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2006-08-03 07:18:51 · 6 respostas · perguntado por Anonymous em Sociedade e Cultura Outras - Sociedade e Cultura

6 respostas

Veja: Porque o tal "João sem braço" se aproveita do fato de ser deficiente para não fazer nada. Por exemplo: Você não quer lavar a louça e deixa lá para alguém lavar. Você tá dando uma de João sem Braço.

João sem Braço : malandro, vaselina. É isto.

2006-08-03 07:28:04 · answer #1 · answered by IVO V 3 · 0 0

ah sei lá

2006-08-03 07:37:44 · answer #2 · answered by Prick 6 · 0 0

um dia vinha passando uma mina muito gostosa.
derepentemente um cara, que não aguentou aquela "abundância", deu um beliscão na desejada região glútea da moça. quando ela virou pra saber quem foi, ele disse que foi o joão, amigo dele que não tinha os dois braços!!!
hahahahahahaha
por isso o "joão sem braço" finge que ninguem ta falando com ele, ja que ele nao pode fazer nada mesmo...

2006-08-03 07:32:12 · answer #3 · answered by cirox 2 · 0 0

DAR UMA DE JOÃO-SEM-BRAÇO

O verbo simular significa fazer a representação ou imitação de certo fato, ou seja, ele expressa o ato de alguém tentar transformar em coisa real aquilo que não o é. Na vida cotidiana isso acontece com freqüência em todos os segmentos onde a sociedade exercita suas atividades, e por isso a legislação de vários países estabelece uma série de normas pelas quais devem ser julgados os casos de simulação passíveis de punição, como nos atos jurídicos viciados por essa atitude, nos casamentos realizados com o engano de outra pessoa, e assim por diante. Os códigos militares também prescrevem penas para os que simulam incapacidade física com o fim de evitar o serviço nas fileiras, e parece que foi exatamente isso o que originou o surgimento dessa expressão, segundo explicam alguns estudiosos da nossa língua.

No princípio do século passado, Portugal vivia um momento de agitação política iniciado em 1906, quando o rei Carlos I e o príncipe herdeiro foram assassinados e Dom Manuel subiu ao trono. Mas isso não acalmou os opositores da realeza, que decidiram então empreender um movimento revolucionário cujo desfecho foi a deposição do novo rei e a implantação do sistema republicano de governo no país. Porém, todo mundo sabe o que a linguagem corrente entende por revolução: uma ação armada que tem como objetivo a substituição violenta dos detentores do poder, geralmente trazendo em sua esteira a morte, a mutilação e a ruína de gente que se envolveu na disputa às vezes contra sua própria vontade, ou então porque infelizmente estava no meio do caminho.

No caso de Portugal, as regras determinavam que feridos e aleijados não podiam ser deslocados para o campo de batalha, princípio que pouco a pouco foi sendo estendido aos que precisavam suar o rosto para ganhar o pão-nosso-de-cada-dia. Assim, como a simulação de que alguém não tinha ou um, ou os dois braços, transformou-se em razão para afastá-lo das obrigações de trabalho, os gozadores da época aproveitaram a farsa em moda e criaram a expressão "dar uma de João sem-braço" , que passou a ser aplicada em todas as situações onde o cidadão apresentava alguma desculpa meio marota para justificar o descumprimento de compromissos, a intenção de não assumir responsabilidades, ou qualquer ação praticada com esperteza mal-intencionada. Muita gente continua fazendo isso até hoje, principalmente quando o objetivo visado são as aposentadorias indevidas e indenizações fantásticas pagas por nosso pródigo INSS.

O nome João é muito popular e certamente essa é a razão pela qual está presente em inúmeras expressões usadas em nossa linguagem, como é o caso de “joão-ninguém”, designação dada ao indivíduo pobre, ignorante e sem nenhuma importância, e de “joão-bobo”, apelido aplicado às pessoas demasiadamente ingênuas e inocentes, e que, por sinal, serve de título a uma das histórias infantis do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen (1805-1845), recontada pela brasileira Ana Maria Machado. Quanto à expressão “João-sem-Braço”, o professor Deonísio da Silva sugere que ela provavelmente tenha surgido de “comentários de homens anônimos que alegavam nada poder fazer, quando solicitados a trabalhar”, esclarecendo que “como Portugal formou-se a partir de sucessivas guerras travadas em seu próprio território, eram muitos os feridos e aleijados que, por sua condição, estavam impedidos de trabalhar, os primeiros temporariamente, e os outros para o resto de suas vidas, em muitos casos. Simular não ter um ou os dois braços constituiu-se em escusa para fugir ao trabalho e a outras obrigações. Não demorou e a expressão ‘dar uma de joão-sem-braço’ migrou para o rico, sutil e complexo reino da metáfora, aplicando-se a diversas situações em que a pessoa se omite, alegando razão insustentável”.

2006-08-03 07:31:08 · answer #4 · answered by gatopreto 5 · 0 0

João-sem-braço provavelmente surgiu de comentários de homens anônimos que alegavam nada poder fazer, quando solicitados a trabalhar, disfarçando a preguiça, pois ao nobre era dado o direito de não trabalhar, de manter os braços livres para nada fazer, a não ser dar ordens para que outros fizessem todos os trabalhos, estando os simples absolutamente impedidos de fazer a mesma coisa.

É ISSO AÍ....
bjssss

2006-08-03 07:26:52 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

Não sei bem de onde vem, mas creio q deve ser pelo fato de alguém não possuir um braço não estar apto a aplicar algum golpe (físico) e João, por ser um nome popular.

2006-08-03 07:23:30 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

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