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2006-08-08 10:49:38 · 3 respostas · perguntado por Anonymous em Governo e Política Política

3 respostas

O Hezbollah é uma organização islâmica extremista libanesa e um partido político, que conta com um braço civil e um braço armado independente. Essa solução foi elaborada em 1982 e tem como alvo atender vários objetivos libaneses entre eles o principal é combater a ocupação israelense no sul do Líbano que após a retirada das tropas israelenses da região que só fez deixando minada uma larga faixa ao sul do Líbano, atualmente com a retirada da Síria, a milícia ampliou suas reivindicações sobre os direitos do Líbano. Segundo o parecer do primeiro-ministro de israelense, Ehud Olmert, a milícia que estão combatendo há 30 dias e que os deixam temerosos há 30 anos, seria comandada pelo secretário geral Hassan Nasrallah, mas isso ninguém sabe ao certo , "ainda é um completo mistério" que provavelmente por motivos estratégicos não foi revelado a ninguém.

2006-08-08 10:59:12 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 0

O Hezbollah surgiu após a invasão israelense ao Líbano, em 1982, e o Hamas, durante a primeira Intifada (1987-1988). Ambos opõem-se radicalmente a Israel e aos Estados Unidos, que estão por trás da força israelense. Têm ideologias parecidas. O Hamas é formado por muçulmanos sunitas e o Hezbollah, por muçulmanos xiitas. Mas são aliados da Síria e do Irã, formando uma aliança regional contra Israel”, explica o professor de ciência política na Universidade Paris VIII, Gilbert Achcar. A vitória eleitoral do Hamas foi festejada como uma vitória do Hezbollah. E também do Irã

2006-08-08 18:04:43 · answer #2 · answered by Kurt Cobain 2 · 0 0

O Hizbollah, ou Hezbollah, (do árabe: حزب الله‎, que significa "Partido de Deus") é uma organização islâmica extremista libanesa e um partido político, que conta com um braço civil e um braço armado independente. Essa solução foi elaborada em 1982 e tem como alvo atender vários objetivos libaneses entre eles o principal é combater a ocupação israelense no sul do Líbano que após a retirada das tropas israelenses da região que só fez deixando minada uma larga faixa ao sul do Líbano, atualmente com a retirada da Síria, a milícia ampliou suas reivindicações sobre os direitos do Líbano. Segundo o parecer do primeiro-ministro de israelense, Ehud Olmert, a milícia que estão combatendo há 30 dias e que os deixam temerosos há 30 anos, seria comandada pelo secretário geral Hassan Nasrallah, mas isso ninguém sabe ao certo , "ainda é um completo mistério" que provavelmente por motivos estratégicos não foi revelado a ninguém.

Atuação do Hizbollah
Diferente de outros grupos que fazem terrorismo político por dinheiro ou dos exércitos constituídos de profissionais pagos para defender os interesses de um país, o Hizbollah, ao contrário, trata-se de uma pequena milícia de resistência formada de jovens entre 18 e 25 anos, órfãos cujos pais infelizmente perderam suas vidas nos ataques sistematicos de Israel em 1982 e 1986 o que dá sentido à expressão "Partido de Deus" , ou seja, o Hizbollah é uma conseqüência do meio. Integrada ao sangue libanês, o Hizbollah é formado inteiramente por libaneses, embora exista uma tendência mundial de ajuda, até agora não foi detectado presença de sírios e/ou iranianos em suas fileiras como muitos afirmam.

O Hizbollah constitui-se em um dos principais movimentos de combate à presença israelense no Oriente Médio e já possui objetivos declarados: a luta contra o estado sionista de Israel, que é o deslocamento integral do Estado de Israel e expulsão da população israelita para outras regiões do planeta.

Mesmo que com o suporte de homens-bombas, o grupo de resistência libanesa Hizbollah e apesar de serem tratados continuamente como terroristas, belicamente, a milícia formada por jovens guerrilheiros na verdade, vem apresentando uma atuação mais elegante do que a matança indiscriminada e assassina que o exército israelense até hoje promoveu em todo o oriente médio.

Desenvolve também uma série de atividades em cinco áreas: ajuda a familiares de "mártires", saúde (possui uma rede de hospitais em todo o Líbano), educação religiosa(xiita - possui uma rede de escolas), reconstrução e agricultura.

O Hizbollah conta com cinco hospitais, 43 clínicas e duas escolas de enfermagem. Segundo a ONU, ao menos 220 mil pessoas em 130 cidades libanesas se tratam nesses locais. O Hizbollah possui 12 escolas com sete mil alunos e setecentos professores e centros culturais franceses auxiliam no aperfeiçoamento do corpo docente. Tudo isso com apoio financeiro do Irã, a muitos anos atrás o Hizbollah vem conseguindo com sucesso se tornar independente financeiramente.

Na reconstrução estrutural, existe uma instituição exclusiva para reparar danos causados por ataques israelenses, motivados em represálias aos supostos ataques terroristas, enquanto que na agricultura engenheiros agrônomos formados em Beirute, na Síria, no Irã e na Alemanha, desenvolvem importantes projetos agrícolas para garantir a biodiversidade necessária a base auto-sustentável a economia de subsistência do sul do país.

Todos esses projetos ajudam o grupo a conquistar apoio popular e político, influência ideológica e a recrutar membros entre a população local.

O Hizbollah não é uma milícia de resistência de outra nação atuante no Líbano como muitos querem passar, o Hizbollah é formado por libaneses xiitas que visam ajudar as populações xiitas, as que mais sofreram nos ataques de Israel e pela mídia estadunidense nos ultimos 30 anos e até agora.

Descrição
Até o atual conflito, era considerado como uma organização terrorista por muitos governos, mas atualmente é visto como um movimento de resistência árabe pela libertação do Oriente Médio, apenas por seus simpatizantes. O mundo, sobretudo quem só lê a imprensa ocidental, os vê como sanguinários terroristas, o que eles não são. O hezbollah é considerado partido terrorista por Israel seguida pelos Estados Unidos. A união europeia e vários outras nações reconhecem a legitimidade da luta desse partido e não o consideram terrorista.

A posição é contraditória: O Conselho da União Européia inclui o oficial superior dos serviços de informações Hezbollah Imad Fa' iz Mughniyah (aliás Mughniyah, Imad Fayiz) sobre a sua lista de terroristas[3]. Sobre o movimento considerado como um todo, o Conselho da União até agora tem julgado que o Hezbollah não se alistava entre os movimentos terroristas, apesar dos vários pedidos americanos. Certos diplomatas europeus consideram que a última recusa em Março de 2005 de o inscrever na lista dos movimentos terroristas era fundamentada pelo fato de que a União Européia não desejava, neste período de instabilidade do Líbano, agravar a situação e, também porque seria desinteressante politicamente para a relação diplomática com países produtores de petróleo. Ao contrário do Conselho da União Européia, o Parlamento Europeu adotou em 10 de Março de 2005 uma resolução (por 473 votos a favor e 33 contra)[4] declarativa e não vinculativa para os Estados-Membros que qualificam Hezbollah como terrorista ("7. considera que existem provas irrefutáveis da ação terrorista do Hizbollah e que convém que o Conselho tomasse todas as medidas que se impõem para pôr um termo à esta ação"). Atualmente a ONU não classifica mais o grupo Hizbollah na sua lista das organizações terroristas, mas o Conselho de Segurança da ONU continua insistindo para que entreguem as armas. (ver mais nas partes abaixo).

Sem uma defesa adequada na mídia, o Hezbollah tem sido constantemente taxado de terrorismo sem realmente ser, só há pouco tempo que veio ser inocentado de uma falsa acusação feita nos anos 1980 por Israel que alegava ter tomado como reféns Ocidentais. Atualmente goza de certa popularidade no mundo árabe-muçulmano por ter assumido a responsabilidade de levar Israel a deixar o sul do Líbano em Junho de 2000. Reconhece o princípio do welayet-al-faqih, ou seja, a primazia do guia da revolução iraniana sobre a comunidade xiita.

A guerra civil
Fundado em 1982 com o apoio do Irã (e mais tarde apoio sírio nos anos 90), Hizbollah tornou-se rapidamente a principal organização militar de confrontação com Israel no Sul do Líbano. O Hizbollah reúne diversos movimentos, principalmente o Amal Islâmico (uma dissidência de Amal) e o ramo libanês do partido Ad-Daawa. Na época, os objetivos declarados do partido eram estender a revolução islâmica-iraniana e criar um estado islâmico no Líbano, o que lhes deu o nome de "partido de Deus" (Hizbollah) originalmente pela crítica. Hoje, temporariamente tem renunciado a este objetivo. Nas regiões de predominância xiita, toma progressivamente o lugar do seu rival Amal, enfraquecido pela corrupção.

Em 23 de Outubro de 1983, dois atentados-suicídio contra a força multinacional de interposição fizeram 248 mortes de americanos e 58 mortes de franceses. Os Estados Unidos acusam o Hizbollah e o Irã de estarem por trás do atentado. Alguns pensam que o atentado que fez partir os Estados Unidos e a França foi realizado por um grupo de homens que não pertencem à nenhum partido e que se juntaram para a maior parte do Hizbollah efectivamente após a operação.

Segue um conjunto de ações que indicam o movimento, nomeadamente das tomadas de reféns como a ocorrida em 1985, do investigador francês Michel Seurat, finalmente assassinado.

1985 - 1987: Amal enfrenta PSP hizbollah e palestino em episódio chamado "guerra campo". Em 1987, Amal entra na confusão e a Síria intervem militarmente para apoiar sua o mais parentes possível combinado. Combates estouraram entre os militares sírios e Hizbollah. O Irã intervem então para impôr um cessar fogo.
Contrariamente a Hassan Nasrallah, o guia espiritual Hizbollah, Mohammad Hussein Fadlallah tem reservas a propósito da primazia do faqih, o guia da revolução iraniana (velayet-e-faqih). Após a morte de Khomeyni em 1989, Fadlallah não se sente tido o seu sucessor Ali Khamenei sobre todas as perguntas. A influência do Irã sobre o movimento diminui continuando a ser, no entanto, importante.

O conflito ao Sul do Líbano
Entre 1990 e 2000, Hezbollah reforça a sua aliança com a Síria e consolida a sua asa militar. Prossegue sua guerrilha em frente a Israel num conflito que excede largamente o quadro do Sul do Líbano. A tensão culmina pela Operação Vinhas da Ira efetuada pelo exército israelense em Abril de 1996.

Em 17 de Março de 1992, uma bomba fez trinta mortos na embaixada israelense na Argentina. Em 18 de Junho de 1994, um atentado fez 87 mortos num centro comunitário judaico. O estado argentino acusa formalmente o Irã e Hezbollah de estarem implicados, e vários membros da comunidade xiita local foram detidos. Vale lembrar que o Hizbollah não executa operações fora do território Libanês.

Após a retirada israelense de Junho de 2000, uma controvérsia estória a respeito do setor dito das explorações agrícolas de Chebaa. Este território capturado por Israel durante a guerra dos Seis-Dias. Os mapas oficiais da O.N.U indicam que as explorações agrícolas de Chebaa encontram-se em território sírio, mas no seguimento da retirada israelense, a Síria e o Líbano declaram que este território é libanês. A ONU não decide o traçado das fronteiras, mas dado que o governo sírio recusa notificar à ONU a soberania do Líbano sobre estes territórios, a ONU considera atualmente as explorações agrícolas de Chebaa como sírios. Conseqüentemente, a ONU considera a retirada israeliana terminada, de acordo com os termos da resolução 425 (1978).

A respeito das explorações agrícolas de Chebaa, o conflito dura por conseguinte sempre entre Israel e Hezbollah. Episodicamente, este último efetua ataques contra as forças militares israelitas neste território, enquanto estes últimos penetram no espaço aéreo libanês ou bombardeiam Hezbollah em território libanês.

Hezbollah rodeado de assuntos sociais por meio de hospitais, escolas, uma cadeia de televisão e de orfanatos. O movimento possui 9 lugares no Parlamento libanês que conta 128, e é ativo principalmente no vale do Bekaa, o subúrbio do sul de Beirute e ao Sul do Líbano. O grupo é dirigido pelo Sayyed Hassan Nasrallah e financiado principalmente pelo Irã e pela Síria, bem como fundos privados.

O desarmamento no âmbito da resolução 1559 (2004)
Em Setembro de 2004, o conselho de segurança da ONU previamente enfraquecido pelo Estados Unidos para moralizar-se levou a votação uma resolução que exigia, designadamente, o desarmamento do conjunto das forças não governamentais no Líbano.

("3. por nove votos a favor entre eles a Alemanha, Angola, Benim, Chile, Espanha, Estados Unidos, França, Romênia, Reino Unido e seis abstenções Argélia, Brasil, China, Paquistão, Filipinas, Rússia) [6] e contras.

A resolução que ordenava que todas as milícias libanesas e não libanesas fossem dissolvidas e desarmadas" e o " Hezbollah (designado muito claramente) , face clareza das intenções quando em pratica , demonstrou que existe um impedimento de natureza não factível de execução invalidando ou tornando inócua tal resolução 1556. Nesse sentido, o Hezbollah recusou, qualquer desarmamento.

2006-08-08 17:57:53 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

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