O essencial, o cerne, o que vale a pena em qualquer ser, em qualquer parte desse imenso Universo sempre será invisível aos olhos. Sempre veremos melhor com o coração, com as emoções, sem essa racionalidade exagerada da qual somos reféns diariamente... Que nunca percamos a capacidade de enxergar pois ver é físico, enxergar é humano... Paz e bem!
2006-07-29 09:06:59
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answer #1
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answered by Bióloga capixaba 6
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Puxa vida, Antoine Exupery disse isso...'So se ve bem com o coraçao, o essencial he invisivel aos olhos"
Concordo com o pequeno principe.
2006-07-27 23:17:15
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answer #2
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answered by Princesa Mitiko 4
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essa frase provem do livro le petit prince o pequeno princípe e é dita pela raposa representado um dos ensinamentos mais belos q o rapaz aprende neste planeta dizendo q as coisas realmente importante nao consegumos perceber pelos sentidos e sim com o coração com a alma
outra frase linda do autor do livro é Em cada um de nós há um segredo, uma paisagem interior, com planícies invioláveis, vales de silêncio e paraísos secretos.
se quiser coversar sobre o livro e o autor manda um e mail rodrigo.rroberto@gmail.com
2006-07-27 16:38:55
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answer #3
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answered by rodrigo dir 2
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O essencial é invisÃvel aos olhos
Desafiando as expectativas, Manoel Aguiar superou as limitações impostas pela cegueira e transformou aquilo que chamam de deficiência em habilidades
Clayton Urbano
O destino do pernambucano Manoel Aguiar mudou por completo quando ele tinha apenas 11 anos de idade. Isso porque, uma doença congênita tirou-lhe a capacidade de enxergar. A perda precoce despertou nele sentimentos confusos de revolta, angústia e frustração. Mas, aos 55 anos, Aguiar se sente muito feliz com os “caminhos traçados pela vida”. No comando da Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência (Sead), desde 1999, ele dedica seu tempo a elaborar, propor e difundir polÃticas públicas em defesa dos deficientes fÃsicos.
“Não me considero uma pessoa deficiente. Na minha concepção, tenho uma habilidade a mais. Posso fazer coisas que outros não podem e vice-versa”, diz Manoel Aguiar. Para ele, quando nos referimos a alguém desta forma, estamos sendo prepotentes. “A diferença entre os seres humanos é que alguns têm necessidades mais especÃficas do que outros”, reflete incisivo enquanto consulta sua agenda em um computador portátil que confirma os comandos por sonorização.
Nascido no municÃpio pernambucano de Vitória de Santo Antão, Manoel Augusto Oliveira de Aguiar fazia parte de uma grande famÃlia, composta por nove irmãos. Ao invés de sentir penar de si mesmo, a cegueira fez com que o pequeno Manuel se dedicasse ainda mais aos estudos. “Na época, meu pai, que era Juiz de Direito, teve condições financeiras para contratar os serviços de uma professora especialista em braile que me dava aulas duas vezes por semana”, relembra.
A segunda etapa formação de Aguiar, já com treze anos de idade, foi no tradicional Instituto de Cegos Padre Chico, localizado em São Paulo há 73 anos. Nesta instituição, ele conclui o que atualmente chamamos de ensino fundamental.
Mas quem vê Manuel Aguiar feliz trabalhando inquieto, alternando-se entre viagens, reuniões e interrompendo tudo para dar entrevistas, não imagina os preconceitos e as dificuldades com as quais teve de conviver. Para um menino acostumado a viver entre as bancas da escola e as celas dos cavalos, também não foi nada fácil a adaptação à nova vida e suas limitações.
Ao retornar ao Recife, em 1967, entrou para o Colégio Nóbrega de onde saiu para ingressar na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Graduado em administração de empresas, Aguiar levou sete anos para se formar porque resolveu fazer um curso técnico de programação em São Paulo. “Fui muito subestimado no mercado de trabalho”, afirma. “Por isso, sempre procurei buscar oportunidades verdadeiras”. E assim, ele se tornou livreiro e passou a comercializar LP´s na sua loja Disco 7.
“Consegui dar uma administração não tão caótica à loja”, revela Aguiar em meio a uma gargalhada, confessando que não obtinha grandes lucros com o negócio. “Mas dava para pagar as contas. Só que não era suficiente ainda”.
O primeiro emprego firme veio junto com a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf). Quando a empresa do setor de energia se instalou no Recife, Manuel Aguiar se candidatou para uma vaga de programador. Não podia dar mais certo. Ainda hoje está como funcionário da empresa, no momento cedido ao Estado para comandar a Sead.
“No inÃcio, as pessoas duvidavam que eu poderia criar algum programa sem enxergar o monitor. Provei que sou capaz”, orgulha-se enumerando uma de suas conquistas. As demais viriam graças a luta travada na vida polÃtica e no Sead.
Depois de sair de sua mesa sem a bengala e ir direto regular o ar-condicionado sem nem encostar na mesa próxima ao equipamento, Aguiar segue relatando sua trajetória polÃtica de promoção dos portadores de deficiência.
Ele foi um dos fundadores da Associação Pernambucana dos Cegos (Apec), órgão que dirigiu por mais de sete anos. Além disso, também criou um grupo de apoio à s pessoas portadoras de deficiência da Chesf. Ele chegava até a adiar seu horário de trabalho para se dedicar à causa, tendo que repor o expediente nos finais de semana e nas férias. “Minha mulher adorava isso”, ironiza.
Casado pela segunda vez e pai de um filho, Aguiar se diz um amante do amor e da vida. Entretanto, não se considera plenamente satisfeito. “Quero sempre ajudar”, diz. “Quem acredita ter atingido todos os seus objetivos se acomoda e eu não quero me acomodar nunca. Quando o ser humano se sente realizado, ele pára e quando pára, fica morto na sua essência”.
2006-07-27 16:33:05
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answer #4
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answered by Joel Vigano 2
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