Eles (judeus e muçulmanos), desde que surgiu o islamismo, foram inimigos por razões religiosas. Como viviam muito próximos, na mesma região, a inimizade só cresceu com os constantes conflitos.
Agora, as guerras nos dias de hoje tiveram início com a criação do Estado de Israel na região da Palestina. Aquela região nunca foi independente (já foi parte do reino da Jordânia, colônia inglesa, região autônoma e agora é Israel), porém nela habitavam muitos árabes muçulmanos. Ocorre que entre os judeus existiu e existe o movimento sionista que pregava a criação de um país só de judeus, que seria na "terra prometida" aos judeus por "deus" (aquela na época do êxodo do Egito liderado por moisés). E eles identificavam o lugar em que ficava esta "terra prometida" justamente na Palestina.
Quando aquilo era colônia britânica, no final do século XIX e início do século XX, como uma política de popular a área e "limpar a Grã-Bretanha de extrangeiros", a Grã-Bretanha incentivou a imigração em massa para a Palestina.
Durante a segunda guerra mundial, antes dos EUA entrarem, e quando parecia que Hitler ia conseguir conquistar a Europa, a Inglaterra estava sendo bombardeada pelos alemães e os ingleses estavam desesperados procurando apoio de quem conseguissem, eles prometeram, em troca do apoio, a criação de um estado judeu na palestina aos sionistas, e ao mesmo tempo prometeram a autonomia e a criação de um estado árabe muçulmano para os árabes.
Quando acabou a guerra, os sionistas, contando com o apoio da Inglaterra, declararam a independência de Israel, o que deixou os árabes possessos, pois viram que não só tinham sido enganados pela Inglaterra como seus inimigos históricos tinham ganhado um país em um território que os árabes consideravam como sendo deles.
Isso levou a diversos conflitos entre Israel e seus vizinhos árabes. O Conselho de Segurança da ONU, numa tentativa de apaziguar os ânimos, e por iniciativa inglesa, aprovou uma resolução reconhecendo a existência do Estado de Israel, mas ao mesmo tempo declarando que uma parte do território deveria ser reservada para a criação de um estado árabe muçulmano. Nenhum dos lados aceitou.
As tensões continuaram crescendo até que resultaram, na década de 1960, na Guerra dos Seis Dias, em que o Egito fechou o Estreito de Ácaba, que era importante para a navegação israelense, e que Israel respondeu bombardeando o Egito e ocupando a Península do Sinai. Isso trouxe Síria e Jordânia para a Guerra, e Israel, como resposta, ocupou também a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e as Colinas de Golã, tudo isso em apenas seis dias (daí o nome da guerra). Nova resolução no Conselho de Segurança da ONU foi aprovada exigindo a retirada de Israel dos territórios ocupados. Nova recusa. Esta ocupação deu início aos primeiros grupos terroristas palestinos. O terrorismo aumentou o ódio e o medo dos israelenses, que responderam duramente. Esta resposta dura aumentou o ódio e o medo dos árabes pelos israelenses, o que fez com que aumentasse o número de pessoas a se aliar aos grupos terroristas.
Esse círculo vicioso levou Israel a invadir o sul do Líbano nas décadas de 1970 e 1980, acusando o Líbano de estar auxiliando os terroristas e que algumas lideranças terroristas viviam no Líbano. Essa invasão, e as mortes causadas por ela, levou um grupo de refugiados palestinos no Líbano e um grupo de jovens libaneses que perderam os pais na guerra a criar o Hezbollah, um grupo terrorista que pretendia combater a invasão israelense do Líbano a curto prazo, e destruir Israel a longo prazo.
Estes grupos terroristas, por terem um inimigo comum, acabaram por desenvolver laços de solidariedade e contatos mútuos. E ao mesmo tempo, isto fez com que Israel endurecesse ainda mais suas respostas ao terrorismo.
Assim, quando o Hamas (palestino) atacou um posto militar israelense na Faixa de Gaza e sequestrou um soldado, Israel invadiu a Faixa de Gaza e a Cisjordânia novamente, e bombardeou os lugares onde supostamente estariam os líderes do Hamas. Em solidariedade a este grupo, o Hezbollah atacou um posto militar israelense na fronteira líbano-israelense, sequestrando também dois soldados. O que levou Israel a atacar o Líbano, e assim começou o atual conflito.
Desculpa se a resposta ficou longa demais, mas o assunto é bem complicado.
2006-08-13 11:12:49
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answer #1
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answered by Anonymous
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e uma pergunta muito comlexa essa a sua esse povo briga asim pois são pessoas radicais para eles não existe meio termo e eles não respeitam uns aos outros um quer mandar na religião um do outro eles querem interferi na cultura um do outros são preconceituosos
2006-08-17 04:40:14
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answer #2
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answered by Anonymous
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Esse guerra é espiritual, já existe desde os tempo de CRISTO.
2006-08-17 00:34:17
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answer #3
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answered by souzamacedo 4
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A resposta do Lord of Dreams está boa, mas tem um equivoco logo no seu inicio, ao afirmar q as duas religiões eram inimigas.
O islamismo, embora tenha perseguido outras religiões, não o fez com os Cristão e o Judeus.
isso pq os muçulmanos se consideram "descendentes" dos Cristãos e dos judeus, chamados de "povos do livro".
Para os muçulmanos, o livro sagrado é o Alcorão (Al = O Corão = livro. Ou apenas corão, se preferir). Esse foi escrito por Deus (sendo por isso a melhor obra literaria para um muçulmano) através das mãos de Mohammad (Maomé, como é chamado no Ocidente).
Segundo o islamismo, Deus tinha um povo escolhido para receber a sua revelação. esse povo era os judeus. Eles receberam parte da revelação, contida na Torá (o Antigo Testamento Crsitão), porém se recusaram a receber o restante da palavra divina, fechando seus olhos diante das revelações.
Então, Deus escolheu outro povo: os Cristãos. Trouxe uma parte maior da revelação através de um profeta, chamado Jesus Cristo (para os muçulmanos, ele é um dos maiores profestas de Deus, porém não o proprio Deus). Novamente, eles teriam fechado seus olhos, preferindo acreditar naquilo q lhe interessavam (q Jesus era Deus), e não receberam o resto da revelação
Então Deus escolhe os muçulmanos como povo escolhido e sucessor dos judeus e cristãos.
Percebem?
Eram religiões irmãs. E, dentro do islamismo, vc é proibido atacar qq um q fosse dos chamados "povos do livro" (cristãos e judeus), a não ser em caso de Guerra Santa (ou seja, algum motivo forte o suficiente para Deus permitir a Guerra, como a questão da palestina, já explicada pelo Lord of Dreams)
Espero q isso tenha ajudado a esclarecer essa questão. Temos muitas vezes q tudo isso é uma questão meramente religiosa, e esse pensamento esconde o real problema e, com isso, suas possibilidades reias de solução.
2006-08-13 13:56:59
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answer #4
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answered by Compostela 3
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Leia Bíblia - Antigo Testamento
2006-08-13 11:25:44
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answer #5
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answered by miosotis 7
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Essa guerra começou no tempo de Cristo, as pessoas disputavam muits coisas, e, como conseqüência disso, hoje, todas as pessoas por lá, brigam por qualquer coisa.
2006-08-13 10:50:14
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answer #6
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answered by Vinícius 4
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EU SO QUERO MEUS 02 PONTINHOS
E QUE DEUS ABENÇOE ESSE PESSOAL DE ISRAEL
2006-08-13 10:53:06
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answer #7
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answered by Champignon 3
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Segundo o livro do êxodo.
Moises levava as tribos de Israel pelo deserto, a procura da terra prometida. Em uma das revelações de Deus, Ele escreveu na pedra os 10 mandamentos de sua lei.
Delas destaco 03:
- O quinto mandamento: Não mataras. E eles matam e continuam matando até hoje.
- O sétimo mandamento: Não furtaras. E eles furtam e continuam furtando terras de outros países
-O décimo mandamento: Não cobiçaras as coisas alheias. E eles cobiçam as terras de outros países.
Será que o discurso é este?
Faço o que digo! Mas não faça o que faço.
Estão procurando até hoje!!!! Com respaldo e $$ americano!! A tal da terra prometida!!!
2006-08-13 10:54:50
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answer #8
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answered by regina o 7
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