As ondas eletromagnéticas podem ou não ser prejudiciais. O que determina isso são as características da onda, como sua freqüência e intensidade. As mesmas ondas eletromagnéticas usadas pelos celulares e rádios são as que compõem a luz visível, variando-se apenas a freqüência das ondas nos dois casos - o tipo (eletromagnético) acredita-se que seja o mesmo. Outro exemplo: a luz infravermelha, onda eletromagnética que possui freqüência ligeiramente diferente do vermelho que enxergamos (que também é uma onda eletromagnética), possui a capacidade de aquecer corpos, agitando as moléculas dos mesmos, coisa que uma luz visível branca normalmente não faz, e tampouco ondas de rádio (como as de um celular, por exemplo), mesmo sendo ondas eletromagnéticas também. O problema é que ainda não se conhece a fundo tais ondas, não se sabe de quê são compostas, ou como conseguem se propagar, dentre numerosos outros detalhes.
Assim, sabe-se que certas ondas eletromagnéticas podem realmente causar diversos problemas no organismo humano e no de outros animais, desde tontura até câncer, mas tudo depende da intensidade e das características das mesmas, e não se tem certeza absoluta quanto aos tipos específicos que são nocivos ou se todas as ondas usadas para celulares, rádio, TV, etc. se enquadram nesse caso, embora se saiba que várias delas podem ser prejudiciais quando incidem com grande intensidade em um organismo vivo. Pra complicar, ainda não se tem certeza absoluta do nível máximo dessas ondas suportado por nós sem que haja problemas de saúde.
Além disso numerosos equipamentos emitem e recebem ondas eletromagnéticas similares às dos celulares, como torres de transmissão de TV e rádios walkie-talkie. Se você for até uma antena de estação de TV muito potente ou cabos de altíssima tensão em funcionamento e ficar lá por muito tempo poderá passar mal, chagando em alguns casos até mesmo a existir avisos a esse respeito nas redondezas (verdade!) e legislações que determinam diâncias mínimas desses itens a áreas habitadas. Da mesma forma, se sujeitar a diversos tipos de equipamentos que emitam em excesso essas radiações pode ser prejudicial.
Outros equipamentos ainda emitem as tais ondas na forma de interferências ou distúrbios não relacionados com a função do equipamento, como fornos microondas, monitores de computador e mesmo cabos sendo percorridos por eletricidade. Até usar uma extensão de tomada com o fio enrolado pode gerar um campo eletromagnético muito forte, derivando daí o aviso nas extensões para sempre usá-las com o fio completamente desenrolado - não tanto pelo risco de câncer, mas mais pelo risco de acidentes com objetos imantados que podem ser atraídos, assim como curto-circuito, superaquecimento e incêndio. Em teoria, qualquer equipamento elétrico ou movimentação de energia elétrica é capaz de emitir as ondas eletromagnéticas, ainda que a maioria o faça em níveis baixos.
A questão é se as ondas emitidas e recebidas pelo telefone celular são fortes o suficiente para causar danos ao ser humano imediatamente ou ao longo do tempo. Várias pesquisas foram feitas e chegaram a resultados discrepantes, umas afrimando que sim e outras que não. Como se trata de um emissor de ondas que justamente mais o faz quando está perto do cérebro (junto à orelha), é possível que o eletromagnetismo criado pelo celular possa interferir no funcionamento do cérebro, destruindo células ou alterando os impulsos elétricos entre os neurônios, podendo-se esperar que cause quaisquer tipos de problemas, como câncer ou até mesmo distúrbios neurológicos como défict de inteligência ou psicológicos como mudanças emocionais. Em teoria é possível, mas ainda não se chegou a um consenso sobre o quanto o crânio consegue absorver dessas ondas impedindo que elas cheguem com toda a sua força ao cérebro, assim como o quanto o cérebro as agüenta sem começar a ter problemas e o quanto dessas ondas que são dissipadas na distância entre a antena do celular e a cabeça.
Os fabricantes têm implementado nos aparelhos desenhos de antenas que tentam manter as ondas emitidas para longe da orelha, assim como dispositivos que limitam a força dessas ondas ao mínimo necessário para alcançar a antena base mais próxima. Os celulares há vários anos também têm de obedecer a padrões legislativos internacionais que limitam a intensidade a um nível que se acredita ser baixo o suficiente para ser inofensivo à população em geral, e que está bem abaixo dos níveis prejudiciais encontrados em alguns estudos anteriores. Além disso, recomenda-se que o aparelho fique sempre a uma distância mínima de 2,5 cm do corpo, embora isso seja complicado quando ele é colocado em um bolso... se bem que nesse caso o celular está em standby e só emite as ondas em intervalos para manter contato com a rede.
Limitar o tempo das ligações é uma boa idéia, até mesmo pelo preço das mesmas... e de qualquer forma ainda é possível usar fone de ouvido para fazer a chamada com o aparelho longe do corpo. Desse modo, eu teria mais preocupação é com a quantidade de celulares em uso nos locais públicos do que com o uso de meu próprio celular. Eu evitaria ficar muito perto de alguém que estivesse usando o celular por muito tempo, assim como evitaria esfregar minha cara na tela de uma TV ou monitor de CRT ou me aproximar de cabos de alta tensão.
Por favor desculpe-me pelo tamanho da resposta, mas espero que lhe tenha sido um pouco útil em explicar as coisas que envolvem essa polêmica.
Um abraço : )
2006-07-17 17:41:25
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answer #1
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answered by alguem5468778 4
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PODE PROVOCAR SIM... PELA LÓGICA... mas nada foi provado ate agora.
O fato é que nosso corpo é transpassado por milhares de ondas eletromagneticas constantemente.
Mas no caso do celular, a fonte de transmissão dessas ondas ficam bem junto da cabeça, e isso pode ser perigoso.
Vc já viu a interferencia do cel. no som do carro por exemplo? Imagine o que aquilo não faz na cabeça!
Eu pelo menos uso celular o mínimo possível.
2006-07-17 16:23:08
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answer #3
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answered by kincasnet 3
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Olha, isso não foi comprovado nem desmentido. Existe muita polêmica em relação ao assunto. Alguns dizem que os sinais eletromagnéticos emitidos pela antena do celular são muito fortes e como são emitidos ao lado da cabeça, pode trazer consequências. Por outro lado, alguns dizem que esses sinais não são fortes o suficientes para penetrar no cérebro e causar danos.
2006-07-17 16:18:14
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answer #5
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answered by Luis Alfredo Barbosa 6
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Sim, foi provado cientificamente que sim. Não é um boato.
O celular recebe ondas eletromagneticas enquando está numa ligaçao. Esses impulsos ou ondas se propagam para o aparelho, que passa elas para nossos ouvidos. Foi provado que quando uma pessoa fica mais de 5 minutos numa ligaçao, estes impulsos começam danificar tanto os ouvidos(timpano) quanto o cerebro. Aos poucos, se a pessoa fizer constantemente ligaçoes de 5 minutos ou mais, a chance de aparecer um cancer é muito alta.
2006-07-17 16:16:50
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answer #6
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answered by Luiz 1
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Só no cérebro de quem acredita nisso... Nada foi confirmado, ainda mais porque milhares de ondas eletromagnéticas atravessam seu corpo a todo segundo, o celular não vai ser mais nem menos...
2006-07-17 16:16:17
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answer #7
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answered by Yves 2
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