A revista “Erótika” deu a seguinte dica:
“O sexo anal não é trivial para todas as mulheres. 64% delas estremecem só de ouvir falar. Então, pergunte antes de fazê-la virar-se.”
Claro que ninguém vai chegar e perguntar: Ei, você topa fazer sexo anal? A resposta fatalmente será não. Conquistar a bundinha da mulher é como conquistar a própria mulher.
Nós temos que admitir que o sexo anal é um fato. Cada vez mais falado e praticado. Não vou entrar no mérito da questão. Não adianta pensar: - Vamos deixar isso pra lá – Porque mais cedo ou mais tarde alguém vai “tocar no assunto” e você vai ter que se posicionar a respeito. O homem tem essa tara. Não são todos, mas a maioria. E é uma tara muito forte. Ele vai insistir e insistir, e insistir, e insistir, e insistir, e insistir, e você das duas, uma: vai acabar se aborrecendo ou vai acabar dando. Então é melhor encarar os fatos, aprender tudo sobre o sexo anal e depois resolver se vale ou não vale a pena dar, quando, como, onde, de que jeito, pra quem, quantas vezes, em que ocasiões, ou simplesmente não dar.
Então vamos encarar essa:
40% das mulheres gostam de contatos anais.
25% gostam de alguma penetração anal. Metade com o dedo, a outra metade com o pênis.
Ora, o ânus faz parte da história sexual universal. à uma região altamente erótica. SensÃvel e prazerosa ao contato. Em toda a volta, nas proximidades e naquela parte inicial da entrada, onde tem a musculatura que aperta e afrouxa. Depois vem, no reto, o primeiro terço muito irritadiço. A sensibilidade ali é estranha e costuma haver rejeição ao toque, principalmente se for com o dedo, um tanto áspero. No interior do ânus, após o primeiro terço, a sensação já passa a ser erótica outra vez, até a primeira dobra do reto, onde encerra a “parte útil” do ânus para o sexo. No homem, justamente no primeiro terço, existe a próstata, altamente erógena ao toque. DaÃ, já viu, né?
Outra coisa interessante: A sensação de rejeição do primeiro terço pode ser eliminada com a prática, com a aceitação (ela é psicológica também), com a excitação, com lubrificação e, principalmente, com anestésico. Quanto mais você se dispõe a fazer sexo anal, menos incômodo e mais prazer. Se você quer, tudo fica mais fácil. A excitação elimina os incômodos e faz maravi-lhas.
Imagine arranhar a sua pele com a unha: Dói, não é? Agora imagine se ali está coçando: Você chega a arrancar pedaço, não é? E só sente prazer em coçar. Mais ou menos por aÃ...
Primeiro problema. Talvez o mais difÃcil de resolver:
Essa tal musculatura do ânus, o esfÃncter, é resistente. E na primeira irritação do primeiro terço do reto, vai acontecer de contrair-se. Ferrou...
Essa musculatura contraÃda não deixa passar nem um dedo mÃnimo, que dirá a cabeça de um pau grosso. Mais parece um parto ao contrário. à mais fácil passar um camelo no buraco de uma agulha... Mas, com jeito passa!... Pode deixar que passa!...
Só depende de querer, mais nada.
Mas, e a tal musculatura? Sim é verdade... Isso tudo, só passa depois que essa musculatura está relaxada. Com os músculos relaxados o ânus fica uma brincadeira. Pode meter à vontade. Pode sacudir, bater fundo, esgarçar, empenar, botar e tirar, tudo é possÃvel e gostoso, sem prejuÃzo para o ânus, mas... só depois que essa musculatura foi vencida num relax de prazer. O ânus cede, praticamente pede para ser invadido. Coisa mais excitante não há. Portanto, não há problema ou qualquer tipo de dor. à preciso então, antes de qualquer coisa, começar um trabalho de relaxamento desses músculos. Esse é um triplo trabalho:
1 – Sedução e convencimento. Querer é 80 % de conseguir.
2 – Excitação ampla, mais excitação do local e relaxamento.
3 – Acabar ou diminuir a rejeição do primeiro terço.
Qualquer dessas três que falhar, passa a ser tortura. Daà a dificuldade da relação anal. Então vou ajudar:
1 – Nada pode ser forçado. Psicologicamente a mulher tem que estar de acordo, para receber bem essa prática. Muito carinho paralelo, uma sugestão e outra até convencer mesmo. Algumas não põem dificuldades e querem mesmo é experimentar.
2 – O momento deve ser dos melhores em erotização. CarÃcias na região anal externa. Vai enfiando o dedinho muito lubrificado (aÃ, lambuze mesmo) só a cabecinha e massageando os músculos internos como se pretendesse alargá-los, puxando-os para os lados. Evite a fricção. Essa fase demora até o c.u ficar frouxo e permitir a entrada de, pelo menos, o polegar, sem esforço.
3 – Nessa hora, para as novatas, vai um pouquinho de pomada de xilocaÃna (quantidade que se usa de pasta numa escova de dentes) que se mistura no próprio lubrificante. Tente mandar essa xilocaÃna para dentro (no primeiro terço). Nas mais experientes, não precisa xilocaÃna, mas apenas evite esfolar a região com o dedo não fazendo movimentos de entra e sai. Deixe-os para o pau.
Depois disso, bastante lubrificação no pau, mais um pouco de xilocaÃna, e vá tentando muito... mas, muito... devagar. Se passar a cabecinha você está a um passo do céu. Espere ela relaxar. Diga que já passou tudo, vai brincando com o resto. à muito importan-te ficar tocando o clitóris dela, para mantê-la excitada. AÃ, vai mexendo para dentro e para fora, em princÃpio, com movimentos curtos. Conforme for penetrando o resto do pênis, mais longos. A essa altura ela já está dominada, começou a gostar e vai deixar isso muito claro. Aà é toda sua. Faça o que quiser da sua fêmea. Pode mandar ver sem medo de errar em qualquer posição, de qualquer maneira.
As maiores manifestações de prazer que eu percebi numa mulher, as mais selvagens, foram através do sexo anal. Elas ficam descabeladas, louquinhas mesmo, de prazer. Gritam, se debatem e falam um monte de besteiras. Realmente tudo fica compensado. Todo o esforço, o trabalho, a paciência, tem como recompensa, esses momentos exultantes de prazer que você consegue dar a essa mulher. Geralmente ela goza. No mÃnimo se delicia. Não é à toa que existem mulheres só querendo dar o traseiro e outras que não perdem essa oportunidade, mas ainda há preconceito. Apenas 25% gostam de alguma penetração anal, porque muitas que experimentaram, desistiram, pois não acertaram fazer direito.
Acontece que após o gozo anal, advém uma prostração significativa, uma estafa real e toda a região onde houve fricção, torna-se muito sensÃvel e incômoda à continuidade do intercurso.
Ela vai então, depois de um breve escândalo, pedir para você parar de mexer (o entra e sai). Aà fique quietinho, porque tudo dela poderá estar com um pequeno ardor e sensÃvel, principalmente quando não foi usado a xilocaÃna – Se foi, esse incômodo se dará mais tarde. (Apenas uma sensação de ter sido usada ali). Isso é o fim. Espere o pênis e o ânus ficarem em repouso e tire devagar. Dá para dormir abraçadinho antes disso. Nunca peguei uma doença vinda do ânus de ninguém.
4 - Os lubrificantes ideais devem conter silicone ou parafina (estearina), que criam uma pelÃcula protetora, que não sai facilmente. (creme rinse, condicionadores de cabelo sem perfumes). Esses géis que vendem nas farmácias, parecem mas não são legais porque a umidade das próprias mucosas o lavam e acaba esfolando bem mais. Os importados, encontrados nos sexy shopings podem ser melhores. O ânus não oferece lubrificação própria como a vagina, apesar de que as mucosas internas, no final das contas, sempre ajudem a lubrificar, mas não na introdução, a hora que você precisa mais. Então não economize.
Aà só tem um problema: Há produtos que causam irritação. Isso pode significar o sucesso ou o fracasso de todo o processo. Pode haver uma certa alergia dependendo do produto usado. O jeito é testar antes. Pense em algo que você passe nas mãos, esfregue, esfregue e esfregue, molhe, esfregue, esfregue e ele não perde o poder de lubrificação.
Outro detalhe curioso é que garotas mais novas tendem a aceitar melhor o sexo anal do que mulheres mais experientes. Por que? Primeiro, pela curiosidade natural da idade e pela novidade. Quando a coisa é bem feita, oferecem sensações jamais imaginadas e elas gostam disso. Geralmente elas não sentem essas sensações no sexo vaginal. Quantas são virgens, ou não conhecem outra experiência semelhante. O medo da gravidez, e da perda da virgindade também colaboram nessa preferência.
Entretanto, depois que a mulher passa a usufruir os prazeres do sexo comum e do orgasmo, tende a abandonar essa prática que é mais trabalhosa, traz alguns inconvenientes, principalmente se não tiveram uma boa experiência inicial, e não traz vantagem que justifique, salvo agradar o homem (!?)
O problema da higiene:
Sinto muito, mas vou ter que falar disso. (gostaria realmente de pular). Acontece que ânus não foi feito para a prática do sexo, mas para defecar. Então é provável que esteja com fezes acumuladas em seu interior.
Há quem faça uma lavagem antes, para garantir que não vai sujar na hora “H”. Mas essa lavagem retira também as mucosas naturais que revestem as paredes do ânus. Isso aumenta a sensibilidade e até os cremes podem irritá-las. Por isso eu não recomendo essa prática, e sim procurar esvaziar, discretamente, o reto antes do sexo. Se isso for feito, não sobra nada. Você pode, depois de conhecer melhor o seu organismo, regular o seu horário, e praticar o sexo naqueles, afastados do processo de digestão. Com essa providência não há qualquer tipo de sujo nem odor desagradável, eu garanto, porque as fezes não contaminam as paredes do reto. Não grudam, não colam. Não passam cheiro.
à bastante constrangedor para a mulher, quando suja o pênis do parceiro, faz uma tremenda lambança e o mau cheiro se espalha pelo quarto. Se acontecer esse incidente, só tem um jeito: Limpar com papel e rapidamente, lavar bem com água e sabonete. Fim.
De um jeito ou de outro, não se deve, depois do sexo anal, voltar à vagina de jeito nenhum. Vamos supor que o homem não gozou e o ânus está sensÃvel. Então ele quer terminar na vagina. Não pode!... As floras de proteção são diferentes e com certeza provocará inflamações, fungos ou corrimentos na vagina.
Não tenho conhecimento de prejuÃzos para o pênis, com o sexo anal. A maioria das doenças sexualmente transmissÃveis se pega pela vagina. No ânus, lavou com sabonete, (imprescindÃvel) tá pronto para outra. Se alguém disser diferente, vai ter que provar.
Até aqui essa história está muito bonita. Sexo anal, que delicia!... Mas... e a AIDS?
Grave – GRAVÃSSIMO!... A AIDS veio para estragar esse prazer, principalmente entre os homossexuais, e sabe por quê?
Pelo seguinte:
Os intestinos – inclusive o reto – têm a função de recolher nutrientes no bolo alimentar e jogá-los diretamente no sangue. Assim, açúcares, proteÃnas e sais minerais são retirados dos alimentos e transportados para a corrente sanguÃnea. O vÃrus do HIV é transmitido via venosa e é encontrado em abundância no sêmen. Então já imaginou o que acontece, quando um aidético ejacula o seu sêmen contaminado no reto de uma mulher sadia? Vai direto parar na corrente sanguÃnea. Não tem mais ou menos. à direto da fonte geradora para a fonte receptora. à uma transfusão de HIV.
2006-07-26 13:26:20
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answer #9
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answered by Anonymous
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