Se é um pássaro ou uma velha ninguém sabe explicar ao certo. O que se sabe é que quando a Matinta assobia, o caboclo respeita e se aquieta. Imitam eles, dizendo que "em dada noite estavam em tal lugar quando de repente: Fiiiiiiiiiit, matinta perera!"
Em cada localidade, a Matinta é um personagem sempre atribuído a alguma senhora de idade. Se for alguém que viva sozinha, na mata, e que não costume conversar muito, melhor ainda! Essa, com certeza, cairá na boca do povo como a Matinta Perera do local.
Dizem que de noite, quando sai para cumprir seu fado, a Matinta sobrevoa a casa daqueles que zombam dela ou que a trataram mal durante o dia, assombrando os moradores da casa e assustando criações de galinhas, porcos, cavalos ou cachorros.
Dizem ainda que a Matinta gosta de mascar tabaco. E quando lhe prometem o fumo, ela sempre vai buscar no dia seguinte, sempre às primeiras horas da manhã. Por isso, há uma espécie de macete para quem quer descobrir a verdadeira identidade da Matinta Perera: quando se ouve o assobio na mata, o curioso deve gritar bem alto: "vem buscar tabaco!". No dia seguinte, bem cedinho, a primeira pessoa que bate à porta do curioso vai logo dizendo a que veio: "bom dia, seu fulano! Desculpe ser tão cedo, mas é que eu vim aqui buscar o tabaco que o senhor me prometeu noite passada!".
Assustado, o curioso deve logo providenciar um pedaço de fumo para dar à indiscreta visita. Se não der o que prometeu, a Matinta Perera volta à noite e não deixa ninguém dormir.
Outra forma de descobrir a verdadeira identidade de uma Matinta é por meio de uma simpatia onde, à meia noite, se deve enterrar uma tesoura virgem aberta com uma chave e um terço sobrepostos. Garantem os caboclos que a Matinta não consegue se afastar do local.
Há os que dizem que já tiveram a infeliz experiência de se deparar com a visagem dentro do mato. A maioria a descreve como uma mulher velha com os cabelos completamente despenteados e que tem o corpo suspenso, flutuando no ar com os braços erguidos. Ao ver uma Matinta, dizem os experientes, não se consegue mover um músculo sequer. A pessoa fica tão assustada que fica completamente imóvel! Paralisada de pavor!
Dizem ainda que quando a Matinta Perera sente que sua morte está próxima, ela sai vagando pelas redondezas gritando bem alto "Quem quer? Quem quer?". Quem cair na besteira de responder, mesmo brincando, "eu quero!", fica com a maldição de virar Matinta. E assim o fado passa de pessoa para pessoa.
2006-08-01 05:55:09
·
answer #1
·
answered by Pandora 5
·
1⤊
2⤋
Matita Perê - sei que é a mistura do nome de uma ave brasileira e o nome Saci Pererê. Nome dado a um álbum musical editado pelo Maestro Tom Jobim, um grande sucesso. Música de Atntônio Carlos Jobim e Paulo César Pinheiro (um dos grandes letristas do Brasil).
Matita Perê
Tom Jobim
Composição: Antonio Carlos Jobim / Paulo Cesar Pinheiro
No jardim das rosas
De sonho e medo
Pelos canteiros de espinhos e flores
Lá, quero ver você
Olerê, Olará, você me pegar
Madrugada fria de estranho sonho
Acordou João, cachorro latia
João abriu a porta
O sonho existia
Que João fugisse
Que João partisse
Que João sumisse do mundo
De nem Deus achar, Ierê
Manhã noiteira de força viagem
Leva em dianteira um dia de vantagem
Folha de palmeira apaga a passagem
O chão, na palma da mão, o chão, o chão
E manhã redonda de pedras altas
Cruzou fronteira de servidão
Olerê, quero ver
Olerê
E por maus caminhos de toda sorte
Buscando a vida, encontrando a morte
Pela meia rosa do quadrante Norte
João, João
Um tal de Chico chamado Antônio
Num cavalo baio que era um burro velho
Que na barra fria já cruzado o rio
Lá vinha Matias cujo o nome é Pedro
Aliás Horácio, vulgo Simão
Lá um chamado Tião
Chamado João
Recebendo aviso entortou caminho
De Nor-Nordeste pra Norte-Norte
Na meia vida de adiadas mortes
Um estranho chamado João
No clarão das águas
No deserto negro
A perder mais nada
Corajoso medo
Lá quero ver você
Por sete caminhos de setenta sortes
Setecentas vidas e sete mil mortes
Esse um, João, João
E deu dia claro
E deu noite escura
E deu meia-noite no coração
Olerê, quero ver
Olerê
Passa sete serras
Passa cana brava
No brejo das almas
Tudo terminava
No caminho velho onde a lama trava
Lá no todo-fim-é-bom
Se acabou João
No Jardim das rosas
De sonho e medo
No clarão das águas
No deserto negro
Lá, quero ver você
Lerê, lará
Você me pegar
2006-08-01 06:29:23
·
answer #2
·
answered by bonie 3
·
0⤊
0⤋
A Matinta Perera é uma ave de vida misteriosa e cujo canto nunca se sabe de onde vem. Dizem que ela é o Saci Pererê em uma de suas formas. Seu nome científico é Tapera naevia e se apresenta com duas subespécies, uma das quais ocorre ao norte e leste e a outra no sul do Brasil. Tem coloração geral pardo-amarelada, com numerosas manchas escuras nas coberteiras das asas, topete avermelhado, com manchas claras e escuras, garganta, sobrancelha e abdome brancos. Alimenta-se de insetos e costuma pôr ovos em ninhos de joão-teneném.
Também assume a forma de uma velha vestida de preto, com o rosto parcialmente coberto. Prefere sair nas noites escuras, sem lua. Quando vê alguma pessoa sozinha, ela dá um assobio ou grito estridente, cujo som lembra a palavra: "Matinta Perera..."
.
2006-08-01 05:52:52
·
answer #3
·
answered by Tsunami 5
·
0⤊
0⤋
Matintaperera é a designação dada a uma pequena coruja, que goza, entre os nativos, da faculdade de transformar-se em gente e pintar o sete, brincando, ralhando, castigando os meninos vadios e mal-criados. Pertencente a família dos gnomos e duendes, rouba objetos das casas ou os muda de posição e bate nas crianças.
Aproveita essa eu não zuei...
2006-08-01 05:52:12
·
answer #4
·
answered by Fernando S 2
·
0⤊
0⤋
Nossa! Não tenho idéia!
2006-08-01 05:51:42
·
answer #5
·
answered by Kay 2
·
0⤊
0⤋
Matinta Perera é uma ave de vida misteriosa e cujo canto nunca se sabe de onde vem. Dizem que ela é o Saci Pererê em uma de suas formas.
Seu nome científico é Tapera naevia e se apresenta com duas subespécies, uma das quais ocorre ao norte e leste e a outra no sul do Brasil.
Tem coloração geral pardo-amarelada, com numerosas manchas escuras nas coberteiras das asas, topete avermelhado, com manchas claras e escuras, garganta, sobrancelha e abdome brancos. Alimenta-se de insetos e costuma pôr ovos em ninhos de joão-teneném.
Também assume a forma de uma velha vestida de preto, com o rosto parcialmente coberto. Prefere sair nas noites escuras, sem lua. Quando vê alguma pessoa sozinha, ela dá um assobio ou grito estridente, cujo som lembra a palavra: "Matinta Perera..."
Para os índios Tupinambás esta ave, era a mensageira das coisas do outro mundo, e que trazia notícias dos parentes mortos. Era chamada de Matintaperera.
Para se descobrir quem é a Matinta Perera, a pessoa ao ouvir o seu grito ou assobio deve convidá-la para vir à sua casa pela manhã para tomar café.
No dia seguinte, a primeira pessoa que chegar pedindo café ou fumo é a Matinta Perera. Acredita-se que ela, possua poderes sobrenaturais e que seus feitiços possam causar dores ou doenças nas pessoas.
2006-08-01 05:51:25
·
answer #6
·
answered by leomeireles2 5
·
0⤊
0⤋
Faz parte família do saci pererê. Dependendo da região do Brasil, ele recebe um nome diferente.
2006-08-01 05:51:07
·
answer #7
·
answered by ricardo_iasd 2
·
0⤊
0⤋