O motivo é simplesmente econômico.
O Hisbollah é um grupo que não pertence ao Líbano, apenas se instalou naquele país por fins estratégicos. Ele, na verdade, é só mais uma massa de manobra dos países menos favorecidos da região para promover uma guerra menos aberta contra Israel na tentativa de enfraquecê-lo de alguma forma com a desculpa de estarem promovendo uma guerra santa motivados pelo seu fanatismo.
Israel se aproveita da situação para mais uma vez arrasar com a infraestrutura do Líbano com a desculpa de estar se defendendo do Hisbollah e impor sua soberania na região.
Estados Unidos, França e Inglaterra promovem debates intermináveis e atravancam resoluções na ONU sobre qualquer tipo de intervenção naquele conflito pois são os principais fornecedores de armamentos para ambos os lados através do mercado negro. Esses mesmos três países ainda se beneficiam da desfocalização dos problemas enfrentados no Iraque dos quais são alvos da crítica internacional.
Quem perde com tudo isso são as centenas de pessoas mortas das quais a maioria absoluta são inocentes.
Quem ganha... acho que os únicos ganhadores são Bush, Chirac e Blair.
2006-08-10 01:34:50
·
answer #1
·
answered by Robinson K 1
·
0⤊
0⤋
Desde que surgiu "o povo de Israel", segundo os relatos das Escrituras Sagradas, que existem confrontos, guerras entre esta nação e outros países. O verdadeiro motivo está no cumprimento da palavra de Deus, pois um certo dia, veremos uma única nação glorificando o nome do Todo Poderoso.
2006-08-10 09:59:30
·
answer #2
·
answered by ademir do monte de oliveira m 1
·
0⤊
0⤋
Certa vez meu pai voltou de uma viagem do exterior e me trouxe de presente um trenzinho elétrico. Fiquei exultante. Meu pai me observava brincando com o trem.
Um dia eu perguntei: “por que você me olha tanto quando brinco com este trem?”.
Ele respondeu: “quando eu era criança construÃa os trens com caixinha de fósforo. Cada caixinha era um vagão e as caixinhas ficavam amarradas por um pedaço de barbante. Este era o meu trem. Os fósforos eram utilizados para fazer os trilhos. No entanto, havia épocas em que não podia utilizar as caixinhas e os fósforos para os trenzinhos e trilhos. Minha famÃlia necessitava deles para iluminar e aquecer a casa e não tinha recursos para adquirir mais caixinhas de fósforos.” Prosseguiu meu pai: “quando fomos enviados para o gueto imposto pelos nazistas quem me dera que houvesse uma caixinha de fósforo. Na época não hesitaria em trocar este trenzinho elétrico por uma simples caixinha de fósforo.” Na minha ingenuidade questionei: “mas este trenzinho custa muito mais do que uma caixinha de fósforo?” Meu pai respondeu: “custa mais, mas nem sempre vale mais. No escuro e no frio uma simples caixa de fósforos vale mais do que um sofisticado trenzinho elétrico.”
Lembrei-me deste episódio da minha infância ao ouvir as acusações de que o Estado de Israel esta agindo desproporcionalmente. O que é proporcional? O que é desproporcional? O que vale mais: uma caixinha de fósforo ou um trenzinho elétrico? Qual é a proporção entre uma caixinha de fósforo e um trenzinho elétrico?
Muitos acusam Israel de ser desproporcional. De reagir desproporcionalmente à agressão do Hezbollah que seqüestrou soldados israelenses. “Só dois soldados!”, dizem. Talvez no escuro e no frio dissessem: só uma caixinha de fósforo!
Dizem que é desproporcional porque carecem de memória. Olham, movidos por interesses imediatos, o momento, sem retrospectiva. A memória seletiva seleciona os fatos e apaga os acontecimentos anteriores: os inúmeros lançamentos de mÃsseis em cidades de Israel. Esquecem dos inúmeros homens-bomba, esquecem dos inúmeros atentados. Das discotecas, restaurantes, lojas, ônibus, hotéis e universidades bombardeados. Esquecem dos cidadãos que têm sido mortos em continuas incursões ao território israelense. Esquecem dos atentados no mundo. Em suas próprias cidades ou de seus vizinhos.
Afirmam que é desproporcional porque além de carecerem de retrospectiva, são destituÃdos do senso de perspectiva. Da construção de um mundo em que o medo não tomará conta: que prédios em Nova Iorque, trens em Madrid, metrô em Londres, hotéis em Bali, escola na Chechênia e cidades em Israel não mais serão alvos do inesperado terror.
Mas, de algum modo, todos os que utilizam a expressão ‘desproporcional’ tem razão. Há uma tremenda desproporcionalidade.
A população judaica de Israel é desproporcionalmente desprezÃvel diante da população dos paises árabes e mulçumanos. Alguns destes paÃses eram antigos inimigos que fizeram a paz ou cessaram os ataques do passado e inclusive condenaram a ação do Hezbollah.
A dimensão geográfica de Israel é tão pequena que sequer pode se falar das distancias leste-oeste, é menor que o menor estado brasileiro: Sergipe. O tamanho de Israel é desproporcionalmente insignificante diante da vastidão territorial dos paises árabes e muçulmanos. à insignificante se somente comparada com a área do Irã e SÃria que apóiam o Hezbollah.
A democracia do Estado de Israel, conferida a todos os seus habitantes, é desproporcional à ditadura e à teocracia da SÃria e do Irã.
Foi em respeito à ordem democrática que, após a independência de Israel o governo desarmou os grupos militares independentes. O Estado aceitou então, e aceita agora, a responsabilidade sobre o que acontece em seu território. Há uma desproporcionalidade da responsabilidade quando a milÃcia do Hamas, a despeito da existência de uma autoridade palestina, persiste em seus ataques e quando o LÃbano ou, mais provavelmente, as nações que o subjugam, permite a ação do Hezbollah em seu território criando um Estado dentro de um Estado.
O sistema judicial do Estado de Israel, que questiona as atitudes de seu próprio governo e é acessÃvel até mesmo aos seus adversários, é desproporcional ao senso de justiça conferida aos cidadãos dos paÃses que fazem do LÃbano seu fantoche.
A fonte de riqueza do Estado de Israel é desproporcional a do maior financiador da Hezbollah, o Irã. Um cria a riqueza oriunda da educação: é o primeiro do mundo em proporção de trabalhadores na indústria de alta tecnologia e possui o mais elevado Ãndice per capita de publicação de livros do mundo. Isto porque investe em recursos humanos; outro tem a sua riqueza extraÃda do solo, o petróleo, a quarta reserva do mundo cujos lucros são desproporcionalmente investidos na formação de recursos humanos.
O valor à vida é desproporcional. Para Israel a vida é algo sagrado, e não importa quantos forem seus soldados seqüestrados, pois uma única vida é muito. Quando um jovem soldado ou cidadão israelense morre, o governo envia pêsames e há o luto; quando um homem-bomba morre os fanáticos regozijam o martÃrio. Quando morrem os adversários do Estado de Israel ou inocentes, mesmo que no campo inimigo, há consternação. Quando mÃsseis caem sobre cidades israelenses vitimando seus habitantes os fanáticos exultam. Realmente é desproporcional!
Há uma desproporcionalidade no desejo de paz. Em 1948 Israel aceitou, os árabes não, a partilha declarada pela ONU. No ano 2000, o então primeiro ministro israelense Ehud Barak ofereceu tudo que poderia ser oferecido a Arafat. Este não aceitou. Não aceitou porque, para ele, tudo era todo Israel.
Israel devolveu o deserto do Sinai para o Egito – rico em petróleo – em troca da paz. Israel retirou-se do LÃbano em troca do desejo de paz ou ao menos tranqüilidade. Israel cedeu à Jordânia um pequeno pedaço do deserto, Israel retirou-se de Gaza. Israel acenou com a retirada de grande parte da Cisjordânia e compensação territorial pela pequena parte que não seria retirada. Que paÃs já abdicou de tanto de território no mundo?
Apesar disto Israel continua sendo acusado. Desproporcionais são as acusações feitas contra Israel. Nenhum paÃs é tão acusado no mundo quanto Israel. Sem dúvida Israel erra e comete injustiças, mas as crÃticas do mundo são desproporcionais. Israel é mais acusado do que todos os outros paises juntos – entre eles os governados pelos mais cruéis e sangrentos regimes.
Israel comete erros e injustiças. Mais do que deveria e mais do que gostaria. Assume suas responsabilidades diante deles. As falhas acontecem, mas não deliberadas e sim como conseqüência da insana necessidade de defender sua sobrevivência, acuado que é em todo tempo. A fim de evitar equÃvocos que resultem em tragédias, além da busca da própria responsabilidade, há o completo direito de protesto e livre expressão de crÃtica e opinião.
A atitude de guerra de Israel é desproporcional à do Hezbollah. Israel defende seus cidadãos. Não há base militar em nenhum centro populacional. O Hezbollah camufla suas bases nas aldeias e vilas. Utiliza as pessoas comuns como escudo. à desproporcional a importância que Israel dá à vida de seus habitantes em relação à preocupação que o Hezbollah tem para com seus próprios irmãos.
Isto não é surpresa diante de uma liderança extremista que não hesita em promover o fratricÃdio. Mais muçulmanos morreram como vÃtimas inocentes das suas lutas internas, fomentadas por fanáticos, do que vÃtimas das batalhas contra Israel.
O alvo dos terroristas é a população civil israelense e o alvo do exército de Israel é a base militar do inimigo. Uma correção: não é população civil israelense e sim população civil israelense judaica. Quando mÃsseis foram lançados pelo Hezbollah e mataram jovens árabes israelenses, houve o pedido de desculpas refletindo um preconceito e um ódio desproporcional aos judeus. à também desproporcional este ódio, pois para Israel o árabe, que em seu paÃs reside, é um cidadão pleno.
Ainda que não evite todas as conseqüências indesejáveis de um ato militar, mesmo que de defesa, antes de bombear o sul do LÃbano Israel avisa para que a população fuja. Quando o Hezbollah envia seus mÃsseis o israelense tem de quinze segundos a um minuto, ao ouvir a sirene, para encontrar um abrigo antiaéreo. Os que eventualmente fogem de suas cidades, dominadas pelo Hezbollah, tornam-se refugiados. Os cidadãos de Israel que fogem de suas cidades no norte tornam-se hóspedes dos que moram em lugares considerados momentaneamente mais seguros. à realmente desproporcional!
A aritmética do Hezbollah é desproporcional. Enquanto os mortos israelenses são contados para demonstrar uma pretensa superioridade diante do inimigo, seus próprios mortos e dos libaneses utilizados para camuflar suas bases militares são contados para ganhar a simpatia do mundo. A guerra vira uma guerra de opinião pública, que ao deixar-se manipular, incentiva a aritmética da multiplicação de vÃtimas.
São desproporcionais os riscos de Israel. Não há pais no mundo cuja existência é tão questionada e constantemente ameaçada. Israel não pode perder sequer uma guerra, pois isto poderá implicar no seu fim. à desproporcional ao que acontece com qualquer outro paÃs.
As forças militares de Israel são desproporcionalmente superiores a do Hezbollah. Dado os riscos de perder uma guerra é compreensÃvel a busca da superioridade militar. Frequentemente Israel não utiliza o completo potencial desta superioridade por saber de suas conseqüências desproporcionais, em função do que, sacrifica a vida de seus soldados.
à desproporcional o sentido da guerra para Israel e para os fanáticos do Hezbollah ou Hamas. Para Israel a guerra não é almejada, é necessária para garantir sua sobrevivência. Para Israel a guerra é de defesa e, por isto, é justificada. Justificada, porém lamentada. Lamentada não somente porque jovens cidadãos tornam-se soldados e morrem, mas, sobretudo porque são forçados a matar. Nas palavras da ex-primeira ministra do Estado de Israel, Golda Meir (de abençoada memória): poderemos perdoar nossos inimigos por terem matado nossos filhos, mas como perdoá-los por obrigarem nossos filhos a matar?
Para os fanáticos terroristas a guerra é sagrada. à em nome – assim dizem – de Deus. A guerra é acalentada. Ambicionada. Desde o jardim de infância ensinam suas crianças a gostar de matar e guerrear. à realmente desproporcional.
Para o Hezbollah a guerra somente acaba com a destruição do Israel. Vitória significa destruir o que para eles é inaceitável: a existência de Israel. Eles têm repetido isto. Agora colocaram sua ameaça em prática. Assim, até mesmo os mais pacifistas em Israel, embora não hesitem em alertar para uma possÃvel exacerbação do conflito, apóiam esta necessária ação de Israel. Ação que não é contra o LÃbano. à contra o Hezbollah, que usa e manipula o LÃbano e submete seu povo. Do LÃbano, que tem sido continuamente usado como plataforma de ataque à s cidades israelenses. Não é de hoje: desde a década de 70.
E apesar disto, desproporcionalmente aos ataques contÃnuos que sofre, em Israel cada um saúda o outro com o milenar desejo de shalom – de paz. Um simples oi e tchau vêm acompanhado pela palavra shalom. Para Israel, a guerra – desproporcional as intenções de seus inimigos de exterminá-lo do mapa – acabará quando houver convivência e paz em suas terras e nas terras de seus vizinhos.
No fundo o maior perigo para Israel é perder seu desejo de shalom e incorporar o ódio que despreza a vida. Desproporcionalmente aos fatos, isto está longe de acontecer. E continuará longe de acontecer, enquanto souber o valor de uma caixinha de fósforo para si e para os outros que o cercam.
2006-08-10 00:41:49
·
answer #3
·
answered by Dani 1
·
0⤊
0⤋
O porque de Israel estar atacando o Libano neste momento é a conveniencia que a campanha Norte-americana "guerra ao terrorismo" propicia, momento que faz com que o conflito em questão pareça uma cruzada para a sociedade internacional.
Os propósitos são vários, há motivos religiosos para ambos, tais como o principal que é os países árabes, em sendo islamistas discordarem dos ideais capitalistas da religião judaica, considerando o capitalismo como o grande corruptor dos valores islâmicos. Há também motivos militares para israel, como eliminar a infra-estrutura dos países vizinhos e reforçar as posições israelenses e de seus aliados estado unidenses na região. Há ainda o propósito de desviar a atenção ao conflito no Iraque que enfrenta os seus momentos mais críticos e enfraqueçe ainda mais as posições diplomáticas norte-americanas na mídia.
O fato é que quanto mais desorganizado e alvo de instabilidade a grande mina de ouro que é o Oriente médio for pior para as instituições que deveriam controlar o preço da venda e da exploração do petróleo e melhor para quem o explora e que cota o preço no mercado internacional, os EUA.
Essa cumplicidade entre os interesses americanos e israelenses é notoria quando se analisa os judeus americanos e suas posições nesta sociedade, sendo detentores das maiores fortunas, controlando os maiores bancos e quase toda a mídia.
Essa relação acaba por fortalecer a ambos, movendo o mecanismo que faz tudo funcionar, o interesse econômico, um propiciando o palco, o outro dando o espetáculo, e ambos dividindo o lucro depois. Lucro este que fará com que financiem-se mutuamente, através de armamentos, posições estratégicas e acesso ao mercado petrólífero.
Uma coisa eu posso adiantar, se ambos continuarem a destruir a infra-estrutura dos países árabes o resultado é mais que certo: Aumentar-se-á a míseria na região, consequentemente aumentado a falta de competitividade de tais países, o sentimento de indignação e impotencia das camadas pobres, e acabará acarretando na propagação dos grupos terroristas, que tem em sua fundação as marcas de tais problemas.
2006-08-10 00:04:45
·
answer #4
·
answered by Rodrigo B 1
·
0⤊
0⤋
Aquela região existe uma guerra Étnica,não tem fim,ex: tudo é motivo para briga, briga porque é gordo,porque é magro alto baixo,por religião mais por religião etc... não tem fim,tudo que for diferente na maneira de ver eles brigam,chegam ao absurdo de dizer que a guerra santa
2006-08-09 14:31:21
·
answer #5
·
answered by BIRILO 6
·
0⤊
0⤋
O Estado de Israel Foi criado para garantir os interesses dos Imperialistas no Oriente Médio, independente das questões religiosas na região, que é material pra muito estudo, Israel é o Braço Direito do Imperialismo Americano na Região do Oriente Médio, Financiam a morte de Palestinos para Implementar seu Estado, Agora vão fazer de tudo pra desarmar os que resistem no Líbano, pra avançar no dominio do Oriente Médio, Mas uma derrota imperialista no Líbano, vão trazer muitas complicações para o Imperialismo, lembramos que a Situação no Iraque depende disso também.
Morte ao Imperialismo e ao Estado Assassino de Israel
2006-08-09 13:55:08
·
answer #6
·
answered by Raphão 1
·
0⤊
0⤋
Dois vizinhos cheios de estremismo e intolerancia, que principalmente pela cultura sem liberdade não aceita a liberdade e quando alguns deles conhecem a liberdade existente no ocidente migram e pode trazer para ca o seu extremismo em atraso e serem usados por pessoas para gerar o odio e o revanchismo se sentem no direito de invadir o ocidente e sequestrar alguem e exigir que seja libertado o extremistas que aqui estão presos por desrespeito a liberdade.
2006-08-09 13:54:20
·
answer #7
·
answered by Anonymous
·
0⤊
0⤋
bem podem dizer conflitos etnicos, religiosos e etc......mas no fim.....tudo se resume a dinheiro......industria belica.......pq vc acha q os EUA nao pediram um cessar fogo?????? Pq fornece armas no mercado negro......nao so pra Israel como pra um milhao de outros lugares e grupos....
2006-08-09 13:34:34
·
answer #8
·
answered by rafaelzizou 3
·
0⤊
0⤋