O cantor e compositor Chico Buarque, que recebeu uma carta de Zuzu alertando que se ela fosse morte seria por "obra dos assassinos de seu filho", escreveu uma música em homenagem à estilista, chamada de Angélica.
Confira a letra:
Quem é essa mulher
Que can...ta sempre esse estri.....bilho?
Só queria embalar meu filho
Que mora na escuridão do mar
Quem é essa mulher
Que can...ta sempre esse lamento?
Só queria lembrar o tormen.....to
Que fez meu fi...lho suspirar
Quem é essa mulher
Que can...ta sempre o mesmo arranjo?
Só queria agasalhar meu anjo
E deixar seu cor...po descansar
Quem é essa mulher
Que can...ta como dobra um sino?
Queria cantar por meu meni......no
Que ele não pode mais cantar
Quanto à pergunta atual, me abstenho de responder, por ser público e notório.
2006-07-28 09:29:49
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answer #1
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answered by Rafael 2
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O que será que será
Luiza
A banda
Gení
2006-08-03 16:17:47
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answer #2
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answered by luizao 3
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Chico Buarque pode ser considerado o melhor compositor da História da MPB. São deles os sucessos "A Banda", "Roda Vida", "By by, Brasil", "Mulheres de Atenas", "Construção", "Samba do grande amor", "Meu caro amigo", "Cálice" e muitas outras. Um abraço.
2006-07-28 16:48:57
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answer #3
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answered by Luís Fernando 5
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No dia 19 de junho nasce, na Maternidade São Sebastião, no Largo do Machado, Rio de Janeiro, Francisco Buarque de Hollanda, o quarto dos sete filhos do historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Hollanda e da pianista amadora Maria Amélia Cesário Alvim.
Iniciou curso na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, em 1963, mas não chegou a conclui-lo. Em 1964 participou no Festival de Música Popular Brasileira, em São Paulo SP, com Sonho de um Carnaval, defendida por Geraldo Vandré. No mesmo ano apresentou-se no programa O Fino da Bossa, com Alaíde Costa, Zimbo Trio, Jorge Benjor e outros. Em 1965 foi lançado seu primeiro disco compacto, com as músicas Sonho de um Carnaval e Pedro Pedreiro. Conquistou o primeiro lugar no II Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com a música A Banda. Musicou a peça Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, que estreou no Teatro da Universidade Católica - TUCA em 1966. Nos anos seguintes publicou as peças teatrais Roda Viva, Gota d'Água, com Paulo Pontes, Calabar e Ópera do Malandro. Durante apresentação da peça Roda Viva em São Paulo, em 1968, houve invasão do Comando de Caça aos Comunistas - CCC, no Teatro Galpão. Ainda em 1968 foi preso e levado ao Ministério do Exército, acusado de participar da Passeata dos Cem Mil, contra o regime militar. Exilou-se em Roma, entre 1969 e 1970. Nos anos de 1970 e 1980 compôs músicas para vários filmes, entre os quais Bye Bye Brasil e Eu Te Amo, e também músicas para os espetáculos de dança O Grande Circo Místico e Dança da Meia-Lua, para a peça O Corsário do Rei, todas em parceria com Edu Lobo. Entre 1991 e 1995 publicou os romances Estorvo, que recebeu o Prêmio Jabuti de Romance em 1992, e Benjamim. Chico Buarque é um dos maiores compositores da canção popular brasileira; sobre sua obra, escreveu Tom Jobim: "Eterno, simples, sofisticado, criador de melodias bruscas, nítidas, onde a Vida e a Morte estão sempre presentes, o Dia e a Noite, o Homem e a Mulher, tristeza e alegria, o modo menor e o modo maior, onde o admirável intérprete revela o grande compositor, o sambista, o melômano inventivo, o criador, o grande artista, o poeta maior Francisco Buarque de Hollanda (...)".
Olha pelas minhas pesquisas que andei fazendo... creio que num era pra nenhuma atrizz, e sim pra Estilista Zuzu Angel... e colocou um outro nome pra fazer uma analogia.. e num dar muito na cara ....
2006-07-28 16:43:24
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answer #4
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answered by Roberta 5
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São diversos, mas deixo aqui um artigo que ele publicou no jornal ultima hora:
Nem toda loucura é genial, nem toda lucidez é velha
Última Hora - 09/12/68
Estava mal chegando a São Paulo, quando um repórter me provocou: "Mas como, Chico, mais um samba? Você não acha que isso já está superado?" Não tive tempo de me defender ou de atacar os outros, coisa que anda muito em voga. Já era hora de enfrentar o dragão, como diz o Tom. Enfrentar as luzes, os cartazes, e a platéia, onde distingui um caro colega regendo um coro pra frente, de franca oposição. Fiquei um pouco desconcertado pela atitude do meu amigo, um homem sabidamente isento de preconceitos. Foi-se o tempo em que ele me censurava amargamente, numa roda revolucionária, pelo meu desinteresse em participar de uma passeata cívica contra a guitarra elétrica. Nunca tive nada contra esse instrumento, como nada tenho contra o tamborim. O importante é ter Mutantes e Martinho da Vila no mesmo palco.
Mas, como eu ia dizendo, estava voltando da Europa e de sua música estereotipada, onde samba, toada etc. são ritmos virgens para seus melhores músicos, indecifráveis para seus cérebros eletrônicos. "Só tenho uma opção, confessou-me um italiano - sangue novo ou a antimúsica. Veja, os Beatles, foram à Índia..." Donde se conclui como precipitada a opinião, entre nós, de que estaria morto o nosso ritmo, o lirismo e a malícia, a malemolência. É certo que se deve romper com as estruturas. Mas a música brasileira, ao contrário de outras artes, já traz dentro de si os elementos de renovação. Não se trata de defender a tradição, família ou propriedade de ninguém. Mas foi com o samba que João Gilberto rompeu as estruturas da nossa canção. E se o rompimento não foi universal, culpa é do brasileiro, que não tem vocação pra exportar coisa alguma. Quanto a festival, acho justo que estejam todos ansiosos por um primeiro prêmio. Mas não é bom usar de qualquer recurso, nem se deve correr com estrondo atrás do sucesso, senão ele se assusta e foge logo. E não precisa dar muito tempo para se perceber "que nem toda loucura é genial, como nem toda lucidez é velha."
2006-07-28 16:18:13
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answer #5
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answered by Iaiá 3
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