Existe um grupo de terroristas no Líbano, o Hezbollah, que tem a finalidade declarada de destruir Israel. Esse grupo vem promovendo atentados terroristas, e atirando mísseis em Israel. Esse grupo tem o apoio da Síria e Irã, de onde recebe armamento pesado. São covardes, atingem civis indefesos, e são maus a ponto de se esconderem no meio da população civil libanesa. Fazendo isso, pretendem se passar por vítimas e consuguir apoio dos árabes, colocando Israel como vilões. Uma canalhice! Israel é país soberano e tem o direito de se defender desses terroristas. Imagine mesmo acontecendo no Brasil! Não deveríamos reagir e evitar que cresçam em poderio militar até terem armas nucleares e nos destruir a todos? Muitos estão indignados por causa das mortes de inocentes. Claro que inocentes estão morrendo, e isso é lamentável. Mas israel tem o direito e dever de se defender e de derrotar esses fanáticos assassinos, que os atacaram primeiro. Os árabes, inclusive libaneses, deviam se juntar aos israelenses e ajudar a acabar com esse câncer, o Hezbollah, que são os verdadeiros culpados por essa tragédia.
2006-08-01 14:49:20
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answer #1
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answered by Falco 7
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O assunto é complexo, merece um estudo aprofundado, tentei fazer um resumo simples, como apêlo a situação cruel e inescrupulosa imposta aos trabalhadores daquela região, da qual não podemos nos furtar.
Companheiro, como a luta de classes é internacional não podemos nos furtar de clarificar e informar em nossas intervenções a situação corrente do povo palestino, do genocÃdio provocado pelo braço direito do imperialismo, Israel, e que por traz de tudo isso, o que vem acontecendo nestes últimos dias na região nada mais é do que uma ofensiva imperialista sobre a classe trabalhadora judaica e palestina, pois a “guerra” só serve aos interesses dos capitalistas, da burguesia, pois tanto a nação que bombardeia, como a que é bombardeada, a únicas vÃtimas são sempre a classe trabalhadora. Não deixemos a classe trabalhadora ser enganada pelos veÃculos de informações burguesas, vamos através dos nossos conhecimentos e meios, colocá-los a verdade.
Uma crise humanitária está para surgir nestes próximos dias com o povo palestino da faixa de gaza, os noticiários dão conta que a comida dura só mais três dias, 20/07/2006, corremos o risco de vermos os nossos irmãos trabalhadores palestinos da faixa de Gaza, jogados na barbárie, a morrerem de fome. Esta situação é prova suficiente de que as operações militares de Israel, nada tem haver com o seqüestro dos soldados, motivo alegado para justificar a guerra contra o “terrorismo”. O começo de tudo tem inÃcio com a eleição do Hamás, pois o imperialismo perdeu o controle dos territórios ocupados, controle esse que tinha com o apoio do Fatah. Por isso nega-se a reconhecer o direito democrático do povo palestino escolher quem ele quer para governá-lo. Agora o povo palestino paga o preço de não ter aceitado as regras impostas pelo imperialismo israelense, braço direito do imperialismo norte americano.
A crise de Gaza se estende ao LÃbano e aos poucos a SÃria. Não esqueçamos que há pouco tempo Estados Unidos e Israel apoiaram a invasão da SÃria ao LÃbano para dar fim a guerra civil naquele paÃs, considerando a intervenção SÃria uma força estabilizadora. Após incentivaram a sua retirada em nome da paz e do combate ao terrorismo, taxando a SÃria como um dos eixos do mal, juntamente com o Irã e o Afeganistão. Isto mostra como a paz na região é efêmera e frágil, anda de acordo com os interesses imperialistas, não faz muito tempo se via a “vangloriosa” paz na região, (Israel se retirou do LÃbano e da faixa de Gaza), ilusão de paz, mas não durou muito, é o que vemos hoje.
A crise da região é uma crise (agonizante) do capital, na última década o desemprego em Israel ultrapassou os dez por cento, antes em Israel não se ouvia falar em desemprego, os palestinos cruzavam as fronteiras e iam trabalhar no paÃs vizinho, aos poucos as fronteiras foram se fechando para os palestinos (muro), e Israel passou a contratar mão de obra mais barata em outras regiões, causando uma situação desesperadora aos trabalhadores palestinos. Por outro lado, o governo israelense corta direitos de seus trabalhadores, justificando a questão dos palestinos como motivo. Esta é a subjacente questão do ataque imperialista e covarde aos povos da região. Se a classe dominante, capitalista, não pode oferecer nada de melhor a seus trabalhadores, tanto israelense ou palestino, a guerra passa a ser a resposta para a crise capitalista, assim o podre sistema joga trabalhadores contra trabalhadores, convencendo-os que a guerra é o melhor caminho para garantir a sua sobrevivência.
Israel tem o quarto maior exército capitalista do mundo, é por isso que vemos um verdadeiro genocÃdio “nesta guerra”, morre cerca de 100 palestinos (libaneses) a cada ataque israelense, enquanto do outro lado morre um israelita a cada ataque do Hezbolá. Embora a classe dominante queira um total apoio de seu povo para os ataques, os trabalhadores israelenses por ter visto historicamente a mesma guerra, e não ter visto aumentado sua segurança, nem tão pouco ter melhorado a suas condições de vida, manifestam-se pela paz, cada vez que Israel bombardeia o sul do LÃbano, Cisjordânia e faixa de Gaza. Mas o Hezbolá é tão nacionalista quanto o governo israelense, sua últimas ofensivas tem sido contra os alvos civis, trabalhadores, dando ao imperialismo o motivo para que, o povo de Israel o apóie nesta guerra, pois o inimigo passa a ser um inimigo comum.
O problema é mais sério do que se pensa, em Israel nos últimos anos os ricos ficaram mais ricos e os pobres mais pobres, e a classe trabalhadora e mais pobre se questiona, porque guerrear para defender os interesses dos mais ricos? Os problemas estão relacionado com o sistema capitalista que direciona a sociedade israelense em seu conjunto, a beira da barbárie. Eles podem destruir tudo ao seu redor, encurralar os palestinos na faixa de Gaza, podem criar condições para a barbárie em tudo a sua volta, mas isso não resolverá os problemas de segurança e estabilidade e não impedirá que jovens Ãrabes sejam recrutados como homens bombas.
Fatah, Hamás, Hezbolá, os governos israelenses e libanês, o regime sÃrio, enfim o sistema capitalista, na sua fase suprema, o imperialismo, não pode mais resolver os problemas do Oriente Médio, os trabalhadores dos paÃses que formam o Oriente Médio, começam a perceber assim como perceberam os trabalhadores de Israel, que os ricos estão mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, e que as guerras só servem para salvar os interesses desta casta mais rica, eles não aceitam mais com tanta facilidade as imposições do imperialismo. Por isso sabemos que a única saÃda para os povos desta região é um estado laico, pois a classe trabalhadora não tem religião, e operário, pois sob o controle dos trabalhadores o único inimigo do estado passa a ser o imperialismo e seus representantes burgueses.
“O ódio entre as nações é muito propÃcio para assegurar a conservação dos judeus; é o que demonstra a experiência”. Spinoza – Filósofo
A emancipação do estado em relação ao judaÃsmo, do cristianismo, das religiões em geral, é o conteúdo da democracia.
“Em formas particulares e segundo o modo particular de sua natureza, o Estado como tal se emancipa da religião ao emancipar-se da religião estatal, isto quer dizer que, como estado, não professa religião alguma, porque é Estado”.
Esse é o conteúdo da democracia polÃtica. Porém,
“Emancipar-se politicamente não significa emancipar-se de maneira perfeita e sem contradições, porque a emancipação polÃtica não é o modo da emancipação humana”.
jbmartinss – 24/07/2006.
2006-08-02 02:00:08
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answer #3
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