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7 respostas

Briga por território (região de Golan, principalmente) associado a um fundamentalismo religioso, isto é, levar a religião ao pé da letra, radicalizando-a e tendo, como resultado, grupos terroristas como o Hezbolah. Esses grupos usam o terror, isto é ataques violentos contra civis inocentes como forma de reivindicar o que lhes é de suposto direito. Israel está agora invadindo o Líbano, tentando acabar com esse grupo terrorista, mas também protegendo as terras que os israelenses também acreditam ser deles.

2006-08-01 12:14:55 · answer #1 · answered by Fernando M 3 · 1 0

O assunto é complexo e merece ser melhor estudado, mas tentei fazer um resumo em apêlo para que prestamos atenção ao genocidio ao povo trabalhador tanto judeu como palestino.

Companheiro(a), como a luta de classes é internacional não podemos nos furtar de clarificar e informar em nossas intervenções a situação corrente do povo palestino, do genocídio provocado pelo braço direito do imperialismo, Israel, e que por traz de tudo isso, o que vem acontecendo nestes últimos dias na região nada mais é do que uma ofensiva imperialista sobre a classe trabalhadora judaica e palestina, pois a “guerra” só serve aos interesses dos capitalistas, da burguesia, pois tanto a nação que bombardeia, como a que é bombardeada, a únicas vítimas são sempre a classe trabalhadora. Não deixemos a classe trabalhadora ser enganada pelos veículos de informações burguesas, vamos através dos nossos conhecimentos e meios, colocá-los a verdade.

Uma crise humanitária está para surgir nestes próximos dias com o povo palestino da faixa de gaza, os noticiários dão conta que a comida dura só mais três dias, 20/07/2006, corremos o risco de vermos os nossos irmãos trabalhadores palestinos da faixa de Gaza, jogados na barbárie, a morrerem de fome. Esta situação é prova suficiente de que as operações militares de Israel, nada tem haver com o seqüestro dos soldados, motivo alegado para justificar a guerra contra o “terrorismo”. O começo de tudo tem início com a eleição do Hamás, pois o imperialismo perdeu o controle dos territórios ocupados, controle esse que tinha com o apoio do Fatah. Por isso nega-se a reconhecer o direito democrático do povo palestino escolher quem ele quer para governá-lo. Agora o povo palestino paga o preço de não ter aceitado as regras impostas pelo imperialismo israelense, braço direito do imperialismo norte americano.

A crise de Gaza se estende ao Líbano e aos poucos a Síria. Não esqueçamos que há pouco tempo Estados Unidos e Israel apoiaram a invasão da Síria ao Líbano para dar fim a guerra civil naquele país, considerando a intervenção Síria uma força estabilizadora. Após incentivaram a sua retirada em nome da paz e do combate ao terrorismo, taxando a Síria como um dos eixos do mal, juntamente com o Irã e o Afeganistão. Isto mostra como a paz na região é efêmera e frágil, anda de acordo com os interesses imperialistas, não faz muito tempo se via a “vangloriosa” paz na região, (Israel se retirou do Líbano e da faixa de Gaza), ilusão de paz, mas não durou muito, é o que vemos hoje.

A crise da região é uma crise (agonizante) do capital, na última década o desemprego em Israel ultrapassou os dez por cento, antes em Israel não se ouvia falar em desemprego, os palestinos cruzavam as fronteiras e iam trabalhar no país vizinho, aos poucos as fronteiras foram se fechando para os palestinos (muro), e Israel passou a contratar mão de obra mais barata em outras regiões, causando uma situação desesperadora aos trabalhadores palestinos. Por outro lado, o governo israelense corta direitos de seus trabalhadores, justificando a questão dos palestinos como motivo. Esta é a subjacente questão do ataque imperialista e covarde aos povos da região. Se a classe dominante, capitalista, não pode oferecer nada de melhor a seus trabalhadores, tanto israelense ou palestino, a guerra passa a ser a resposta para a crise capitalista, assim o podre sistema joga trabalhadores contra trabalhadores, convencendo-os que a guerra é o melhor caminho para garantir a sua sobrevivência.

Israel tem o quarto maior exército capitalista do mundo, é por isso que vemos um verdadeiro genocídio “nesta guerra”, morre cerca de 100 palestinos (libaneses) a cada ataque israelense, enquanto do outro lado morre um israelita a cada ataque do Hezbolá. Embora a classe dominante queira um total apoio de seu povo para os ataques, os trabalhadores israelenses por ter visto historicamente a mesma guerra, e não ter visto aumentado sua segurança, nem tão pouco ter melhorado a suas condições de vida, manifestam-se pela paz, cada vez que Israel bombardeia o sul do Líbano, Cisjordânia e faixa de Gaza. Mas o Hezbolá é tão nacionalista quanto o governo israelense, sua últimas ofensivas tem sido contra os alvos civis, trabalhadores, dando ao imperialismo o motivo para que, o povo de Israel o apóie nesta guerra, pois o inimigo passa a ser um inimigo comum.

O problema é mais sério do que se pensa, em Israel nos últimos anos os ricos ficaram mais ricos e os pobres mais pobres, e a classe trabalhadora e mais pobre se questiona, porque guerrear para defender os interesses dos mais ricos? Os problemas estão relacionado com o sistema capitalista que direciona a sociedade israelense em seu conjunto, a beira da barbárie. Eles podem destruir tudo ao seu redor, encurralar os palestinos na faixa de Gaza, podem criar condições para a barbárie em tudo a sua volta, mas isso não resolverá os problemas de segurança e estabilidade e não impedirá que jovens Árabes sejam recrutados como homens bombas.

Fatah, Hamás, Hezbolá, os governos israelenses e libanês, o regime sírio, enfim o sistema capitalista, na sua fase suprema, o imperialismo, não pode mais resolver os problemas do Oriente Médio, os trabalhadores dos países que formam o Oriente Médio, começam a perceber assim como perceberam os trabalhadores de Israel, que os ricos estão mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, e que as guerras só servem para salvar os interesses desta casta mais rica, eles não aceitam mais com tanta facilidade as imposições do imperialismo. Por isso sabemos que a única saída para os povos desta região é um estado laico, pois a classe trabalhadora não tem religião, e operário, pois sob o controle dos trabalhadores o único inimigo do estado passa a ser o imperialismo e seus representantes burgueses.


“O ódio entre as nações é muito propício para assegurar a conservação dos judeus; é o que demonstra a experiência”. Spinoza – Filósofo

A emancipação do estado em relação ao judaísmo, do cristianismo, das religiões em geral, é o conteúdo da democracia.

“Em formas particulares e segundo o modo particular de sua natureza, o Estado como tal se emancipa da religião ao emancipar-se da religião estatal, isto quer dizer que, como estado, não professa religião alguma, porque é Estado”.

Esse é o conteúdo da democracia política. Porém,

“Emancipar-se politicamente não significa emancipar-se de maneira perfeita e sem contradições, porque a emancipação política não é o modo da emancipação humana”.



jbmartinss – 24/07/2006.

2006-08-02 02:29:51 · answer #2 · answered by jbmartinss 1 · 0 0

Existe um grupo de terroristas no Líbano, o Hezbollah, que tem a finalidade declarada de destruir Israel. Esse grupo vem promovendo atentados terroristas, e atirando mísseis em Israel. Esse grupo tem o apoio da Síria e Irã, de onde recebe armamento pesado. São covardes, atingem civis indefesos, e são maus a ponto de se esconderem no meio da população civil libanesa. Fazendo isso, pretendem se passar por vítimas e consuguir apoio dos árabes, colocando Israel como vilões. Uma canalhice! Israel é país soberano e tem o direito de se defender desses terroristas. Imagine mesmo acontecendo no Brasil! Não deveríamos reagir e evitar que cresçam em poderio militar até terem armas nucleares e nos destruir a todos? Muitos estão indignados por causa das mortes de inocentes. Claro que inocentes estão morrendo, e isso é lamentável. Mas israel tem o direito e dever de se defender e de derrotar esses fanáticos assassinos, que os atacaram primeiro. Os árabes, inclusive libaneses, deviam se juntar aos israelenses e ajudar a acabar com esse câncer, o Hezbollah, que são os verdadeiros culpados por essa tragédia.

2006-08-01 21:50:26 · answer #3 · answered by Falco 7 · 0 0

São vários motivos. Religião, Terras e consequentemente Petróleo e outras riquesas.

Como se sabe Jerusalém fica dentro de Israel e é uma cidade dividida entre Católicos , Judeu e árabes muçulmanos. Historicamente estes povos sempre estiveram em guerras. Os Israelenses que são em sua grande maioria Judeus Guerreiam e sempre querem tomar os territórios Árabes alegando que desde a época da formação de Judá ou quando cristo apareceu os Árabes roubaram suas terras. Por seu lado os Árabes tantos os Libaneses, Palestinos, Jordanianos, Iranianos e outros contra atacam com armas ou com atentados terroristas como o Hezbolah, brigadas dos Mártires de Alá e outros. O que está acontecendo neste momento é isto, Israel ataca para conquistar mais terras dando a desculpa que vem sofrendo ataques terroristas , por outro lado os Libaneses contra atacam.

2006-08-01 19:27:53 · answer #4 · answered by glaucopf 2 · 0 0

Bom, vou tentar resumir! Os presidentes dos dois paises eram muito amigos e um até passou férias na casa do outro, mas nessas férias só se assistia o chaves na tv, o que irritou muito o Morramed(presidente do Líbano), ele foi na locadora e alugou todo os seus gostos: Power Ranger-força animal, ultraman, Mad max - a cupula do trovão. Mas não deixaram o 'bichim' assistir nenhum, então ele voltou para casa p... da vida e declarou guerra ao vizinho Israel!!! Entendeu?

2006-08-01 19:19:47 · answer #5 · answered by Genilson 4 · 0 0

Por que tantos ataques, tantos mortos, tanta destruição?

Mesmo se não concordamos com o Hamas, sua vitória nas últimas eleições refletiu a vontade revolucionária do povo palestino de se livrar da opressão de Israel, de garantir a volta dos refugiados e conquistar sua soberania. Portanto, os ataques em Gaza e na Cisjordânia têm a intenção de sufocar a resistência palestina. E a destruição do Líbano, país onde vivem centenas de milhares de árabes-palestinos e onde o Hezbollah tem grande poder, tem o mesmo intuito.

Nos últimos meses Israel vem buscando criar um clima que permita a adesão da população israelense para a guerra. Organizações pacifistas têm sido perseguidas e nas últimas semanas algumas foram inclusive destruídas pelo exército. A nomeação de Amir Peretz para o Ministério da Defesa tem um significado todo especial.

Peretz é a maior liderança sindical dos israelenses e já foi chamado inclusive de “Lula de Israel”. Antes de se tornar ministro, ele criticava Ariel Sharon por seu governo extremamente repressivo contra os palestinos.

O fato de um líder de esquerda comandar os recentes ataques mostra que Israel precisa a todo o custo cooptar os trabalhadores judeus e torná-los reféns da máquina de guerra do Estado sionista.

Por fim, é preciso dizer que sem o apoio dos EUA, Israel não poderia ter iniciado a guerra. Mesmo se Condoleezza Rice formalmente tem condenado “excessos” do exército israelense, os EUA acabam de autorizar a venda de 100 bombas de alta tecnologia para Israel. O imperialismo se apóia em Israel mais uma vez para conter a resistência que varre todo o Oriente Médio, da Palestina ao Iraque.

A solução está na solidariedade dos povos! Mais do que nunca é preciso intensificar as mobilizações pelo fim imediato dos ataques de Israel!

Em São Paulo haverá manifestação na Av. Paulista neste Domingo (06/08) às 10h.


Mas o que é o Sionismo?

Sionismo é um movimento surgido no final do século 19, que prega uma suposta legitimidade de um Estado judeu na região da Palestina - local onde os hebreus (ancestrais dos judeus) viveram há mais de 2000 anos. Theodor Herzl, fundador do sionismo, argumentava que essa era a única forma de acabar com a opressão que a maioria dos judeus sofriam na Europa.

Por muitas décadas o sionismo foi rechaçado pelos judeus que na sua maioria achavam absurda a idéia de saírem de seus países na Europa para formar um Estado numa terra distante já habitada pelos árabes palestinos. Apenas alguns setores da burguesia da Europa sustentavam o sionismo, com objetivo de afastar as massas judias do movimento operário revolucionário.

Após a Primeira Guerra Mundial, quando os países árabes do Oriente Médio começam a se levantar contra a dominação colonial da Inglaterra, o imperialismo britânico começa a apoiar o sionismo com o objetivo de dividir os povos da região. Depois, a partir do holocausto nazista da Segunda Guerra Mundial, o sionismo organiza a migração para a Palestina de vários judeus sobreviventes que não encontravam refúgio em outros países.

Em 1948, a ONU divide a Palestina em um Estado judeu (Israel) e outro palestino-árabe. Os países árabes da região não aceitam, declaram guerra à Israel, mas são derrotados. Com a vitória, Israel amplia seu território e expulsa centenas de milhares de palestinos de suas casas. Muitos palestinos passam a se refugiar em outros países árabes.

Sou contra a divisão da Palestina, e defendo um Estado laico único na Palestina unindo todos, independentemente da religião.

Em 1967, na Guerra dos Seis Dias, mais uma vez Israel vence os países árabes, ocupando a faixa de Gaza, a Cisjordânia e a parte oriental de Jerusalém.

Em 1993, os acordos de Oslo patrocinados pelos EUA passam a prever um Estado palestino em Gaza e na Cisjordânia. Mas como temos visto, essa é uma falsa solução, pois impede a volta dos refugiados palestinos, ao mesmo tempo em que o Estado sionista de Israel ataca quando bem quer estes territórios.

2006-08-01 19:15:40 · answer #6 · answered by Caio izrozeD 2 · 0 0

Existe um grupo islâmico inimigo de Israel chamado Hesbolah. Que fica dentro do território do Líbano. Eles sequestraram e mataram israelense na fronteira. Daí quando israel ataca o hesbolah ataca o líbano, por eles estarem dentro do território.

2006-08-01 19:11:54 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

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