Foi o governo do fHC do pSDB.
Que não só criou o CPMF como uma das maiores cargas tributárias do mundo, a segunda taxa de juros mais alta do mundo, a segunda maior desigualdade social (disparidade de renda entre ricos e pobres) do mundo, aumentou o desemprego, precarizou os direitos trabalhistas, engavetou várias Cpi's... Ver abaixo:
A dívida pública no governo fHC/pSDB passou de 20% do PIB para 40%. Em 1999, quinto ano do governo FHC, já chegava à casa dos R$ 400 bilhões.
fHC/pSDB privatizou (ven'DEU' a preço de banana) quase todas as principais empresas estratégicas como a Vale do Rio Doce (inclusive com financiamento do Bnds!!!), a Embratel, bancos, o setor de energia, as teles estaduais, a Companhia Siderúrgica Nacional (No total, foram 82 empresas privatizadas e com a privatização, o Brasil perdeu um patrimônio de 87 bilhões de dólares); sucateou a educação pública e seguiu à risca as imposições dos organismos financeiros internacionais.
A remessa de lucros (das filiais de empresas estrangeiras para suas matrizes nos EUA e Europa) passou de R$ 9 bilhões no período 1980/90 para R$ 27 bilhões no período 1991-99
A dívida externa passou de 148 bilhões de dólares, em 1991, para 240 bilhões de dólares em 2001
Quando FHC assumiu, o Brasil era a 7ª economia mundial. Quando saiu, tinha caído para o 10º lugar
Durante sete anos do governo FHC, de outubro de 1994 a 2001, o crescimento do emprego com carteira assinada foi ZERO. Só com a privatização das estatais mais de 200 mil trabalhadores perderam o emprego. A terceirização explodiu, precarizando as relações de trabalho e fazendo ressurgir até o trabalho escravo. Os servidores públicos ficaram oito anos sem nenhum reajuste salarial. O governo FHC instituiu a demissão temporária, permitiu a redução de salário e criou o contrato por tempo determinado que tirou vários direitos trabalhistas. Na época fHC o Brasil retirou sua assinatura da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A Convenção impede as demissões sem justa causa. Baixou medida impedindo que os fiscais do trabalho multassem as empresas que desrespeitassem convenções e acordos coletivos. Os fiscais só podiam notificar as empresas.
No governo FHC ocorreram os massacres de Eldorado de Carajás (Pará) e Corumbiara (Rondônia) quando 29 sem-terra, inclusive crianças, foram assassinados pela polícia. A comemoração dos 500 anos se transformou numa praça de guerra, com manifestantes cercados pela polícia, impedidos de se aproximar do local dos eventos e espancados.
No Orçamento de 99 foram destinados recursos zero, ou seja, nenhum centavo à eletrificação rural e à habitação popular. O Brasil inteiro viveu o apagão e a população teve que reduzir drasticamente o consumo de energia durante vários meses.
Nos oito anos de reinado de FHC o que não faltaram foram escândalos, sempre acobertados e mantidos impunes. Para refrescar a memória, basta lembrar alguns dos casos mais graves:
- Sivam: Logo no início da gestão de FHC, denúncias de corrupção e tráfico de influências no contrato de US$ 1,4 bilhão para a criação do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) derrubaram um ministro e dois assessores presidenciais. Mas a CPI instalada no Congresso, após intensa pressão, foi esvaziada pelos aliados do governo e resultou apenas num relatório com informações requentadas ao Ministério Público.
- Pasta Rosa: Pouco depois, em agosto de 1995, eclodiu a crise dos bancos Econômico (BA), Mercantil (PE) e Comercial (SP). Através do Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro (Proer), FHC beneficiou com R$ 9,6 bilhões o Banco Econômico numa jogada política para favorecer o seu aliado ACM. A CPI instalada não durou cinco meses, justificou o "socorro" aos bancos quebrados e nem sequer averiguou o conteúdo de uma pasta rosa, que trazia o nome de 25 deputados subornados pelo Econômico.
- Precatórios: Em novembro de 1996 veio à tona a falcatrua no pagamento de títulos no Departamento de Estradas de Rodagem (Dner). Os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor destes precatórios para a quadrilha que comandava o esquema, resultando num prejuízo à União de quase R$ 3 bilhões. A sujeira resultou na extinção do órgão, mas os aliados de FHC impediram a criação da CPI para investigar o caso.
- Compra de votos: Em 1997, gravações telefônicas colocaram sob forte suspeita a aprovação da emenda constitucional que permitiria a reeleição de FHC. Os deputados Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre, teriam recebido R$ 200 mil para votar a favor do projeto do governo. Eles renunciaram ao mandato e foram expulsos do partido, mas o pedido de uma CPI foi bombardeado pelos governistas.
- Desvalorização do real: Num nítido estelionato eleitoral, o governo promoveu a desvalorização do real no início de 1999. Para piorar, socorreu com R$ 1,6 bilhão os bancos Marka e FonteCidam - ambos com vínculos com tucanos de alta plumagem. A proposta de criação de uma CPI tramitou durante dois anos na Câmara Federal e foi arquivada por pressão da bancada governista.
- Privataria: Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas entre Luis Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações, e André Lara Resende, dirigente do banco. Eles articulavam o apoio a Previ, caixa de previdência do Banco do Brasil, para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o tucano Pérsio Árida. A negociata teve valor estimado de R$ 24 bilhões. Apesar do escândalo, FHC conseguiu evitar a instalação da CPI.
- CPI da Corrupção: Em 2001, chafurdando na lama, o governo ainda bloqueou a abertura de uma CPI para apurar todas as denúncias contra a sua triste gestão. Foram arrolados 28 casos de corrupção na esfera federal, que depois se concentraram nas falcatruas da Sudam, da privatização do sistema Telebrás e no envolvimento do ex-ministro Eduardo Jorge. A imundice no ninho tucano novamente ficou impune.
- Eduardo Jorge: Secretário-geral do presidente, Eduardo Jorge foi alvo de várias denúncias no reinado tucano: esquema de liberação de verbas no valor de R$ 169 milhões para o TRT-SP; montagem do caixa-dois para a reeleição de FHC; lobby para favorecer empresas de informática com contratos no valor de R$ 21,1 milhões só para a Montreal; e uso de recursos dos fundos de pensão no processo das privatizações. Nada foi apurado e hoje o sinistro aparece na mídia para criticar a "falta de ética" do governo Lula.
[ Apesar dos escândalos que marcaram a sua gestão, FHC impediu qualquer apuração e sabotou todas as CPIs. Ele contou ainda com a ajuda do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, que por isso foi batizado de "engavetador-geral". Dos 626 inquéritos instalados até maio de 2001, 242 foram engavetados e outros 217 foram arquivados. Estes envolviam 194 deputados, 33 senadores, 11 ministros e ex-ministros e em quatro o próprio FHC. Nada foi apurado, a mídia evitou o alarde e os tucanos ficaram intactos. ]
Veja também em:
http://psdbnuncamais.blogspot.com/
"O ITINERÁRIO DE UM DESASTRE - 45 escândalos da era FHC"
2006-07-18 19:55:54
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answer #2
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answered by zeder 1
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