Até o começo do século 20, era consenso entre os cientistas de que, desde que a superfície terrestre se solidificou, os continentes estiveram sempre na mesma posição em que estão até hoje. No entanto evidências científicas mostraram que isto não é verdade.
Após estudar muito o assunto o meteorologista alemão Alfred L. Wegener lançou uma hipótese diferente, afirmando que, no passado (200 milhões de anos ) os continentes formavam um único bloco, denominado de Pangéia e um só imenso oceano, Pantalassa. Em virtude das forças internas da terra a Pangéia teria sido dividida por um longo braço de mar, dando origem a duas grandes massas continentais: Gondwana e Laurásia.
Gondwana ao sul, abrangeria as atuais áreas da América do Sul, Índia, África, Nova Zelândia, Austrália, Antártida, Madagascar, além do Sri Lanka.
Laurásia, ao norte, incluiria as da América do Norte, Groenlândia, Ásia e Europa.
No período Cretáceo (136 a 65 milhões de anos atrás) este teria se dividido em várias partes, inclusive tendo se deslocado até atingir a configuração atual. Esta hipótese de Wegener é denominada hipótese da Deriva Continental.
Para saber mais
http://br.geocities.com/sousaraujo/1_ano/pangeia.htm
2006-08-02 07:11:03
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answer #3
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answered by comandante 7
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Sim.
A história geológica do planeta terra começou quando a crosta se formou à aproximadamente 4,6 bilhões de anos atrás.
A primeira era, a Pré-cambriana, iniciou-se a 4,6 bilhões de anos atrás e inclui os primeiros 4 bilhões de anos da história. Os eventos ocorreram em quatro episódios principais: Durante o primeiro episódio a crosta primitiva foi formada. Gradualmente, a crosta ficou mais espessa, parcialmente por resfriamento contínuo mas principalmente por elevação gravitacional de rochas fundidas leves. Cerca de 250 milhões de anos após a primeira formação, a crosta estava fria suficiente para aceitar a chuva, água corrente e mares primitivos. Massas bulbares de magma em ascensão formaram montanhas graníticas e a água corrente lavou os produtos de desgaste pelo tempo depositando-os como sedimentos nos mares. Com a adição de rocha granítica, a espessura da crosta pode ter crescido a cerca de um quarto de sua espessura atual. No segundo estágio, ocorreu o levantamento das montanhas graníticas; o aparecimento dos mares primitivos, drasticamente diferentes em composição dos mares formados mais tarde; o aparecimento dos primeiros organismos, presumivelmente naqueles mares; e o início da meteorização, com a produção dos primeiros solos. No terceiro estágio, o oxigênio começou a desempenhar um papel principal. Parte dele foi liberado do interior da Terra por vulcões, e outra parte foi produzido por fotossíntese das plantas marinhas (algas). Muito do oxigênio foi consumido ao se combinar com matéria mineral, especialmente ferro. A oxidação do ferro produziu as formações com ferro tão características deste estágio do pré-cambriano tanto na Europa como na América do Norte. Com oxigênio adicional disponível, CO2 foi transportado para os mares com outros sedimentos formando as primeiras rochas de carbonatos (calcário). Organismos vivos foram evidentemente abundantes, mas as formas de vida ainda são primitivas. O quarto estágio formou o oxigênio, Durante o quarto estágio do precambriano, continuou o processo de expessamento da crosta, elevação de montanhas e deposição de sedimentos nos mares. A crosta continental que por esta época estava tão grossa como atualmente, consistia de pelo menos cinco segmentos ou placas, cada uma com uma área central de rochas precambrianas, não montanhosas mas sujeitas à meteorização terrestre. Estas rochas extendiam-se para fora para formar uma plataforma estável sobre a qual rochas sedimentares mais jovens foram depositadas. As bordas externas das plataformas eram estruturalmente instáveis e desenvolveram valas lineares (geossinclinais), que foram invadidas por mares tais como o Mediterraneo ancestral. Estas condições começaram a cerca de 1 bilhão de anos e persistiram durante os últimos 400 milhões de anos do Precambriano, através do Paleozóico, e até no Mesozóico.
Na segunda era, a Paleozóica, houve A transição do Precambriano para a história Paleozóica é marcada no Registro Fóssil pelo aparecimento surpreendentemente abrupto de fósseis marinhos abundantes, animais com conchas duras preservadas em sedimentos. Todos grandes grupos de animais invertebrados marinhos estão representados no registro fóssil Paleozóico enquanto nenhuma concha fóssil é encontrada em rochas Precambrianas.A fisiologia complexa destes animais indica que um longo períodos de Evolução de invertebrados de corpo mole ocorreu durante a parte final do Precambriano. O desenvolvimento repentino de conchas duras pode ser o resultado de uma mudança na química dos oceanos. A composição da água do mar pode ter ultrapassado certo limiar que possibilitou organismos marinhos secretar camadas de material mineral em torno de seus corpos. Assim o registro fóssil não indica uma explosão de população, mas uma grande mudança na forma da vida marinha.Isto ocorreu enquanto a deposição nas geossinclinais continuava, com pouca ou nenhuma interrupção desde o final do Precambriano até o tempo Paleozóico. A maior parte das partes duras dos organismos parece ter sido composta de quitina, como as capas duras de muitos insetos e lagostas.Conchas de carbonato de cálcio são encontradas cedo no registro fóssil, entretanto, talvez indicando que o conteúdo de CO2 dos oceanos atingiu algum nível crítico que permitiu que os animais o utilizassem. Qualquer que seja a causa, a mudança no registro fóssil no início do Paleozóico permanece um dos grandes mistérios da história geológica. Outras espécies de animais e mais tarde de plantas apareceram durante o Paleozóico. O Supercontinente (Pangaea) tinha as placas crustais, em movimento contínuo, juntaram todas as massas terrestres do mundo em um supercontinente (Pangaea) pelo fim do Paleozóico. Elas não se separaram até o Mesozóico, quando os continentes atuais tomaram forma. O continente ancestral localizou-se no Hemisfério Sul, bem distante da área de maior concentração das massas terrestres de hoje. Isto é concluído pelo fato de que os depósitos de carvão em latitudes temperadas na Europa e América do Norte contém evidências de condições tropicais, enquanto formações correlativas imediatamente ao sul do equador na África e América do Sul contém evidências de glaciacões continentais. Ao fim do Paleozóico, novamente houve erguimento de montanhas das geossinclinais, incluindo as Appalachianas no leste da América do Norte. Também se formaram nesta época montanhas ancestrais similares às atuais Rocky Mountains no oeste da América do Norte, e ainda outras na Europa e Norte da África ancestrais das montanhas em torno do Mar Mediterrâneo. Mares rasos inundaram as plataformas estáveis da Europa e América do Norte, depositando grossas camadas de sal sobre extensas áreas.
A terceira era, a Mesozóica, a flora e fauna preservadas nas rochas Mesozóicas são inteiramente diferentes daquelas do Paleozóico. Além dos Dinosauros, que são tão característicos da era, as primerias aves apareceram, e mamíferos, embora pequenos, medraram e se tornaram crescentemente abundantes. Entre as plantas, coníferas foram dominantes durante a primeira parte da era; plantas com flores, incluindo árvores de folha larga similares às modernas, apareceram mais tarde na era. A vida marinha foi caracterizada pelas formas modernas de coral, conchas, e outras espécies de animais com carapaça, embora as espécies difiram das do Paleozóico. Um dos mais importantes destes grupos de animais com carapaça são as Amonitas, animais marinhos com caracóis como o nautilus, alguns com 30 cm ou mais de diâmetro. As amonitas são uma boa ilustração de mudança evolutiva. Apareceram primeiro no final do Paleozóico e desenvolveram grande diversidade, mas quase se extinguiram ao fim daquela era. Um novo grupo apareceu no Mesozóico e também medraram, embora de forma diferente, e então quase se extinguiram no meio da era. Um terceiro grupo com muitas espécies novas desenvolveu-se durante o final do Mesozóico, e ao firm da era, também quase se extinguiram. A Pangea, o supercontinete ancestral começou a se quebrar pelo Médio Mesozóico e como resultado, certas espécies de mamíferos terrestres ficaram isoladas em lugares tão separados como a Antártica, América do Sul, África, e Austrália. Cada placa se separou para formar os continentes atuais, como os diversos segmentos da crosta Precambriana, consistem em três partes estruturais principais: ao centro estão as rochas Precambrianas, antigas; envolvidas por uma plataforma estável, também Precambriana mas coberta por rochas sedimentares Paleozóicas e rochas sedimentares mais jovens; bordejando a plataforma estão montanhas criadas pelo erguimento de depósitos geossinclinais. Curiosamente, os sedimentos geossinclinais foram erodidos não dos escudos mas das montanhas que se localizavam onde agora estão o oceano e as margens continentais. O deslocamento dos continentes desde o Mesozóico Médio criou depressões análogas às geossinclinais. Estas depressões estão localizadas na frente das placas em movimento, especialmente na crosta oceânica na periferia do Oceano Pacífico. Os sedimentos nas trincheiras, entretanto, estão sendo erodidos dos continentes e transportados para o oceano - exatamente o oposto da sedimentação nas geossinclinais. Nos oceanos, cristas vulcânicas se desenvolveram onde rochas viscosas do manto romperam através da crosta oceânica. A crosta oceânica afastou-se lateralmente a partir destas cristas, e como resultado as crostas são progressivamente mais velhas a partir das cristas. Nas trincheiras, rochas da crosta estão sendo empurradas para o oceâno. Na trincheira das Aleutas, por exemplo, ao longo do lado sul das Ilhas Aleutas, rochas continetais estão sendo empurradas para o sul para dentro do Pacífico. Esta atividade estrutural é marcada por vulcanismo e terremotos.
A terceira era, a Cenozóica, admite que no fim do Mesozóico e início do Cenozóico, várias das maiores cadeias de montanhas foram erguidas, Montanhas da Costa do Pacífico na América do Norte, os Andes na América do Sul, os Alpes, e outras montanhas na borda do Mar Mediterrâneo, e suas extensões para leste, incluindo os Himalayas ao norte da Índia. Iniciando no Cenozóico Médio e continuando até o presente, partes dos continentes foram quebrados em blocos de falhas, notavelmente o Oeste dos Estados Unidos e México. O fraturamento parece relacionado com a deriva continental. A costa do Pacífico do México e os Estados Unidos, por exemplo, esteve e está se movendo para noroeste em relação ao resto do continente. Estruturas relacionadas conhecidas como “rifts”, desenvolveram-se em algumas áreas estáveis. Entre estas estão os Rift Valleys da África, que se extendem em direção ao norte para o Mar Vermelho, Mar Morto e vale do Jordão. O cinturão de trincheiras em torno do Pacífico, as estruturas Cenozóicas do cinturão Mediterrâneo-Himalaio, as áreas de falhas de bloco e zonas de “rift” são todos locais de extensa atividade vulcanica e de terremotos. As rochas do Cenozóico contém evidências da extinção dos dinossauros e crescimento continuado dos mamíferos. Poucos animais marinhos ou terrestres do Mesozóico, sobreviveram no Cenozóico, de forma que outra grande descontinuidade paleontológica separa as eras. Fósseis do Cenozóico servem de bons exemplos da evolução entre alguns dos vertebrados, especialmente do cavalo, para o qual existe um registro completo. O cavalo ancestral era um pouco maior do que um cachorro e possuia cinco dedos. No Cenozóico médio o cavalo era maior e o número de dedos se reduziu a três. O cavalo moderno tem um dedo, com relíquias dos antigos dedos nas laterais das pernas. Com o advento das gramas no Cenozóico médio, a dentição do cavalo se tornou modificada à medida que o cavalo passou a pastar. Os últimos 2,5 a 3 milhões de anos do Cenozóico são conhecidos como a Época Pleistocena.
2006-08-02 06:47:08
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answer #6
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answered by Anti Hipocrisia 2
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