O grande dilema da vida consiste em ser feliz e, concomitantemente, fazer o outro feliz. O que entrava a conquista desse ideal é o egoísmo e a falta de empatia entre nós, seres susceptíveis à perfeição, porém que ainda não assimilamos bem que podemos ser infinitamente mais do que somos, apesar de percebermos em nós a falta de equilíbrio, de constância, de maturidade espiritual, em algumas circunstâncias. No caso do ser sensível. Ou somos empedernidos, irredutíveis, movidos pela inexorável fixação pelo pessimismo ou somos piegas, passionais, julgando que somente o que sentimos importa e tudo o que destoa ou contraria esse sentimento deve ser punido pelo seu atrevimento, de qual modo for. Há sempre como conseguir o equilíbrio. Quando somos passionais, somos imprudentes, irreflexivos, e isso suscita desequilíbrio em nós mesmos e ao nosso redor e, conseguintemente, tornamo-nos infelizes e infelicitamos aqueles que nos são próximos ou a quem devemos respeito, afeto, atenção e carinho. Felicidade é isso. É estar-se bem consigo mesmo. É um deleite, um prazer inenarrável de viver, de experienciar cada momento da vida como quem arruma, com carinho, no escrínio do espírito, os tesouros adquiridos ao logo do caminho. É ver, também, que aqueles que nos acompanham nessa doce jornada estão bem e que se não estão fazer algo ao nosso alcance para deixá-los bem.
Amor é confiança, respeito, afeto, troca de experiências, conhecimento, amizade. Paixão é ciúme, é dor, é apego desmedido, é sentimento de posse. Confie nas pessoas, plenamente. Não crie expectativas com relação a ninguém. Não há decepção quando se percebe que as pessoas só poderão oferecer aquilo que já possuem em seus espíritos, nada mais. Aqueles que desconfiam dos outros são aqueles que não estão seguros de si mesmos, de suas próprias tendências. Percebas: vemos nos outros o que existe em nós mesmos, o que seríamos capazes de fazer se estivéssemos no lugar do outro. Não sintas ciúmes de ninguém. O ciúme não é amor, é um sentimento de posse infundada e irracional. Ames, não loucamente, não desvairadamente, mas mansamente, docemente, te embevecendo, te alegrando o espírito, te deleitando, como quem contempla um lago plácido, como quem se deixa embeber na aprazível luz do sol, no arrebol, ao alvorecer. Quando disseres a alguém "Eu te amo" não esperes por resposta. O "Eu te amo" é uma afirmativa e como tal não necessita de resposta. Não digas "Eu te amo" esperando um "Eu te amo também", para que somente assim possas sentir-te feliz. Se disseres a alguém "Eu te amo" e isso alegrar o teu espírito, embebê-lo na luz, e não esperares nada em troca, saberás que realmente amas alguém.
2006-07-27 13:35:12
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answer #1
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answered by Dileto Aedo dos Anjos 3
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"O Amor não se reduz ao físico, ao romântico ... O Amor verdadeiro é a aceitação DE TUDO O QUE O OUTRO É ... DE TUDO O QUE O OUTRO FOI .... DO QUE SERÁ ... DO QUE JÁ NÃO É .." Esse é o verdadeiro amor, Ric, e é tão raro numa sociedade que vive de aparência. Mas ainda acredito em pessoas que amam sem fazer do outdoors a prioridade para que possa nascer um amor distinctiveness, vigoroso. Saber compreender o outro, cumplicidade em momentos bons ou ruins ... iiiiiiiiii ...esse é amor pra toda vida... beijos no coração
2016-12-14 13:55:46
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answer #2
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answered by ? 4
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