eu não sei direito se existe destino, só sei que temos que lutar por nossos sonhos, porque eles não se realizaram sozinhos,
se alguém quer ser medico, advogado,juiz,engenheiro, tem que correr atrás estudar muito enfiar a cara nos livros, se alguém quer ser promovido em seu emprego tem que ralar muito p/ o patrão reconhecer, se você quiser ser um bom atleta, tem que treinar praticar até perfeição.
nos fazemos o nosso destino nada vem de graça.
somos o que fazemos de nos.
se roubamos somos ladrões, se mentimos somos mentirosos,
se matamos somos assasinos e assim por diante.
somos tratados também como tratamos as pessoas,
se tentamos ser simpáticos seremos tratados com simpatia
se somos leais e sinceros seremos vistos como pessoas de respeito e confiança.
agora se somos maliciosos, grosseiros, com certeza seremos mal recebidos ou aceitos por sermos simplesmente chatos,
como eu disse se cultivarmos qualidades boas seremos melhor aceitos, vistos com bons olhos e teremos melhores chases na sociedade, como indivíduos.
agora se tentarmos nos esforçar em utilizar nossas melhores qualidades,
sei que não será nada fácil exigir ar um grande sacrifício de sua parte mas com sertesa você alcançara todo e qualquer objetivo que tiver em mente.
e respondendo a sua pergunta eu não acredito em destino nos fazemos o nosso caminho e se confiarmos em Deus ele ira nos orientar.
boa sorte e tenha fé em si
e em Deus
2006-08-10 02:17:04
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answer #1
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answered by juliomad 2
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Em busca do destino do homem
POR que é tão comum a crença no destino? Ao longo das eras, o homem tem tentado desvendar os mistérios da vida e encontrar algum objetivo nos eventos. "É onde entram em cena os conceitos 'deus', 'destino' e 'acaso', dependendo de se os eventos resultam de um poder pessoal, de uma ordem impessoal ou de ordem alguma", explica o historiador Helmer Ringgren. A História está repleta de crenças, lendas e mitos relacionados com o destino e a fatalidade.
O assiriólogo Jean Bottéro diz: "Todos os aspectos de nossa cultura foram consideravelmente moldados pela civilização mesopotâmica", acrescentando que é na antiga Mesopotâmia, ou Babilônia, que encontramos "as mais antigas reações e reflexões perceptíveis da humanidade a respeito do sobrenatural, a mais antiga estrutura religiosa identificável". É também ali que encontramos as origens da crença no destino.
Antigas raízes da crença no destino
Nas antigas ruínas da Mesopotâmia, no atual Iraque, os arqueólogos descobriram alguns dos mais antigos escritos que se conhece. Milhares de tabuinhas em caracteres cuneiformes nos dão uma visão clara de como era a vida nas antigas civilizações da Suméria e de Acade, e na famosa cidade de Babilônia. Segundo o arqueólogo Samuel N. Kramer, os sumérios "afligiam-se com o problema do sofrimento humano, especialmente com relação às suas causas enigmáticas". A sua busca de respostas levou-os à idéia do destino.
Em seu livro Babylon, a arqueóloga Joan Oates diz que "cada babilônio tinha seu próprio deus ou deusa". Os babilônios criam que os deuses "moldavam os destinos de toda a humanidade, individual e coletivamente". Segundo Kramer, os sumérios criam que "os deuses que controlam o cosmos planejaram e instituíram o mal, a falsidade e a violência como parte intrínseca da civilização". A crença no destino era comum e tida em alta estima.
Os babilônios achavam que seria possível descobrir os planos dos deuses através da adivinhação, "a técnica de comunicação com os deuses". A adivinhação envolvia tentar prever o futuro por observar, decifrar e interpretar coisas e eventos. Tipicamente, examinavam-se sonhos, o comportamento de animais e vísceras. (Ezequiel 21:21; Daniel 2:1-4) Eventos inesperados ou incomuns, que alegadamente revelavam o futuro, eram registrados em tabuinhas de argila.
Segundo o erudito francês Édouard Dhorme, especialista em civilizações antigas, "por mais que recuemos na história mesopotâmica, sempre encontraremos a figura do vaticinador e o conceito da adivinhação". A adivinhação era um aspecto integrante da vida. De fato, o professor Bottéro diz que "qualquer coisa podia ser considerada como possível objeto de exame e dedução adivinhatória . . . O inteiro Universo material era considerado uma indicação de que o futuro poderia de alguma forma ser deduzido após um estudo meticuloso". Os mesopotâmios eram, portanto, ardorosos praticantes da astrologia como meio de prever o futuro. - Isaías 47:13.
Além disso, os babilônios usavam dados ou lançamento de sortes na adivinhação. Em seu livro Randomness, Deborah Bennett explica que isso visava "eliminar a possibilidade de manipulação humana e dar assim aos deuses um canal desimpedido através do qual pudessem expressar a sua vontade divina". Contudo, as decisões dos deuses não eram consideradas inexoráveis. Por meio de um apelo aos deuses podia-se conseguir ajuda para evitar um mau destino.
O destino no Egito antigo
No século 15 AEC havia intenso contato entre a Babilônia e o Egito. Os costumes religiosos ligados ao destino entraram no resultante intercâmbio cultural. Por que os egípcios aceitaram a crença no destino? Segundo John R. Baines, professor de egiptologia na Universidade de Oxford, "boa parte da religião [egípcia] consistia em tentativas de compreender e dar uma resposta ao imprevisível e ao infortúnio".
Entre os muitos deuses egípcios, Ísis era a "senhora da vida, governante do destino e da fatalidade". Os egípcios também praticavam a adivinhação e a astrologia. (Isaías 19:3) Diz certa historiadora: "A sua engenhosidade em inquirir os deuses era sem limite." Mas o Egito não foi a única civilização que assimilou coisas de Babilônia.
Grécia e Roma
Em assuntos religiosos, "a Grécia antiga não escapou da ampla, porém intensa, influência de Babilônia", observa Jean Bottéro. O professor Peter Green explica por que a crença no destino era tão popular na Grécia: "Num mundo incerto, em que os homens relutavam cada vez mais em responsabilizar-se por suas decisões, e em que muitas vezes realmente se sentiam como meros fantoches, manipulados pelas exigências de um Destino inescrutável e inflexível, o divino decreto oracular [destino determinado pelos deuses] era uma das maneiras de mapear o futuro em benefício do indivíduo. O que era fixado pelo Destino podia, com habilidades ou perspicácia especiais, ser predito. Podia não ser o que a pessoa gostaria de ouvir; mas ela estaria, pelo menos, prevenida."
Além de tranqüilizar as pessoas quanto ao futuro, a crença no destino servia também para objetivos mais sinistros. A idéia do destino ajudava a subjugar as massas e, por essa razão, segundo o historiador Francis H. Sandbach, "a crença de que o mundo era inteiramente dominado pela Providência atraía a classe dirigente de um povo dominante".
Por quê? O professor Green explica que essa crença "era uma embutida justificativa - moral, teológica, semântica - para a estabelecida ordem social e política: era o mais poderoso e sutil instrumento de autoperpetuação que a classe dominante helenística já concebera. O simples fato de algo acontecer significava que estava destinado a acontecer; e, visto que a natureza pendia em favor da humanidade, tudo o que estava predestinado só poderia ser para o bem". Na realidade, essa crença fornecia "justificativa para o impiedoso egoísmo".
Que a crença no destino era comum é evidente na literatura grega. Entre os antigos estilos literários figuram o épico, a lenda e a tragédia, nos quais o destino desempenhava uma parte chave. Na mitologia grega, o destino do homem era representado por três deusas, as chamadas Moiras. Cloto era a fiandeira do fio da vida, Láquesis determinava a duração da vida e Átropos cortava a vida quando o tempo concedido acabasse. Os romanos tinham uma tríade de deusas similar, que chamavam de Parcas.
Os romanos e os gregos ansiavam saber qual seria seu suposto destino. Assim, eles assimilaram a astrologia e a adivinhação de Babilônia e desenvolveram essas idéias. Os romanos chamavam de portenta, ou sinais, os eventos usados para prever o futuro. As mensagens desses sinais chamavam-se omina. Já no terceiro século AEC, a astrologia era popular na Grécia e, em 62 AEC, surgiu o mais antigo horóscopo grego conhecido. O interesse dos gregos pela astrologia era tão grande que, segundo o professor Gilbert Murray, ela "se instalou na mente helenística assim como uma nova doença se instala no povo de uma ilha remota".
Para tentar saber o futuro, os gregos e os romanos usavam extensivamente oráculos ou médiuns. Por meio destes, os deuses supostamente se comunicavam com os humanos. (Atos 16:16-19) Qual foi o efeito dessas crenças? O filósofo Bertrand Russell disse: "O medo tomou o lugar da esperança; o objetivo da vida era escapar do infortúnio em vez de conseguir algum bem positivo." Temas similares viraram assunto de controvérsia na cristandade.
Debates "cristãos" a respeito do destino
Os primeiros cristãos viviam numa cultura fortemente influenciada pelos conceitos gregos e romanos a respeito do destino e da fatalidade. Os chamados Pais da Igreja, por exemplo, confiavam muito nas obras de filósofos gregos como Aristóteles e Platão. Um dos problemas que tentavam solucionar era: como se poderia conciliar um Deus onisciente e todo-poderoso, "Aquele que desde o princípio conta o final", com um Deus de amor? (Isaías 46:10; 1 João 4:8) Se Deus desde o começo sabia o fim, eles pensavam, certamente previu que o homem iria pecar e as desastrosas conseqüências disso.
Orígenes, um dos mais prolíficos dos primitivos escritores cristãos, argumentou que um dos importantes elementos que se devia ter presente era a noção do livre-arbítrio. "Existem, sem dúvida, inumeráveis passagens nas Escrituras que estabelecem com superlativa clareza a existência da liberdade de vontade", escreveu.
Orígenes disse também que transferir a alguma força exterior a responsabilidade pelos nossos atos "não é correto nem está em conformidade com a razão, mas sim a afirmação de quem deseja destruir o conceito do livre-arbítrio". Argumentou que, ao passo que Deus pode cronologicamente prever eventos, isso não significa que ele provoque um evento, ou que seja criada alguma necessidade para que este aconteça. Mas nem todos concordavam com isso.
Um influente Pai da Igreja, Agostinho (354-430 EC), tornou mais complexo o argumento reduzindo a parte que o livre-arbítrio desempenha nos eventos. Agostinho deu à predestinação a sua base teológica na cristandade. Suas obras, especialmente De libero arbitrio, eram centrais nas discussões na Idade Média. Os debates chegaram a um clímax na Reforma, com a cristandade profundamente dividida na questão da predestinação.
Uma crença bem difundida
Os conceitos a respeito do destino, porém, de modo algum se restringem ao mundo Ocidental. Revelando sua crença no destino, muitos muçulmanos dizem "mektoub" ("está escrito") ao enfrentar uma tragédia. Embora seja verdade que muitas religiões orientais enfatizem o papel do próprio indivíduo no seu destino, existem, no entanto, tons de fatalismo em seus ensinos.
O carma, no hinduísmo e no budismo, por exemplo, é o inescapável destino resultante de atos numa vida anterior. Na China, os mais antigos escritos descobertos estão em carapaças de tartaruga usadas na adivinhação. O destino também fazia parte das crenças dos povos indígenas nas Américas. Os astecas, por exemplo, desenvolveram calendários adivinhatórios para mostrar o destino das pessoas. As crenças fatalistas são comuns também na África.
A ampla aceitação do conceito do destino realmente mostra que o homem tem uma necessidade fundamental de crer num poder superior. John B. Noss, em seu livro Man's Religions (As Religiões do Homem), reconhece: "Todas as religiões dizem, de uma ou de outra maneira, que o homem não vive, e não pode viver, por si só. Ele se relaciona vitalmente com os poderes na Natureza e na Sociedade exterior a ele e até depende deles. Vaga ou claramente, ele sabe que não é um centro independente de força capaz de se apartar do mundo."
Além da necessidade de crer em Deus, temos também a necessidade fundamental de entender o que acontece ao nosso redor. Mas existe uma diferença entre reconhecer um Criador todo-poderoso e crer que ele imutavelmente fixa o nosso destino.
2006-08-10 09:28:25
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answer #4
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answered by Marcelo Pinto 4
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