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Einh, pq?

2006-07-18 10:29:32 · 23 respostas · perguntado por nathcorpse 2 em Esportes Futebol Futebol Argentino

23 respostas

Porque eles tem inveja do nosso futebol...eles não tiveram jogadores como Pelé, Garrincha, Zico, Rivelino, Romário, Ronaldinho...só tem aquele b**** do Maradona ainda dizem ser melhor que Pelé! Dá para acreditar... Ah! eles são apenas bi nós somos penta!!!

2006-07-20 02:03:20 · answer #1 · answered by Alex_semp 4 · 0 1

Ao contrário do que a maioria dos brasileiros pensa, nem todo argentino acha que Maradona foi o melhor jogador de todos os tempos. Muitos têm certeza que foi Di Stéfano, e Maradona, o segundo.

Também ao contrário do que a maioria dos brasileiros pensa, nem sempre a rivalidade foi a principal característica das relações entre Brasil e Argentina. Mesmo que atualmente os jornais estampem embates dos dois países em torno de tarifas alfandegárias e de partidas de futebol, Argentina e Brasil vivem, há décadas, um período em que a aproximação prevalece sobre a rivalidade.

Esse duplo - rivalidade e aproximação - é antigo: precisamos enxergar sua história, suas oscilações e mudanças. De saída, não custa lembrar que a colonização diferente (pelas metrópoles, pela forma, pelo tipo de economia) projetou rumos distintos para os dois países.

A Argentina, ao se tornar independente, era um país relativamente vazio, concentrado na pecuária e na produção de grãos. O Brasil passou a ser livre mantendo sua vocação agrária, com populações mais concentradas no nordeste e sudeste. Logo depois da Independência do Brasil em 1822, nosso país iniciou gradativa aproximação com os Estados Unidos, o que a médio prazo o colocou na esfera de influência norte-americana. Já a Argentina, após a independência e os conflitos de formação, estabeleceu vínculos profundos com a Inglaterra, que persistiram até a segunda metade do século XX.

Tantas diferenças poderiam apontar mais para o rumo da aproximação e da complementação econômica e política do que para as disputas. Por que então a rivalidade?

A primeira resposta vem do próprio processo de formação nacional do pós-independência. Enquanto a Argentina viveu a fragmentação territorial e política que caracterizou quase toda a América hispânica, o Brasil se manteve unido e emergiu como Estado com incrível rapidez. Claro que isso não significou a superação dos interesses locais ou de projetos nacionais contrapostos. Mas a construção do Império manteve abafadas as manifestações localistas, que só puderam se expressar, e de forma limitada, no fragilizado cenário do Período Regencial.
Ao contrário do Brasil, o Vice-Reino do Prata - principalmente na região que hoje corresponde à Argentina - se dividiu nas lutas de independência e permitiu o surgimento de chefes locais, os caudilhos, que a partir de 1816 dificultaram e retardaram a unificação nacional. O gigantesco Império brasileiro evidentemente assustava uma América hispânica dividida e instável. Simón Bolívar já notara o risco e propôs, como um dos objetivos da unidade americana, ter condições de impedir iniciativas expansionistas "do Império", que, no caso, era o Brasil.

E a disposição brasileira de alastrar seus domínios não era apenas uma fantasia terrível dos vizinhos. Basta lembrar que, no próprio 1816, o então Vice-Reino do Brasil aproveitou-se da desestruturação no Prata e ocupou a Banda Oriental, anexando-a ao território brasileiro como Província Cisplatina. O futuro Uruguai demoraria 12 anos para se libertar. E também não custa recordar: a autonomia uruguaia veio numa negociação que envolvia, além dos orientais e dos brasileiros, os interesses igualmente anexionistas de Buenos Aires.

No transcorrer do século XIX, as diferenças entre Brasil e Argentina se mantiveram. Enquanto no Prata argentino as lutas entre federalistas e unitários se prolongavam até o último quarto do século, o Segundo Império brasileiro interveio mais de uma vez na região, atacando o Uruguai ou contribuindo, em 1852, para a queda de Juan Manuel Rosas, caudilho de Buenos Aires. O auge das ações militares brasileiras na região, porém, aconteceu na Guerra do Paraguai (1864-1870). Iniciada pelo empenho bélico paraguaio, a guerra uniu circunstancialmente Brasil e Argentina contra Solano López (o Uruguai, terceiro pólo da Aliança, era à época fortemente influenciado pelo Brasil).

É curioso o saldo da guerra para os dois países. A Argentina, ainda que não estivesse totalmente unificada, foi quem mais se beneficiou. Enquanto o Brasil consumiu muitos recursos na guerra, precisando inclusive tomar empréstimos externos, a Argentina teve seu comércio e sua produção quase intocados pelo conflito, aproveitou as chances de enriquecimento que se abriam e ainda impulsionou sua unidade por meio da centralização militar e da oportunidade de reprimir os focos localistas que restavam.

Mas a guerra e seus frutos acenderam também tensões e cuidados entre os dois países. Domingo Faustino Sarmiento, presidente argentino, achou conveniente aproveitar a ocasião para reiterar o velho sonho de unidade platina, que andava em banho-maria desde 1816. Numa nota, observou ser uma boa hora para tentar levar adiante a fusão entre Argentina, Paraguai e Uruguai e "criar um Estado de língua castelhana, que responda ao Brasil pelos seus atos" (citado por Luiz Alberto Moniz Bandeira, em Conflito e integração na América do Sul, Revan, 2003).

Do lado de cá da fronteira, também não eram poucas as vozes que defendiam maior presença brasileira no Prata: influência política e investimentos na região poderiam compensar perdas da guerra e oferecer boa ocasião de desenvolvimento nacional. Estava montado o cenário da rivalidade. Era secundário, no caso, que as economias pudessem se complementar e tivessem interesse na parceria. O embate político prevalecia e construía o perfil de uma disputa pela hegemonia regional.

A virada do XIX para o XX guardava mais surpresas. Naquilo que Boris Fausto e Fernando Devoto (Brasil e Argentina. Um ensaio de história comparada (1850-2002), Editora 34) chamaram de "ziguezague" de crescimentos e estagnações dos dois países, a Argentina iniciou sua fase de alta. O mercado internacional se abriu para a carne e os grãos argentinos, ao mesmo tempo que uma burguesia sólida e consciente de seus objetivos moldava o Estado à sua imagem e semelhança e catapultava a economia nacional para que se tornasse uma das seis maiores do mundo. A produção cultural ganhava corpo e se alastrava numa incrível circulação de livros e de idéias, tornando o país predominantemente letrado e dotado de um sistema educacional público incomparável na América Latina. Ao Brasil restava a condição de vizinho com baixo consumo cultural e lento na ampliação da capacidade econômica.

O isolamento lingüístico do Brasil, em geral subestimado nas análises sobre relações e vínculos culturais, também não auxiliava qualquer integração cultural: eram poucos os intelectuais brasileiros que, por esses tempos, olhavam para a produção cultural da América hispânica e eram quase nulos os hispano-americanos, especialmente argentinos, que tinham noção do que ocorria no Brasil. Mesmo a óbvia relação entre as vanguardas lá e cá dos anos 1910-30 foi pouco notada na época. As consonâncias entre aspectos das obras literárias de Mário de Andrade e Jorge Luis Borges ou das pinturas de Ismael Neri e Xul Solar só foram destacadas décadas depois. Brasil e Argentina prosseguiam em seu paralelismo, que reproduzia menos a realidade de seus presentes e as possibilidades de seus futuros, e mais as ultrapassadas tensões políticas e os sonhos de grandeza da metade do XIX.

E foi exatamente no início da década de 1930 que os dois países inverteram as expectativas de crescimento. Após a fase de alta, a Argentina entrava numa longa fase de estagnação e declínio. No plano político, as instituições - que antes pareciam consolidadas - mostravam suas fissuras. Veio o golpe militar de 1930, que rompeu a ordem democrática e auxiliou a derrocada econômica, inclusive pela retomada do controle pelos setores conservadores. O Brasil, ao contrário, lançava-se com mais consistência à industrialização de base e iniciava um crescimento econômico que o levaria a suplantar a Argentina em alguns anos.

O processo político que as duas décadas seguintes imporiam, porém, provocaria o primeiro momento efetivo de articulação e integração entre os países. A despeito de suas diferenças, o varguismo e o peronismo inauguraram uma fase de aproximação entre Brasil e Argentina que praticamente não pararia mais. Finalmente, a rivalidade cedia lugar às iniciativas que percebiam a capacidade complementar das economias e a perspectiva de entrosamento político num mundo - o do pós-guerra - em que o tema da hegemonia regional ficava à margem. O contexto da Guerra Fria impunha outras prioridades. O conflito local perdia significado quando o eixo da disputa global estava na Europa do leste, no sul e no sudeste da Ásia ou, para usar um exemplo latino-americano, em Cuba. À Argentina e ao Brasil restava se articularem na posição internacionalmente secundária que a retórica nacionalista dos governos tentava desmentir.

Sucederam-se os impulsos desenvolvimentistas e as ditaduras militares. Acordos e auxílio estratégico entre os dois países se tornaram constantes. Mesmo em tempos sombrios, como o dos governos militares, a colaboração ocorreu: basta lembrarmos como os aparatos repressivos se auxiliaram em vários (e tristes) episódios da década de 1970.

O quadro de rivalidade, assim, foi dissolvido aos poucos, desde a década de 1930. E praticamente se encerrou, no plano político ou econômico geral, dos anos 1960 em diante. A colaboração sistemática que o substituiu chegou ao máximo com a criação, em 1991, do Mercosul, uma proposta de integração comercial e diluição de barreiras alfandegárias. Claro que os limites do acordo são claros, assim como a circulação cultural do sul para o norte do Prata, e vice-versa, é ainda insuficiente.

Se a rivalidade deixou, há tempos, de ser a marca central das relações entre os dois países, por que ainda se fala tanto nela? Mesmo pessoas que deveriam perceber a historicidade das relações Brasil-Argentina insistem em tomá-la como eterna e a-histórica. Um dos principais responsáveis pela política externa no atual governo brasileiro, por exemplo, escreveu há pouco tempo que a rivalidade entre os dois países sempre foi e é a principal característica de suas relações.

Talvez seja exatamente esse tipo de discurso oficial, de base nacionalista, que tende a atiçar a rivalidade no senso comum. Afinal, os sucessivos governos argentinos e brasileiros insistem no papel de proeminência que seus países teriam no cenário internacional, mesmo que a história mostre que a importância de ambos é, desde o final da Segunda Guerra Mundial, reduzida. Também a repetição da crença num futuro grandioso, ao sul e ao norte do Prata, faz com que suponhamos que em algum momento o embate decisivo terá de acontecer. O resultado disso é que persiste a idéia de que os dois países são separados por um abismo, que sua rivalidade é mais antiga que o bronze e nunca se encerrará, o que revela, em primeiro lugar, falta de conhecimento histórico de um embate que, na prática, durou menos de um século.

Fora isso, resta o futebol... Até porque esse é o único campo em que Brasil e Argentina são protagonistas e líderes internacionais. Afinal, das dezessete Copas já realizadas, os dois países ganharam sete. E poderiam ser nove, se a Segunda Guerra Mundial não tivesse impedido a realização das Copas de 42 e 46, em que a Argentina de Di Stéfano era a favorita. Aí a rivalidade faz sentido, seja na hora de prever quem será o próximo campeão mundial, seja na escolha do melhor jogador de todos os tempos - que, por sinal, foi Pelé.

2006-07-22 12:40:47 · answer #2 · answered by Mestre 2 · 3 0

Os argentinos nao odeiamos os brasileiros. Eu falaria de rivalidade de irmaos. Precisamos cada um do outro e ao mesmo tempo concorremos em muitas areas. Vizinhos, irmaos latinoamericanos, o nosso odio e o mais parecido ao amor. Particularmente muitos argentinos adoramos a musica brasileira, as bonitas praias, a alegria e o jeito do povo brasileiro e a caipirinha. Outros nem tanto. Mas tenham por certo que a rivalidade existente entre o vasco e o flamengo, mesmo entre brasileiros, nao aparece na hora em que todos torcem pela verdeamarela.
Em nosso caso, e por certo, uma bonita rivalidades esportiva. Nos os corajosos argentinos, donos da garra, voces os donos do jogo bonito.
Na area económica ja é bem mais dificil pelos interesses dos diferentes setores e a concorrencia entre os paises.
Mas tenham certeza que os nossos povos tem destino de uniao. Por isso, nunca deixarei de adorar vencer á "verdeamarela" no campo do jogo, mais sempre amarei O BRASIL.
No meu caso tambem por ser terra da minha amada esposa brasileira.

2006-07-18 19:05:13 · answer #3 · answered by Cerebro 1 · 3 0

Fácil de responder. O dificil será responder o por quê vc colocou uma vírgula nesta frase.

Respondendo a primeira : Nos odeiam porque nós os detestamos também. É a lei da ação e reação.

2006-07-21 11:27:49 · answer #4 · answered by roberto_queiroz 2 · 1 0

Não são só os argentinos, o brasil também odeia os argentinos. A rivalidade no futebol deve-se ao facto de tanto qunto o outro jogarem bem de bola e de estarem constantemente a competir. Cá acontece mais ou menos a mesma coisa entre portugueses e espanhois.

2006-07-20 11:13:44 · answer #5 · answered by gonçalo 2 · 1 0

Só pela mídia. e a rede globoooooooooooooooooooooooo.

2006-07-18 19:59:19 · answer #6 · answered by WR 3 · 1 0

Por que nós odiamos os Argentinos?

2006-07-18 17:40:32 · answer #7 · answered by carlamarianab 1 · 1 0

pq nois domina no futebol....

2006-07-18 17:33:40 · answer #8 · answered by and_son 3 · 1 0

eles nunca vao ser melhores do k o brasil

2006-07-21 16:55:12 · answer #9 · answered by Anonymous · 0 0

e logico .porque no brasil nos temos as melhores e mais bonitas mulheres do mundo em quando eles os argentinos so tem bagaos..... e os melhores jogadores de futebol do mundo ....eu acho ainda depois da vergonha na copa...

2006-07-21 15:57:55 · answer #10 · answered by RICARDO S 1 · 0 0

não é verdade eles têm inveja porque temos pelé,e eles tem apenas maradona.

2006-07-20 20:32:58 · answer #11 · answered by fogo 3 · 0 0

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