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Deve ser porque achamos que as dificuldades são maiores do que a própria solução e aí surge a verdade, que todos os nossos problemas tem soluçóes basta olhar para dentro de si e ver que pra tudo dá se um jeito, menos pra morte !!!

2006-08-10 07:01:02 · 5 respostas · perguntado por sereia 1 em Artes e Humanidades Filosofia

5 respostas

Sereia, para que você compreenda deixe a mente aberta, ai eu lhe mostro o que é verdade.
A verdade nada mais é que a justificativa dos argumentos que estão se expressando, não importando se algo esta errado ou certo, a verdade não julga, quando mataram cristo e deixaram barrabas livre, não quer dizer que estavam errado e sim era somente uma verdade que na nossa opinião esta errada porque a nossa verdade é outra, mas o que eles estavam fazendo, eles juraria de pé juntos que estavam fazendo valer a verdade deles, sacou. Sereia Verdade é o que você assume hoje e amanha poderá ser uma mentira porque a tua verdade mudou e mesmo quando você muda de verdade, para outra pessoa pode ser uma inverdade. Verdade é apenas uma justificativa da existência de tudo e que tudo existe e você pode pegar qualquer coisa como sendo a tua verdade não importando para qualquer outro que não seja, porque na opinião do outro também será uma verdade para ele, então partindo desta situação qual a verdade tua ou dele e ao mesmo tempo as duas estão certas para ambos, viu que dificuldade se você não manter a mente flexível. Quem prova que as religiões estão erradas é uma verdade delas, mesmo que não seja a minha, não quer dizer que elas não vivem dentro de uma verdade delas e eu dentro da minha, a ciência dentro da dela, os macumbeiros dentro da deles então todos vivem dentro de verdades e derrepente tudo pode ser também uma inverdade e todos iludidos dentro das suas verdades, por isso eu digo a verdade é só uma justificativa dos argumentos que os seres assumem para si como sendo bom para eles estes argumentos. Espero que possa ter te esclarecido e não complicado. Um abraço

2006-08-10 18:47:02 · answer #1 · answered by filosofo 6 · 0 0

Acho q é pq..nos acomodamos..nas mentiras...e ñ deixamos a verdade aparecer...ai quando percebemos já é tarde de mais

2006-08-10 07:32:32 · answer #2 · answered by Anonymous · 0 0

provavelmente é porque preferimos a mentira. viver de ilusões. Não assumir nossos erros, etc......

2006-08-10 07:09:50 · answer #3 · answered by xuxuzinha 1 · 0 0

A verdade é que não queremos assumir, que isso pode acontecer

2006-08-10 07:09:37 · answer #4 · answered by eli 1 · 0 0

Com o ímpeto de facilitar o estudo da História brasileira, de capital importância para a compreensão do Brasil atual, construímos esta home page.
.
Clicando sobre o nome do governante da época, você terá acesso a um texto acerca de seu mandato. Há, ainda, textos sobre fatos específicos, como Canudos, Revolução de 30, Intentona Comunista, etc.
.
Esta página está em constante construção, na tentativa de ampliar sempre o número de informações disponíveis para os internautas, com o fito democratizar o conhecimento de nossa História.
. Ano - Governantes -
1889 Mal. Deodoro da Fonseca: Chefe do Governo Provisório
.
1890 Governo Provisório
.
1891 Mal. Deodoro da Fonseca: eleito pelo Congresso Constituinte; renunciou
Mal. Floriano Peixoto: Vice-presidente; assumiu o cargo
1892 Mal. Floriano Peixoto
.
1893 Mal. Floriano Peixoto
.
1894 Mal. Floriano Peixoto
Prudente de Morais: Presidente eleito pelo voto direto
1895 Prudente de Morais
.
1896 Prudente de Morais
1a. Expedição Militar para Canudos
1897 Prudente de Morais
.
1898 Prudente de Morais
Campos Sales: Presidente eleito pelo voto direto
1899 Campos Sales
.
1900 Campos Sales
.
1901 Campos Sales
.
1902 Campos Sales
Rodrigues Alves: Presidente eleito pelo voto direto.
1903 Rodrigues Alves
.
1904 Rodrigues Alves
.
1905 Rodrigues Alves
.
1906 Rodrigues Alves
Afonso Pena: Presidente eleito pelo voto direto
1907 Afonso Pena
.
1908 Afonso Pena
.
1909 Afonso Pena: Presidente; faleceu no cargo/
Nilo Peçanha: Vice-presidente; assumiu o cargo
1910 Nilo Peçanha
Mal. Hermes da Fonseca: Presidente eleito pelo voto direto
1911 Mal. Hermes da Fonseca
.
1912 Mal. Hermes da Fonseca
.
1913 Mal. Hermes da Fonseca
.
1914 Mal. Hermes da Fonseca
Venceslau Brás: Presidente eleito pelo voto direto
1915 Venceslau Brás
.
1916 Venceslau Brás
.
1917 Venceslau Brás
.
1918 Venceslau Brás
Rodrigues Alves: Presidente; faleceu sem assumir/
Delfim Moreira: Vice-presidente; assumiu o cargo
1919 Epitácio Pessoa: Presidente eleito pelo voto direto
.
1920 Epitácio Pessoa
.
1921 Epitácio Pessoa
.
1922 Epitácio Pessoa
Arthur Bernardes: Presidente eleito pelo voto direto
1923 Arthur Bernardes
.
1924 Arthur Bernardes
.
1925 Arthur Bernardes
Início da Coluna Prestes
1926 Arthur Bernardes
Washington Luís: Presidente eleito pelo voto direto
1927 Washington Luís
.
1928 Washington Luís
.
1929 Washington Luís
.
1930 Washington Luís: deposto pela Revolução de 30
Getúlio Vargas: chefe do Governo Provisório
1931 Getúlio Vargas
.
1932 Getúlio Vargas
Neste ano ocorreu a Revolução de 32
1933 Getúlio Vargas
.
1934 Getúlio Vargas: Presidente eleito pela Assembléia Constituinte
.
1935 Getúlio Vargas
Intentona Comunista
1936 Getúlio Vargas
.
1937 Getúlio Vargas: chefe do Estado Novo
.
1938 Getúlio Vargas II
.
1939 Getúlio Vargas II
.
1940 Getúlio Vargas II
.
1941 Getúlio Vargas II
.
1942 Getúlio Vargas II
.
1943 Getúlio Vargas II
.
1944 Getúlio Vargas II
.
1945 Getúlio Vargas II: Deposto; Redemocratização
Min. José Linhares: assumiu a presidência
1946 Gal. Eurico Gaspar Dutra: Presidente eleito pelo voto direto
.
1947 Gal. Eurico Gaspar Dutra
.
1948 Gal. Eurico Gaspar Dutra
.
1949 Gal. Eurico Gaspar Dutra
.
1950 Gal. Eurico Gaspar Dutra
.
1951 Getúlio Vargas III: Presidente eleito pelo voto direto
.
1952 Getúlio Vargas III
.
1953 Getúlio Vargas III
.
1954 Getúlio Vargas III: suicidou-se/
Café Filho: Vice-presidente assumiu o cargo; impedido em 1955
Carlos Luz: Presidente da Câmara dos deputados assume.
1955 Nereu de Oliveira Ramos:
Vice-presidente do Senado assumiu a presidência
1956 Juscelino Kubitschek: Presidente eleito pelo voto direto
.
1957 Juscelino Kubitschek
.
1958 Juscelino Kubitschek
.
1959 Juscelino Kubitschek
.
1960 Juscelino Kubitschek
.
1961 Jânio Quadros: renunciou após 8 meses
João Goulart: Vice-presidente assumiu /// Instalou-se o Parlamentarismo ///
Tancredo Neves: 1o. Ministro /// Francisco Brochado da Rocha: 1o. Ministro
1962 João Goulart: Presidente /// Hermes Lima: 1o. Ministro
.
1963 João Goulart: Presidente /// Reinstaura-se o Presidencialismo ///
Presidente deposto por uma Ditadura Militar em 1964
1964 Pascoal Ranieri Mazzilli: Presidente da Câmara assumiu a presidência
Mal. Castello Branco: Presidente eleito pelo Congresso
1965 Mal. Castello Branco
.
1966 Mal. Castello Branco
.
1967 Mal. Costa e Silva: Presidente eleito indiretamente
.
1968 Mal. Costa e Silva: adoeceu no cargo
.
1969 Junta Militar: Ministros militares assumiram provisoriamente
Gal. Emílio Garrastazu Médici: Presidente eleito indiretamente
1970 Gal. Emílio Garrastazu Médici
.
1971 Gal. Emílio Garrastazu Médici
.
1972 Gal. Emílio Garrastazu Médici
.
1973 Gal. Emílio Garrastazu Médici
.
1974 Gal. Ernesto Geisel: Presidente eleito indiretamente
.
1975 Gal. Ernesto Geisel
.
1976 Gal. Ernesto Geisel
.
1977 Gal. Ernesto Geisel
.
1978 Gal. Ernesto Geisel
.
1979 Gal. João Baptista Figueiredo: Presidente eleito indiretamente
.
1980 Gal. João Baptista Figueiredo
.
1981 Gal. João Baptista Figueiredo
.
1982 Gal. João Baptista Figueiredo
.
1983 Gal. João Baptista Figueiredo
.
1984 Gal. João Baptista Figueiredo
.
1985 Tancredo Neves: Presidente eleito indiretamente; faleceu na véspera de assumir a presidência
José Sarney: Vice-presidente, assumiu a presidência
1986 José Sarney
.
1987 José Sarney
.

.
1988 José Sarney
.
1989 José Sarney
.
1990 Fernando Collor de Mello: Presidente eleito pelo voto direto
.
1991 Fernando Collor de Mello
.
1992 Fernando Collor de Mello: sofreu impeachment
Itamar Franco: Vice-presidente; assumiu interinamente a 02/10 enquanto Collor era julgado
Assumiu o cargo em caráter definitivo a 29/12
1993 Itamar Franco
.
1994 Itamar Franco
.
1995 Fernando Henrique Cardoso: Presidente eleito pelo voto direto
.
1996 Fernando Henrique Cardoso
.
1997 Fernando Henrique Cardoso
.
1998 Fernando Henrique Cardoso
.
1999 Fernando Henrique Cardoso: Presidente reeleito pelo voto direto
.
2000 Fernando Henrique Cardoso
.
2001 Fernando Henrique Cardoso

Com o ímpeto de facilitar o estudo da História brasileira, de capital importância para a compreensão do Brasil atual, construímos esta home page.
.
Clicando sobre o nome do governante da época, você terá acesso a um texto acerca de seu mandato. Há, ainda, textos sobre fatos específicos, como Canudos, Revolução de 30, Intentona Comunista, etc.
.
Esta página está em constante construção, na tentativa de ampliar sempre o número de informações disponíveis para os internautas, com o fito democratizar o conhecimento de nossa História.
. Ano - Governantes -
1889 Mal. Deodoro da Fonseca: Chefe do Governo Provisório
.
1890 Governo Provisório
.
1891 Mal. Deodoro da Fonseca: eleito pelo Congresso Constituinte; renunciou
Mal. Floriano Peixoto: Vice-presidente; assumiu o cargo
1892 Mal. Floriano Peixoto
.
1893 Mal. Floriano Peixoto
.
1894 Mal. Floriano Peixoto
Prudente de Morais: Presidente eleito pelo voto direto
1895 Prudente de Morais
.
1896 Prudente de Morais
1a. Expedição Militar para Canudos
1897 Prudente de Morais
.
1898 Prudente de Morais
Campos Sales: Presidente eleito pelo voto direto
1899 Campos Sales
.
1900 Campos Sales
.
1901 Campos Sales
.
1902 Campos Sales
Rodrigues Alves: Presidente eleito pelo voto direto.
1903 Rodrigues Alves
.
1904 Rodrigues Alves
.
1905 Rodrigues Alves
.
1906 Rodrigues Alves
Afonso Pena: Presidente eleito pelo voto direto
1907 Afonso Pena
.
1908 Afonso Pena
.
1909 Afonso Pena: Presidente; faleceu no cargo/
Nilo Peçanha: Vice-presidente; assumiu o cargo
1910 Nilo Peçanha
Mal. Hermes da Fonseca: Presidente eleito pelo voto direto
1911 Mal. Hermes da Fonseca
.
1912 Mal. Hermes da Fonseca
.
1913 Mal. Hermes da Fonseca
.
1914 Mal. Hermes da Fonseca
Venceslau Brás: Presidente eleito pelo voto direto
1915 Venceslau Brás
.
1916 Venceslau Brás
.
1917 Venceslau Brás
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1918 Venceslau Brás
Rodrigues Alves: Presidente; faleceu sem assumir/
Delfim Moreira: Vice-presidente; assumiu o cargo
1919 Epitácio Pessoa: Presidente eleito pelo voto direto
.
1920 Epitácio Pessoa
.
1921 Epitácio Pessoa
.
1922 Epitácio Pessoa
Arthur Bernardes: Presidente eleito pelo voto direto
1923 Arthur Bernardes
.
1924 Arthur Bernardes
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1925 Arthur Bernardes
Início da Coluna Prestes
1926 Arthur Bernardes
Washington Luís: Presidente eleito pelo voto direto
1927 Washington Luís
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1928 Washington Luís
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1929 Washington Luís
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1930 Washington Luís: deposto pela Revolução de 30
Getúlio Vargas: chefe do Governo Provisório
1931 Getúlio Vargas
.
1932 Getúlio Vargas
Neste ano ocorreu a Revolução de 32
1933 Getúlio Vargas
.
1934 Getúlio Vargas: Presidente eleito pela Assembléia Constituinte
.
1935 Getúlio Vargas
Intentona Comunista
1936 Getúlio Vargas
.
1937 Getúlio Vargas: chefe do Estado Novo
.
1938 Getúlio Vargas II
.
1939 Getúlio Vargas II
.
1940 Getúlio Vargas II
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1941 Getúlio Vargas II
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1942 Getúlio Vargas II
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1943 Getúlio Vargas II
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1944 Getúlio Vargas II
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1945 Getúlio Vargas II: Deposto; Redemocratização
Min. José Linhares: assumiu a presidência
1946 Gal. Eurico Gaspar Dutra: Presidente eleito pelo voto direto
.
1947 Gal. Eurico Gaspar Dutra
.
1948 Gal. Eurico Gaspar Dutra
.
1949 Gal. Eurico Gaspar Dutra
.
1950 Gal. Eurico Gaspar Dutra
.
1951 Getúlio Vargas III: Presidente eleito pelo voto direto
.
1952 Getúlio Vargas III
.
1953 Getúlio Vargas III
.
1954 Getúlio Vargas III: suicidou-se/
Café Filho: Vice-presidente assumiu o cargo; impedido em 1955
Carlos Luz: Presidente da Câmara dos deputados assume.
1955 Nereu de Oliveira Ramos:
Vice-presidente do Senado assumiu a presidência
1956 Juscelino Kubitschek: Presidente eleito pelo voto direto
.
1957 Juscelino Kubitschek
.
1958 Juscelino Kubitschek
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1959 Juscelino Kubitschek
.
1960 Juscelino Kubitschek
.
1961 Jânio Quadros: renunciou após 8 meses
João Goulart: Vice-presidente assumiu /// Instalou-se o Parlamentarismo ///
Tancredo Neves: 1o. Ministro /// Francisco Brochado da Rocha: 1o. Ministro
1962 João Goulart: Presidente /// Hermes Lima: 1o. Ministro
.
1963 João Goulart: Presidente /// Reinstaura-se o Presidencialismo ///
Presidente deposto por uma Ditadura Militar em 1964
1964 Pascoal Ranieri Mazzilli: Presidente da Câmara assumiu a presidência
Mal. Castello Branco: Presidente eleito pelo Congresso
1965 Mal. Castello Branco
.
1966 Mal. Castello Branco
.
1967 Mal. Costa e Silva: Presidente eleito indiretamente
.
1968 Mal. Costa e Silva: adoeceu no cargo
.
1969 Junta Militar: Ministros militares assumiram provisoriamente
Gal. Emílio Garrastazu Médici: Presidente eleito indiretamente
1970 Gal. Emílio Garrastazu Médici
.
1971 Gal. Emílio Garrastazu Médici
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1972 Gal. Emílio Garrastazu Médici
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1973 Gal. Emílio Garrastazu Médici
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1974 Gal. Ernesto Geisel: Presidente eleito indiretamente
.
1975 Gal. Ernesto Geisel
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1976 Gal. Ernesto Geisel
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1977 Gal. Ernesto Geisel
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1978 Gal. Ernesto Geisel
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1979 Gal. João Baptista Figueiredo: Presidente eleito indiretamente
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1980 Gal. João Baptista Figueiredo
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1981 Gal. João Baptista Figueiredo
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1982 Gal. João Baptista Figueiredo
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1983 Gal. João Baptista Figueiredo
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1984 Gal. João Baptista Figueiredo
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1985 Tancredo Neves: Presidente eleito indiretamente; faleceu na véspera de assumir a presidência
José Sarney: Vice-presidente, assumiu a presidência
1986 José Sarney
.
1987 José Sarney
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.
1988 José Sarney
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1989 José Sarney
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1990 Fernando Collor de Mello: Presidente eleito pelo voto direto
.
1991 Fernando Collor de Mello
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1992 Fernando Collor de Mello: sofreu impeachment
Itamar Franco: Vice-presidente; assumiu interinamente a 02/10 enquanto Collor era julgado
Assumiu o cargo em caráter definitivo a 29/12
1993 Itamar Franco
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1994 Itamar Franco
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1995 Fernando Henrique Cardoso: Presidente eleito pelo voto direto
.
1996 Fernando Henrique Cardoso
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1997 Fernando Henrique Cardoso
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1998 Fernando Henrique Cardoso
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1999 Fernando Henrique Cardoso: Presidente reeleito pelo voto direto
.
2000 Fernando Henrique Cardoso
.
2001 Fernando Henrique Cardoso
Com o ímpeto de facilitar o estudo da História brasileira, de capital importância para a compreensão do Brasil atual, construímos esta home page.
.
Clicando sobre o nome do governante da época, você terá acesso a um texto acerca de seu mandato. Há, ainda, textos sobre fatos específicos, como Canudos, Revolução de 30, Intentona Comunista, etc.
.
Esta página está em constante construção, na tentativa de ampliar sempre o número de informações disponíveis para os internautas, com o fito democratizar o conhecimento de nossa História.
. Ano - Governantes -
1889 Mal. Deodoro da Fonseca: Chefe do Governo Provisório
.
1890 Governo Provisório
.
1891 Mal. Deodoro da Fonseca: eleito pelo Congresso Constituinte; renunciou
Mal. Floriano Peixoto: Vice-presidente; assumiu o cargo
1892 Mal. Floriano Peixoto
.
1893 Mal. Floriano Peixoto
.
1894 Mal. Floriano Peixoto
Prudente de Morais: Presidente eleito pelo voto direto
1895 Prudente de Morais
.
1896 Prudente de Morais
1a. Expedição Militar para Canudos
1897 Prudente de Morais
.
1898 Prudente de Morais
Campos Sales: Presidente eleito pelo voto direto
1899 Campos Sales
.
1900 Campos Sales
.
1901 Campos Sales
.
1902 Campos Sales
Rodrigues Alves: Presidente eleito pelo voto direto.
1903 Rodrigues Alves
.
1904 Rodrigues Alves
.
1905 Rodrigues Alves
.
1906 Rodrigues Alves
Afonso Pena: Presidente eleito pelo voto direto
1907 Afonso Pena
.
1908 Afonso Pena
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1909 Afonso Pena: Presidente; faleceu no cargo/
Nilo Peçanha: Vice-presidente; assumiu o cargo
1910 Nilo Peçanha
Mal. Hermes da Fonseca: Presidente eleito pelo voto direto
1911 Mal. Hermes da Fonseca
.
1912 Mal. Hermes da Fonseca
.
1913 Mal. Hermes da Fonseca
.
1914 Mal. Hermes da Fonseca
Venceslau Brás: Presidente eleito pelo voto direto
1915 Venceslau Brás
.
1916 Venceslau Brás
.
1917 Venceslau Brás
.
1918 Venceslau Brás
Rodrigues Alves: Presidente; faleceu sem assumir/
Delfim Moreira: Vice-presidente; assumiu o cargo
1919 Epitácio Pessoa: Presidente eleito pelo voto direto
.
1920 Epitácio Pessoa
.
1921 Epitácio Pessoa
.
1922 Epitácio Pessoa
Arthur Bernardes: Presidente eleito pelo voto direto
1923 Arthur Bernardes
.
1924 Arthur Bernardes
.
1925 Arthur Bernardes
Início da Coluna Prestes
1926 Arthur Bernardes
Washington Luís: Presidente eleito pelo voto direto
1927 Washington Luís
.
1928 Washington Luís
.
1929 Washington Luís
.
1930 Washington Luís: deposto pela Revolução de 30
Getúlio Vargas: chefe do Governo Provisório
1931 Getúlio Vargas
.
1932 Getúlio Vargas
Neste ano ocorreu a Revolução de 32
1933 Getúlio Vargas
.
1934 Getúlio Vargas: Presidente eleito pela Assembléia Constituinte
.
1935 Getúlio Vargas
Intentona Comunista
1936 Getúlio Vargas
.
1937 Getúlio Vargas: chefe do Estado Novo
.
1938 Getúlio Vargas II
.
1939 Getúlio Vargas II
.
1940 Getúlio Vargas II
.
1941 Getúlio Vargas II
.
1942 Getúlio Vargas II
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1943 Getúlio Vargas II
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1944 Getúlio Vargas II
.
1945 Getúlio Vargas II: Deposto; Redemocratização
Min. José Linhares: assumiu a presidência
1946 Gal. Eurico Gaspar Dutra: Presidente eleito pelo voto direto
.
1947 Gal. Eurico Gaspar Dutra
.
1948 Gal. Eurico Gaspar Dutra
.
1949 Gal. Eurico Gaspar Dutra
.
1950 Gal. Eurico Gaspar Dutra
.
1951 Getúlio Vargas III: Presidente eleito pelo voto direto
.
1952 Getúlio Vargas III
.
1953 Getúlio Vargas III
.
1954 Getúlio Vargas III: suicidou-se/
Café Filho: Vice-presidente assumiu o cargo; impedido em 1955
Carlos Luz: Presidente da Câmara dos deputados assume.
1955 Nereu de Oliveira Ramos:
Vice-presidente do Senado assumiu a presidência
1956 Juscelino Kubitschek: Presidente eleito pelo voto direto
.
1957 Juscelino Kubitschek
.
1958 Juscelino Kubitschek
.
1959 Juscelino Kubitschek
.
1960 Juscelino Kubitschek
.
1961 Jânio Quadros: renunciou após 8 meses
João Goulart: Vice-presidente assumiu /// Instalou-se o Parlamentarismo ///
Tancredo Neves: 1o. Ministro /// Francisco Brochado da Rocha: 1o. Ministro
1962 João Goulart: Presidente /// Hermes Lima: 1o. Ministro
.
1963 João Goulart: Presidente /// Reinstaura-se o Presidencialismo ///
Presidente deposto por uma Ditadura Militar em 1964
1964 Pascoal Ranieri Mazzilli: Presidente da Câmara assumiu a presidência
Mal. Castello Branco: Presidente eleito pelo Congresso
1965 Mal. Castello Branco
.
1966 Mal. Castello Branco
.
1967 Mal. Costa e Silva: Presidente eleito indiretamente
.
1968 Mal. Costa e Silva: adoeceu no cargo
.
1969 Junta Militar: Ministros militares assumiram provisoriamente
Gal. Emílio Garrastazu Médici: Presidente eleito indiretamente
1970 Gal. Emílio Garrastazu Médici
.
1971 Gal. Emílio Garrastazu Médici
.
1972 Gal. Emílio Garrastazu Médici
.
1973 Gal. Emílio Garrastazu Médici
.
1974 Gal. Ernesto Geisel: Presidente eleito indiretamente
.
1975 Gal. Ernesto Geisel
.
1976 Gal. Ernesto Geisel
.
1977 Gal. Ernesto Geisel
.
1978 Gal. Ernesto Geisel
.
1979 Gal. João Baptista Figueiredo: Presidente eleito indiretamente
.
1980 Gal. João Baptista Figueiredo
.
1981 Gal. João Baptista Figueiredo
.
1982 Gal. João Baptista Figueiredo
.
1983 Gal. João Baptista Figueiredo
.
1984 Gal. João Baptista Figueiredo
.
1985 Tancredo Neves: Presidente eleito indiretamente; faleceu na véspera de assumir a presidência
José Sarney: Vice-presidente, assumiu a presidência
1986 José Sarney
.
1987 José Sarney
.

.
1988 José Sarney
.
1989 José Sarney
.
1990 Fernando Collor de Mello: Presidente eleito pelo voto direto
.
1991 Fernando Collor de Mello
.
1992 Fernando Collor de Mello: sofreu impeachment
Itamar Franco: Vice-presidente; assumiu interinamente a 02/10 enquanto Collor era julgado
Assumiu o cargo em caráter definitivo a 29/12
1993 Itamar Franco
.
1994 Itamar Franco
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1995 Fernando Henrique Cardoso: Presidente eleito pelo voto direto
.
1996 Fernando Henrique Cardoso
.
1997 Fernando Henrique Cardoso
.
1998 Fernando Henrique Cardoso
.
1999 Fernando Henrique Cardoso: Presidente reeleito pelo voto direto
.
2000 Fernando Henrique Cardoso
.
2001 Fernando Henrique Cardoso
insistência do embaixador inglês em Portugal, Lord Strangford, em convencer o príncipe-regente a deixar logo Lisboa relaciona-se ao temor de que a esquadra portuguesa, concentrada no rio Tejo, caísse em poder das forças napoleônicas. Não interessava aos ingleses que o imperador francês tirasse algum proveito do reino e de suas colônias. Com a situação ficando cada vez mais tensa, após um segundo ultimato francês, a Coroa portuguesa se viu forçada a assinar uma Convenção secreta com a Inglaterra, em 22 de outubro de 1807, pela qual os dois países acertavam
Os Interesses Ingleses

Para os ingleses a vinda da Corte para a Colônia era muito importante, pois, por meio de acordos diplomáticos, poderiam conseguir inúmeras vantagens para os seus negócios. Esse comércio serviria de compensação para os prejuízos econômicos causados pelo Bloqueio Continental. Outro fator de interesse dos ingleses na questão dizia respeito à possibilidade de utilização dos portos brasileiros para fazer chegar suas mercadorias à região do rio da Prata, bem como facilitar sua estratégia de penetração militar na América espanhola.

A insistência do embaixador inglês em Portugal, Lord Strangford, em convencer o príncipe-regente a deixar logo Lisboa relaciona-se ao temor de que a esquadra portuguesa, concentrada no rio Tejo, caísse em poder das forças napoleônicas. Não interessava aos ingleses que o imperador francês tirasse algum proveito do reino e de suas colônias. Com a situação ficando cada vez mais tensa, após um segundo ultimato francês, a Coroa portuguesa se viu forçada a assinar uma Convenção secreta com a Inglaterra, em 22 de outubro de 1807, pela qual os dois países acertavam os termos de uma cooperação caso Portugal fosse obrigado a se voltar contra a Inglaterra, para evitar a guerra.


A Convenção secreta, assinada em Londres por representantes dos dois países, detalhava as várias medidas passíveis de ser tomadas por Portugal na questão, e previa as ações necessárias à sua proteção, a cargo da Inglaterra, em qualquer caso. A posse da Colônia americana, de cuja riqueza dependia a Metrópole, era a preocupação máxima tanto da Coroa portuguesa, como da Inglaterra, que a via como grande fonte de lucros. O documento dispunha, também, sobre a transferência temporária da sede da Monarquia portuguesa para a Colônia, no caso de Portugal ser invadido. Enfatizava ainda a recomendação do príncipe-regente para que nenhuma assistência fosse prestada a qualquer oficial francês, nem no Brasil, nem na ilha da Madeira. Esse acordo foi elaborado pelos ingleses, por meio do Lord Strangford, que buscava, dessa maneira, tornar o Governo português ainda mais dependente e, com isso, obter o maior número de concessões possível.
grande problema para os planos expansionistas de Napoleão era a posição dúbia do Governo de Portugal, que relutava em aderir ao Bloqueio Continental devido à sua aliança com a Inglaterra, da qual era extremamente dependente. O príncipe D. João, que assumira a regência em 1792, devido ao enlouquecimento de sua mãe, a rainha D. Maria I, estava indeciso quanto à alternativa menos danosa para a Monarquia portuguesa.


Sendo um reino decadente, cuja grande riqueza eram as suas colônias, especialmente o Brasil, Portugal não tinha como enfrentar Napoleão. Permanecer na Europa significava, portanto, ficar sob a esfera de dominação francesa. A alternativa que sua aliada, a Inglaterra, lhe apontava como a melhor era a transferência da Corte portuguesa para o Brasil, que passaria a ser a sede do reino. Essa alternativa contava com o apoio de uma parte da nobreza portuguesa sendo, também, bastante atraente para os interesses ingleses.


O sentimento de inferioridade de Portugal em relação às demais potências européias é apontado pelo historiador Sérgio Buarque de Holanda como um forte motivador para o desejo da instalação da Corte no Brasil, quando diz que "...o luxo da Corte não apaga no reino a consciência da inferioridade dentro de velho continente. Portugal está cansado de ser pequeno, e, reatando a antiga vocação transmarina pela voz de alguns expoentes, toma a consciência de que pode ser muito grande...".


Muitos dos letrados do reino reconheciam que a importância de Portugal no cenário internacional devia-se à sua rica Colônia americana, e a viam como sua tábua de salvação. Para os que defendiam essa idéia, o ideal seria a implantação, no Brasil, de um Império luso-americano. Assim, tendo em vista a difícil situação em que se encontrava o Governo português, imprensado entre os interesses ingleses e franceses, era natural que essa possibilidade fosse lembrada como a melhor das soluções. Dessa forma, a expansão napoleônica na Europa e a ameaça de invasão de Portugal por suas tropas serviram de elemento desencadeador de uma idéia há muito elaborada
O Bloqueio Continental

Nos primeiros anos do século XIX grande parte da Europa estava sob o domínio de Napoleão Bonaparte, que se tornara imperador francês, em 1804. O único obstáculo à consolidação de seu Império na Europa era a Inglaterra, que, favorecida por sua posição insular, por seu poderio econômico e por sua supremacia naval, não conseguiria conquistar. Para tentar dominá-la, Napoleão usou a estratégia do Bloqueio Continental, ou seja, decretou o fechamento dos portos de todos os países europeus ao comércio inglês. Pretendia, dessa forma, enfraquecer a economia inglesa, que precisava de mercado consumidor para os seus produtos manufaturados e, assim, impor a preponderância francesa em toda a Europa.

O decreto, datado de 21 de novembro de 1806, dependia, para sua real eficácia, de que todos os países da Europa aderissem à idéia e, para tanto, era crucial a adesão dos portos localizados nos extremos do Continente, ou seja, os do Império russo e os da Península Ibérica, especialmente os de Portugal. O Acordo de Tilsit, firmado com o tzar Alexandre I da Rússia, em julho de 1807, garantiu a Napoleão o fechamento do extremo leste da Europa. Faltava agora o fechamento a oeste, quer dizer, os portos das cidades de Lisboa e do Porto, fosse por meio de acordo ou de ocupação militar.

O embarque de milhares de pessoas e seus pertences, em um dia bastante chuvoso, foi extremamente confuso, visto D. João ter se decidido em cima da hora. Todo um aparelho burocrático vinha para a Colônia: ministros, conselheiros, juizes da Corte Suprema, funcionários do Tesouro, patentes do Exército e da Marinha e membros do alto Clero. Baús com roupas, malas, sacos e engradados seguiam junto com as riquezas da Corte. Obras de arte, objetos dos museus, a Biblioteca Real com mais de 60 mil livros, todo o dinheiro do Tesouro português e as jóias da Coroa iam sendo colocados nos porões dos navios, bem como cavalos, bois, vacas, porcos e galinhas e mais toda a sorte de alimentos. Na manhã do dia 29 de novembro a esquadra portuguesa finalmente partiu do porto de Lisboa com destino ao Rio de Janeiro.

A população de Lisboa assistia atônita a toda essa movimentação. Não podia acreditar que estivesse sendo abandonada pelo príncipe-regente e demais autoridades, levando tudo o que estivesse à mão, deixando-a totalmente desamparada para enfrentar o Exército de Napoleão. Lisboa estava um caos. Junot e sua tropa, apesar de bastante desfalcada, não tiveram problema para dominar a cidade, cuja população estava atordoada com o que consideravam uma fuga vergonhosa.


Mais tarde, no Rio de Janeiro, na nova sede do Reino, essa situação seria assim traduzida em versos populares:



"É chegado a Portugal
O tempo de padecer,
Se te oprime a cruel França
Sorte melhor hás de ter".


"Quem oprime os portugueses,
Quem os rouba sem ter dó?
É esta tropa francesa
De quem é chefe Junot".



A viagem foi difícil. Com os navios superlotados não havia espaço para todos se acomodarem. Muitos viajaram com a roupa do corpo, pois nem tudo pôde ser embarcado, já que a capacidade dos navios há muito havia sido superada. A água e os alimentos foram racionados. A higiene era de tal forma precária, que houve
O Embarque e a Viagem da Corte

A hesitação de D. João em cumprir as determinações de Napoleão fez com que se visse com o Exército francês praticamente às suas costas. Sem saída, embarcou para o Brasil com toda a família real e a Corte, cerca de 10 mil pessoas da aristocracia, além de trazer todo o Tesouro português. Este embarque, realizado às pressas, como uma fuga, apenas um dia antes de as tropas napoleônicas ocuparem Lisboa, tirou a grandeza da idéia da transferência da Corte.

Alguns historiadores, como Oliveira Lima, consideram que a vinda da Corte para as terras americanas foi uma inteligente e feliz manobra política. Para ele, agindo assim, D. João "escapava, de todas as humilhações sofridas por seus parentes castelhanos e mantinha-se na plenitude dos seus direitos, pretensões e esperanças. Era como que uma ameaça viva e constante à manutenção da integridade do sistema napoleônico. (...)." Entretanto, há aqueles que a vêem como uma deserção covarde, não percebendo nela qualquer resquício de estratégia política.

Presença Inglesa. Os Novos Colonizadores e os Tratados de 1810

Paralelamente ao enraizamento dos novos colonos havia a pressão inglesa para o estabelecimento de novos acordos políticos e econômicos com o Governo português. Os ingleses, bastante prejudicados pelo Bloqueio Continental, tinham urgência na abertura de novos mercados, sem o que sua economia poderia sucumbir. Para eles, a América era uma espécie de compensação para as perdas européias e, assim, sentiam-se no direito de participar como "sócios preferenciais" dos negócios portugueses. A Inglaterra pressionava D. João, por intermédio de Lord Strangford, ex-embaixador em Portugal e enviado ao Brasil para tratar da complementação dos negócios decididos ainda na Europa. As negociações foram demoradas e difíceis, pois D. João sabia que as pretensões inglesas iam prejudicar os interesses dos antigos colonizadores e dos comerciantes portugueses, e tentou minimizá-las. Mas diante da inflexibilidade dos ingleses, aqueles grupos viram cair por terra seus antigos privilégios e monopólios.
Em 1810 foram assinados os Tratados de Aliança e Amizade, de Comércio e Navegação e um último que tratou da regulamentação das relações postais entre os dois reinos. Esses tratados quebraram o monopólio português em nome do liberalismo, e feriram em cheio os interesses lusos, além de humilhar a soberania portuguesa. A Inglaterra impôs vantagens, entre elas: o direito da extraterritorialidade, que permitia aos súditos ingleses radicados em domínios portugueses serem julgados aqui por juízes ingleses, segundo a lei inglesa; o direito de construir cemitérios e templos protestantes, desde que sem a aparência externa de templo; a garantia de que a Inquisição não seria instalada no Brasil, com o que a Igreja Católica perderia o controle das almas; a colocação dos produtos ingleses nos portos portugueses mediante uma taxa de 15%, ou seja, abaixo da taxação dos produtos portugueses, que pagavam 16%, e bem abaixo da dos demais países, que pagavam 24% em nossas alfândegas.

Em relação à escravidão ficou determinada uma gradual abolição do comércio de escravos e, também, que os portugueses só os capturariam nas regiões africanas pertencentes a Portugal. A ação repressiva inglesa vai mais além, tentando impor um prazo para o encerramento do tráfico negreiro como, também, a busca em navios que considerasse, "suspeitos" de comerciar escravos negros.


Houve uma grita geral no Rio de Janeiro e em outros pontos, pois muitos interesses foram prejudicados, além daqueles dos antigos colonizadores. Os bispos e padres católicos eram contrários à liberdade de culto para os protestantes; os magistrados não concordavam com a existência do juiz inglês; os traficantes negreiros protestaram contra as limitações impostas à escravidão; os comerciantes reinóis sentiram-se totalmente ameaçados nos seus negócios. Para esses grupos, os ingleses estavam se tornando os novos colonizadores. A Colônia saía da esfera do colonialismo mercantilista português para ingressar na dependência do cap vinda da família real para o Brasil mudou, também, a fisionomia do Rio de Janeiro. A cidade que os estrangeiros acharam suja, feia e malcheirosa começou a se expandir e cuidar de sua aparência, abrindo-se às modas européias. Para zelar pela segurança e policiamento da cidade, foi criada, ainda em 1808, a Intendência de Polícia, encarregada de todos os serviços de melhoria e embelezamento da cidade. Nessa época foram construídos chafarizes para o abastecimento de água, pontes e calçadas; abriram-se ruas e estradas; foi instalada a iluminação pública; passaram a ser fiscalizados os mercados e matadouros; organizadas as festas públicas, etc. Essas melhorias eram realizadas, muitas das vezes, com a contribuição dos ricos moradores, que recebiam em troca benefícios materiais e títulos de nobreza do príncipe regente.

Os viajantes que visitavam o Rio de Janeiro se surpreendiam com a rapidez das mudanças sofridas pela cidade. Um deles, o inglês Gardner, comentou: "O grande desejo dos habitantes parece ser o de dar uma fisionomia européia à cidade. Uma das mais belas ruas da cidade é a rua do Ouvidor, não porque seja mais larga, mais limpa ou melhor pavimentada que as outras, mas porque é ocupada principalmente por modistas francesas, joalheiros, alfaiates, livreiros, sapateiros, confeteiros, barbeiros."


Durante o período de permanência de D. João no Rio de Janeiro, o número de habitantes da capital dobrou, passando de cerca de 50 mil para cerca de 100 mil pessoas. Chegaram europeus das mais diversas nacionalidades, com diferentes objetivos. Além daqueles que vinham "fazer negócio", muitos outros vinham tentando "fazer a vida". Eram espanhóis, franceses, ingleses, alemães e suíços, entre outros, das profissões as mais variadas, como: médicos, professores, alfaiates, farmacêuticos, modistas, cozinheiros, padeiros, etc. Formavam um expressivo contingente de mão-de-obra qualificada. Instalavam-se no Rio, também, representantes diplomáticos, pois a cidade se tornara a sede do Governo

As casas perdiam a aparência de austeridade e isolamento, ganhando janelas envidraçadas e jardins externos, à maneira inglesa. Com o passar dos tempos, muitos dos funcionários mais graduados começaram a adquirir chácaras ou quintas em locais próximos ao centro da cidade, como a rua Mata - Cavalos (atual rua do Riachuelo), ou em seus arredores, como Catumbi e São Cristóvão.

Segundo Sérgio Buarque, "a sociedade refinava-se, de outro lado, não apenas pelas novidades que lhe traziam os estrangeiros, mas igualmente pelos salões que se vinham abrindo, para as reuniões elegantes, promovidas pela nobreza chegada com a Corte. As residências, em conseqüência, já apresentavam um bom tom, que diferia profundamente das pobres moradias do período anterior".

Muitos dos donos de escravos, entretanto, não os utilizavam apenas no serviço doméstico. Para aumentar seus rendimentos, empregavam seus escravos como "negros de ganho" e "negros de aluguel". Os negros de ganho trabalhavam nas ruas, sendo obrigados a dividir com os senhores o que ganhavam. Os negros de aluguel eram alugados a outras pessoas, a quem prestavam serviços. Uns vendiam de porta em porta todo tipo de mercadoria: aves, verduras, legumes, doces, licores, etc.; outros armavam seus tabuleiros em esquinas movimentadas, nas escadarias das igrejas e nas praças, oferecendo aos gritos os artigos à venda. Essa utilização dos escravos rendia um bom lucro aos seus senhores e, por isso, alguns deles chegavam a ter mais de quarenta escravos nessas condições e outros, ainda, obrigavam suas escravas a se prostituírem.

No entanto, a presença dos escravos e dos homens livres pobres na cidade atemorizava a Corte, deixando em permanente sobressalto a população branca e proprietária. Era, além do mais, uma preocupação constante para a Intendência de Polícia da Corte, tirando o sono daqueles que eram conhecidos como os "branquinhos do Reino". Para complicar a situação, negros fugidos das fazendas da região formavam quilombos nas matas da Serra da Carioca, que reuniam centenas de pessoas. O sentimento de insegurança social era agravado pela possibilidade do "haitianismo" ou seja, o pavor de uma insurreição de escravos ou mestiços, como ocorrera no Haiti, em 1794.

2006-08-10 07:08:21 · answer #5 · answered by Bianca 3 · 0 0

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