de julho de 1954, que é considerado, como o marco zero do rock, Elvis ensaiava algumas músicas, até que, em um momento de descontração, de forma improvisada, começou a cantar "That's All Right, Mama", provocando em Sam Phillips um grande entusiasmo. "Take" realizado, nova canção, no gênero, foi concebida; dessa vez, "Blue Moon of Kentucky", com nova grande aprovação. Ambas comporiam seu primeiro disco, um "compacto simples" (single). Participaram das sessões, além de Elvis e Sam, o guitarrista Scotty Moore e o baixista Bill Black. Em novembro de 1955, após expressiva repercussão, seu contrato foi vendido para RCA Victor. Nesse ínterim, três músicas figuraram entre as primeiras posições da Billboard (country): "Mystery Train" (11º), "Baby, Let's Play House" (5º) e "I Forgot To Remember To Forget" (seu 1º lugar na "parada nacional"). Além das inúmeras polêmicas em torno de suas apresentações, podemos dizer que, em 1955, deu-se a gênese do sucesso nacional de Elvis. Foi nesse ano também que Elvis conheceu seu futuro empresário, o Coronel Tom Parker, que agenciaria sua carreira ao longo de sua vida. Apesar dos múltiplos rumores, dos quais o próprio Elvis fora sabedor, apenas nos anos 80 revelou-se, publicamente, seu verdadeiro nome e nacionalidade. Parker recebera título-honorário, seu verdadeiro nome era Andreas Cornelius van Kuijk, oriundo dos Países Baixos e nascido em 1909. A biografia de Parker é enormemente polêmica, controvertida e ambivalente, assim como sua função empresarial.

Fama e a consagração mundial

GracelandEm 1956, Elvis tornou-se uma sensação internacional. Com um som e estilo que, uníssonos, sintetizavam suas diversas influências, ameaçavam a sociedade conservadora e repressiva da época e desafiavam os preconceitos múltiplos daqueles idos, Elvis fundou uma nova era e estética em música e cultura populares, consideradas, hoje, "cults" e primordiais, mundialmente. Suas músicas e discos transformam-se em enormes sucessos e alavancaram vendas recordes em todo o mundo. Elvis tornou-se o primeiro "mega star" da música popular, inclusive em termos de marketing. Muitos postulam que essa revolução chamada rock n'roll, da qual Elvis foi emblemático, teria sido a última grande revolução cultural do século XX; já que, as bandas, cantores e compositores que surgiram nas décadas seguintes - e fizeram muito sucesso, foram influenciados, de alguma maneira, direta ou indiretamente por Elvis. O que pode ser considerado verdade! O preço do pioneirismo transformador, entretanto, é altíssimo. Elvis foi implacavelmente perseguido pelos múltiplos segmentos reacionários norte-americanos e por todas as etnias. Os brancos, preconceituosos burgueses representantes da classe dominante, achavam-no vulgar, enquanto representante de uma estética popular, cuja interface negra - o rock, "filho" também do R&B - era uma música de negros e para negros e, por isso, considerada "menor" por aquele grupo dominante. Já os negros, achavam que por ser uma música de origem negra, nenhum branco deveria representá-la e divulgá-la. Mormente para um faturamento que sempre lhes fora negado! Mas Elvis superou as adversidades, ainda que a pecha da vulgaridade tenha permanecido no seio dos segmentos mais ostensivos às camadas mais populares. Tornou-se o "Rei do Rock"! - lembram os estudiosos de sua obra, com propriedade, o gênero que, curiosamente, menos interpretou quantitativamente; título outorgado primeiramente pela revista Variety. Até os dias atuais, Elvis é lembrado como um dos maiores nomes da música em todos os tempos, ainda que sua importância maior talvez ainda esteja por ser estudada e compreendida, por epistemólogos da Sociologia e Psicanálise, principalmente. Suas apresentações televisivas quebraram todos os recordes de audiência, além das inevitáveis polêmicas geradas por suas performances explosivas. Podem ser, citadas, como exemplos, as interpretações de "Hound Dog", nos programas de Ed Sullivan e Milton Berle. Os filmes "Love Me Tender", "Loving You", "Jailhouse Rock" e "King Creole" foram um grande sucesso de público e, principalmente, os dois últimos, também tiveram seus méritos reconhecidos pela crítica especializada. Em janeiro de 1957, em sua última apresentação no programa de Ed Sullivan, Elvis provocou uma enorme celeuma, quando, contra a vontade do apresentador, cantou a música gospel preferida de sua mãe, "Peace In The Valley". A repercussão foi imediata e polêmica, levando-o à gravação de seu primeiro disco gospel, um EP (compacto duplo com quatro músicas). No final de 1957, um show realizado no Pan Pacific de Los Angeles foi considerado um dos maiores momentos da carreira de Elvis, por sua sensual e arrebatadora apresentação, considerada escandalosamente provocativa pelos puritanos da época. No mesmo ano de 1957, Elvis se apresentou no Canadá, os seus únicos shows fora dos EUA, em um total de cinco espetáculos que abalaram o país vizinho. Neste ano, Elvis adquiriu a mansão Graceland, sua eterna morada.


Elvis em Jailhouse Rock (1957)Ida ao Exército
Em 1958, Elvis foi para o exército, uma convocação real, facilmente descartável, porém aproveitada comercialmente por seu empresário para expandir sua faixa de público. Transferido, permaneceu na Alemanha de outubro de 1958 até março de 1960. Em agosto de 1958, o falecimento de sua mãe transformar-se-ia no marco mais dramático de sua vida. Elvis jamais voltaria a ser o mesmo. Ironicamente, nesse momento, Elvis é o maior ídolo mundial de todos os tempos.

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Anos 60
A volta do Exército
Em março de 1960, Elvis retornou da Alemanha e surpreendeu o mundo ao aceitar o convite para participar do programa de Frank Sinatra, "The Frank Sinatra Show - The Timex Special", realizando uma de suas melhores performances televisivas. Selou, a partir de então, uma relação de cordialidade com seu anfitrião e com Sammy Davis Jr. - com quem, inclusive, ensaiou os números de orquestra -, que perduraria ao longo de sua vida. O programa bateu todos os recordes de audiência do ano, inserindo Elvis em um nova faixa de público e apresentado pela "Rat Pack", naquele momento, contava com grande prestígio, razão pela qual o astuto empresário Tom Parker o garimpara. No cinema, Elvis Presley contou com a sensível direção do veterano Don Siegel no filme Flaming Star, um novo reconhecimento da crítica, virando um de seus mais bem sucedidos filmes em qualidade, ainda que tenha, curiosamente, desapontado seu público, à época, exigente de películas apenas histriônicas. Já em 1961, Elvis realizou shows em Memphis (2) e no Hawaii com grande sucesso de crítica e público. O show havaiano, beneficente, concordam seus seguidores mais iniciados e alguns críticos, tornou-se emblemático de apresentações clássicas, no gênero, no show-business. No mesmo ano, Elvis foi homenageado com o "Dia Elvis Presley", tanto na cidade de Memphis como no estado do Tennessee.

Hollywood
bons e maus momentos

Estátua de Elvis em Jerusalém, IsraelNo período de 1960 até 1965, os seus filmes são um grande sucesso de público no mundo inteiro. Alguns críticos mais generosos, ainda que implacáveis acerca da qualidade duvidosa das películas, clamavam por melhores oportunidades e personagens para Elvis Presley que, entretanto, envolvido em uma ciranda mercadológica, não se dispunha a aprender o ofício e freqüentar Escolas de Artes Cênicas confiáveis, para aprimorar-se no ofício - a exemplo de Marlon Brando, e muitos outros. Ainda assim, sua versatilidade esteve presente e vários gêneros foram visitados, sendo elogiado por algumas de suas performances, mesmo os roteiros não sendo avaliados como satisfatórios, ou seja, ele fazia a sua parte com méritos, mesmo não possuindo material de qualidade - entre os gêneros apresentados em seus filmes podem ser destacados, "musical", "faroeste", "drama" e "comédia" - os maiores e melhores destaques nesse período foram, Flaming Star (1960), Wild In The Country (1961), Follow That Dream (1962), Kid Galahad (1962), Fun in Acapulco (1963), Viva Las Vegas (1964), Roustabout (1964). A partir de 65, seus filmes e trilhas-sonoras perderam qualidade drasticamente, configurando período de grande alienação e tédio pessoal para o artista. Durante as filmagens de "Viva Las Vegas", em 1963, os protagonistas, Elvis e Ann-Margret, sueca de beleza estonteante, apaixonaram-se intensamente; o que legou bons resultados ao produto final. E muita especulação na mídia. O filme "Viva Las Vegas" é considerado um de seus melhores momentos no cinema, sendo muito elogiado até os dias atuais. No ano de 1965, Elvis e a banda inglesa The Beatles se encontraram em âmbito doméstico, sem evidências, até agora, de qualquer produto áudio/visual relevante. No documentário The Beatles Anthology, de 1996, os ex-beatles Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, confirmaram jamais terem tocado com Elvis, e que somente John Lennon o fizera. No mesmo documentário, Ringo, para os biográfos confiáveis, a grande estrela da noite em simpatia e camaradagem geral, comentou ter jogado futebol com Elvis.

Virada na carreira
Apesar da fase de pouca qualidade em seus filmes e respectivas trilhas-sonoras, o ano de 1967 será lembrado pelo lançamento do disco que seria considerado um "divisor de águas" na carreira de Elvis, o gospel How Great Thou Art; decorrente de radical mudança em sua produção musical. O álbum surpreendeu o mundo, gradativamente, transformou-se em um grande sucesso de crítica e público; sendo, posteriormente, agraciado com um honroso Grammy, o Oscar da música. De alguma forma, o fonograma - de grande qualidade - e seus resultados, aguçou e excitou musicistas, produtores, fãs e o grande público. Bem produzido e com peças esmeradas, Elvis Presley dera indícios de sua vitalidade e criatividade, ainda em franca ascensão e plena maturidade musical. Fundou-se, portanto, um tempo de bons arranjos e melhor seleção musical. Ocorreram profundas mudanças em seus tons, na própria tessitura vocal e, conseqüentemente, em seus registros. Gradativamente, a própria extensão seria privilegiada, com comprometimento da afinação. No mesmo ano, Elvis Presley finalmente casou-se com Priscilla Beaulieu, já residente em Graceland, Memphis, desde meados da década, o matrimônio foi realizado na cidade de Las Vegas. Nesse período, entre 1967 e 1968, foram lançados alguns compactos muito elogiados; realmente, enormemente criativos e interessantes - goste-se ou não de Elvis Presley, reconhecerão seus ouvintes.

Comeback Special (NBC)
Em dezembro de 1968, Elvis Presley apresentou-se nacionalmente para a televisão norte-americana, o Elvis NBC TV Special; em um mega-programa que, a posteriori, seria considerado o primeiro acústico da história. Em performance considerada até os dias atuais como magistral, Presley foi aclamado pelo público e crítica especializada. Coronel Tom Parker, lendário empresário do artista, vislumbrara um programa piegas, tradicional e conservador, no entanto, devido a grande empatia estabelecida entre Presley e o então jovem produtor Steve Binder, realizou-se um espetáculo contundente e ousado; inclusive com cenas interditadas pela "Censura Federal" daqueles idos. Um trabalho reconhecidamente antológico e pioneiro. Foram apresentados clássicos dos anos 50, algumas músicas da década de 60 e, ainda outras, inéditas. "Tiger Man" (lançada no disco Elvis Sings Flaming Star), "Baby, What You Want Me To Do", "Up Above My Head", "Nothingville", "If I Can Dream", "Memories" e "Saved", estiveram no roteiro, de um programa dividido em sets; entre "jam sessions" eletrizantes e performances clássicas em cenários monumentais e arranjos grandiosos - elaborados pela competente orquestra da NBC. Elvis Presley atingira maturidade artística.

A volta aos espetáculos
No ano de 1969, Elvis retornou aos palcos, após 8 anos de afastamento voluntário do contato direto com o público. O lugar escolhido foi Las Vegas, onde passou a realizar várias temporadas anuais regularmente; aclamadas pela crítica e público. Vegas, seria, em verdade, sua grande escola. Elvis não fora "crooner", não passara anos a fio cantando na noite e saíra do anonimato para o esplendor em muito pouco tempo. Nos anos 50, suas apresentações explosivas eram, em verdade, espontâneas e intuitivas; tão fascinantes como, de certa forma, ingênuas e amadoras. Pois, a partir deste 1969, Elvis Presley amadureceria sua performance e tornar-se-ia um cantor experiente e com domínio cênico, além de ser avaliado como fantástico pela crítica da época, além de profissional e exuberante. E excêntrico, com suas roupas ainda mais estravagantes e estilizadas. O ano de 1969 também seria marcado por sessões de gravação muito produtivas e pela escolha de um repertório e equipe musical de grande qualidade. A resposta foi imediata: "Suspicious Minds", "In The Ghetto" e "Don't Cry Daddy" tornam-se "big hits" em todo o mundo. Por razões contratuais, concluiu seus últimos filmes de ficcção, que pouco interesse despertaram. Tampouco a um Elvis reinventado em criatividade, vigor e emoção!

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Anos 70

Presidente Nixon e Elvis, foto de dezembro de 1970 na Casa Branca, em um encontro sobre uma campanha contra o uso de drogas.Na estrada
A ano de 1970 denotou um grande amadurecimento cênico e vocal de Elvis Presley, em relação ao anterior. Novas temporadas em Las Vegas ocorreram, com mudanças radicais em repertório - mais versátil e atualizado para aqueles dias -; show avaliados como eletrizantes, tanto pela crítica como pelo público, porém com roteiros mais elaborados. Muitas dessas apresentações foram gravadas e deram origem a discos como "On Stage". Pela primeira vez no mundo, um artista prescindia de seu nome na capa - no original. Um novo marco! Apesar do grande sucesso, segmentos da crítica e dos estudiosos do show-business temiam que a rotina de espetáculos em Vegas, terra de pouca inventividade, pudessem tornar Elvis alienado e desmotivado. No mesmo ano, após seu retorno às apresentações ao vivo, Parker e Presley iniciaram uma série de grandes espetáculos históricos e considerados magistrais, mesmo na época de sua realização; e inventaram, gradativamente, uma nova concepção de shows: as "mega-tours". Presley fez 6 shows no Astrodome, em Houston, onde quebrou todos os recordes de público, reunindo 43.000 pagantes na quarta apresentação. Um recorde impensável para aqueles idos!

That's The Way It Is
No mesmo ano de 1970, Elvis surpreendeu o show-business com a realização do documentário That's The Way It Is, filmado nos meses de julho e agosto, com cenas de estúdio e ao vivo; lançado no final do ano nos EUA - e, no ano seguinte, no Brasil. A película foi recebida com sucesso estrondoso, particularmente no Japão, onde quebrou recordes de público, com filas intermináveis. Tornou-se um mega-sucesso, dirigida pelo então jovem e talentoso diretor Dennis Sanders; com quem, entretanto, Elvis não chegou a estabelecer uma relação confortável. Elvis tornara-se um artista maduro e um "entertainer" cativante, para vários públicos. O karatê, uma de suas paixões, passou a ocupar ainda mais espaço cênico em suas coreografias. No final do ano, Elvis encontrou o Presidente Richard Nixon, em episódio insólito e controvertido biograficamente.

On Tour e Nova Iorque
Entre 1970 e 1972, Elvis Presley realizou, com enorme êxito, várias turnês pelos EUA e, motivado pelo grande sucesso de That's The Way It Is, um novo filme foi idealizado; desta feita, na tentativa de capturar a intimidade e o ritmo frenético do astro e seus fãs nestas empreitadas. Então, em 1972, concluiu-se o documentário Elvis on Tour, de concepção bastante moderna para a época, vencedor do Globo de Ouro daquele ano, em sua categoria. Também em 1972, Elvis apresentou quatro mega-espetáculos em Nova Iorque, no lendário Madison Square Garden. Novos recordes foram quebrados, de público e arrecadação. Insolitamente, suas únicas performances em palcos da cidade. Grandes celebridades do "show-business" estiveram presentes aos shows, amplamente noticiados em todo o mundo, inclusive no Brasil. Entre outros, Art Garfunkel, Eric Clapton, John Lennon e David Bowie - atrasado pelo grande congestionamento do trânsito -, mostraram-se encantados. Neste 1972, seu casamento chegaria ao fim, ainda de maneira informal, causando-lhe imenso impacto e progressivo transtorno pessoal. Ironicamente, Elvis viveu um ano triunfal profissionalmente, retornando, glorificado, ao primeiro lugar das paradas mundiais de sucesso com a canção "Burning Love".

Aloha from Hawaii
Apesar de estar mergulhado em problemas pessoais e de saúde, mas no auge como artista, em 14 de janeiro de 1973, Elvis Presley realizou o primeiro show via satélite do mundo, transmitido, ao vivo, para muitos países e, posteriormente, para quase todo o planeta. O especial, Aloha from Hawaii, foi assistido por aproximadamente 1,5 bilhão de telespectadores - número surpreendente para aqueles dias. Nos Estados Unidos, sucesso estrondoso, foi ao ar em abril de 1973, tendo recebido o seguinte comentário no editorial do jornal The New York Times: "Elvis superou sua própria lenda!". No Brasil, foi ao ar em abril do ano seguinte, 1974, com grande êxito. O álbum duplo, inaugural do sistema "quadrafônico", uma espécie de ancestral do "home theater", foi imediatamente colocado no mercado, atingindo rapidamente o marco de 1 milhão de cópias vendidas.

A volta a Memphis
O ano de 1974, artisticamente, foi deveras criativo para Elvis Presley e poderia ter se tornado a pedra fundamental para uma nova grande guinada em sua carreira e vida pessoal, o que aconteceria em parte; Após 13 anos ausente dos palcos de Memphis, sua residência, neste 1974 Elvis voltou a apresentar-se na cidade, triunfalmente. O show do dia 20 de março foi gravado, garantindo-lhe novo Grammy pela performance de "How Great Thou Art", um clássico do cancioneiro religioso. Até hoje, o feito expressivo é referenciado como de grande relevância em sua carreira, por fãs e interessados em música e sua história. Enormemente insatisfeito com os rumos dados à carreira por seu empresário Tom Parker - repertório, gravadora, Las Vegas, recusas de bons roteiros cinematográficos -, Elvis chegou a demiti-lo mas, posteriormente, indiretamente desautorizado por familiares - desinteressados no rompimento -, voltou atrás; muito frustrado e insatisfeito.

Últimos anos
Ainda no ano de 1974, Elvis voltou a se apresentar no Astrodome, de Houston, estádio monumental, jamais contemplado com tal magnitude de um espetáculo de música popular. Novos recordes foram quebrados, superiores aos próprios, de 1970. Em um segundo show, 44.175 pagantes foram contabilizados; público até então inimaginável para um concerto de um único artista. Além de Houston, realizou shows históricos em Los Angeles, no mês de maio; prestigiado inclusive por artistas e bandas das novas gerações, então no auge, como um eufórico e entusiasmado Led Zeppelin. Uma única sessão de gravação foi realizada no ano seguinte, 1975, quando, no último dia do ano, Elvis Presley quebrou novo recorde de público para um artista solo até então, apresentando-se para 62 mil pessoas. Segmento de seus biógrafos afirmam que este seria seu último ano primoroso artisticamente; já que, pessoalmente, seus percalços se somavam gradativamente. Em 1976, ano em que realizou mais de 100 mega-espetáculos, Elvis voltou a apresentar-se no último dia do ano, na cidade de Pittsburgh; reconhecido pela crítica e público como um dos seus últimos grandes espetáculos de qualidade; para os fãs, antológico! Elvis Presley subiu aos palcos regularmente, de forma sofrível, ao longo dos seis primeiros meses de 1977, com a saúde visivelmente deteriorada. No mês de junho, teve espetáculos filmados pela rede de televisão CBS, vislumbrando um vindouro mega-especial, a ser levado ao ar em cadeia nacional oportunamente.

A morte

Túmulo de Elvis em GracelandNo dia de 16 de agosto de 1977, a morte de Elvis Aaron Presley, causada por colapso fulminante associado à disfunção cardíaca, surpreendeu o mundo, provocando comoção como poucas vezes fora vista em nossa cultura; inclusive no Brasil. O desenlace ocorreu, possivelmente, no final da manhã, no banheiro de sua suite, na mansão Graceland, na cidade de Memphis, no Tennessee. Os fatores predisponentes sistêmicos, os hábitos cotidianos e as circunstâncias que culminaram com a morte de Elvis Presley, são dos pontos mais polêmicos e controvertidos entre seus biografos e fãs. Mas para os fãs e apreciadores de artistas que viraram ícones, pouco importa. Enquanto houver desejo e emoção, Elvis Presley viverá.

Elvis in Concert
Inicialmente pensado para dezembro, o programa especial Elvis In Concert foi levado ao ar em outubro e registrou uma das maiores audiências da história da rede americana CBS. Ainda que portador de imagens constrangedoras de sua fisionomia e condições físicas, o programa mostrou-nos um profissional despojado e empenhado em tentar superar-se e apresentar-se da melhor forma possível. Entretanto, o que poderia ter sido uma catástrofe para a sua carreira em vida, emocionou um mundo saudoso e agradecido. Musicalmente, o programa mostrou um Elvis Presley apegado ao seu maior trunfo, sua verve de grande intérprete e, munido de maturidade e extensão vocal surpreendente, mais uma vez impactou a todos com a profundidade e eloqüência de suas interpretações, mais uma vez revolucionárias. Até agosto de 1977, Elvis vendera 600 milhões de discos, entre 150 álbuns e singles; superior a qualquer outro artista. Até 2005, estima-se por volta de 1,5 bilhão de exemplares, recorde absoluto, coroado com centenas de discos de ouro, platina e, mais recentemente, multi-platina. Entre seus muitos prêmios, estão 14 indicações ao Grammy, com 3 premiações; cabe destacar, justíssimas; mormente se considerarmos os prêmios anteriormente não outorgados, possivelmente, por preconceito. Por quê? Porque Elvis Presley foi um artista popular, um sujeito - desde sempre - a frente do seu tempo; inserido em uma engrenagem sócio-histórica-cultural bastante complexa. Não é pouca coisa.

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Depois de sua morte
Depois de seu falecimento, vários acontecimentos tornaram Elvis Presley ainda mais famoso e até, segundo alguns, memorável; conseqüentemente, mais pessoas tornaram-se fãs de sua obra. Posto o ídolo, inaugurou-se o mito, eterno, redentor e fonte inesgotável de idealizações. Seu sucesso foi, e ainda é, astronômico! Em 1979, foi realizado o primeiro filme biográfico; no Brasil, intitulado "Elvis Não Morreu", interpretado por Kurt Russel. Em 1981, produziu-se um documentário, avaliado como excelente, denominado This is Elvis; no Brasil, "Elvis o Ídolo Imortal". No ano seguinte, abriu-se ao público, ainda em caráter bastante amador, a mansão Graceland; ainda habitada por alguns parentes. No ano de 1984, Elvis Presley foi homenageado pela fundação do blues e pela academia de música country. Posteriormente, em 1985, lançou-se com enorme sucesso, sendo considerado pela crítica da época como ótimo, o livro "Elvis e Eu", escrito por Priscilla Presley e Sandra Harmon; que seria transformado, em 1988, em filme para a TV, também muito bem sucedido. Passado o impacto de sua morte, os primeiros anos da década de 80 foram de relativa obscuridade para Elvis Presley. O livro de Priscilla foi um importante "divisor de águas" para dias mais prósperos. Prosseguindo com as homenagens, em 1986, Elvis entrou para o hall da fama do rock, na categoria de sócio - fundador. Em 1987, a American Music Awards lhe concedeu – "in memoriam" - prêmio pelo conjunto da obra. A mansão Graceland foi considerada patrimônio histórico dos EUA "(national register of historic places)", em 1991. Elvis Presley, com justiça, foi agraciado com o título de sócio - fundador do hall da fama do rockabilly, em 1997. Nesse mesmo ano, realizou-se, pela primeira vez, o mega-espetáculo "Elvis The Concert", com suas imagens em telão, musicistas de sua banda ao vivo e orquestra. Em 1998, nova homenagem, desta feita, ingressou no hall da fama do country e, em 2001, seria a vez do hall da fama do gospel. Em 2002 uma nova "Elvismania" tomou conta do mundo. Elvis Presley foi "redescoberto", graças a uma manobra genial da Elvis Presley Enterprises, de biógrafos-colecionadores e de um DJ holandês. O remix da música "A Little Less Conversation" e o disco Elvis: 30 #1 Hits obtiveram estrondoso sucesso em todo o mundo, apresentando o artista às novas gerações. No ano seguinte, novo êxito, com grande destaque mundial para o remix de "Rubberneckin", seguido pelo CD 2nd to None. Entusiasmada com as vendagem, a "máquina" disponibilizou, em 2004, dois pacotes de DVDs de dois dos seus maiores momentos televisivos: os especiais "Elvis NBC TV Special" e o "Aloha from Hawaii", novos recordes de vendagem. Nesse mesmo ano, Elvis Presley foi elevado à categoria de sócio - fundador do hall da fama da música britânica. O filme Jailhouse Rock galgou patamar honroso entre os filmes norte-americanos; imortalizado, também em 2004, entrando para o "Registro Nacional de Filmes" dos EUA. No ano de 2005, o 70º ano de seu nascimento foi celebrado. Em uma histórica votação realizada pelo site AOL, maior grupo de comunicação do mundo, Elvis Presley foi eleito o 8º maior americano de todos os tempos, em todas as áreas; o 5º do século XX e o 1º dentre os artistas. No ano de 2006, Graceland foi designada como "lugar histórico americano" (national historic landmark) pelo ministro do interior dos EUA. Até 2006, quase trinta anos após sua morte, Elvis vive; e acresce dezenas de milhões de dólares anualmente ao seu espólio.

Atualidades
Nos dias atuais, Elvis é considerado por seus fãs, assim como alguns especialistas, e até nomeado por algumas pesquisas, como o melhor cantor popular do século XX, por sua voz poderosa e possuidora de um timbre inigualável, principalmente a partir da metade dos anos 60, por uma incrível musicalidade, cantando em vários ritmos e, em algumas oportunidades, em outros idiomas - quer alemão, espanhol e italiano - além de uma rara capacidade interpretativa; isso se deve em grande parte a análise por parte das pessoas que conhecem o melhor de cada cantor, ou seja, o auge da carreira de cada um desses artistas, e até mesmo a comparação das versões de músicas interpretadas por quase todos os cantores, como exemplo podemos citar os clássicos "My Way", "Danny Boy", "Impossible Dream", "You'll Never Walk Alone", entre outras. Barítono, fez-se, com méritos, baixo (voz grave masculina) e tenor, em algumas oportunidades. Indiscutível é sua versatilidade e potência vocal: possivelmente, jamais houve um cantor tão eclético ritmicamente! Na contemporaneidade, parte da industria fonográfica, ao visitar sua biografia, o reconhece, inclusive, como bom produtor musical, além de arranjador; os mais entusiasmados, como um instrumentista virtuoso. Já como ator, fez o que lha cabia, com profissionalismo e, em algumas oportunidades, conquistou reconhecimento por seu empenho e até mesmo, talento. Estrelou 31 filmes e 2 documentários de sucesso, sendo que, de 1956 até 1964, é considerada sua melhor fase; tanto na qualidade dos filmes quanto das trilhas sonoras.

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Polêmicas
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Covers
Possivelmente Elvis seja o artista com o maior número de covers em todo o planeta, até mesmo, mais do que Beatles e Michael Jackson. Os primeiros covers provavelmente surgiram nos anos 70 nos Estados Unidos e foram se espalhando por todo o mundo nos últimos anos, atualmente são realizados vários concursos em todo o mundo. Por toda essa quantidade, e segundo alguns, sem qualidade, os covers são criticados por sua suposta falta de individualidade, ocasionando assim em uma vontade incontrolada de simplesmente só se parecer com o seu ídolo, sem com isso ter uma identidade própria, além do mais, também são bastante criticados por parecerem caricatos demais, tanto no canto quanto na forma de dançar. Os críticos em geral afirmam que eles deveriam divulgar Elvis de uma forma menos "caricatural", ou seja, cantando sem os trejeitos e com roupas "normais". Os admiradores dos covers no entanto, acham que isso é pura e simples inveja, já que muitos covers se apresentam em programas de televisão e fazem shows nos seus respectivos países, além do que, em alguns casos raros, gravam até discos. O fato que parece inegável é que o número de covers cresce a cada ano, inclusive, os shows estão sempre lotados, até mesmo no Brasil.

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Drogas e medicamentos
Um fato bastante polêmico até os dias atuais é sobre a questão se Elvis usava ou não drogas ilícitas como cocaina, maconha e etc. Provavelmente Elvis usou em algum momento de sua vida algumas dessas drogas citadas acima, mas como já foi provado, ele não se viciou em nenhuma delas, afinal, como foi comprovado pela ciência, algumas pessoas podem consumí-las e nunca mais usá-las novamente. Além disso, Elvis também fumava cigarro esporadicamente, como pode ser visto em algumas fotos raras. O que está provado, é que ele se viciou em medicamentos, perdendo totalmente o controle a partir dos anos 70, onde o dr. George Nickopoulos receitava abusivas doses de medicamentos para Elvis, que verdade seja dita, se sujeitava a tomar de forma descontrolada tantos remédios, culminando assim na sua morte em 77. Inclusive o referido médico foi levado ao Tribunal em 1981, acusado de receitar a Elvis um tratamento médico "ultrajante", mas foi absolvido.

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Elvis não morreu
Uma outra polêmica envolvendo o nome de Elvis é famosa frase "Elvis Não Morreu", evidente que essa frase tem um forte apelo comercial e de marketing, mas muitos de seus fãs acreditam piamente que Elvis realmente ainda está vivo, ou pelo menos, não morreu na data considerada oficial. Muitos afirmam que Elvis já foi visto em vários lugares e que existiriam várias coincidências em sua suposta morte que comprovariam uma certa armação em sua morte. Muitos dos que não acreditam nessa hipótese de Elvis estar vivo, dizem que simplesmente é mais uma daquelas teorias conspiratórias.

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Cinebiografia definitiva
Os fãs de Elvis reclamam insistentemente até hoje no que se diz respeito a uma cinebiografa decente e definitiva sobre Elvis, ou seja, todos os filmes feitos até hoje sobre o rei do rock foram considerados ruins e de muito mau gosto, além das interpretações dos atores que tentaram interpretá-lo serem consideradas pífias. Os mesmos fãs admitem que é muito difícil fazer um filme decente sobre Elvis, já que ele foi uma pessoa e artista altamente complexo, por isso mesmo, sua alma seja tão difícil de ser assimilada por algum ator, ocasinando assim, quem sabe, em uma grande interpretação. Os fãs dizem que é preciso um diretor, assim como roteirista e atores que conheçam a obra de Elvis a fundo e queiram fazer um filme sem intenções meramente comerciais. Em compensação muitos documentários de boa qualidade já foram realizados durante esse período, o primeiro e mais destacado de todos é This is Elvis de 1981.

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Roupas dos espetáculos
As mais famosas roupas de espetáculos de Elvis são chamadas de "jumpsuits", os macacões que Elvis utilizou em suas apresentações no período de 1969 até 1977. As primeiras roupas são avaliadas como bem simples. Grande parte desses trajes foram confeccionados a pedido de Elvis para que tivessem o aspecto de roupas de karatê, com o passar dos anos as suas roupas foram tomando formas mais extravagantes, sendo consideradas até feias por alguns. A sua jumpsuit mais famosa é a do show do Hawaii de janeiro de 1973, a "Aloha Eagle". Mas, antes mesmo desses macacões, Elvis ficou bastante conhecido por suas roupas extravagantes e até mesmo históricas. Uma delas é a "Gold Suit" ou "The Gold Lame Suit" usada em 1957 em alguns shows, a famosa "roupa dourada", como ficou conhecida entre os fãs brasileiros, se tornou capa de um disco de 1959 chamado Elvis Golden Records Vol.2. Outra roupa bastante conhecida é a roupa de couro preta do especial da NBC de 1968, ele só a utilizou neste especial, todas estão em exposição hoje em dia em Graceland. Cada um desses macacões recebia um nome, entre eles podemos citar: "Historic Suit", esse, segundo dizem, seria o macacão que Elvis usaria na sua turnê de agosto de 1977, a qual nunca foi realizada, evidentemente devido a sua morte no dia 16 de agosto de 1977. O "Aloha Eagle", citado acima, é o mais famoso, sendo usado no show histórico do Hawaii, entretanto, essa não foi a única ocasião que ele o utilizou, Elvis também o vestiu em outros concertos no ano de 1973 e começo de 1974. "American Eagle", por vezes confundido com o "Aloha", é um macacão usado por Elvis em alguns espetáculos no ano de 1974, inclusive, nos shows de Los Angeles, no qual, a banda Led Zeppelin marcou presença, esse que é considerado um dos melhores momentos de Presley nos anos 70. O "Azteca" é eleito por boa parte dos fãs, como um dos mais feios usados por Elvis em toda a sua carreira, ele o utilizou durante alguns espetáculos de 1975 e 1976. "Benifit" é um daqueles em que o seu formato difere bastante em relação aos demais, considerado por alguns, como um dos mais simples e bonitos, usado em 1975. "Blue Bicentennial" e "White Bicentennial" possuem esse nome (Bicentennial), devido a uma homenagem que Elvis queria prestar aos duzentos anos de independência dos Estados Unidos em 1976. "Indian Feather", segundo fontes, era um dos preferidos do rei do rock, devido ao fato que ele o utilizou durante alguns espetáculos de 1975 até 1977. "Mexican Sundial", um dos macacões mais famosos de Elvis, ele o vestiu durante boa parte do ano de 1977, sendo bastante reconhecido devido ao fato dele ter servido de vestimenta durante os shows que se tornaram em especial de TV, o Elvis in Concert, também foi utilizado no último concerto de Elvis em 26 de junho do mesmo ano.

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A voz de Elvis
Elvis dispunha de um registo vocal muito flexível e eclético para quem nunca teve aulas de música ou mesmo ensino teórico convencional. Elvis, barítono, conseguia atingir 3 oitavas e, por vezes, atingir o registo vocal de tenores e baixos.

Como exemplo nos anos 70 podemos citar as músicas "Unchained Melody", "Hurt", "How Great Thou Art", "I'll Never Fall In Love, Again", "América The Beautifull", "An American Trilogy", "What Now My Love", "Rags To Riches", "It's Now Or Never" (em versões ao vivo), "My Way", entre muitas outras em performances ao vivo, onde ele demonstra com maestria o seu poder vocal que chega a impressionar aqueles que não conhecem a sua carreira, atingindo em muitas delas o chamado "dó de peito" que corresponde a nota músical "Sol 3", feito com voz de cabeça (como se fosse um falsete).

Mesmo nos anos 50 ele demonstrava esse poder vocal, tanto em notas agudas e principalmente em notas graves, como no ano de 1957, em músicas como "I Believe", "Peace In The Valley", "Don't", "My Wish Came True", "Loving You", "Lonesome Cowboy", "Oh Little Town Of Bethlehem", "I'll Be Home For Christmas", "Steadfast Loyal and True" entre outras.

Em seu começo como artista profissional Elvis estava com 19 anos, portanto, o período de transição da adolescência para a fase adulta, a chamada puberdade, onde, exatamente nessa fase a voz de Elvis estava em transformação, atingido assim a sua maturidade nos anos seguintes.

Com o uso constante da voz, as pregas vocais vão se tornando mais resistentes, respondendo muito melhor e mais prontamente, permitindo assim ao cantor atingir notas mais agudas e melhorar a qualidade sonora como um todo, fazendo assim de sua voz um verdadeiro instrumento, como dizem que era o caso de Elvis Presley.

O grande desafio de quem privilegia a extensão é a afinação, canto extremamente técnico, e Elvis conseguiu em várias oportunidades a conciliação difícil, segundo os especialistas. Uma das notas mais difíceis de se atingir é o "dó acima dó central", e Elvis atingiu muitas vezes em shows ao vivo, dito por especialistas.

Nos anos 60 o rei do rock também demonstrou o seu poder vocal tanto em notas agudas e graves, como exemplo podemos citar, "Like a Baby", "El Toro", "Can't Help Falling in Love", "Guadalajara", "Viva Las Vegas", "Santa Lucia", "Somebody Bigger Than You and I", "If I Can Dream", "Charro", "Edge of Reality", "Surrender", entre outras.

Com um extenso alcance vocal e sua técnica de certa forma operesca, principalmente nos anos 70, Elvis Presley se tornou um dos mais impressionantes exemplos do que um cantor pode fazer com sua voz, transformando-a em um verdadeiro instrumento, provocando até dúvida em algumas pessoas se realmente é ele mesmo que canta.

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Curiosidades
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Vida pessoal
Elvis teria um irmão gêmeo, se não fosse o óbito na hora do parto, o nome dele seria Jesse.
Elvis chegou a possuir dois aviões, um de maior porte, "Convair 880" e outro de menor porte, "(Jet Star)", os aviões foram nomeados de "Lisa Marie", nome de sua filha e "Hound Dog II", respectivamente.
Elvis era extremamente tímido.
Elvis foi casado oficialmente com Priscilla Presley de 1967 até 1973. Eles se conheceram na Alemanha na época em que Elvis prestava serviço militar no ano de 1959.
Lisa Marie, a filha de Elvis, nasceu no dia 1º de fevereiro de 1968.
Alguns afirmam que Elvis Presley tinha câncer nos ossos, mas na verdade isso é só mais um mito sobre o rei do rock. O que ele teve de grave em termos de doença e que o prejudicou enormemente, sofrendo de fortes dores, precisando assim tomar uma medicação muito forte, foi o descolamento do cólon (intestino grosso).
Seu corpo foi vítima de tentativa de roubo logo após sua morte, mas o FBI descobriu e impediu o possível crime, sendo assim, a sua família solicitou para que seu corpo fosse enterrado em Graceland no jardim da meditação, ao lado de sua mãe o que viria a acontecer tempos depois com seu pai no ano de 1979 e sua avó em 1980.
Sua mãe, Gladys Presley, morreu em 14 de agosto de 1958, muitos afirmam que grande parcela pela morte dela foi o desgosto de saber que o filho iria prestar serviço militar, a causa oficial de sua morte foi um ataque cardíaco em decorrência de uma séria hepatite. Elvis era muito apegado à sua mãe, já que em 1937 quando Elvis tinha 2 anos, seu pai foi preso devido a falsifiação de um cheque de quantia irrisória; por isso, ela teve que se desdobrar para criar o filho. Elvis jamais se esqueceu disso.
Em 5 de abril de 1936 a cidade de Tupelo foi devastada por um furacão, toda a cidade foi destruída e como por um milagre a casa de Elvis não foi ao chão.
Elvis e família se mudaram para Memphis em 12 de setembro de 1948.
Elvis Presley sofreu um acidente automobilístico no final de 1954 em uma estrada do Texas, mas nada de grave aconteceu; seu carro pegou fogo, no entanto, ele e outras pessoas sairam do carro a tempo antes do incêndio.
Elvis adorava karatê. Sonhava inclusive, produzir e até mesmo dirigir, um documentário sobre essa sua paixão, entretanto, ele nunca realizou esse desejo.
Além da mansão em Memphis, Elvis chegou a possuir outras seis mansões, todas no estado americano da Califórnia.
Em maio de 1968 Elvis conheceu Tom Jones, esse que viria a se tornar um de seus melhores amigos.
Elvis era originalmente loiro e começou a pintar os cabelos ainda nos anos 50.
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Artísticas
Elvis gravou "Almost In Love" (uma bossa nova), do brasileiro Luis Bonfá em 1968. Até hoje nenhuma outra gravação de um brasileiro foi oficialmente divulgada, apesar da dúvida se ele gravou ou não a música "Feelings" do cantor e compositor brasileiro Morris Albert.
A cidade de Las Vegas foi o local onde Elvis fez a maior quantidade de shows em sua carreira; o segundo lugar fica com Lake Tahoe na divisa da Califórnia e Nevada. Ele fez várias temporadas nessa cidade de 1971 até 1976. Em Las Vegas as suas elogiadíssimas temporadas duraram de 1969 até 1976.
Existem no mundo aproximadamente 625 fã-clubes oficialmente registrados na EPE (Elvis Presley Enterprises, Inc).
Elvis Presley é considerada a pessoa mais fotografada da história e a segunda personalidade mais fotografada só atrás de Mickey Mouse.
Elvis gostava de gospel, R&B, blues, country, rock, música clássica. Os cantores preferidos eram Mario Lanza (tenor americano), J.D. Sunmer (cantor gospel com a voz mais grave do mundo), entre muitos outros. Os seus atores preferidos eram Marlon Brando, James Dean, Tony Curtis, Richard Widmark. Ele gostava preferencialmente de filmes de ficção científica e músicais.
O aclamado diretor Martin Scorsese trabalhou com Elvis no documentário Elvis on Tour de 1972. Outros diretores de muito prestígio também trabalharam com Elvis: Michael Curtiz (Casablanca, Os Comancheros), Richard Thorpe (O Mágico de Oz, Os filmes de Tarzan da década de 30 e 40), George Sidney (Os Três Mosqueteiros), Don Siegel (Alcatraz-Fuga Impossível, Dirty Harry-Perseguidor Implacável).
Outros atores e atrizes que trabalharam com Elvis: Walter Matthau em 1958, Charles Bronson em 1962, Ann-Margret, Barbara Stanwyck em 1964, entre muitos outros.
A composição de Richard Strauss Assim Falou Zarathustra de (1896) que ficou conhecida no mundo inteiro por sua presença no filme 2001: Uma Odisséia no Espaço foi incorporada nas aberturas dos shows de Elvis em janeiro de 1971.
Elvis começou a distribuir as echarpes para o público em agosto de 1971 na cidade de Las Vegas. No começo eram cinco ou seis por show, chegando a serem distribuidas até trinta nos anos subsequentes.
Elvis nunca fez uma turnê em outros países, com exceção de cinco espetáculos no Canadá em 1957.
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Cronologia
A seguir os momentos que são considerados como marcantes na carreira de Elvis Presley.


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Marca registrada
King of Rock 'n' Roll® é uma marca registrada pela EPE (Elvis Presley Enterprises, Inc.), ou seja, o título Rei do Rock n' Roll só pode ser usado para se referir a Elvis Presley.

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Discografia
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Anos 70
Elvis in Concert (1977)
Moody Blue (1977)
From Elvis Presley Boulevard, Memphis (1976)
The Sun Sessions (1976)
Elvis Today (1975)
Promised Land (1975)
Recorded Live on Stage in Memphis (1974)
Good Times (1974)
Raised on Rock (1973)
The Fool Álbum (1973)
Aloha from Hawaii (1973)
Elvis as Recorded at Madison Square Garden (1972)
He Touched Me (1972)
Elvis Now (1972)
Elvis Sings the Wonderful World of Christmas (1971)
Love Letters From Elvis (1971)
Elvis Country (1971)
That's The Way It Is (1970)
Almost In Love (1970)
On Stage (1970)
Let's Be Friends (1970)
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Anos 60
From Memphis To Vegas/From Vegas To Memphis (1969)
From Elvis in Memphis (1969)
Elvis NBC TV Special (1968)
Elvis Sings Flaming Star (1968)
Speedway (1968)
Clambake (1967)
Double Trouble (1967)
Easy Come, Easy Go (1967)
How Great Thou Art (1967)
Spinout (1966)
Paradise, Hawaiian Style (1966)
Frankie and Johnny (1966)
Harum Scarum (1965)
Elvis For Everyone (1965)
Tickle Me (1965)
Girl Happy (1965)
Roustabout (1964)
Viva Las Vegas (1964)
Kissin' Cousins (1964)
Fun in Acapulco (1963)
It Happened at the World's Fair (1963)
Girls! Girls! Girls! (1962)
Kid Galahad (1962)
Pot Luck (1962)
Follow That Dream (1962)
Blue Hawaii (1961)
Something for Everybody (1961)
His Hand in Mine (1960)
G.I. Blues (1960)
Elvis is Back! (1960)
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Anos 50
King Creole (1958)
Elvis Christmas Album (1957)
Jailhouse Rock (1957)
Loving You (1957)
Peace In The Valley (1957)
Love Me Tender (1956)
Elvis (1956)
Elvis Presley (1956)
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Videografia Recomendada
This is Elvis (1981)
Elvis in Concert (1977)
Aloha from Hawaii (1973)
The Alternate Aloha (1973)
Elvis on Tour (1972)
That's The Way It Is (Special Edition)
That's The Way It Is (1970)
Elvis NBC TV Special (1968)
Roustabout (1964)
Viva Las Vegas (1964)
Kid Galahad (1962)
Follow That Dream (1962)
Wild in the Country (1961)
Flaming Star (1960)
Welcome Home Elvis (1960)
King Creole (1958)
Jailhouse Rock (1957)
Loving You (1957)
Love me Tender (1956)
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Outros
The Great Performances 1, 2 e 3
The Lost Perfomances
He Touched Me (Documentário)
One Night With You
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Bibliografia
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Brasil
"Elvis - Mito e Realidade" - Maurício Camargo Brito
"Elvis Por Ele Mesmo" - Marcelo Eduardo Lemos Costa e J. C. Bruno - Editora Martin Claret (1989)
"Elvis Presley" - Ana Flávia Miziara e Marcelo Eduardo Lemos Costa - Editora Roka (1996)
"Elvis" (Coleção Para Saber Mais) - Odair Braz - Revista "Super Interessante" (2004)
"Elvis - O Rei de Las Vegas" - Waldenir Cecon - Elvis Presley's World Fan Club (2005)
"Elvis em Turnê - Waldenir Cecon - Elvis Presley's World Fan Club (2006)
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Estados Unidos
"Elvis Mania" - Lee Jay Vega (1975)
"Elvis" - Albert Goldman (1981) ISBN 0-7139-1474-2
"Elvis and Me (Elvis e Eu)" - Priscilla Presley e Sandra Harmon (1985) ISBN 0-425-09103-1
"The Immortal Elvis Presley, 1935-1977" - Joseph Adair (1992) ISBN 0-603-55097-5
"Elvis: The Secret Files" - John Parker (1993) ISBN 1-85470-039-1
"Last Train to Memphis" - Peter Guralnick (1994) ISBN 0-349-10651-7
"Elvis Aaron Presley - Revelations from the Mafia Memphis" - Alanna Nash (1995) ISBN 0-06-017619-9
"Essential Elvis - A Photographic Survey Of His Top Fifty Recordings" - Peter Silverton (1997) ISBN 0-233-99245-6
"Elvis! Elvis! Elvis: The King and His Movies" - Peter Guttmacher (1997) ISBN 1-56799-530-6
"Images Of Elvis Presley In American Culture 1977-1997 - The Mystery Terrain" - George Plasketes (1997) ISBN 1-56023-861-5
"A Life In Music - The Complete Recording Sessions" - Ernst Jorgensen (1998) ISBN 0-312-18572-3
"All Shook Up - Elvis Day By Day, 1954 -1977" - Lee Cotten (1998) ISBN 1-56075-046-4
"Elvis' Search For God" - Jess Stearn e Larry Geller (1998) ISBN 1-883729-07-6
"Careless Love - The Unmaking of Elvis Presley" - Peter Guralnick (1999) ISBN 0-316-33222-4
"Elvis Culture; Fans, Faith & Image" - Erika Doss (1999) ISBN 0-7006-0948-2
"Elvis Day by Day" - Peter Guralnick e Ernst Jorgensen (1999) ISBN 0-345-42089-6
"Travels With Elvis" - Jack Barth (1999) ISBN 0-517-20309-X
"Trying To Get To You - The Story Of Elvis Presley" - Valerie Harms (2000) ISBN 0-595-09298-5
"Word for Word" - Jerry Osborne (1999) ISBN 0-932117-29-5 e (2000) ISBN 0-609-60803-7
"Infinite Elvis - An Annotated Bibliography" - Mary Hancock Hinds (2001) ISBN 1-55652-410-2
"All Shook Up: Collected Poems about Elvis" - Will Clemens e Jon Hughes (2001) ISBN 1-55728-704-X
"Elvis Mania - Long Live The King!" - Linc Wonham (2002) ISBN 1-57243-521-6
"Elvis by the Presley's" - David Ritz (2005) ISBN 0-307-23741-9
"Essential Elvis Interviews" - Andrew Hearn (2005) ISBN 0-9549820-0-2

2006-08-17 00:55:52 · answer #1 · answered by ♡•Joana•♡ 3 · 1 1

Elvis Aaron Presley (East Tupelo, Mississippi, 8 de janeiro de 1935 — Memphis, Tennessee, 16 de agosto de 1977) foi um famoso cantor, músico, ator e dançarino norte-americano, sendo mundialmente denominado O Rei do Rock.

Outros porém, conhecedores de sua obra, fãs propriamente, o chamam de A Voz, devido ao seu alcance vocal, que atingia, segundo esses, notas consideradas dificílimas para um cantor popular. A crítica especializada reconhece seu expressivo ganho, em extensão, com a maturidade; além de virtuoso senso rítmico e força interpretativa.

Elvis tornou-se um dos maiores ícones não apenas da cultura pop norte-americana, mas do mundo inteiro.

Entre seus sucessos musicais estão, "Hound Dog", "Don't Be Cruel", "Love me Tender", "All Shook up", "Teddy Bear", "Jailhouse Rock", "It's Now or Never", "Can´t Help Falling in Love", "Surrender", "Crying In The Chapel", "In The Ghetto", "Suspicious Minds", "Burning Love" e "Moody Blue". Especificamente na Europa, canções como "Wooden Heart", "The Wonder of You", "You Don't Have To Say You Love Me" e também "Moody Blue", foram também marcantes.

Particularmente no Brasil, foram bem-sucedidas os singles "Kiss me Quick", "Bossa Nova Baby", "Bridge Over Troubled Water", "Sylvia" e "My Boy" (esta última também nos EUA e principalmente na Europa), dentre outras que também marcaram época. Após sua morte, novos sucessos advieram, como "Way Down" (lançada logo após seu falecimento), "Always On My Mind", "Guitar Man", "A Little Less Conversation" e "Rubberneckin". Ainda hoje, quase 30 anos após sua morte, é o detentor de maior número de "hits" nas paradas mundiais e o recordista de vendagem de discos em todos os tempos.

Biografia
Primeiros Anos
Elvis Aaron Presley nasceu na cidade de East Tupelo (East Tupelo seria agregada mais tarde à cidade de Tupelo, formando assim uma única cidade), no Estado do Mississippi, no dia 8 de janeiro de 1935. Na pequena cidade do interior dos EUA, ele aprendeu com a mãe e o pai a ser respeitoso generalizada e indiscriminadamente; independentemente de aspectos de qualquer ordem, quer étnicos, sexuais e/ou sócio-econômico-financeiros. Em seus primeiros anos de vida, cresceu em meio aos destroços de um furacão que devastou sua cidade, no ano de 1936. Em parte de sua primeira infância, esteve privado da figura de seu pai, preso em 1937, devido à estelionato. Vernon seria libertado no ano de 1941. Em 1945, Elvis participou de um concurso de novos talentos na "Feira Mississippi-Alabama", onde conquistou o segundo lugar e o prêmio de 5 dólares, mais ingressos para todas as diversões. Elvis, na ocasião, cantou "Old Shep", canção que retrata o desespero de um menino pela perda de seu cão. No mesmo ano, seu pai o presenteou com um violão, que passou-lhe a companhia constante, inclusive na escola. Elvis e a família se mudaram para Memphis no dia 12 de setembro de 1948. No período de 1948 até 1954, Elvis trabalhou em várias atividades. Foi lanterninha de cinema e motorista de caminhão. Concluiu seus estudos em 1953. Nas horas vagas, cantava e tocava seu violão e, eventualmente, onde possível, arriscava alguns acordes ao piano. Reza a lenda que apreciava cantar na penumbra e até em breu total. Suas influências musicais foram o pop da época, particularmente Dean Martin; o country; a música gospel, ouvida na igreja; o R&B, capturado na histórica "Beale Street", em sua adolescência, na cidade de Memphis; além de seu apreço pela música clássica, particularmente a ópera. Um de seus maiores ídolos era o tenor Mario Lanza e, naturalmente, cantores gospel como J. D. Sumner, seu preferido.
Anos 50
Começo da carreira profissional
Em julho de 1954, Elvis iniciou sua carreira profissionalmente. Em 18 de Julho de 1953 e em 4 de Janeiro, 5 de Junho e 26 de Junho de 1954, já gravara algumas músicas, experimentalmente, no Memphis Recording Service, filial da Sun Records. No dia 5 de julho de 1954, que é considerado, como o marco zero do rock, Elvis ensaiava algumas músicas, até que, em um momento de descontração, de forma improvisada, começou a cantar "That's All Right, Mama", provocando em Sam Phillips um grande entusiasmo. "Take" realizado, nova canção, no gênero, foi concebida; dessa vez, "Blue Moon of Kentucky", com nova grande aprovação. Ambas comporiam seu primeiro disco, um "compacto simples" (single). Participaram das sessões, além de Elvis e Sam, o guitarrista Scotty Moore e o baixista Bill Black. Em novembro de 1955, após expressiva repercussão, seu contrato foi vendido para RCA Victor. Nesse ínterim, três músicas figuraram entre as primeiras posições da Billboard (country): "Mystery Train" (11º), "Baby, Let's Play House" (5º) e "I Forgot To Remember To Forget" (seu 1º lugar na "parada nacional"). Além das inúmeras polêmicas em torno de suas apresentações, podemos dizer que, em 1955, deu-se a gênese do sucesso nacional de Elvis. Foi nesse ano também que Elvis conheceu seu futuro empresário, o Coronel Tom Parker, que agenciaria sua carreira ao longo de sua vida. Apesar dos múltiplos rumores, dos quais o próprio Elvis fora sabedor, apenas nos anos 80 revelou-se, publicamente, seu verdadeiro nome e nacionalidade. Parker recebera título-honorário, seu verdadeiro nome era Andreas Cornelius van Kuijk, oriundo dos Países Baixos e nascido em 1909. A biografia de Parker é enormemente polêmica, controvertida e ambivalente, assim como sua função empresarial.

Fama e a consagração mundial
Em 1956, Elvis tornou-se uma sensação internacional. Com um som e estilo que, uníssonos, sintetizavam suas diversas influências, ameaçavam a sociedade conservadora e repressiva da época e desafiavam os preconceitos múltiplos daqueles idos, Elvis fundou uma nova era e estética em música e cultura populares, consideradas, hoje, "cults" e primordiais, mundialmente. Suas músicas e discos transformam-se em enormes sucessos e alavancaram vendas recordes em todo o mundo. Elvis tornou-se o primeiro "mega star" da música popular, inclusive em termos de marketing. Muitos postulam que essa revolução chamada rock n'roll, da qual Elvis foi emblemático, teria sido a última grande revolução cultural do século XX; já que, as bandas, cantores e compositores que surgiram nas décadas seguintes - e fizeram muito sucesso, foram influenciados, de alguma maneira, direta ou indiretamente por Elvis. O que pode ser considerado verdade! O preço do pioneirismo transformador, entretanto, é altíssimo. Elvis foi implacavelmente perseguido pelos múltiplos segmentos reacionários norte-americanos e por todas as etnias. Os brancos, preconceituosos burgueses representantes da classe dominante, achavam-no vulgar, enquanto representante de uma estética popular, cuja interface negra - o rock, "filho" também do R&B - era uma música de negros e para negros e, por isso, considerada "menor" por aquele grupo dominante. Já os negros, achavam que por ser uma música de origem negra, nenhum branco deveria representá-la e divulgá-la. Mormente para um faturamento que sempre lhes fora negado! Mas Elvis superou as adversidades, ainda que a pecha da vulgaridade tenha permanecido no seio dos segmentos mais ostensivos às camadas mais populares. Tornou-se o "Rei do Rock"! - lembram os estudiosos de sua obra, com propriedade, o gênero que, curiosamente, menos interpretou quantitativamente; título outorgado primeiramente pela revista Variety. Até os dias atuais, Elvis é lembrado como um dos maiores nomes da música em todos os tempos, ainda que sua importância maior talvez ainda esteja por ser estudada e compreendida, por epistemólogos da Sociologia e Psicanálise, principalmente. Suas apresentações televisivas quebraram todos os recordes de audiência, além das inevitáveis polêmicas geradas por suas performances explosivas. Podem ser, citadas, como exemplos, as interpretações de "Hound Dog", nos programas de Ed Sullivan e Milton Berle. Os filmes "Love Me Tender", "Loving You", "Jailhouse Rock" e "King Creole" foram um grande sucesso de público e, principalmente, os dois últimos, também tiveram seus méritos reconhecidos pela crítica especializada. Em janeiro de 1957, em sua última apresentação no programa de Ed Sullivan, Elvis provocou uma enorme celeuma, quando, contra a vontade do apresentador, cantou a música gospel preferida de sua mãe, "Peace In The Valley". A repercussão foi imediata e polêmica, levando-o à gravação de seu primeiro disco gospel, um EP (compacto duplo com quatro músicas). No final de 1957, um show realizado no Pan Pacific de Los Angeles foi considerado um dos maiores momentos da carreira de Elvis, por sua sensual e arrebatadora apresentação, considerada escandalosamente provocativa pelos puritanos da época. No mesmo ano de 1957, Elvis se apresentou no Canadá, os seus únicos shows fora dos EUA, em um total de cinco espetáculos que abalaram o país vizinho. Neste ano, Elvis adquiriu a mansão Graceland, sua eterna morada.


Elvis em Jailhouse Rock (1957)Ida ao Exército
Em 1958, Elvis foi para o exército, uma convocação real, facilmente descartável, porém aproveitada comercialmente por seu empresário para expandir sua faixa de público. Transferido, permaneceu na Alemanha de outubro de 1958 até março de 1960. Em agosto de 1958, o falecimento de sua mãe transformar-se-ia no marco mais dramático de sua vida. Elvis jamais voltaria a ser o mesmo. Ironicamente, nesse momento, Elvis é o maior ídolo mundial de todos os tempos.

Anos 60
A volta do Exército
Em março de 1960, Elvis retornou da Alemanha e surpreendeu o mundo ao aceitar o convite para participar do programa de Frank Sinatra, "The Frank Sinatra Show - The Timex Special", realizando uma de suas melhores performances televisivas. Selou, a partir de então, uma relação de cordialidade com seu anfitrião e com Sammy Davis Jr. - com quem, inclusive, ensaiou os números de orquestra -, que perduraria ao longo de sua vida. O programa bateu todos os recordes de audiência do ano, inserindo Elvis em um nova faixa de público e apresentado pela "Rat Pack", naquele momento, contava com grande prestígio, razão pela qual o astuto empresário Tom Parker o garimpara. No cinema, Elvis Presley contou com a sensível direção do veterano Don Siegel no filme Flaming Star, um novo reconhecimento da crítica, virando um de seus mais bem sucedidos filmes em qualidade, ainda que tenha, curiosamente, desapontado seu público, à época, exigente de películas apenas histriônicas. Já em 1961, Elvis realizou shows em Memphis (2) e no Hawaii com grande sucesso de crítica e público. O show havaiano, beneficente, concordam seus seguidores mais iniciados e alguns críticos, tornou-se emblemático de apresentações clássicas, no gênero, no show-business. No mesmo ano, Elvis foi homenageado com o "Dia Elvis Presley", tanto na cidade de Memphis como no estado do Tennessee.

Hollywood
bons e maus momentos
No período de 1960 até 1965, os seus filmes são um grande sucesso de público no mundo inteiro. Alguns críticos mais generosos, ainda que implacáveis acerca da qualidade duvidosa das películas, clamavam por melhores oportunidades e personagens para Elvis Presley que, entretanto, envolvido em uma ciranda mercadológica, não se dispunha a aprender o ofício e freqüentar Escolas de Artes Cênicas confiáveis, para aprimorar-se no ofício - a exemplo de Marlon Brando, e muitos outros. Ainda assim, sua versatilidade esteve presente e vários gêneros foram visitados, sendo elogiado por algumas de suas performances, mesmo os roteiros não sendo avaliados como satisfatórios, ou seja, ele fazia a sua parte com méritos, mesmo não possuindo material de qualidade - entre os gêneros apresentados em seus filmes podem ser destacados, "musical", "faroeste", "drama" e "comédia" - os maiores e melhores destaques nesse período foram, Flaming Star (1960), Wild In The Country (1961), Follow That Dream (1962), Kid Galahad (1962), Fun in Acapulco (1963), Viva Las Vegas (1964), Roustabout (1964). A partir de 65, seus filmes e trilhas-sonoras perderam qualidade drasticamente, configurando período de grande alienação e tédio pessoal para o artista. Durante as filmagens de "Viva Las Vegas", em 1963, os protagonistas, Elvis e Ann-Margret, sueca de beleza estonteante, apaixonaram-se intensamente; o que legou bons resultados ao produto final. E muita especulação na mídia. O filme "Viva Las Vegas" é considerado um de seus melhores momentos no cinema, sendo muito elogiado até os dias atuais. No ano de 1965, Elvis e a banda inglesa The Beatles se encontraram em âmbito doméstico, sem evidências, até agora, de qualquer produto áudio/visual relevante. No documentário The Beatles Anthology, de 1996, os ex-beatles Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, confirmaram jamais terem tocado com Elvis, e que somente John Lennon o fizera. No mesmo documentário, Ringo, para os biográfos confiáveis, a grande estrela da noite em simpatia e camaradagem geral, comentou ter jogado futebol com Elvis.

Virada na carreira
Apesar da fase de pouca qualidade em seus filmes e respectivas trilhas-sonoras, o ano de 1967 será lembrado pelo lançamento do disco que seria considerado um "divisor de águas" na carreira de Elvis, o gospel How Great Thou Art; decorrente de radical mudança em sua produção musical. O álbum surpreendeu o mundo, gradativamente, transformou-se em um grande sucesso de crítica e público; sendo, posteriormente, agraciado com um honroso Grammy, o Oscar da música. De alguma forma, o fonograma - de grande qualidade - e seus resultados, aguçou e excitou musicistas, produtores, fãs e o grande público. Bem produzido e com peças esmeradas, Elvis Presley dera indícios de sua vitalidade e criatividade, ainda em franca ascensão e plena maturidade musical. Fundou-se, portanto, um tempo de bons arranjos e melhor seleção musical. Ocorreram profundas mudanças em seus tons, na própria tessitura vocal e, conseqüentemente, em seus registros. Gradativamente, a própria extensão seria privilegiada, com comprometimento da afinação. No mesmo ano, Elvis Presley finalmente casou-se com Priscilla Beaulieu, já residente em Graceland, Memphis, desde meados da década, o matrimônio foi realizado na cidade de Las Vegas. Nesse período, entre 1967 e 1968, foram lançados alguns compactos muito elogiados; realmente, enormemente criativos e interessantes - goste-se ou não de Elvis Presley, reconhecerão seus ouvintes.

Comeback Special (NBC)
Em dezembro de 1968, Elvis Presley apresentou-se nacionalmente para a televisão norte-americana, o Elvis NBC TV Special; em um mega-programa que, a posteriori, seria considerado o primeiro acústico da história. Em performance considerada até os dias atuais como magistral, Presley foi aclamado pelo público e crítica especializada. Coronel Tom Parker, lendário empresário do artista, vislumbrara um programa piegas, tradicional e conservador, no entanto, devido a grande empatia estabelecida entre Presley e o então jovem produtor Steve Binder, realizou-se um espetáculo contundente e ousado; inclusive com cenas interditadas pela "Censura Federal" daqueles idos. Um trabalho reconhecidamente antológico e pioneiro. Foram apresentados clássicos dos anos 50, algumas músicas da década de 60 e, ainda outras, inéditas. "Tiger Man" (lançada no disco Elvis Sings Flaming Star), "Baby, What You Want Me To Do", "Up Above My Head", "Nothingville", "If I Can Dream", "Memories" e "Saved", estiveram no roteiro, de um programa dividido em sets; entre "jam sessions" eletrizantes e performances clássicas em cenários monumentais e arranjos grandiosos - elaborados pela competente orquestra da NBC. Elvis Presley atingira maturidade artística.

A volta aos espetáculos
No ano de 1969, Elvis retornou aos palcos, após 8 anos de afastamento voluntário do contato direto com o público. O lugar escolhido foi Las Vegas, onde passou a realizar várias temporadas anuais regularmente; aclamadas pela crítica e público. Vegas, seria, em verdade, sua grande escola. Elvis não fora "crooner", não passara anos a fio cantando na noite e saíra do anonimato para o esplendor em muito pouco tempo. Nos anos 50, suas apresentações explosivas eram, em verdade, espontâneas e intuitivas; tão fascinantes como, de certa forma, ingênuas e amadoras. Pois, a partir deste 1969, Elvis Presley amadureceria sua performance e tornar-se-ia um cantor experiente e com domínio cênico, além de ser avaliado como fantástico pela crítica da época, além de profissional e exuberante. E excêntrico, com suas roupas ainda mais estravagantes e estilizadas. O ano de 1969 também seria marcado por sessões de gravação muito produtivas e pela escolha de um repertório e equipe musical de grande qualidade. A resposta foi imediata: "Suspicious Minds", "In The Ghetto" e "Don't Cry Daddy" tornam-se "big hits" em todo o mundo. Por razões contratuais, concluiu seus últimos filmes de ficcção, que pouco interesse despertaram. Tampouco a um Elvis reinventado em criatividade, vigor e emoção!

Anos 70
Na estrada
A ano de 1970 denotou um grande amadurecimento cênico e vocal de Elvis Presley, em relação ao anterior. Novas temporadas em Las Vegas ocorreram, com mudanças radicais em repertório - mais versátil e atualizado para aqueles dias -; show avaliados como eletrizantes, tanto pela crítica como pelo público, porém com roteiros mais elaborados. Muitas dessas apresentações foram gravadas e deram origem a discos como "On Stage". Pela primeira vez no mundo, um artista prescindia de seu nome na capa - no original. Um novo marco! Apesar do grande sucesso, segmentos da crítica e dos estudiosos do show-business temiam que a rotina de espetáculos em Vegas, terra de pouca inventividade, pudessem tornar Elvis alienado e desmotivado. No mesmo ano, após seu retorno às apresentações ao vivo, Parker e Presley iniciaram uma série de grandes espetáculos históricos e considerados magistrais, mesmo na época de sua realização; e inventaram, gradativamente, uma nova concepção de shows: as "mega-tours". Presley fez 6 shows no Astrodome, em Houston, onde quebrou todos os recordes de público, reunindo 43.000 pagantes na quarta apresentação. Um recorde impensável para aqueles idos!

That's The Way It Is
No mesmo ano de 1970, Elvis surpreendeu o show-business com a realização do documentário That's The Way It Is, filmado nos meses de julho e agosto, com cenas de estúdio e ao vivo; lançado no final do ano nos EUA - e, no ano seguinte, no Brasil. A película foi recebida com sucesso estrondoso, particularmente no Japão, onde quebrou recordes de público, com filas intermináveis. Tornou-se um mega-sucesso, dirigida pelo então jovem e talentoso diretor Dennis Sanders; com quem, entretanto, Elvis não chegou a estabelecer uma relação confortável. Elvis tornara-se um artista maduro e um "entertainer" cativante, para vários públicos. O karatê, uma de suas paixões, passou a ocupar ainda mais espaço cênico em suas coreografias. No final do ano, Elvis encontrou o Presidente Richard Nixon, em episódio insólito e controvertido biograficamente.

On Tour e Nova Iorque
Entre 1970 e 1972, Elvis Presley realizou, com enorme êxito, várias turnês pelos EUA e, motivado pelo grande sucesso de That's The Way It Is, um novo filme foi idealizado; desta feita, na tentativa de capturar a intimidade e o ritmo frenético do astro e seus fãs nestas empreitadas. Então, em 1972, concluiu-se o documentário Elvis on Tour, de concepção bastante moderna para a época, vencedor do Globo de Ouro daquele ano, em sua categoria. Também em 1972, Elvis apresentou quatro mega-espetáculos em Nova Iorque, no lendário Madison Square Garden. Novos recordes foram quebrados, de público e arrecadação. Insolitamente, suas únicas performances em palcos da cidade. Grandes celebridades do "show-business" estiveram presentes aos shows, amplamente noticiados em todo o mundo, inclusive no Brasil. Entre outros, Art Garfunkel, Eric Clapton, John Lennon e David Bowie - atrasado pelo grande congestionamento do trânsito -, mostraram-se encantados. Neste 1972, seu casamento chegaria ao fim, ainda de maneira informal, causando-lhe imenso impacto e progressivo transtorno pessoal. Ironicamente, Elvis viveu um ano triunfal profissionalmente, retornando, glorificado, ao primeiro lugar das paradas mundiais de sucesso com a canção "Burning Love".

Aloha from Hawaii
Apesar de estar mergulhado em problemas pessoais e de saúde, mas no auge como artista, em 14 de janeiro de 1973, Elvis Presley realizou o primeiro show via satélite do mundo, transmitido, ao vivo, para muitos países e, posteriormente, para quase todo o planeta. O especial, Aloha from Hawaii, foi assistido por aproximadamente 1,5 bilhão de telespectadores - número surpreendente para aqueles dias. Nos Estados Unidos, sucesso estrondoso, foi ao ar em abril de 1973, tendo recebido o seguinte comentário no editorial do jornal The New York Times: "Elvis superou sua própria lenda!". No Brasil, foi ao ar em abril do ano seguinte, 1974, com grande êxito. O álbum duplo, inaugural do sistema "quadrafônico", uma espécie de ancestral do "home theater", foi imediatamente colocado no mercado, atingindo rapidamente o marco de 1 milhão de cópias vendidas.

A volta a Memphis
O ano de 1974, artisticamente, foi deveras criativo para Elvis Presley e poderia ter se tornado a pedra fundamental para uma nova grande guinada em sua carreira e vida pessoal, o que aconteceria em parte; Após 13 anos ausente dos palcos de Memphis, sua residência, neste 1974 Elvis voltou a apresentar-se na cidade, triunfalmente. O show do dia 20 de março foi gravado, garantindo-lhe novo Grammy pela performance de "How Great Thou Art", um clássico do cancioneiro religioso. Até hoje, o feito expressivo é referenciado como de grande relevância em sua carreira, por fãs e interessados em música e sua história. Enormemente insatisfeito com os rumos dados à carreira por seu empresário Tom Parker - repertório, gravadora, Las Vegas, recusas de bons roteiros cinematográficos -, Elvis chegou a demiti-lo mas, posteriormente, indiretamente desautorizado por familiares - desinteressados no rompimento -, voltou atrás; muito frustrado e insatisfeito.

Últimos anos
Ainda no ano de 1974, Elvis voltou a se apresentar no Astrodome, de Houston, estádio monumental, jamais contemplado com tal magnitude de um espetáculo de música popular. Novos recordes foram quebrados, superiores aos próprios, de 1970. Em um segundo show, 44.175 pagantes foram contabilizados; público até então inimaginável para um concerto de um único artista. Além de Houston, realizou shows históricos em Los Angeles, no mês de maio; prestigiado inclusive por artistas e bandas das novas gerações, então no auge, como um eufórico e entusiasmado Led Zeppelin. Uma única sessão de gravação foi realizada no ano seguinte, 1975, quando, no último dia do ano, Elvis Presley quebrou novo recorde de público para um artista solo até então, apresentando-se para 62 mil pessoas. Segmento de seus biógrafos afirmam que este seria seu último ano primoroso artisticamente; já que, pessoalmente, seus percalços se somavam gradativamente. Em 1976, ano em que realizou mais de 100 mega-espetáculos, Elvis voltou a apresentar-se no último dia do ano, na cidade de Pittsburgh; reconhecido pela crítica e público como um dos seus últimos grandes espetáculos de qualidade; para os fãs, antológico! Elvis Presley subiu aos palcos regularmente, de forma sofrível, ao longo dos seis primeiros meses de 1977, com a saúde visivelmente deteriorada. No mês de junho, teve espetáculos filmados pela rede de televisão CBS, vislumbrando um vindouro mega-especial, a ser levado ao ar em cadeia nacional oportunamente.

A morte
No dia de 16 de agosto de 1977, a morte de Elvis Aaron Presley, causada por colapso fulminante associado à disfunção cardíaca, surpreendeu o mundo, provocando comoção como poucas vezes fora vista em nossa cultura; inclusive no Brasil. O desenlace ocorreu, possivelmente, no final da manhã, no banheiro de sua suite, na mansão Graceland, na cidade de Memphis, no Tennessee. Os fatores predisponentes sistêmicos, os hábitos cotidianos e as circunstâncias que culminaram com a morte de Elvis Presley, são dos pontos mais polêmicos e controvertidos entre seus biografos e fãs. Mas para os fãs e apreciadores de artistas que viraram ícones, pouco importa. Enquanto houver desejo e emoção, Elvis Presley viverá.

Elvis in Concert
Inicialmente pensado para dezembro, o programa especial Elvis In Concert foi levado ao ar em outubro e registrou uma das maiores audiências da história da rede americana CBS. Ainda que portador de imagens constrangedoras de sua fisionomia e condições físicas, o programa mostrou-nos um profissional despojado e empenhado em tentar superar-se e apresentar-se da melhor forma possível. Entretanto, o que poderia ter sido uma catástrofe para a sua carreira em vida, emocionou um mundo saudoso e agradecido. Musicalmente, o programa mostrou um Elvis Presley apegado ao seu maior trunfo, sua verve de grande intérprete e, munido de maturidade e extensão vocal surpreendente, mais uma vez impactou a todos com a profundidade e eloqüência de suas interpretações, mais uma vez revolucionárias. Até agosto de 1977, Elvis vendera 600 milhões de discos, entre 150 álbuns e singles; superior a qualquer outro artista. Até 2005, estima-se por volta de 1,5 bilhão de exemplares, recorde absoluto, coroado com centenas de discos de ouro, platina e, mais recentemente, multi-platina. Entre seus muitos prêmios, estão 14 indicações ao Grammy, com 3 premiações; cabe destacar, justíssimas; mormente se considerarmos os prêmios anteriormente não outorgados, possivelmente, por preconceito. Por quê? Porque Elvis Presley foi um artista popular, um sujeito - desde sempre - a frente do seu tempo; inserido em uma engrenagem sócio-histórica-cultural bastante complexa. Não é pouca coisa.

Depois de sua morte
Depois de seu falecimento, vários acontecimentos tornaram Elvis Presley ainda mais famoso e até, segundo alguns, memorável; conseqüentemente, mais pessoas tornaram-se fãs de sua obra. Posto o ídolo, inaugurou-se o mito, eterno, redentor e fonte inesgotável de idealizações. Seu sucesso foi, e ainda é, astronômico! Em 1979, foi realizado o primeiro filme biográfico; no Brasil, intitulado "Elvis Não Morreu", interpretado por Kurt Russel. Em 1981, produziu-se um documentário, avaliado como excelente, denominado This is Elvis; no Brasil, "Elvis o Ídolo Imortal". No ano seguinte, abriu-se ao público, ainda em caráter bastante amador, a mansão Graceland; ainda habitada por alguns parentes. No ano de 1984, Elvis Presley foi homenageado pela fundação do blues e pela academia de música country. Posteriormente, em 1985, lançou-se com enorme sucesso, sendo considerado pela crítica da época como ótimo, o livro "Elvis e Eu", escrito por Priscilla Presley e Sandra Harmon; que seria transformado, em 1988, em filme para a TV, também muito bem sucedido. Passado o impacto de sua morte, os primeiros anos da década de 80 foram de relativa obscuridade para Elvis Presley. O livro de Priscilla foi um importante "divisor de águas" para dias mais prósperos. Prosseguindo com as homenagens, em 1986, Elvis entrou para o hall da fama do rock, na categoria de sócio - fundador. Em 1987, a American Music Awards lhe concedeu – "in memoriam" - prêmio pelo conjunto da obra. A mansão Graceland foi considerada patrimônio histórico dos EUA "(national register of historic places)", em 1991. Elvis Presley, com justiça, foi agraciado com o título de sócio - fundador do hall da fama do rockabilly, em 1997. Nesse mesmo ano, realizou-se, pela primeira vez, o mega-espetáculo "Elvis The Concert", com suas imagens em telão, musicistas de sua banda ao vivo e orquestra. Em 1998, nova homenagem, desta feita, ingressou no hall da fama do country e, em 2001, seria a vez do hall da fama do gospel. Em 2002 uma nova "Elvismania" tomou conta do mundo. Elvis Presley foi "redescoberto", graças a uma manobra genial da Elvis Presley Enterprises, de biógrafos-colecionadores e de um DJ holandês. O remix da música "A Little Less Conversation" e o disco Elvis: 30 #1 Hits obtiveram estrondoso sucesso em todo o mundo, apresentando o artista às novas gerações. No ano seguinte, novo êxito, com grande destaque mundial para o remix de "Rubberneckin", seguido pelo CD 2nd to None. Entusiasmada com as vendagem, a "máquina" disponibilizou, em 2004, dois pacotes de DVDs de dois dos seus maiores momentos televisivos: os especiais "Elvis NBC TV Special" e o "Aloha from Hawaii", novos recordes de vendagem. Nesse mesmo ano, Elvis Presley foi elevado à categoria de sócio - fundador do hall da fama da música britânica. O filme Jailhouse Rock galgou patamar honroso entre os filmes norte-americanos; imortalizado, também em 2004, entrando para o "Registro Nacional de Filmes" dos EUA. No ano de 2005, o 70º ano de seu nascimento foi celebrado. Em uma histórica votação realizada pelo site AOL, maior grupo de comunicação do mundo, Elvis Presley foi eleito o 8º maior americano de todos os tempos, em todas as áreas; o 5º do século XX e o 1º dentre os artistas. No ano de 2006, Graceland foi designada como "lugar histórico americano" (national historic landmark) pelo ministro do interior dos EUA. Até 2006, quase trinta anos após sua morte, Elvis vive; e acresce dezenas de milhões de dólares anualmente ao seu espólio.

Atualidades
Nos dias atuais, Elvis é considerado por seus fãs, assim como alguns especialistas, e até nomeado por algumas pesquisas, como o melhor cantor popular do século XX, por sua voz poderosa e possuidora de um timbre inigualável, principalmente a partir da metade dos anos 60, por uma incrível musicalidade, cantando em vários ritmos e, em algumas oportunidades, em outros idiomas - quer alemão, espanhol e italiano - além de uma rara capacidade interpretativa; isso se deve em grande parte a análise por parte das pessoas que conhecem o melhor de cada cantor, ou seja, o auge da carreira de cada um desses artistas, e até mesmo a comparação das versões de músicas interpretadas por quase todos os cantores, como exemplo podemos citar os clássicos "My Way", "Danny Boy", "Impossible Dream", "You'll Never Walk Alone", entre outras. Barítono, fez-se, com méritos, baixo (voz grave masculina) e tenor, em algumas oportunidades. Indiscutível é sua versatilidade e potência vocal: possivelmente, jamais houve um cantor tão eclético ritmicamente! Na contemporaneidade, parte da industria fonográfica, ao visitar sua biografia, o reconhece, inclusive, como bom produtor musical, além de arranjador; os mais entusiasmados, como um instrumentista virtuoso. Já como ator, fez o que lha cabia, com profissionalismo e, em algumas oportunidades, conquistou reconhecimento por seu empenho e até mesmo, talento. Estrelou 31 filmes e 2 documentários de sucesso, sendo que, de 1956 até 1964, é considerada sua melhor fase; tanto na qualidade dos filmes quanto das trilhas sonoras.

Polêmicas
Covers
Possivelmente Elvis seja o artista com o maior número de covers em todo o planeta, até mesmo, mais do que Beatles e Michael Jackson. Os primeiros covers provavelmente surgiram nos anos 70 nos Estados Unidos e foram se espalhando por todo o mundo nos últimos anos, atualmente são realizados vários concursos em todo o mundo. Por toda essa quantidade, e segundo alguns, sem qualidade, os covers são criticados por sua suposta falta de individualidade, ocasionando assim em uma vontade incontrolada de simplesmente só se parecer com o seu ídolo, sem com isso ter uma identidade própria, além do mais, também são bastante criticados por parecerem caricatos demais, tanto no canto quanto na forma de dançar. Os críticos em geral afirmam que eles deveriam divulgar Elvis de uma forma menos "caricatural", ou seja, cantando sem os trejeitos e com roupas "normais". Os admiradores dos covers no entanto, acham que isso é pura e simples inveja, já que muitos covers se apresentam em programas de televisão e fazem shows nos seus respectivos países, além do que, em alguns casos raros, gravam até discos. O fato que parece inegável é que o número de covers cresce a cada ano, inclusive, os shows estão sempre lotados, até mesmo no Brasil.

Drogas e medicamentos
Um fato bastante polêmico até os dias atuais é sobre a questão se Elvis usava ou não drogas ilícitas como cocaina, maconha e etc. Provavelmente Elvis usou em algum momento de sua vida algumas dessas drogas citadas acima, mas como já foi provado, ele não se viciou em nenhuma delas, afinal, como foi comprovado pela ciência, algumas pessoas podem consumí-las e nunca mais usá-las novamente. Além disso, Elvis também fumava cigarro esporadicamente, como pode ser visto em algumas fotos raras. O que está provado, é que ele se viciou em medicamentos, perdendo totalmente o controle a partir dos anos 70, onde o dr. George Nickopoulos receitava abusivas doses de medicamentos para Elvis, que verdade seja dita, se sujeitava a tomar de forma descontrolada tantos remédios, culminando assim na sua morte em 77. Inclusive o referido médico foi levado ao Tribunal em 1981, acusado de receitar a Elvis um tratamento médico "ultrajante", mas foi absolvido.

Elvis não morreu
Uma outra polêmica envolvendo o nome de Elvis é famosa frase "Elvis Não Morreu", evidente que essa frase tem um forte apelo comercial e de marketing, mas muitos de seus fãs acreditam piamente que Elvis realmente ainda está vivo, ou pelo menos, não morreu na data considerada oficial. Muitos afirmam que Elvis já foi visto em vários lugares e que existiriam várias coincidências em sua suposta morte que comprovariam uma certa armação em sua morte. Muitos dos que não acreditam nessa hipótese de Elvis estar vivo, dizem que simplesmente é mais uma daquelas teorias conspiratórias.

Cinebiografia definitiva
Os fãs de Elvis reclamam insistentemente até hoje no que se diz respeito a uma cinebiografa decente e definitiva sobre Elvis, ou seja, todos os filmes feitos até hoje sobre o rei do rock foram considerados ruins e de muito mau gosto, além das interpretações dos atores que tentaram interpretá-lo serem consideradas pífias. Os mesmos fãs admitem que é muito difícil fazer um filme decente sobre Elvis, já que ele foi uma pessoa e artista altamente complexo, por isso mesmo, sua alma seja tão difícil de ser assimilada por algum ator, ocasinando assim, quem sabe, em uma grande interpretação. Os fãs dizem que é preciso um diretor, assim como roteirista e atores que conheçam a obra de Elvis a fundo e queiram fazer um filme sem intenções meramente comerciais. Em compensação muitos documentários de boa qualidade já foram realizados durante esse período, o primeiro e mais destacado de todos é This is Elvis de 1981.

Roupas dos espetáculos
As mais famosas roupas de espetáculos de Elvis são chamadas de "jumpsuits", os macacões que Elvis utilizou em suas apresentações no período de 1969 até 1977. As primeiras roupas são avaliadas como bem simples. Grande parte desses trajes foram confeccionados a pedido de Elvis para que tivessem o aspecto de roupas de karatê, com o passar dos anos as suas roupas foram tomando formas mais extravagantes, sendo consideradas até feias por alguns. A sua jumpsuit mais famosa é a do show do Hawaii de janeiro de 1973, a "Aloha Eagle". Mas, antes mesmo desses macacões, Elvis ficou bastante conhecido por suas roupas extravagantes e até mesmo históricas. Uma delas é a "Gold Suit" ou "The Gold Lame Suit" usada em 1957 em alguns shows, a famosa "roupa dourada", como ficou conhecida entre os fãs brasileiros, se tornou capa de um disco de 1959 chamado Elvis Golden Records Vol.2. Outra roupa bastante conhecida é a roupa de couro preta do especial da NBC de 1968, ele só a utilizou neste especial, todas estão em exposição hoje em dia em Graceland. Cada um desses macacões recebia um nome, entre eles podemos citar: "Historic Suit", esse, segundo dizem, seria o macacão que Elvis usaria na sua turnê de agosto de 1977, a qual nunca foi realizada, evidentemente devido a sua morte no dia 16 de agosto de 1977. O "Aloha Eagle", citado acima, é o mais famoso, sendo usado no show histórico do Hawaii, entretanto, essa não foi a única ocasião que ele o utilizou, Elvis também o vestiu em outros concertos no ano de 1973 e começo de 1974. "American Eagle", por vezes confundido com o "Aloha", é um macacão usado por Elvis em alguns espetáculos no ano de 1974, inclusive, nos shows de Los Angeles, no qual, a banda Led Zeppelin marcou presença, esse que é considerado um dos melhores momentos de Presley nos anos 70. O "Azteca" é eleito por boa parte dos fãs, como um dos mais feios usados por Elvis em toda a sua carreira, ele o utilizou durante alguns espetáculos de 1975 e 1976. "Benifit" é um daqueles em que o seu formato difere bastante em relação aos demais, considerado por alguns, como um dos mais simples e bonitos, usado em 1975. "Blue Bicentennial" e "White Bicentennial" possuem esse nome (Bicentennial), devido a uma homenagem que Elvis queria prestar aos duzentos anos de independência dos Estados Unidos em 1976. "Indian Feather", segundo fontes, era um dos preferidos do rei do rock, devido ao fato que ele o utilizou durante alguns espetáculos de 1975 até 1977. "Mexican Sundial", um dos macacões mais famosos de Elvis, ele o vestiu durante boa parte do ano de 1977, sendo bastante reconhecido devido ao fato dele ter servido de vestimenta durante os shows que se tornaram em especial de TV, o Elvis in Concert, também foi utilizado no último concerto de Elvis em 26 de junho do mesmo ano.

A voz de Elvis
Elvis dispunha de um registo vocal muito flexível e eclético para quem nunca teve aulas de música ou mesmo ensino teórico convencional. Elvis, barítono, conseguia atingir 3 oitavas e, por vezes, atingir o registo vocal de tenores e baixos.

Como exemplo nos anos 70 podemos citar as músicas "Unchained Melody", "Hurt", "How Great Thou Art", "I'll Never Fall In Love, Again", "América The Beautifull", "An American Trilogy", "What Now My Love", "Rags To Riches", "It's Now Or Never" (em versões ao vivo), "My Way", entre muitas outras em performances ao vivo, onde ele demonstra com maestria o seu poder vocal que chega a impressionar aqueles que não conhecem a sua carreira, atingindo em muitas delas o chamado "dó de peito" que corresponde a nota músical "Sol 3", feito com voz de cabeça (como se fosse um falsete).

Mesmo nos anos 50 ele demonstrava esse poder vocal, tanto em notas agudas e principalmente em notas graves, como no ano de 1957, em músicas como "I Believe", "Peace In The Valley", "Don't", "My Wish Came True", "Loving You", "Lonesome Cowboy", "Oh Little Town Of Bethlehem", "I'll Be Home For Christmas", "Steadfast Loyal and True" entre outras.

Em seu começo como artista profissional Elvis estava com 19 anos, portanto, o período de transição da adolescência para a fase adulta, a chamada puberdade, onde, exatamente nessa fase a voz de Elvis estava em transformação, atingido assim a sua maturidade nos anos seguintes.

Com o uso constante da voz, as pregas vocais vão se tornando mais resistentes, respondendo muito melhor e mais prontamente, permitindo assim ao cantor atingir notas mais agudas e melhorar a qualidade sonora como um todo, fazendo assim de sua voz um verdadeiro instrumento, como dizem que era o caso de Elvis Presley.

O grande desafio de quem privilegia a extensão é a afinação, canto extremamente técnico, e Elvis conseguiu em várias oportunidades a conciliação difícil, segundo os especialistas. Uma das notas mais difíceis de se atingir é o "dó acima dó central", e Elvis atingiu muitas vezes em shows ao vivo, dito por especialistas.

Nos anos 60 o rei do rock também demonstrou o seu poder vocal tanto em notas agudas e graves, como exemplo podemos citar, "Like a Baby", "El Toro", "Can't Help Falling in Love", "Guadalajara", "Viva Las Vegas", "Santa Lucia", "Somebody Bigger Than You and I", "If I Can Dream", "Charro", "Edge of Reality", "Surrender", entre outras.

Com um extenso alcance vocal e sua técnica de certa forma operesca, principalmente nos anos 70, Elvis Presley se tornou um dos mais impressionantes exemplos do que um cantor pode fazer com sua voz, transformando-a em um verdadeiro instrumento, provocando até dúvida em algumas pessoas se realmente é ele mesmo que canta.

Curiosidades
Vida pessoal
Elvis teria um irmão gêmeo, se não fosse o óbito na hora do parto, o nome dele seria Jesse.
Elvis chegou a possuir dois aviões, um de maior porte, "Convair 880" e outro de menor porte, "(Jet Star)", os aviões foram nomeados de "Lisa Marie", nome de sua filha e "Hound Dog II", respectivamente.
Elvis era extremamente tímido.
Elvis foi casado oficialmente com Priscilla Presley de 1967 até 1973. Eles se conheceram na Alemanha na época em que Elvis prestava serviço militar no ano de 1959.
Lisa Marie, a filha de Elvis, nasceu no dia 1º de fevereiro de 1968.
Alguns afirmam que Elvis Presley tinha câncer nos ossos, mas na verdade isso é só mais um mito sobre o rei do rock. O que ele teve de grave em termos de doença e que o prejudicou enormemente, sofrendo de fortes dores, precisando assim tomar uma medicação muito forte, foi o descolamento do cólon (intestino grosso).
Seu corpo foi vítima de tentativa de roubo logo após sua morte, mas o FBI descobriu e impediu o possível crime, sendo assim, a sua família solicitou para que seu corpo fosse enterrado em Graceland no jardim da meditação, ao lado de sua mãe o que viria a acontecer tempos depois com seu pai no ano de 1979 e sua avó em 1980.
Sua mãe, Gladys Presley, morreu em 14 de agosto de 1958, muitos afirmam que grande parcela pela morte dela foi o desgosto de saber que o filho iria prestar serviço militar, a causa oficial de sua morte foi um ataque cardíaco em decorrência de uma séria hepatite. Elvis era muito apegado à sua mãe, já que em 1937 quando Elvis tinha 2 anos, seu pai foi preso devido a falsifiação de um cheque de quantia irrisória; por isso, ela teve que se desdobrar para criar o filho. Elvis jamais se esqueceu disso.
Em 5 de abril de 1936 a cidade de Tupelo foi devastada por um furacão, toda a cidade foi destruída e como por um milagre a casa de Elvis não foi ao chão.
Elvis e família se mudaram para Memphis em 12 de setembro de 1948.
Elvis Presley sofreu um acidente automobilístico no final de 1954 em uma estrada do Texas, mas nada de grave aconteceu; seu carro pegou fogo, no entanto, ele e outras pessoas sairam do carro a tempo antes do incêndio.
Elvis adorava karatê. Sonhava inclusive, produzir e até mesmo dirigir, um documentário sobre essa sua paixão, entretanto, ele nunca realizou esse desejo.
Além da mansão em Memphis, Elvis chegou a possuir outras seis mansões, todas no estado americano da Califórnia.
Em maio de 1968 Elvis conheceu Tom Jones, esse que viria a se tornar um de seus melhores amigos.
Elvis era originalmente loiro e começou a pintar os cabelos ainda nos anos 50. Artísticas
Elvis gravou "Almost In Love" (uma bossa nova), do brasileiro Luis Bonfá em 1968. Até hoje nenhuma outra gravação de um brasileiro foi oficialmente divulgada, apesar da dúvida se ele gravou ou não a música "Feelings" do cantor e compositor brasileiro Morris Albert.
A cidade de Las Vegas foi o local onde Elvis fez a maior quantidade de shows em sua carreira; o segundo lugar fica com Lake Tahoe na divisa da Califórnia e Nevada. Ele fez várias temporadas nessa cidade de 1971 até 1976. Em Las Vegas as suas elogiadíssimas temporadas duraram de 1969 até 1976.
Existem no mundo aproximadamente 625 fã-clubes oficialmente registrados na EPE (Elvis Presley Enterprises, Inc).
Elvis Presley é considerada a pessoa mais fotografada da história e a segunda personalidade mais fotografada só atrás de Mickey Mouse.
Elvis gostava de gospel, R&B, blues, country, rock, música clássica. Os cantores preferidos eram Mario Lanza (tenor americano), J.D. Sunmer (cantor gospel com a voz mais grave do mundo), entre muitos outros. Os seus atores preferidos eram Marlon Brando, James Dean, Tony Curtis, Richard Widmark. Ele gostava preferencialmente de filmes de ficção científica e músicais.
O aclamado diretor Martin Scorsese trabalhou com Elvis no documentário Elvis on Tour de 1972. Outros diretores de muito prestígio também trabalharam com Elvis: Michael Curtiz (Casablanca, Os Comancheros), Richard Thorpe (O Mágico de Oz, Os filmes de Tarzan da década de 30 e 40), George Sidney (Os Três Mosqueteiros), Don Siegel (Alcatraz-Fuga Impossível, Dirty Harry-Perseguidor Implacável).
Outros atores e atrizes que trabalharam com Elvis: Walter Matthau em 1958, Charles Bronson em 1962, Ann-Margret, Barbara Stanwyck em 1964, entre muitos outros.
A composição de Richard Strauss Assim Falou Zarathustra de (1896) que ficou conhecida no mundo inteiro por sua presença no filme 2001: Uma Odisséia no Espaço foi incorporada nas aberturas dos shows de Elvis em janeiro de 1971.
Elvis começou a distribuir as echarpes para o público em agosto de 1971 na cidade de Las Vegas. No começo eram cinco ou seis por show, chegando a serem distribuidas até trinta nos anos subsequentes.
Elvis nunca fez uma turnê em outros países, com exceção de cinco espetáculos no Canadá em 1957.
Marca registrada
King of Rock 'n' Roll® é uma marca registrada pela EPE (Elvis Presley Enterprises, Inc.), ou seja, o título Rei do Rock n' Roll só pode ser usado para se referir a Elvis Presley.

Discografia
Anos 70
Elvis in Concert (1977)
Moody Blue (1977)
From Elvis Presley Boulevard, Memphis (1976)
The Sun Sessions (1976)
Elvis Today (1975)
Promised Land (1975)
Recorded Live on Stage in Memphis (1974)
Good Times (1974)
Raised on Rock (1973)
The Fool Álbum (1973)
Aloha from Hawaii (1973)
Elvis as Recorded at Madison Square Garden (1972)
He Touched Me (1972)
Elvis Now (1972)
Elvis Sings the Wonderful World of Christmas (1971)
Love Letters From Elvis (1971)
Elvis Country (1971)
That's The Way It Is (1970)
Almost In Love (1970)
On Stage (1970)
Let's Be Friends (1970)
Anos 60
From Memphis To Vegas/From Vegas To Memphis (1969)
From Elvis in Memphis (1969)
Elvis NBC TV Special (1968)
Elvis Sings Flaming Star (1968)
Speedway (1968)
Clambake (1967)
Double Trouble (1967)
Easy Come, Easy Go (1967)
How Great Thou Art (1967)
Spinout (1966)
Paradise, Hawaiian Style (1966)
Frankie and Johnny (1966)
Harum Scarum (1965)
Elvis For Everyone (1965)
Tickle Me (1965)
Girl Happy (1965)
Roustabout (1964)
Viva Las Vegas (1964)
Kissin' Cousins (1964)
Fun in Acapulco (1963)
It Happened at the World's Fair (1963)
Girls! Girls! Girls! (1962)
Kid Galahad (1962)
Pot Luck (1962)
Follow That Dream (1962)
Blue Hawaii (1961)
Something for Everybody (1961)
His Hand in Mine (1960)
G.I. Blues (1960)
Elvis is Back! (1960)
Anos 50
King Creole (1958)
Elvis Christmas Album (1957)
Jailhouse Rock (1957)
Loving You (1957)
Peace In The Valley (1957)
Love Me Tender (1956)
Elvis (1956)
Elvis Presley (1956)
This is Elvis (1981)
Elvis in Concert (1977)
Aloha from Hawaii (1973)
The Alternate Aloha (1973)
Elvis on Tour (1972)
That's The Way It Is (Special Edition)
That's The Way It Is (1970)
Elvis NBC TV Special (1968)
Roustabout (1964)
Viva Las Vegas (1964)
Kid Galahad (1962)
Follow That Dream (1962)
Wild in the Country (1961)
Flaming Star (1960)
Welcome Home Elvis (1960)
King Creole (1958)
Jailhouse Rock (1957)
Loving You (1957)
Love me Tender (1956)
Videografia Recomendada
Outros
The Great Performances 1, 2 e 3
The Lost Perfomances
He Touched Me (Documentário)
One Night With You
Bibliografia
Brasil
"Elvis - Mito e Realidade" - Maurício Camargo Brito
"Elvis Por Ele Mesmo" - Marcelo Eduardo Lemos Costa e J. C. Bruno - Editora Martin Claret (1989)
"Elvis Presley" - Ana Flávia Miziara e Marcelo Eduardo Lemos Costa - Editora Roka (1996)
"Elvis" (Coleção Para Saber Mais) - Odair Braz - Revista "Super Interessante" (2004)
"Elvis - O Rei de Las Vegas" - Waldenir Cecon - Elvis Presley's World Fan Club (2005)
"Elvis em Turnê - Waldenir Cecon - Elvis Presley's World Fan Club (2006)
Estados Unidos
"Elvis Mania" - Lee Jay Vega (1975)
"Elvis" - Albert Goldman (1981) ISBN 0-7139-1474-2
"Elvis and Me (Elvis e Eu)" - Priscilla Presley e Sandra Harmon (1985) ISBN 0-425-09103-1
"The Immortal Elvis Presley, 1935-1977" - Joseph Adair (1992) ISBN 0-603-55097-5
"Elvis: The Secret Files" - John Parker (1993) ISBN 1-85470-039-1
"Last Train to Memphis" - Peter Guralnick (1994) ISBN 0-349-10651-7
"Elvis Aaron Presley - Revelations from the Mafia Memphis" - Alanna Nash (1995) ISBN 0-06-017619-9
"Essential Elvis - A Photographic Survey Of His Top Fifty Recordings" - Peter Silverton (1997) ISBN 0-233-99245-6
"Elvis! Elvis! Elvis: The King and His Movies" - Peter Guttmacher (1997) ISBN 1-56799-530-6
"Images Of Elvis Presley In American Culture 1977-1997 - The Mystery Terrain" - George Plasketes (1997) ISBN 1-56023-861-5
"A Life In Music - The Complete Recording Sessions" - Ernst Jorgensen (1998) ISBN 0-312-18572-3
"All Shook Up - Elvis Day By Day, 1954 -1977" - Lee Cotten (1998) ISBN 1-56075-046-4
"Elvis' Search For God" - Jess Stearn e Larry Geller (1998) ISBN 1-883729-07-6
"Careless Love - The Unmaking of Elvis Presley" - Peter Guralnick (1999) ISBN 0-316-33222-4
"Elvis Culture; Fans, Faith & Image" - Erika Doss (1999) ISBN 0-7006-0948-2
"Elvis Day by Day" - Peter Guralnick e Ernst Jorgensen (1999) ISBN 0-345-42089-6
"Travels With Elvis" - Jack Barth (1999) ISBN 0-517-20309-X
"Trying To Get To You - The Story Of Elvis Presley" - Valerie Harms (2000) ISBN 0-595-09298-5
"Word for Word" - Jerry Osborne (1999) ISBN 0-932117-29-5 e (2000) ISBN 0-609-60803-7
"Infinite Elvis - An Annotated Bibliography" - Mary Hancock Hinds (2001) ISBN 1-55652-410-2
"All Shook Up: Collected Poems about Elvis" - Will Clemens e Jon Hughes (2001) ISBN 1-55728-704-X
"Elvis Mania - Long Live The King!" - Linc Wonham (2002) ISBN 1-57243-521-6
"Elvis by the Presley's" - David Ritz (2005) ISBN 0-307-23741-9
"Essential Elvis Interviews" - Andrew Hearn (2005) ISBN 0-9549820-0-2

2006-08-17 07:52:07 · answer #2 · answered by Pandora 5 · 2 1

Elvis...

2006-08-17 13:10:21 · answer #3 · answered by Isabelle 1 · 0 0

Existe um livro dea bigrafia completa, alguns vão te passar textos tirados do google, mas a maioria são inverídicos.

2006-08-17 10:22:18 · answer #4 · answered by Anonymous · 0 0

é isso ai q o povo disse!

2006-08-17 08:25:01 · answer #5 · answered by tay 2 · 0 0

a ta bom, Elvis, é Elvis

2006-08-17 08:15:50 · answer #6 · answered by Bechano M 3 · 0 0

o elvis ñ morreu?

2006-08-17 08:05:30 · answer #7 · answered by leonardo g 2 · 0 0

Vc consulta um google da vida, ou outro parecido. Mas vc tem que vc que saber que Elvis não morreu, apenas voltou pro planeta de origem (MIB).

2006-08-17 08:01:57 · answer #8 · answered by X+Y+Z 2 · 0 0

Biografia
Elvis Aaron Presley nasceu na cidade de East Tupelo (East Tupelo seria agregada mais tarde à cidade de Tupelo, formando assim uma única cidade), no Estado do Mississippi, no dia 8 de janeiro de 1935. Na pequena cidade do interior dos EUA, ele aprendeu com a mãe e o pai a ser respeitoso generalizada e indiscriminadamente; independentemente de aspectos de qualquer ordem, quer étnicos, sexuais e/ou sócio-econômico-financeiros. Em seus primeiros anos de vida, cresceu em meio aos destroços de um furacão que devastou sua cidade, no ano de 1936. Em parte de sua primeira infância, esteve privado da figura de seu pai, preso em 1937, devido à estelionato. Vernon seria libertado no ano de 1941. Em 1945, Elvis participou de um concurso de novos talentos na "Feira Mississippi-Alabama", onde conquistou o segundo lugar e o prêmio de 5 dólares, mais ingressos para todas as diversões. Elvis, na ocasião, cantou "Old Shep", canção que retrata o desespero de um menino pela perda de seu cão. No mesmo ano, seu pai o presenteou com um violão, que passou-lhe a companhia constante, inclusive na escola. Elvis e a família se mudaram para Memphis no dia 12 de setembro de 1948. No período de 1948 até 1954, Elvis trabalhou em várias atividades. Foi lanterninha de cinema e motorista de caminhão. Concluiu seus estudos em 1953. Nas horas vagas, cantava e tocava seu violão e, eventualmente, onde possível, arriscava alguns acordes ao piano. Reza a lenda que apreciava cantar na penumbra e até em breu total. Suas influências musicais foram o pop da época, particularmente Dean Martin; o country; a música gospel, ouvida na igreja; o R&B, capturado na histórica "Beale Street", em sua adolescência, na cidade de Memphis; além de seu apreço pela música clássica, particularmente a ópera. Um de seus maiores ídolos era o tenor Mario Lanza e, naturalmente, cantores gospel como J. D. Sumner, seu preferido.

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Anos 50
Começo da carreira profissional
Em julho de 1954, Elvis iniciou sua carreira profissionalmente. Em 18 de Julho de 1953 e em 4 de Janeiro, 5 de Junho e 26 de Junho de 1954, já gravara algumas músicas, experimentalmente, no Memphis Recording Service, filial da Sun Records. No dia 5 de julho de 1954, que é considerado, como o marco zero do rock, Elvis ensaiava algumas músicas, até que, em um momento de descontração, de forma improvisada, começou a cantar "That's All Right, Mama", provocando em Sam Phillips um grande entusiasmo. "Take" realizado, nova canção, no gênero, foi concebida; dessa vez, "Blue Moon of Kentucky", com nova grande aprovação. Ambas comporiam seu primeiro disco, um "compacto simples" (single). Participaram das sessões, além de Elvis e Sam, o guitarrista Scotty Moore e o baixista Bill Black. Em novembro de 1955, após expressiva repercussão, seu contrato foi vendido para RCA Victor. Nesse ínterim, três músicas figuraram entre as primeiras posições da Billboard (country): "Mystery Train" (11º), "Baby, Let's Play House" (5º) e "I Forgot To Remember To Forget" (seu 1º lugar na "parada nacional"). Além das inúmeras polêmicas em torno de suas apresentações, podemos dizer que, em 1955, deu-se a gênese do sucesso nacional de Elvis. Foi nesse ano também que Elvis conheceu seu futuro empresário, o Coronel Tom Parker, que agenciaria sua carreira ao longo de sua vida. Apesar dos múltiplos rumores, dos quais o próprio Elvis fora sabedor, apenas nos anos 80 revelou-se, publicamente, seu verdadeiro nome e nacionalidade. Parker recebera título-honorário, seu verdadeiro nome era Andreas Cornelius van Kuijk, oriundo dos Países Baixos e nascido em 1909. A biografia de Parker é enormemente polêmica, controvertida e ambivalente, assim como sua função empresarial.

Fama e a consagração mundial

GracelandEm 1956, Elvis tornou-se uma sensação internacional. Com um som e estilo que, uníssonos, sintetizavam suas diversas influências, ameaçavam a sociedade conservadora e repressiva da época e desafiavam os preconceitos múltiplos daqueles idos, Elvis fundou uma nova era e estética em música e cultura populares, consideradas, hoje, "cults" e primordiais, mundialmente. Suas músicas e discos transformam-se em enormes sucessos e alavancaram vendas recordes em todo o mundo. Elvis tornou-se o primeiro "mega star" da música popular, inclusive em termos de marketing. Muitos postulam que essa revolução chamada rock n'roll, da qual Elvis foi emblemático, teria sido a última grande revolução cultural do século XX; já que, as bandas, cantores e compositores que surgiram nas décadas seguintes - e fizeram muito sucesso, foram influenciados, de alguma maneira, direta ou indiretamente por Elvis. O que pode ser considerado verdade! O preço do pioneirismo transformador, entretanto, é altíssimo. Elvis foi implacavelmente perseguido pelos múltiplos segmentos reacionários norte-americanos e por todas as etnias. Os brancos, preconceituosos burgueses representantes da classe dominante, achavam-no vulgar, enquanto representante de uma estética popular, cuja interface negra - o rock, "filho" também do R&B - era uma música de negros e para negros e, por isso, considerada "menor" por aquele grupo dominante. Já os negros, achavam que por ser uma música de origem negra, nenhum branco deveria representá-la e divulgá-la. Mormente para um faturamento que sempre lhes fora negado! Mas Elvis superou as adversidades, ainda que a pecha da vulgaridade tenha permanecido no seio dos segmentos mais ostensivos às camadas mais populares. Tornou-se o "Rei do Rock"! - lembram os estudiosos de sua obra, com propriedade, o gênero que, curiosamente, menos interpretou quantitativamente; título outorgado primeiramente pela revista Variety. Até os dias atuais, Elvis é lembrado como um dos maiores nomes da música em todos os tempos, ainda que sua importância maior talvez ainda esteja por ser estudada e compreendida, por epistemólogos da Sociologia e Psicanálise, principalmente. Suas apresentações televisivas quebraram todos os recordes de audiência, além das inevitáveis polêmicas geradas por suas performances explosivas. Podem ser, citadas, como exemplos, as interpretações de "Hound Dog", nos programas de Ed Sullivan e Milton Berle. Os filmes "Love Me Tender", "Loving You", "Jailhouse Rock" e "King Creole" foram um grande sucesso de público e, principalmente, os dois últimos, também tiveram seus méritos reconhecidos pela crítica especializada. Em janeiro de 1957, em sua última apresentação no programa de Ed Sullivan, Elvis provocou uma enorme celeuma, quando, contra a vontade do apresentador, cantou a música gospel preferida de sua mãe, "Peace In The Valley". A repercussão foi imediata e polêmica, levando-o à gravação de seu primeiro disco gospel, um EP (compacto duplo com quatro músicas). No final de 1957, um show realizado no Pan Pacific de Los Angeles foi considerado um dos maiores momentos da carreira de Elvis, por sua sensual e arrebatadora apresentação, considerada escandalosamente provocativa pelos puritanos da época. No mesmo ano de 1957, Elvis se apresentou no Canadá, os seus únicos shows fora dos EUA, em um total de cinco espetáculos que abalaram o país vizinho. Neste ano, Elvis adquiriu a mansão Graceland, sua eterna morada.


Elvis em Jailhouse Rock (1957)Ida ao Exército
Em 1958, Elvis foi para o exército, uma convocação real, facilmente descartável, porém aproveitada comercialmente por seu empresário para expandir sua faixa de público. Transferido, permaneceu na Alemanha de outubro de 1958 até março de 1960. Em agosto de 1958, o falecimento de sua mãe transformar-se-ia no marco mais dramático de sua vida. Elvis jamais voltaria a ser o mesmo. Ironicamente, nesse momento, Elvis é o maior ídolo mundial de todos os tempos.

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Anos 60
A volta do Exército
Em março de 1960, Elvis retornou da Alemanha e surpreendeu o mundo ao aceitar o convite para participar do programa de Frank Sinatra, "The Frank Sinatra Show - The Timex Special", realizando uma de suas melhores performances televisivas. Selou, a partir de então, uma relação de cordialidade com seu anfitrião e com Sammy Davis Jr. - com quem, inclusive, ensaiou os números de orquestra -, que perduraria ao longo de sua vida. O programa bateu todos os recordes de audiência do ano, inserindo Elvis em um nova faixa de público e apresentado pela "Rat Pack", naquele momento, contava com grande prestígio, razão pela qual o astuto empresário Tom Parker o garimpara. No cinema, Elvis Presley contou com a sensível direção do veterano Don Siegel no filme Flaming Star, um novo reconhecimento da crítica, virando um de seus mais bem sucedidos filmes em qualidade, ainda que tenha, curiosamente, desapontado seu público, à época, exigente de películas apenas histriônicas. Já em 1961, Elvis realizou shows em Memphis (2) e no Hawaii com grande sucesso de crítica e público. O show havaiano, beneficente, concordam seus seguidores mais iniciados e alguns críticos, tornou-se emblemático de apresentações clássicas, no gênero, no show-business. No mesmo ano, Elvis foi homenageado com o "Dia Elvis Presley", tanto na cidade de Memphis como no estado do Tennessee.

Hollywood
bons e maus momentos

Estátua de Elvis em Jerusalém, IsraelNo período de 1960 até 1965, os seus filmes são um grande sucesso de público no mundo inteiro. Alguns críticos mais generosos, ainda que implacáveis acerca da qualidade duvidosa das películas, clamavam por melhores oportunidades e personagens para Elvis Presley que, entretanto, envolvido em uma ciranda mercadológica, não se dispunha a aprender o ofício e freqüentar Escolas de Artes Cênicas confiáveis, para aprimorar-se no ofício - a exemplo de Marlon Brando, e muitos outros. Ainda assim, sua versatilidade esteve presente e vários gêneros foram visitados, sendo elogiado por algumas de suas performances, mesmo os roteiros não sendo avaliados como satisfatórios, ou seja, ele fazia a sua parte com méritos, mesmo não possuindo material de qualidade - entre os gêneros apresentados em seus filmes podem ser destacados, "musical", "faroeste", "drama" e "comédia" - os maiores e melhores destaques nesse período foram, Flaming Star (1960), Wild In The Country (1961), Follow That Dream (1962), Kid Galahad (1962), Fun in Acapulco (1963), Viva Las Vegas (1964), Roustabout (1964). A partir de 65, seus filmes e trilhas-sonoras perderam qualidade drasticamente, configurando período de grande alienação e tédio pessoal para o artista. Durante as filmagens de "Viva Las Vegas", em 1963, os protagonistas, Elvis e Ann-Margret, sueca de beleza estonteante, apaixonaram-se intensamente; o que legou bons resultados ao produto final. E muita especulação na mídia. O filme "Viva Las Vegas" é considerado um de seus melhores momentos no cinema, sendo muito elogiado até os dias atuais. No ano de 1965, Elvis e a banda inglesa The Beatles se encontraram em âmbito doméstico, sem evidências, até agora, de qualquer produto áudio/visual relevante. No documentário The Beatles Anthology, de 1996, os ex-beatles Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, confirmaram jamais terem tocado com Elvis, e que somente John Lennon o fizera. No mesmo documentário, Ringo, para os biográfos confiáveis, a grande estrela da noite em simpatia e camaradagem geral, comentou ter jogado futebol com Elvis.

Virada na carreira
Apesar da fase de pouca qualidade em seus filmes e respectivas trilhas-sonoras, o ano de 1967 será lembrado pelo lançamento do disco que seria considerado um "divisor de águas" na carreira de Elvis, o gospel How Great Thou Art; decorrente de radical mudança em sua produção musical. O álbum surpreendeu o mundo, gradativamente, transformou-se em um grande sucesso de crítica e público; sendo, posteriormente, agraciado com um honroso Grammy, o Oscar da música. De alguma forma, o fonograma - de grande qualidade - e seus resultados, aguçou e excitou musicistas, produtores, fãs e o grande público. Bem produzido e com peças esmeradas, Elvis Presley dera indícios de sua vitalidade e criatividade, ainda em franca ascensão e plena maturidade musical. Fundou-se, portanto, um tempo de bons arranjos e melhor seleção musical. Ocorreram profundas mudanças em seus tons, na própria tessitura vocal e, conseqüentemente, em seus registros. Gradativamente, a própria extensão seria privilegiada, com comprometimento da afinação. No mesmo ano, Elvis Presley finalmente casou-se com Priscilla Beaulieu, já residente em Graceland, Memphis, desde meados da década, o matrimônio foi realizado na cidade de Las Vegas. Nesse período, entre 1967 e 1968, foram lançados alguns compactos muito elogiados; realmente, enormemente criativos e interessantes - goste-se ou não de Elvis Presley, reconhecerão seus ouvintes.

Comeback Special (NBC)
Em dezembro de 1968, Elvis Presley apresentou-se nacionalmente para a televisão norte-americana, o Elvis NBC TV Special; em um mega-programa que, a posteriori, seria considerado o primeiro acústico da história. Em performance considerada até os dias atuais como magistral, Presley foi aclamado pelo público e crítica especializada. Coronel Tom Parker, lendário empresário do artista, vislumbrara um programa piegas, tradicional e conservador, no entanto, devido a grande empatia estabelecida entre Presley e o então jovem produtor Steve Binder, realizou-se um espetáculo contundente e ousado; inclusive com cenas interditadas pela "Censura Federal" daqueles idos. Um trabalho reconhecidamente antológico e pioneiro. Foram apresentados clássicos dos anos 50, algumas músicas da década de 60 e, ainda outras, inéditas. "Tiger Man" (lançada no disco Elvis Sings Flaming Star), "Baby, What You Want Me To Do", "Up Above My Head", "Nothingville", "If I Can Dream", "Memories" e "Saved", estiveram no roteiro, de um programa dividido em sets; entre "jam sessions" eletrizantes e performances clássicas em cenários monumentais e arranjos grandiosos - elaborados pela competente orquestra da NBC. Elvis Presley atingira maturidade artística.

A volta aos espetáculos
No ano de 1969, Elvis retornou aos palcos, após 8 anos de afastamento voluntário do contato direto com o público. O lugar escolhido foi Las Vegas, onde passou a realizar várias temporadas anuais regularmente; aclamadas pela crítica e público. Vegas, seria, em verdade, sua grande escola. Elvis não fora "crooner", não passara anos a fio cantando na noite e saíra do anonimato para o esplendor em muito pouco tempo. Nos anos 50, suas apresentações explosivas eram, em verdade, espontâneas e intuitivas; tão fascinantes como, de certa forma, ingênuas e amadoras. Pois, a partir deste 1969, Elvis Presley amadureceria sua performance e tornar-se-ia um cantor experiente e com domínio cênico, além de ser avaliado como fantástico pela crítica da época, além de profissional e exuberante. E excêntrico, com suas roupas ainda mais estravagantes e estilizadas. O ano de 1969 também seria marcado por sessões de gravação muito produtivas e pela escolha de um repertório e equipe musical de grande qualidade. A resposta foi imediata: "Suspicious Minds", "In The Ghetto" e "Don't Cry Daddy" tornam-se "big hits" em todo o mundo. Por razões contratuais, concluiu seus últimos filmes de ficcção, que pouco interesse despertaram. Tampouco a um Elvis reinventado em criatividade, vigor e emoção!

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Anos 70

Presidente Nixon e Elvis, foto de dezembro de 1970 na Casa Branca, em um encontro sobre uma campanha contra o uso de drogas.Na estrada
A ano de 1970 denotou um grande amadurecimento cênico e vocal de Elvis Presley, em relação ao anterior. Novas temporadas em Las Vegas ocorreram, com mudanças radicais em repertório - mais versátil e atualizado para aqueles dias -; show avaliados como eletrizantes, tanto pela crítica como pelo público, porém com roteiros mais elaborados. Muitas dessas apresentações foram gravadas e deram origem a discos como "On Stage". Pela primeira vez no mundo, um artista prescindia de seu nome na capa - no original. Um novo marco! Apesar do grande sucesso, segmentos da crítica e dos estudiosos do show-business temiam que a rotina de espetáculos em Vegas, terra de pouca inventividade, pudessem tornar Elvis alienado e desmotivado. No mesmo ano, após seu retorno às apresentações ao vivo, Parker e Presley iniciaram uma série de grandes espetáculos históricos e considerados magistrais, mesmo na época de sua realização; e inventaram, gradativamente, uma nova concepção de shows: as "mega-tours". Presley fez 6 shows no Astrodome, em Houston, onde quebrou todos os recordes de público, reunindo 43.000 pagantes na quarta apresentação. Um recorde impensável para aqueles idos!

That's The Way It Is
No mesmo ano de 1970, Elvis surpreendeu o show-business com a realização do documentário That's The Way It Is, filmado nos meses de julho e agosto, com cenas de estúdio e ao vivo; lançado no final do ano nos EUA - e, no ano seguinte, no Brasil. A película foi recebida com sucesso estrondoso, particularmente no Japão, onde quebrou recordes de público, com filas intermináveis. Tornou-se um mega-sucesso, dirigida pelo então jovem e talentoso diretor Dennis Sanders; com quem, entretanto, Elvis não chegou a estabelecer uma relação confortável. Elvis tornara-se um artista maduro e um "entertainer" cativante, para vários públicos. O karatê, uma de suas paixões, passou a ocupar ainda mais espaço cênico em suas coreografias. No final do ano, Elvis encontrou o Presidente Richard Nixon, em episódio insólito e controvertido biograficamente.

On Tour e Nova Iorque
Entre 1970 e 1972, Elvis Presley realizou, com enorme êxito, várias turnês pelos EUA e, motivado pelo grande sucesso de That's The Way It Is, um novo filme foi idealizado; desta feita, na tentativa de capturar a intimidade e o ritmo frenético do astro e seus fãs nestas empreitadas. Então, em 1972, concluiu-se o documentário Elvis on Tour, de concepção bastante moderna para a época, vencedor do Globo de Ouro daquele ano, em sua categoria. Também em 1972, Elvis apresentou quatro mega-espetáculos em Nova Iorque, no lendário Madison Square Garden. Novos recordes foram quebrados, de público e arrecadação. Insolitamente, suas únicas performances em palcos da cidade. Grandes celebridades do "show-business" estiveram presentes aos shows, amplamente noticiados em todo o mundo, inclusive no Brasil. Entre outros, Art Garfunkel, Eric Clapton, John Lennon e David Bowie - atrasado pelo grande congestionamento do trânsito -, mostraram-se encantados. Neste 1972, seu casamento chegaria ao fim, ainda de maneira informal, causando-lhe imenso impacto e progressivo transtorno pessoal. Ironicamente, Elvis viveu um ano triunfal profissionalmente, retornando, glorificado, ao primeiro lugar das paradas mundiais de sucesso com a canção "Burning Love".

Aloha from Hawaii
Apesar de estar mergulhado em problemas pessoais e de saúde, mas no auge como artista, em 14 de janeiro de 1973, Elvis Presley realizou o primeiro show via satélite do mundo, transmitido, ao vivo, para muitos países e, posteriormente, para quase todo o planeta. O especial, Aloha from Hawaii, foi assistido por aproximadamente 1,5 bilhão de telespectadores - número surpreendente para aqueles dias. Nos Estados Unidos, sucesso estrondoso, foi ao ar em abril de 1973, tendo recebido o seguinte comentário no editorial do jornal The New York Times: "Elvis superou sua própria lenda!". No Brasil, foi ao ar em abril do ano seguinte, 1974, com grande êxito. O álbum duplo, inaugural do sistema "quadrafônico", uma espécie de ancestral do "home theater", foi imediatamente colocado no mercado, atingindo rapidamente o marco de 1 milhão de cópias vendidas.

A volta a Memphis
O ano de 1974, artisticamente, foi deveras criativo para Elvis Presley e poderia ter se tornado a pedra fundamental para uma nova grande guinada em sua carreira e vida pessoal, o que aconteceria em parte; Após 13 anos ausente dos palcos de Memphis, sua residência, neste 1974 Elvis voltou a apresentar-se na cidade, triunfalmente. O show do dia 20 de março foi gravado, garantindo-lhe novo Grammy pela performance de "How Great Thou Art", um clássico do cancioneiro religioso. Até hoje, o feito expressivo é referenciado como de grande relevância em sua carreira, por fãs e interessados em música e sua história. Enormemente insatisfeito com os rumos dados à carreira por seu empresário Tom Parker - repertório, gravadora, Las Vegas, recusas de bons roteiros cinematográficos -, Elvis chegou a demiti-lo mas, posteriormente, indiretamente desautorizado por familiares - desinteressados no rompimento -, voltou atrás; muito frustrado e insatisfeito.

Últimos anos
Ainda no ano de 1974, Elvis voltou a se apresentar no Astrodome, de Houston, estádio monumental, jamais contemplado com tal magnitude de um espetáculo de música popular. Novos recordes foram quebrados, superiores aos próprios, de 1970. Em um segundo show, 44.175 pagantes foram contabilizados; público até então inimaginável para um concerto de um único artista. Além de Houston, realizou shows históricos em Los Angeles, no mês de maio; prestigiado inclusive por artistas e bandas das novas gerações, então no auge, como um eufórico e entusiasmado Led Zeppelin. Uma única sessão de gravação foi realizada no ano seguinte, 1975, quando, no último dia do ano, Elvis Presley quebrou novo recorde de público para um artista solo até então, apresentando-se para 62 mil pessoas. Segmento de seus biógrafos afirmam que este seria seu último ano primoroso artisticamente; já que, pessoalmente, seus percalços se somavam gradativamente. Em 1976, ano em que realizou mais de 100 mega-espetáculos, Elvis voltou a apresentar-se no último dia do ano, na cidade de Pittsburgh; reconhecido pela crítica e público como um dos seus últimos grandes espetáculos de qualidade; para os fãs, antológico! Elvis Presley subiu aos palcos regularmente, de forma sofrível, ao longo dos seis primeiros meses de 1977, com a saúde visivelmente deteriorada. No mês de junho, teve espetáculos filmados pela rede de televisão CBS, vislumbrando um vindouro mega-especial, a ser levado ao ar em cadeia nacional oportunamente.

A morte

Túmulo de Elvis em GracelandNo dia de 16 de agosto de 1977, a morte de Elvis Aaron Presley, causada por colapso fulminante associado à disfunção cardíaca, surpreendeu o mundo, provocando comoção como poucas vezes fora vista em nossa cultura; inclusive no Brasil. O desenlace ocorreu, possivelmente, no final da manhã, no banheiro de sua suite, na mansão Graceland, na cidade de Memphis, no Tennessee. Os fatores predisponentes sistêmicos, os hábitos cotidianos e as circunstâncias que culminaram com a morte de Elvis Presley, são dos pontos mais polêmicos e controvertidos entre seus biografos e fãs. Mas para os fãs e apreciadores de artistas que viraram ícones, pouco importa. Enquanto houver desejo e emoção, Elvis Presley viverá.

Elvis in Concert
Inicialmente pensado para dezembro, o programa especial Elvis In Concert foi levado ao ar em outubro e registrou uma das maiores audiências da história da rede americana CBS. Ainda que portador de imagens constrangedoras de sua fisionomia e condições físicas, o programa mostrou-nos um profissional despojado e empenhado em tentar superar-se e apresentar-se da melhor forma possível. Entretanto, o que poderia ter sido uma catástrofe para a sua carreira em vida, emocionou um mundo saudoso e agradecido. Musicalmente, o programa mostrou um Elvis Presley apegado ao seu maior trunfo, sua verve de grande intérprete e, munido de maturidade e extensão vocal surpreendente, mais uma vez impactou a todos com a profundidade e eloqüência de suas interpretações, mais uma vez revolucionárias. Até agosto de 1977, Elvis vendera 600 milhões de discos, entre 150 álbuns e singles; superior a qualquer outro artista. Até 2005, estima-se por volta de 1,5 bilhão de exemplares, recorde absoluto, coroado com centenas de discos de ouro, platina e, mais recentemente, multi-platina. Entre seus muitos prêmios, estão 14 indicações ao Grammy, com 3 premiações; cabe destacar, justíssimas; mormente se considerarmos os prêmios anteriormente não outorgados, possivelmente, por preconceito. Por quê? Porque Elvis Presley foi um artista popular, um sujeito - desde sempre - a frente do seu tempo; inserido em uma engrenagem sócio-histórica-cultural bastante complexa. Não é pouca coisa.

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Depois de sua morte
Depois de seu falecimento, vários acontecimentos tornaram Elvis Presley ainda mais famoso e até, segundo alguns, memorável; conseqüentemente, mais pessoas tornaram-se fãs de sua obra. Posto o ídolo, inaugurou-se o mito, eterno, redentor e fonte inesgotável de idealizações. Seu sucesso foi, e ainda é, astronômico! Em 1979, foi realizado o primeiro filme biográfico; no Brasil, intitulado "Elvis Não Morreu", interpretado por Kurt Russel. Em 1981, produziu-se um documentário, avaliado como excelente, denominado This is Elvis; no Brasil, "Elvis o Ídolo Imortal". No ano seguinte, abriu-se ao público, ainda em caráter bastante amador, a mansão Graceland; ainda habitada por alguns parentes. No ano de 1984, Elvis Presley foi homenageado pela fundação do blues e pela academia de música country. Posteriormente, em 1985, lançou-se com enorme sucesso, sendo considerado pela crítica da época como ótimo, o livro "Elvis e Eu", escrito por Priscilla Presley e Sandra Harmon; que seria transformado, em 1988, em filme para a TV, também muito bem sucedido. Passado o impacto de sua morte, os primeiros anos da década de 80 foram de relativa obscuridade para Elvis Presley. O livro de Priscilla foi um importante "divisor de águas" para dias mais prósperos. Prosseguindo com as homenagens, em 1986, Elvis entrou para o hall da fama do rock, na categoria de sócio - fundador. Em 1987, a American Music Awards lhe concedeu – "in memoriam" - prêmio pelo conjunto da obra. A mansão Graceland foi considerada patrimônio histórico dos EUA "(national register of historic places)", em 1991. Elvis Presley, com justiça, foi agraciado com o título de sócio - fundador do hall da fama do rockabilly, em 1997. Nesse mesmo ano, realizou-se, pela primeira vez, o mega-espetáculo "Elvis The Concert", com suas imagens em telão, musicistas de sua banda ao vivo e orquestra. Em 1998, nova homenagem, desta feita, ingressou no hall da fama do country e, em 2001, seria a vez do hall da fama do gospel. Em 2002 uma nova "Elvismania" tomou conta do mundo. Elvis Presley foi "redescoberto", graças a uma manobra genial da Elvis Presley Enterprises, de biógrafos-colecionadores e de um DJ holandês. O remix da música "A Little Less Conversation" e o disco Elvis: 30 #1 Hits obtiveram estrondoso sucesso em todo o mundo, apresentando o artista às novas gerações. No ano seguinte, novo êxito, com grande destaque mundial para o remix de "Rubberneckin", seguido pelo CD 2nd to None. Entusiasmada com as vendagem, a "máquina" disponibilizou, em 2004, dois pacotes de DVDs de dois dos seus maiores momentos televisivos: os especiais "Elvis NBC TV Special" e o "Aloha from Hawaii", novos recordes de vendagem. Nesse mesmo ano, Elvis Presley foi elevado à categoria de sócio - fundador do hall da fama da música britânica. O filme Jailhouse Rock galgou patamar honroso entre os filmes norte-americanos; imortalizado, também em 2004, entrando para o "Registro Nacional de Filmes" dos EUA. No ano de 2005, o 70º ano de seu nascimento foi celebrado. Em uma histórica votação realizada pelo site AOL, maior grupo de comunicação do mundo, Elvis Presley foi eleito o 8º maior americano de todos os tempos, em todas as áreas; o 5º do século XX e o 1º dentre os artistas. No ano de 2006, Graceland foi designada como "lugar histórico americano" (national historic landmark) pelo ministro do interior dos EUA. Até 2006, quase trinta anos após sua morte, Elvis vive; e acresce dezenas de milhões de dólares anualmente ao seu espólio.

Atualidades
Nos dias atuais, Elvis é considerado por seus fãs, assim como alguns especialistas, e até nomeado por algumas pesquisas, como o melhor cantor popular do século XX, por sua voz poderosa e possuidora de um timbre inigualável, principalmente a partir da metade dos anos 60, por uma incrível musicalidade, cantando em vários ritmos e, em algumas oportunidades, em outros idiomas - quer alemão, espanhol e italiano - além de uma rara capacidade interpretativa; isso se deve em grande parte a análise por parte das pessoas que conhecem o melhor de cada cantor, ou seja, o auge da carreira de cada um desses artistas, e até mesmo a comparação das versões de músicas interpretadas por quase todos os cantores, como exemplo podemos citar os clássicos "My Way", "Danny Boy", "Impossible Dream", "You'll Never Walk Alone", entre outras. Barítono, fez-se, com méritos, baixo (voz grave masculina) e tenor, em algumas oportunidades. Indiscutível é sua versatilidade e potência vocal: possivelmente, jamais houve um cantor tão eclético ritmicamente! Na contemporaneidade, parte da industria fonográfica, ao visitar sua biografia, o reconhece, inclusive, como bom produtor musical, além de arranjador; os mais entusiasmados, como um instrumentista virtuoso. Já como ator, fez o que lha cabia, com profissionalismo e, em algumas oportunidades, conquistou reconhecimento por seu empenho e até mesmo, talento. Estrelou 31 filmes e 2 documentários de sucesso, sendo que, de 1956 até 1964, é considerada sua melhor fase; tanto na qualidade dos filmes quanto das trilhas sonoras.

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Polêmicas
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Covers
Possivelmente Elvis seja o artista com o maior número de covers em todo o planeta, até mesmo, mais do que Beatles e Michael Jackson. Os primeiros covers provavelmente surgiram nos anos 70 nos Estados Unidos e foram se espalhando por todo o mundo nos últimos anos, atualmente são realizados vários concursos em todo o mundo. Por toda essa quantidade, e segundo alguns, sem qualidade, os covers são criticados por sua suposta falta de individualidade, ocasionando assim em uma vontade incontrolada de simplesmente só se parecer com o seu ídolo, sem com isso ter uma identidade própria, além do mais, também são bastante criticados por parecerem caricatos demais, tanto no canto quanto na forma de dançar. Os críticos em geral afirmam que eles deveriam divulgar Elvis de uma forma menos "caricatural", ou seja, cantando sem os trejeitos e com roupas "normais". Os admiradores dos covers no entanto, acham que isso é pura e simples inveja, já que muitos covers se apresentam em programas de televisão e fazem shows nos seus respectivos países, além do que, em alguns casos raros, gravam até discos. O fato que parece inegável é que o número de covers cresce a cada ano, inclusive, os shows estão sempre lotados, até mesmo no Brasil.

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Drogas e medicamentos
Um fato bastante polêmico até os dias atuais é sobre a questão se Elvis usava ou não drogas ilícitas como cocaina, maconha e etc. Provavelmente Elvis usou em algum momento de sua vida algumas dessas drogas citadas acima, mas como já foi provado, ele não se viciou em nenhuma delas, afinal, como foi comprovado pela ciência, algumas pessoas podem consumí-las e nunca mais usá-las novamente. Além disso, Elvis também fumava cigarro esporadicamente, como pode ser visto em algumas fotos raras. O que está provado, é que ele se viciou em medicamentos, perdendo totalmente o controle a partir dos anos 70, onde o dr. George Nickopoulos receitava abusivas doses de medicamentos para Elvis, que verdade seja dita, se sujeitava a tomar de forma descontrolada tantos remédios, culminando assim na sua morte em 77. Inclusive o referido médico foi levado ao Tribunal em 1981, acusado de receitar a Elvis um tratamento médico "ultrajante", mas foi absolvido.

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Elvis não morreu
Uma outra polêmica envolvendo o nome de Elvis é famosa frase "Elvis Não Morreu", evidente que essa frase tem um forte apelo comercial e de marketing, mas muitos de seus fãs acreditam piamente que Elvis realmente ainda está vivo, ou pelo menos, não morreu na data considerada oficial. Muitos afirmam que Elvis já foi visto em vários lugares e que existiriam várias coincidências em sua suposta morte que comprovariam uma certa armação em sua morte. Muitos dos que não acreditam nessa hipótese de Elvis estar vivo, dizem que simplesmente é mais uma daquelas teorias conspiratórias.

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Cinebiografia definitiva
Os fãs de Elvis reclamam insistentemente até hoje no que se diz respeito a uma cinebiografa decente e definitiva sobre Elvis, ou seja, todos os filmes feitos até hoje sobre o rei do rock foram considerados ruins e de muito mau gosto, além das interpretações dos atores que tentaram interpretá-lo serem consideradas pífias. Os mesmos fãs admitem que é muito difícil fazer um filme decente sobre Elvis, já que ele foi uma pessoa e artista altamente complexo, por isso mesmo, sua alma seja tão difícil de ser assimilada por algum ator, ocasinando assim, quem sabe, em uma grande interpretação. Os fãs dizem que é preciso um diretor, assim como roteirista e atores que conheçam a obra de Elvis a fundo e queiram fazer um filme sem intenções meramente comerciais. Em compensação muitos documentários de boa qualidade já foram realizados durante esse período, o primeiro e mais destacado de todos é This is Elvis de 1981.

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Roupas dos espetáculos
As mais famosas roupas de espetáculos de Elvis são chamadas de "jumpsuits", os macacões que Elvis utilizou em suas apresentações no período de 1969 até 1977. As primeiras roupas são avaliadas como bem simples. Grande parte desses trajes foram confeccionados a pedido de Elvis para que tivessem o aspecto de roupas de karatê, com o passar dos anos as suas roupas foram tomando formas mais extravagantes, sendo consideradas até feias por alguns. A sua jumpsuit mais famosa é a do show do Hawaii de janeiro de 1973, a "Aloha Eagle". Mas, antes mesmo desses macacões, Elvis ficou bastante conhecido por suas roupas extravagantes e até mesmo históricas. Uma delas é a "Gold Suit" ou "The Gold Lame Suit" usada em 1957 em alguns shows, a famosa "roupa dourada", como ficou conhecida entre os fãs brasileiros, se tornou capa de um disco de 1959 chamado Elvis Golden Records Vol.2. Outra roupa bastante conhecida é a roupa de couro preta do especial da NBC de 1968, ele só a utilizou neste especial, todas estão em exposição hoje em dia em Graceland. Cada um desses macacões recebia um nome, entre eles podemos citar: "Historic Suit", esse, segundo dizem, seria o macacão que Elvis usaria na sua turnê de agosto de 1977, a qual nunca foi realizada, evidentemente devido a sua morte no dia 16 de agosto de 1977. O "Aloha Eagle", citado acima, é o mais famoso, sendo usado no show histórico do Hawaii, entretanto, essa não foi a única ocasião que ele o utilizou, Elvis também o vestiu em outros concertos no ano de 1973 e começo de 1974. "American Eagle", por vezes confundido com o "Aloha", é um macacão usado por Elvis em alguns espetáculos no ano de 1974, inclusive, nos shows de Los Angeles, no qual, a banda Led Zeppelin marcou presença, esse que é considerado um dos melhores momentos de Presley nos anos 70. O "Azteca" é eleito por boa parte dos fãs, como um dos mais feios usados por Elvis em toda a sua carreira, ele o utilizou durante alguns espetáculos de 1975 e 1976. "Benifit" é um daqueles em que o seu formato difere bastante em relação aos demais, considerado por alguns, como um dos mais simples e bonitos, usado em 1975. "Blue Bicentennial" e "White Bicentennial" possuem esse nome (Bicentennial), devido a uma homenagem que Elvis queria prestar aos duzentos anos de independência dos Estados Unidos em 1976. "Indian Feather", segundo fontes, era um dos preferidos do rei do rock, devido ao fato que ele o utilizou durante alguns espetáculos de 1975 até 1977. "Mexican Sundial", um dos macacões mais famosos de Elvis, ele o vestiu durante boa parte do ano de 1977, sendo bastante reconhecido devido ao fato dele ter servido de vestimenta durante os shows que se tornaram em especial de TV, o Elvis in Concert, também foi utilizado no último concerto de Elvis em 26 de junho do mesmo ano.

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A voz de Elvis
Elvis dispunha de um registo vocal muito flexível e eclético para quem nunca teve aulas de música ou mesmo ensino teórico convencional. Elvis, barítono, conseguia atingir 3 oitavas e, por vezes, atingir o registo vocal de tenores e baixos.

Como exemplo nos anos 70 podemos citar as músicas "Unchained Melody", "Hurt", "How Great Thou Art", "I'll Never Fall In Love, Again", "América The Beautifull", "An American Trilogy", "What Now My Love", "Rags To Riches", "It's Now Or Never" (em versões ao vivo), "My Way", entre muitas outras em performances ao vivo, onde ele demonstra com maestria o seu poder vocal que chega a impressionar aqueles que não conhecem a sua carreira, atingindo em muitas delas o chamado "dó de peito" que corresponde a nota músical "Sol 3", feito com voz de cabeça (como se fosse um falsete).

Mesmo nos anos 50 ele demonstrava esse poder vocal, tanto em notas agudas e principalmente em notas graves, como no ano de 1957, em músicas como "I Believe", "Peace In The Valley", "Don't", "My Wish Came True", "Loving You", "Lonesome Cowboy", "Oh Little Town Of Bethlehem", "I'll Be Home For Christmas", "Steadfast Loyal and True" entre outras.

Em seu começo como artista profissional Elvis estava com 19 anos, portanto, o período de transição da adolescência para a fase adulta, a chamada puberdade, onde, exatamente nessa fase a voz de Elvis estava em transformação, atingido assim a sua maturidade nos anos seguintes.

Com o uso constante da voz, as pregas vocais vão se tornando mais resistentes, respondendo muito melhor e mais prontamente, permitindo assim ao cantor atingir notas mais agudas e melhorar a qualidade sonora como um todo, fazendo assim de sua voz um verdadeiro instrumento, como dizem que era o caso de Elvis Presley.

O grande desafio de quem privilegia a extensão é a afinação, canto extremamente técnico, e Elvis conseguiu em várias oportunidades a conciliação difícil, segundo os especialistas. Uma das notas mais difíceis de se atingir é o "dó acima dó central", e Elvis atingiu muitas vezes em shows ao vivo, dito por especialistas.

Nos anos 60 o rei do rock também demonstrou o seu poder vocal tanto em notas agudas e graves, como exemplo podemos citar, "Like a Baby", "El Toro", "Can't Help Falling in Love", "Guadalajara", "Viva Las Vegas", "Santa Lucia", "Somebody Bigger Than You and I", "If I Can Dream", "Charro", "Edge of Reality", "Surrender", entre outras.

Com um extenso alcance vocal e sua técnica de certa forma operesca, principalmente nos anos 70, Elvis Presley se tornou um dos mais impressionantes exemplos do que um cantor pode fazer com sua voz, transformando-a em um verdadeiro instrumento, provocando até dúvida em algumas pessoas se realmente é ele mesmo que canta.

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Curiosidades
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Vida pessoal
Elvis teria um irmão gêmeo, se não fosse o óbito na hora do parto, o nome dele seria Jesse.
Elvis chegou a possuir dois aviões, um de maior porte, "Convair 880" e outro de menor porte, "(Jet Star)", os aviões foram nomeados de "Lisa Marie", nome de sua filha e "Hound Dog II", respectivamente.
Elvis era extremamente tímido.
Elvis foi casado oficialmente com Priscilla Presley de 1967 até 1973. Eles se conheceram na Alemanha na época em que Elvis prestava serviço militar no ano de 1959.
Lisa Marie, a filha de Elvis, nasceu no dia 1º de fevereiro de 1968.
Alguns afirmam que Elvis Presley tinha câncer nos ossos, mas na verdade isso é só mais um mito sobre o rei do rock. O que ele teve de grave em termos de doença e que o prejudicou enormemente, sofrendo de fortes dores, precisando assim tomar uma medicação muito forte, foi o descolamento do cólon (intestino grosso).
Seu corpo foi vítima de tentativa de roubo logo após sua morte, mas o FBI descobriu e impediu o possível crime, sendo assim, a sua família solicitou para que seu corpo fosse enterrado em Graceland no jardim da meditação, ao lado de sua mãe o que viria a acontecer tempos depois com seu pai no ano de 1979 e sua avó em 1980.
Sua mãe, Gladys Presley, morreu em 14 de agosto de 1958, muitos afirmam que grande parcela pela morte dela foi o desgosto de saber que o filho iria prestar serviço militar, a causa oficial de sua morte foi um ataque cardíaco em decorrência de uma séria hepatite. Elvis era muito apegado à sua mãe, já que em 1937 quando Elvis tinha 2 anos, seu pai foi preso devido a falsifiação de um cheque de quantia irrisória; por isso, ela teve que se desdobrar para criar o filho. Elvis jamais se esqueceu disso.
Em 5 de abril de 1936 a cidade de Tupelo foi devastada por um furacão, toda a cidade foi destruída e como por um milagre a casa de Elvis não foi ao chão.
Elvis e família se mudaram para Memphis em 12 de setembro de 1948.
Elvis Presley sofreu um acidente automobilístico no final de 1954 em uma estrada do Texas, mas nada de grave aconteceu; seu carro pegou fogo, no entanto, ele e outras pessoas sairam do carro a tempo antes do incêndio.
Elvis adorava karatê. Sonhava inclusive, produzir e até mesmo dirigir, um documentário sobre essa sua paixão, entretanto, ele nunca realizou esse desejo.
Além da mansão em Memphis, Elvis chegou a possuir outras seis mansões, todas no estado americano da Califórnia.
Em maio de 1968 Elvis conheceu Tom Jones, esse que viria a se tornar um de seus melhores amigos.
Elvis era originalmente loiro e começou a pintar os cabelos ainda nos anos 50.
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Artísticas
Elvis gravou "Almost In Love" (uma bossa nova), do brasileiro Luis Bonfá em 1968. Até hoje nenhuma outra gravação de um brasileiro foi oficialmente divulgada, apesar da dúvida se ele gravou ou não a música "Feelings" do cantor e compositor brasileiro Morris Albert.
A cidade de Las Vegas foi o local onde Elvis fez a maior quantidade de shows em sua carreira; o segundo lugar fica com Lake Tahoe na divisa da Califórnia e Nevada. Ele fez várias temporadas nessa cidade de 1971 até 1976. Em Las Vegas as suas elogiadíssimas temporadas duraram de 1969 até 1976.
Existem no mundo aproximadamente 625 fã-clubes oficialmente registrados na EPE (Elvis Presley Enterprises, Inc).
Elvis Presley é considerada a pessoa mais fotografada da história e a segunda personalidade mais fotografada só atrás de Mickey Mouse.
Elvis gostava de gospel, R&B, blues, country, rock, música clássica. Os cantores preferidos eram Mario Lanza (tenor americano), J.D. Sunmer (cantor gospel com a voz mais grave do mundo), entre muitos outros. Os seus atores preferidos eram Marlon Brando, James Dean, Tony Curtis, Richard Widmark. Ele gostava preferencialmente de filmes de ficção científica e músicais.
O aclamado diretor Martin Scorsese trabalhou com Elvis no documentário Elvis on Tour de 1972. Outros diretores de muito prestígio também trabalharam com Elvis: Michael Curtiz (Casablanca, Os Comancheros), Richard Thorpe (O Mágico de Oz, Os filmes de Tarzan da década de 30 e 40), George Sidney (Os Três Mosqueteiros), Don Siegel (Alcatraz-Fuga Impossível, Dirty Harry-Perseguidor Implacável).
Outros atores e atrizes que trabalharam com Elvis: Walter Matthau em 1958, Charles Bronson em 1962, Ann-Margret, Barbara Stanwyck em 1964, entre muitos outros.
A composição de Richard Strauss Assim Falou Zarathustra de (1896) que ficou conhecida no mundo inteiro por sua presença no filme 2001: Uma Odisséia no Espaço foi incorporada nas aberturas dos shows de Elvis em janeiro de 1971.
Elvis começou a distribuir as echarpes para o público em agosto de 1971 na cidade de Las Vegas. No começo eram cinco ou seis por show, chegando a serem distribuidas até trinta nos anos subsequentes.
Elvis nunca fez uma turnê em outros países, com exceção de cinco espetáculos no Canadá em 1957.
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Cronologia
A seguir os momentos que são considerados como marcantes na carreira de Elvis Presley.


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Marca registrada
King of Rock 'n' Roll® é uma marca registrada pela EPE (Elvis Presley Enterprises, Inc.), ou seja, o título Rei do Rock n' Roll só pode ser usado para se referir a Elvis Presley.

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Discografia
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Anos 70
Elvis in Concert (1977)
Moody Blue (1977)
From Elvis Presley Boulevard, Memphis (1976)
The Sun Sessions (1976)
Elvis Today (1975)
Promised Land (1975)
Recorded Live on Stage in Memphis (1974)
Good Times (1974)
Raised on Rock (1973)
The Fool Álbum (1973)
Aloha from Hawaii (1973)
Elvis as Recorded at Madison Square Garden (1972)
He Touched Me (1972)
Elvis Now (1972)
Elvis Sings the Wonderful World of Christmas (1971)
Love Letters From Elvis (1971)
Elvis Country (1971)
That's The Way It Is (1970)
Almost In Love (1970)
On Stage (1970)
Let's Be Friends (1970)
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Anos 60
From Memphis To Vegas/From Vegas To Memphis (1969)
From Elvis in Memphis (1969)
Elvis NBC TV Special (1968)
Elvis Sings Flaming Star (1968)
Speedway (1968)
Clambake (1967)
Double Trouble (1967)
Easy Come, Easy Go (1967)
How Great Thou Art (1967)
Spinout (1966)
Paradise, Hawaiian Style (1966)
Frankie and Johnny (1966)
Harum Scarum (1965)
Elvis For Everyone (1965)
Tickle Me (1965)
Girl Happy (1965)
Roustabout (1964)
Viva Las Vegas (1964)
Kissin' Cousins (1964)
Fun in Acapulco (1963)
It Happened at the World's Fair (1963)
Girls! Girls! Girls! (1962)
Kid Galahad (1962)
Pot Luck (1962)
Follow That Dream (1962)
Blue Hawaii (1961)
Something for Everybody (1961)
His Hand in Mine (1960)
G.I. Blues (1960)
Elvis is Back! (1960)
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Anos 50
King Creole (1958)
Elvis Christmas Album (1957)
Jailhouse Rock (1957)
Loving You (1957)
Peace In The Valley (1957)
Love Me Tender (1956)
Elvis (1956)
Elvis Presley (1956)
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Videografia Recomendada
This is Elvis (1981)
Elvis in Concert (1977)
Aloha from Hawaii (1973)
The Alternate Aloha (1973)
Elvis on Tour (1972)
That's The Way It Is (Special Edition)
That's The Way It Is (1970)
Elvis NBC TV Special (1968)
Roustabout (1964)
Viva Las Vegas (1964)
Kid Galahad (1962)
Follow That Dream (1962)
Wild in the Country (1961)
Flaming Star (1960)
Welcome Home Elvis (1960)
King Creole (1958)
Jailhouse Rock (1957)
Loving You (1957)
Love me Tender (1956)
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Outros
The Great Performances 1, 2 e 3
The Lost Perfomances
He Touched Me (Documentário)
One Night With You
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Bibliografia
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Brasil
"Elvis - Mito e Realidade" - Maurício Camargo Brito
"Elvis Por Ele Mesmo" - Marcelo Eduardo Lemos Costa e J. C. Bruno - Editora Martin Claret (1989)
"Elvis Presley" - Ana Flávia Miziara e Marcelo Eduardo Lemos Costa - Editora Roka (1996)
"Elvis" (Coleção Para Saber Mais) - Odair Braz - Revista "Super Interessante" (2004)
"Elvis - O Rei de Las Vegas" - Waldenir Cecon - Elvis Presley's World Fan Club (2005)
"Elvis em Turnê - Waldenir Cecon - Elvis Presley's World Fan Club (2006)
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Estados Unidos
"Elvis Mania" - Lee Jay Vega (1975)
"Elvis" - Albert Goldman (1981) ISBN 0-7139-1474-2
"Elvis and Me (Elvis e Eu)" - Priscilla Presley e Sandra Harmon (1985) ISBN 0-425-09103-1
"The Immortal Elvis Presley, 1935-1977" - Joseph Adair (1992) ISBN 0-603-55097-5
"Elvis: The Secret Files" - John Parker (1993) ISBN 1-85470-039-1
"Last Train to Memphis" - Peter Guralnick (1994) ISBN 0-349-10651-7
"Elvis Aaron Presley - Revelations from the Mafia Memphis" - Alanna Nash (1995) ISBN 0-06-017619-9
"Essential Elvis - A Photographic Survey Of His Top Fifty Recordings" - Peter Silverton (1997) ISBN 0-233-99245-6
"Elvis! Elvis! Elvis: The King and His Movies" - Peter Guttmacher (1997) ISBN 1-56799-530-6
"Images Of Elvis Presley In American Culture 1977-1997 - The Mystery Terrain" - George Plasketes (1997) ISBN 1-56023-861-5
"A Life In Music - The Complete Recording Sessions" - Ernst Jorgensen (1998) ISBN 0-312-18572-3
"All Shook Up - Elvis Day By Day, 1954 -1977" - Lee Cotten (1998) ISBN 1-56075-046-4
"Elvis' Search For God" - Jess Stearn e Larry Geller (1998) ISBN 1-883729-07-6
"Careless Love - The Unmaking of Elvis Presley" - Peter Guralnick (1999) ISBN 0-316-33222-4
"Elvis Culture; Fans, Faith & Image" - Erika Doss (1999) ISBN 0-7006-0948-2
"Elvis Day by Day" - Peter Guralnick e Ernst Jorgensen (1999) ISBN 0-345-42089-6
"Travels With Elvis" - Jack Barth (1999) ISBN 0-517-20309-X
"Trying To Get To You - The Story Of Elvis Presley" - Valerie Harms (2000) ISBN 0-595-09298-5
"Word for Word" - Jerry Osborne (1999) ISBN 0-932117-29-5 e (2000) ISBN 0-609-60803-7
"Infinite Elvis - An Annotated Bibliography" - Mary Hancock Hinds (2001) ISBN 1-55652-410-2
"All Shook Up: Collected Poems about Elvis" - Will Clemens e Jon Hughes (2001) ISBN 1-55728-704-X
"Elvis Mania - Long Live The King!" - Linc Wonham (2002) ISBN 1-57243-521-6
"Elvis by the Presley's" - David Ritz (2005) ISBN 0-307-23741-9
"Essential Elvis Interviews" - Andrew Hearn (2005) ISBN 0-9549820-0-2

2006-08-17 08:00:03 · answer #9 · answered by GoldenBoy 4 · 0 0

A biografia do Elvis vale mais que 10 pontos.

2006-08-17 07:59:07 · answer #10 · answered by Raphael Barbosa 3 · 1 1

consegui essa mais se vc quizer mais alguma coisa é so pesquisar nesse site de busca www.google.com.br ou www.cade.com.br

Nome: Elvis Aron Presley
Data de Nascimento: 08 de Janeiro de 1935
Local de Nascimento: East Tupelo, Mississippi, USA
Falecimento: 16 de Agosto de 1977, Memphis, Tennessee, USA



Alguns fatos de sua vida:

O Casal Vernon Elvis Pressley e Gladys Love Smith Pressley tem dois filhos gêmeos. O mais Velho, Jesse Garon, Nasce morto às 4 da manhã; o segundo, Elvis Aaron, chega vivo e muito bem disposto, 35 minutos depois. O cenário é a pequena cidade East Tupelo no estado do Mississippi.

Em 1940 Elvis entra na escola primária Consolidated. E começa a freqüentar cultos da primeira Assembléia de Deus. Em 1943 Elvis participa de um concurso na feira agropecuária de sua cidade e tira o segundo lugar com a canção "Old Shep" de Red Foley. Em 1946 Elvis Ganha o primeiro violão e aprende os primeiros acordes com seu tio Vester e tenta reproduzir o que ouve nas rádios.

Neste mesmo ano muda-se para a cidade vizinha, e entra para Milham Junior High Sschool. Em frente sua nova casa fica uma emissora de rádio, a WELLO, que tem um pequeno auditório; logo Elvis esta vendo ao vivo os artistas.

Em setembro de 1948 sua família se cansa de tanta miséria e muda-se para Memphis, no estado vizinho do Tennessee, alojam-se em um quarto de um casarão ocupado por varias famílias igualmente pobres. No ano seguinte, com ajuda da Promoção Social, os Pressley mudam-se para um prédio melhor; Elvis se liga a WDIA, Emissora local dedicada somente à musica negra e tem como Dj o Blusman B.B King. Elvis arruma seu primeiro emprego onde trabalhou como porteiro de cinema e motorista de caminhão.

Motorista de caminhão, o jovem Elvis Presley compareceu pela primeira vez a uma gravadora em 1953, quando vai ao estúdio Memphis Recording Service gravar seu primeiro disco, um acetato, por "4 dólares. "My Happiness" e "That's When Your Heartaches Begin" foram as músicas gravadas no disco, o qual deu de presente de aniversário para sua mãe. Foi contratado como cantor de estúdio pela Sun Records, cantando country ao lado de Scotty Moore e Bill Black. Um dia, foi visto cantando "That's Alright", pulando pelo estúdio e batendo no violão. Pediram que ele fizesse outra vez, gravaram e a canção chegou a ser tocada no rádio, sendo que sua interpretação foi considerada bem aceitável, em se tratando de um músico branco e um blues.

Já em 1956-1957, milhões de jovens em todo o mundo apaixonavam-se e aderiam a sua energia, transformando Elvis no símbolo de sua rebeldia. São dessa época os sucessos "Blue Suedes Shoes", "Hound Dog", "AII Shook up", "Don't Be Cruel", assim corno os primeiros filmes - Love me Tender, Loving You, Jailhouse Rock, King Creole. Um ano depois, Elvis Presley foi convocado para o Exército. Ao contrário da maioria dos artistas que se afastam do público, ele não foi esquecido. Ao voltar encontrou o público ávido por suas interpretações. Estrelou os filmes Flaming Star, Foolow That Dream, Wild in the Country e lançou, entre outros sucessos, as canções "His Latest Flame", "She's not You", "Are You Lonesome Tonight?", "lt's Now or Never", introduzindo um estilo bem menos agressivo e mais romântico. Seu sucesso não se abalou com a mudança, mas o público jovem o abandonou, sendo substituído por uma platéia mais velha e bem comportada.

A partir de 1962 a vida de Elvis se torna uma rotina com uma série de filmes criticados por seu estilo inofensivo, muitas mulheres e lindos cenários cuja trilha sonora pouco tinha de rock. Foi com as apresentações ao vivo que a volta de Elvis ficou marcada, pois dessa forma ele tinha oportunidade de mostrar o que sabia fazer de melhor. Em 1967 casou-se com Priscilla Beaulieu.

Em 1969 Elvis volta aos palcos com uma big band, dois Corais tudo do melhor no Internacional Hotel. Ele consegue disfarçar o medo e enfrentar uma casa cheia após dez anos longe dos palcos. Em pleno mês do festival de Woodstock, Elvis chega ao primeiro lugar nos EUA com um dos melhores discos de sua carreira, Suspicious Minds. Logo após, é lançados os documentários Elvis: Thats the Way it ls e Elvis on Tour, e o famoso especial de TV, editado em disco também, Elvis: Aloha from Hawaii via Satelite. Em 1970 Priscilla separa- se legalmente de Elvis. A Casa Branca convida Elvis para cantar para Nixxon. Seu empresário responde dizendo que Elvis considera uma honra e que seu cache fora as despesas seria de 25 mil dólares e ninguém pede para Elvis Presley fazer shows de graça. Elvis Conhece Linda Thompson. A partir de se 38º aniversário, Elvis teve vários problemas de saúde e excesso de peso, sendo hospitalizado mais de cinco vezes em quatro anos. Ele chegou a se casar novamente, com Linda Thompson, com quem viveu até 1976. Elvis Conhece sua ultima namorada Ginger Aldem, outra ex-miss Tenneessee. Em 1977 Elvis propõe casamento a Ginger Aldem com um anel de diamante no valor de 70 mil dólares. Ele entra em um processo deterioração, chegando a desmaiar no palco, em Baltimore, em 29 de março. Muitos achavam que ele devia se aposentar. Em 16 de Agosto de 1977, Elvis chega a Graceland Alguns Minutos após a zero hora, no portão há vários fãs, um deles é Robert Call, que tira uma foto de Elvis. A última foto de Elvis em vida. Às 15:30 deste mesmo dia Elvis é declarado morto vitíma de um ataque cardíaco. A necrópsia revelou a ingestão de oito ou mais drogas (entre outras morfina, valium e valmid), responsáveis por sua morte.





















Relação de filmes para cinema, vídeo ou TV.

("Century of Country" - 1999 - Mini Series TV - archive footage)
(History of Rock 'N' Roll, Vol. 1, The / Rock 'n' Roll Explodes - 1995 - archive footage)
Elvis 56 (Elvis 56 - 1995)
(Forrest Gump - 1994 - archive footage)
(Why Elvis? - 1994 - archive footage)
Elvis In Hollywood - The 50's (Elvis In Hollywood - The 50's - 1993)
Elvis Presley (Elvis Presley - 1993)
Grandes Momentos De Elvis (2) - Vida E Música (Elvis: The Great Performances - Center Stage - 1990)
Grandes Momentos De Elvis (1) - O Ídolo Nos Palcos (Elvis: The Great Performances - The Man And The Um - 1990)
(Heavy Petting - 1988 - archive footage)
(Rolling Stone: The First Twenty Years - 1987 - archive footage)
Elvis - The Echo Will Never Die (Elvis - The Echo Will Never Die - 1986)
(Cool Cats - Twenty-five Years of Rock 'N' Roll Style - 1983 - archive footage)
(This Is Elvis - 1981)
Elvis - Aloha From Hawaii (Elvis: Aloha from Hawaii - 1973 - TV)
(Elvis On Tour - 1972)
Elvis É Assim (Elvis - That's the Way It Is - 1970)
(Change of Habit - 1969)
(Trouble with Girls, The / Chautauqua, The / Trouble with Girls (and How to Get Into It), The - 1969)
Charro! (Charro! - 1969)
(Live a Little, Love a Little - 1968)
Elvis - '68 Comeback Special (Elvis - '68 Comeback Special - 1968)
(Speedway - 1968)
(Stay Away, Joe - 1968)
(Clambake - 1967)
(Easy Come, Easy Go - 1967)
(Double Trouble - 1967)
(Spinout / California Holiday - 1966)
No Paraíso Do Havaí (Paradise, Hawaiian Style - 1966)
(Frankie and Johnny - 1966)
(Harum Scarum / Harem Holiday - 1965)
(Tickle Me - 1965)
(Girl Happy - 1965)
(Roustabout - 1964)
(Viva Las Vegas / Love in Las Vegas - 1964)
(Kissin' Cousins - 1964)
Seresteiro De Acapulco, O (Fun in Acapulco - 1963)
(It Happened at the World's Fair - 1963)
Garotas! Garotas! E Mais Garotas! (Girls! Girls! Girls! - 1962)
(Kid Galahad - 1962)
(Follow That Dream - 1962)
Feitiço Havaiano (Blue Hawaii - 1961)
Coração Rebelde (Wild in the Country - 1961)
Estrela De Fogo (Flaming Star - 1960)
Saudades De Um Pracinha (G.I. Blues - 1960
Balada Sangrenta (King Creole - 1958)
(Jailhouse Rock - 1957)
(Loving You - 1957)
Ama-me Com Ternura (Love Me Tender - 1956)

Apresentações como convidada especial

("Famous Families" - 1998 - playing "Himself" in episode: "Presleys, The" (episode # 1.2) 11/2/1998)
("Toast of the Town" - 1948 - 9/1956)
("Stage Show" - 1954 - playing "Guest Performer" 1/28/1956)
("Milton Berle Show, The" - 1948 - 1956)
("Steve Allen Show, The" - 1956)

Alguns Títulos em Português estão sendo pesquisados

2006-08-17 07:56:28 · answer #11 · answered by Anonymous · 0 0

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